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O natal é um momento de comemorar em família as bênçãos que recebemos durante o ano todo. Essa
celebração existe para que possamos agradecer e renovar nossas esperanças e votos de felicidade.
A chegada do Natal é esperada com ansiedade, especialmente pelas crianças. A magia que envolve
essa data faz com que toda a família se prepare para a noite da grande ceia e da troca de presentes.
O natal traz mais vida e mais alegria ao mundo. O clima natalino é repleto de um sentimento de
fraternidade, carinho e amor.
Nessa época do ano, as pessoas enfeitam suas casas e espalham a alegria entre amigos e familiares.
Apesar da gostosa expectativa pelos presentes, é preciso que todas as pessoas se lembrem que o natal
é muito mais do que uma data comercial. O natal é uma oportunidade para pedir perdão, para
agradecer, para demonstrar o afeto e principalmente para lembrar o nascimento do menino Jesus.
O que realmente importa no natal é o espírito solidário que toma conta das pessoas. O clima de festa
nos traz a alegria que devemos conservar durante o ano todo.
O natal é um tempo de paz e amor incondicional. Nessa data, devemos declarar nosso amor por nossos
familiares e amigos, e também devemos glorificar a Deus por mais um ano de vida.
Nesse dia, a esperança dos homens de bom coração é de que todas as pessoas do mundo possam
celebrar com saúde, alegria e amor!
Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para
bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou
com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo
bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o
primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais
foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais
populares entre os cristãos.
S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que
distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de
Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de
ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao
dia de Natal (25 de Dezembro)
A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de
aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas,
que esta carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as
prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem
comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias
penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de
Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”,
que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada
Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao
editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer
referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema
O Pinheirinho de Natal
Conta a história que na noite de Natal, junto ao presépio, se encontravam três árvores: Uma
tamareira, uma oliveira e um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus nascer, quiseram
oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao menino Jesus as suas
azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas o pinheiro como
não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz.
As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao menino Jesus,
decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e adornando o pinheiro que assim
se ofereceu ao menino Jesus.
A Lenda dos Reis Magos
Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram
uma nova estrela muito brilhante, mais que as restantes, e souberam que algo especial tinha
acontecido. Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.
Gaspar, Melchior e Baltazar, os três reis magos, levavam presentes e seguiram a estrela que os
guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém. Aí, perguntaram por Jesus, o novo Rei dos
Judeus que tinha nascido, pois tinham visto a estrela no céu.
Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam um bebé, ficou zangado e com medo.
Os Romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que nascera outro rei, mais poderoso.
Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando
encontrassem essa criança, para ele também poder adorá-la. Os reis magos concordaram e
partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o novo Rei estava
ali.
Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe os presentes que tinham trazido: ouro, incenso e
mirra. De seguida partiram. À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um
sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.
De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por
outro caminho. José, pai de Jesus, também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria
perigo e que ele deveria levar a criança e sua mãe, Maria, para o Egipto, onde estariam em
segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.
Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este
novo rei lhe tomasse o trono. Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos
os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram. As pessoas não gostavam de Herodes,
e depois disto ficaram a odiá-lo ainda mais.
Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas. Então, tempos depois,
José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de
regressarem a Nazaré. Depois da longa viagem de regresso, José, Maria e Jesus, chegaram
finalmente em segurança ao seu lar.
– Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as nossas mães, e elas agora estão preocupadas.
– Olhem – disse uma das mães – não são os nossos filhos e o Pai Natal?
– São! Mas como é que os nossos filhos estão com o Pai Natal?
– Pois não sabemos!
Já era muito tarde, e já passava muito da hora de abrir os presentes.
– Fomos ver o Pai Natal, porque ele estava atrasado e esquecemo-nos de vos avisar, desculpem!
– Disseram todas as crianças, envergonhadas.
Uma das mães respondeu:
– Não faz mal, o que importa é que todos estão bem. Vamos abrir as prendas?
O Pai Natal deu então os presentes às crianças e prometeu nuca mais se atrasar.