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Antígona, Pelo Dever.
Antígona, Pelo Dever.
INSTITUTO DE LETRAS
RIO DE JANEIRO
2020
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RIO DE JANEIRO
2020
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RESUMO
ABSTRACT
The present work aims to think about the construction of Sophocles' character
Antigone, considering the readings and the foundations of the Greek tragedy. Said
relationship between the individual and the Polis. The tensions established
between natural law and positive law as a central axis in this tragedy. This writing
will adopt as a conceptual basis the approach of Philippe Hamon, George Steiner
Sophocles that intertwine during the tragedy. The condition of the woman, the duty
of the family and the obligations to Polis will serve as a framework to analyze the
character Antigone.
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO........................................................................................…06
2- QUEM É ANTÍGONA..................................................................................08
3- A PERSONAGEM.......................................................................................11
4- UM POUCO DE TEORIA.........................................................................…13
5- CONCLUSÃO..............................................................................................16
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS….........................................................17
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1. INTRODUÇÃO
Antígona, Sófocles.
2 – QUEM É ANTÍGONA?
Paira sobre Tebas a maldição que tem início na ascensão de Édipo, que se
inicia com um parricídio e no matrimônio incestuoso com a própria mãe, Jocasta;
cujo desfecho, além das mortes e exílios, ganha contornos numa praga que
assola a cidade. Seguindo a cronologia dos fatos a sucessão de Édipo culmina
numa guerra civil quando os dois irmãos se enfrentam e se aniquilam,
mutuamente, disputando o direito de governar Tebas. A morte de Édipo em
Colono determina o fim do exílio voluntário de Antígona e decreta o seu retorno a
Tebas logo após os serviços fúnebres em honra a Etéocles e na sequência do
decreto que recusava e proibia igual tratamento a Polinice.
e a mim, a mim, repito, são estas, que vêm para cá com o propósito de
[anunciar as ordens aos que ainda não as conhecem explicitamente.
Como Lábdaco tivesse apenas um ano, quando lhe faleceu o pai, o trono
de Tebas foi ocupado interinamente por seu avô Nicteu. Tendo este se
matado, seu irmão Lico assumiu o poder, até a maioridade do filho de
Nicteis. Este subiu ao trono ainda muito jovem e reinou em Tebas por
longos anos. Foi pai de Laio, que, por sua vez, o foi de Édipo.
(BRANDÃO, 1991, p.369).
Portanto, Antígona deve ser lida como signo da resistência das raízes dos
labdácidas, que percebe e confronta a intenção astuciosa de Creonte que se
mostra concreta em duas passagens sutis: “nem esta nem a mana dela
escaparão da morte mais infame.” (SÓFOCLES, 2013, v.486-490) quando
envolve Ismene nas ações de Antígona e, adiante, “não permitirei que uma
mulher governe.” quando deixa evidente a sua intenção objetiva (SÓFOCLES,
2013, v. 524-525).
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3 – A PERSONAGEM.
4 – UM POUCO DE TEORIA
Pela recorrência, pela perpétua remissão a uma informação já dita, pela rede
de oposições e de semelhanças que as liga, todas as personagens têm uma
função anafórica (econômica, substitutiva, coesiva, mnemotécnica) (HAMON,
1976, p. 88). Esta categoria melhor se ajusta como função móvel, de modo que
todos os personagens, de algum modo, participam da construção da tessitura
narrativa seja no quesito da ordenação, da articulação ou na reiteração que fixa
os objetivos e impedimentos que delimitam a ação. Exemplar é a aparição precisa
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5 – CONCLUSÃO
Portanto, este ser criado com o propósito de questionar o real, deve ser
definido dentro do estatuto que lhe cabe como ser da ficção, uma síntese
enunciativa, um instrumento da linguagem se resolvendo no texto, aberto ou
fechado, verossimilhança em todas as suas implicações.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
ROSENFIELD, Kathrin H., Sófocles & Antígona. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2002;