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UNIVERSIDADE WUTIVI

Faculdade de Direito-laboral 3 Ano

Curso: Licenciatura em Direito

Disciplina: Direito comercial II

Alexandre Changule Mucochane Júnior

Docente: Silvana Martins

Boane, Fevereiro 2021


Contrato de locação financeira “leasing”

Diz se locação financeira o contrato pelo qual uma das apartes se obriga, mediante retribuição, a
ceder a outra o gozo temporário de uma coisa, móvel ou imóvel, adquirida ou construída por
indicação desta, e que o locatário poderá comprar, decorrido acordo por um preço nele
determinado ou determinável mediante simples aplicação dos critérios fixados.

Objecto

Trata se de um contrato que tem por objecto quaisquer bens susceptíveis de ser dados em locação
e que do ponto de vista da forma pode ser celebrado por documento particular. Nos casos de bens
imóveis e dos bens móveis sujeitos a registo, a locação financeira respectiva fica sujeita a
registo.

Elementos fundamentais

A duração do contrato de locação financeira, não pode ser superior de 30 anos, considerando se
reduzido a este limite quando superior, não havendo estipulação do prazo o contrato de locação
financeira considera se celebrado pelo prazo de 18 meses ou de 7 anos consoante se trate de bens
moveis ou imóveis.

A resolução do contrato de locação financeira, o contrato pode ser resolvido por qualquer das
partes, nos termos gerais, com fundamento no incumprimento das obrigações da outra parte, não
sendo aplicáveis as normas especiais, constantes da lei civil, o direito de compra, o locatário não
preceda a restituição do bem ao locador, pode este requerer ao tribunal providencia cautelar
consistente na sua financeira imediata ao requerente e no cancelamento do respectivo registo de
locação financeira, caso se trate de bem sujeito a registo, finalmente com o fins diferentes
facturas ou suporte documental equivalente, nomeadamente informático ou titulo cambiário.

Podemos considerar que o contrato factoring, contrato nominado ainda que não típico, é aquele
em que, nuclearmente, o factor proporciona meios financeiros, a liquidez ao aderente pela
compra a este, pelo menos no chamado factoring em sentido próprio, de créditos de curto prazo,
advenham eles da venda de produtos ou de serviços que sejam essas vendas feitas no mercado
interno ou externo.
Modalidades

Do ponto de vista de complementares que são prestados, os mesmos são os que a liberdade
contratual dita, dos serviços de consultaria financeira e de mercados, tendentes a aconselhar
aderente para uma melhor gestão de tesouraria e de escolha de produtos de mercados, são várias
modalidades que o factoring pode assumir. Para alem da diferenciação entre factoring próprio e
impróprio, já mencionada, podem ainda distinguir se o factoring publico em que a cessão de
créditos e comunicada ao devedor e o culto, em que o tal não sucede, essencialmente por razoes
de imagem e de mercado em que o aderente prefere continuar, directo e pessoalmente, a gerir as
cobranças junto dos seus clientes. A outra modalidade ainda e o factoring sem serviços (ou com
serviços próprios do aderente), em que o aderente apenas pretende beneficiar da vertente
financeira do factoring, em que prescindi das prestações de serviços. A outra classificarão ainda
consoante os créditos cedidos advenham de actividades de exportação ou de importação,
distingue o factoring a importação da importação.

A mediação é um recurso implementado com a finalidade

de fazer com que os envolvidos que estão em litígio

consigam realizar uma autocomposição dentro do

processo judicial. Ela ocorre por meio de um acordo que

seja interessante para ambas partes.

No entanto, para assegurar a aplicabilidade das normas e

a efetividade do mecanismo no caso concreto, alguns

processos devem ser respeitados na relação processual.

Isso traz a segurança jurídica tão necessária nesse

momento.

Quer saber quais são esses princípios? Então, continue


sua leitura!

Quais são os princípios da

mediação?

A mediação é baseada nos seguintes princípios:

princípio da busca pelo consenso;

princípio da confidencialidade;

princípio da competência;

princípio da decisão informada;

princípio da imparcialidade;

princípio da isonomia entre as partes;

princípio da independência e autonomia;

princípio do respeito à ordem pública e as leis

vigentes;

princípio do empoderamento;

princípio da validação;

princípio da informalidade;

princípio da oralidade;

princípio da princípio da boa-fé;

princípio da simplicidade;

Esses princípios norteiam a mediação e o trabalho


do mediador na solução do conflito entre as partes.

1. Princípio da busca pelo consenso

A mediação é um método de solução de conflito que se

resolve somente no consenso . Não há nenhuma pessoa

ou profissional que decida o resultado.

A solução da mediação é um acordo no qual todas as

partes concordam.

2. Princípio da confidencialidade

Trata-se da proteção ao sigilo das informações,

propostas, documentos, declarações, englobando todos

os registros produzidos durante o processo. Só poderão

ser usados nos termos em que forem deliberados e

previstos em conjunto com os envolvidos.

3. Princípio da competência

Aqui, fica estabelecido que qualquer informação passada

dentro do processo de mediação não poderá ser utilizada

em qualquer situação fora dessa. Nem mesmo como

provas, caso o conflito vire um processo judicial.

Assim, o mediador, em nenhuma hipótese, pode servir

como testemunha de nenhuma das partes. Afinal de


contas, um dos fatores que torna o processo de

mediação eficiente é, justamente, a confiança que o

mediador estabelece com os participantes.

Caso as informações ali passadas pudessem ir “para fora

do conflito”, esse vínculo seria perdido e, dificilmente, a

mediação daria um resultado positivo.

4. Princípio da decisão informada

Para que esse princípio seja cumprido, é imprescindível

que as partes tenham plena consciência das regras, dos

direitos e dos deveres que têm no momento da

mediação.

Nesse caso, o mediador pode utilizar a técnica do Teste

de Realidade, que é uma forma de comparar o mundo

externo (o do mediador) com o mundo interno (o das

partes). O ideal é que essa técnica seja aplicada apenas

em sessões privadas.

5. Princípio da imparcialidade

O mediador precisa atuar de forma neutra, sem tratar

qualquer uma das partes com preferência, diferenciação

ou favorecimento.
Ele não pode deixar se influenciar por preconceitos ou

valores pessoais, além de ter como obrigação a garantia

do equilíbrio de poder entre as partes.

Dessa forma, o mediador não deve ter nenhum interesse

próprio sobre o objeto da demanda. Também não pode

defender ou representar nenhum dos mediados, sob pena

de desrespeito a esse princípio.

Caso a falta de imparcialidade seja identificada, o

processo de mediação ficará comprometido, sendo

invalidado.

Veja 04 dicas essenciais para ser um Mediador Imparcial .

6. Princípio da isonomia entre as partes

É muito importante que o mediador contribua para

um desfecho harmônico entre os envolvidos . Então, é

necessário ter cuidados ao tratar as partes de forma

igualitária, propiciando os mesmos critérios de

participação e as mesmas chances.

7. Princípio da independência e autonomia

Também conhecido como Princípio do Consensualismo

Processual, o princípio da independência e autonomia diz


que a mediação só pode acontecer se houver livre

consentimento entre as partes de fazer parte do

procedimento.

8. Princípio do respeito à ordem pública e

às leis vigentes

O mediador precisa trabalhar com liberdade, sem sofrer

qualquer tipo de pressão interna ou externa. Ele pode

interromper, suspender ou recusar a sessão se não

existirem as condições adequadas para o seu bom

andamento. Também não é obrigado a redigir acordo

inexequível ou ilegal .

9. Princípio do empoderamento

O empoderamento das partes significa que elas são as

maiores responsáveis pelo andamento da mediação. Por

conta disso, é necessário que ocorra um componente

educativo, pois os participantes precisarão ter

um autocontrole sobre a situação.

Espera-se que, com o caminhar do processo, as partes

consigam aprender algumas técnicas para se comunicar e

identificar qual é a melhor forma de manter um diálogo.


10. Princípio da validação

A validação é o princípio que mostra uma maior

humanização no processo da mediação. Nesse caso, o

mediador precisa estabelecer uma real preocupação pelo

conflito e interesse mútuo pelas partes. Deve ocorrer uma

maior empatia e compreensão por parte do profissional .

O mediador deve mostrar aos presentes que é necessário

ter maior conscientização sobre as necessidades, os

desejos, os valores e os sentimentos de cada um. Sem

isso, o processo caminhará de forma muito difícil.

11. Princípio da informalidade

A informalidade corresponde à ideia da falta de normas e

procedimentos fixos. Esse princípio se mostra

fundamental para a liberdade das partes em definir a

melhor solução, além de possibilitar que não aconteça

um engessamento do mediador, perante as várias

possibilidades de resolução de litígios.

A ausência de formalidade não significa que não há

padrões mínimos necessários, técnica e seriedade. Para

garantir isso existe a legislação de mediação e os


princípios a serem respeitados.

12. Princípio da oralidade

Mostra a necessidade de comunicação entre os

envolvidos da escuta ativa. Ou seja, precisa haver uma

compreensão do que está sendo falado, não somente

com a finalidade de resposta imediata e contra-resposta.

Isso possibilita que exista uma reinterpretação do que é

dito e um melhor entendimento das intenções de quem

fala, por meio da observância dos gestos e entonações.

13. Princípio da boa-fé

Muito importante nos processos de mediação, tendo em

vista a necessidade da presença de sinceridade, lealdade,

honestidade, justiça e demais atributos para que os

procedimentos realizados sejam justos e produtivos. Sem

esse princípio, o comprometimento da audiência é certo.

14. Princípio da simplicidade

É o mesmo que uma desburocratização para a resolução

do conflito. O mediador deve usar todo o seu

conhecimento e abordar as técnicas, sempre


buscando descomplicar todo o procedimento e que as

partes possam compreendê-lo facilmente.

Essa desburocratização também ajuda a deixar os

presentes mais à vontade. Isso promove um

comportamento mais franco e natural, algo importante

para um desfecho positivo.

A mediação é uma forma de tornar a resolução do

conflito mais célere, econômica e efetiva. Quando a

aplicação dos princípios não acontece da maneira devida,

as chances da eficácia desse recurso são reduzidas. Por

isso, eles precisam ser respeitados para que o papel da

mediação na esfera jurídica seja cumprido.

[25/2 17:07] Alexandre Júnior: O acesso efetivo ao judiciário é um direito social básico, mas a
sua

efetividade é difícil de ser mensurada, pela própria indefinição do conceito de

efetividade. Os autores consideram, hipoteticamente, que a efetividade perfeita

seria a “igualdade de armas” no processo, ou seja, a garantia de que nada que

esteja fora do contexto do mérito jurídico interfira no processo, deixando


apenas ao judiciário resolver o conflito levando em conta estritamente os

direitos e interesses em disputa e as fundamentações de cada parte.

Logo abaixo, os autores admitem ser esta uma hipótese utópica e

afirmam peremptoriamente que as diferenças materiais entre as partes jamais

poderão ser completamente erradicadas (o que implica em considerar que eles

admitem que a injustiça material exista e ainda persistirá, sem sequer

considerar as origens históricas dessa injustiça, já que o trabalho jusfilosófico

não lhes interessou, conforme averiguado no item I da obra estudada).

Mais adiante, eles apontam e discutem de maneira superficial os

obstáculos a serem transpostos para a realização da tida justiça processual,

considerada utópica pelos próprios.

[25/2 17:15] Alexandre Júnior: A EVOLUÇÃO DO CONCEITO TEÓRICO DE ACESSO À JUSTIÇA

O conceito de acesso ao poder judiciário sofreu alterações com o passar


do tempo, correspondentes à mudança de paradigma no estudo e ensino do

processo civil, o que por sua vez refletiu e reflete a ideologia dominante em

dado momento considerado. Assim, na fase do liberalismo puro (séculos XVIII

e XIX), como o Estado existia apenas para a realização da necessidade de

unificação territorial e monetária para a livre circulação mercantil, os direitos

tidos como naturais por essência eram considerados apenas individualmente,

pois não havia a tarefa estatal de velar por esses direitos, bastando o indivíduo

possuir a prerrogativa de requerer por si mesmo o seu direito “natural”, sempre

relacionado ao tripé básico dos direitos no capitalismo – liberdade contratual,

igualdade formal e propriedade (capacidade de sua disposição) – sem a

guarida do Estado.

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