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COLÉGIO MADRE TERESA

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

EMANUELLY SOUZA TREGA


MARIA NOGUEIRA DA SILVA
MÔNICA MARIA DO NASCIMENTO
SHEILA CARVALHO CASANOVA
TAMIRES FERREIRA DE ABREU

SAÚDE DA CRIANÇA

ITATIBA -SP
2021
EMANUELLY SOUZA TREGA
MARIA NOGUEIRA DA SILVA
MÔNICA MARIA DO NASCIMENTO
SHEILA CARVALHO CASANOVA
TAMIRES FERREIRA DE ABREU

SAÚDE DA CRIANÇA

Trabalho apresentado como pré-


requisito para obtenção de nota na
disciplina Linguagem Do Trabalho e
Tecnologia do curso Técnico em
Enfermagem do Colégio Madre
Teresa . Prof. Tábita Gesteira

ITATIBA -SP
2021
Sumário

2.1 Atenção a saúde do recém-nascido 5


2.2 Vigilância da mortalidade infantil e fetal 6
2.3 Promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno 7
2.4 Prevenção de violências e promoção da cultura da paz 8
CONCLUSÃO 9
BIBLIOGRAFIA 10
RESUMO

O presente trabalho discorre sobre as principais linhas de cuidado estratégicos da


saúde da criança. A finalidade do trabalho é informar sobre os principais benefícios
desse cuidado continuado como a redução da mortalidade infantil, redução dos
agravos das doenças da primeira infância e a disseminação de informações
importantes à família da criança. É de extrema importância focar na saúde da criança
e em seu desenvolvimento.
Palavras-chave: criança, saúde, mortalidade, desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO

Em 2004 foi lançada pelo Ministério da Saúde a Agenda de Compromissos para a


Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil ,ficou enfatizado a
importância de um cuidado integral e continuo que atenda as necessidades e direitos
da população infantil . A agenda é organizada em múltiplas linhas de cuidado que tem
por objetivo promover a saúde, diminuir agravos das doenças prevalentes da primeira
infância e reduzir a taxa de mortalidade infantil. A taxa de mortalidade infantil é um
indicador social da qualidade de vida da população. O acompanhamento e
desenvolvimento do crescimento promove o contato continuo da criança e família com
os serviços de saúde e coleta de informações importantes. A atenção à saúde do
recém-nascido promove a saúde do bebe e previne doenças precoces. A vigilância da
mortalidade infantil e fetal avalia os casos de óbito trazendo informações para evitar
novos casos. A promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, promove o
incentivo da pratica da amamentação e reitera sobre seus benefícios. A prevenção de
violências e promoção da cultura da paz articula as ações de proteção e acolhimento
de crianças em situação de risco.

2.0 O acompanhamento do crescimento


O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento faz parte da avaliação integral
à saúde da criança, propiciando o desenvolvimento de ação de promoção da saúde,
de hábitos de vida saudáveis, vacinação, prevenção de problemas e agravos a saúde
e cuidados em tempo oportuno a caderneta de saúde da criança é entregue a todas as
crianças nascidas em território nacional e é um importante instrumento de registro e
orientações que auxiliam nesse acompanhamento seu uso adequado é importante
para estreitar e manter o vínculo da criança e da família com serviços de saúde.

2.1 Atenção a saúde do recém-nascido


O período neonatal, que compreende os primeiros 27 dias pós parto, é uma fase
considerada de vulnerabilidade á saúde infantil por riscos biológicos, ambientais,
sociais e culturais. Isso requer cuidados adequados, uma maior vigilância e
acompanhamento por parte do profissional da saúde, a fim de garantir um melhor
crescimento e desenvolvimento da criança. Esse período é também responsável por
60% a 70% dos óbitos infantis nas últimas décadas. Destacam se as ações
estratégicas do eixo de atenção humanizada e qualificada a gestação, ao parto, ao
nascimento e ao recém nascido, a prevenção da transmissão do HIV e da Sífilis,
prevenção da asfixia neonatal, a atenção humanizada ao recém nascido de baixo
peso, com a utilização do “ Método Canguru”, a alta qualificada do recém nascido da
maternidade, com vinculação da dupla mãe-bebê á Atenção Básica, de forma precoce
para continuidade do cuidado, e por fim mas não menos importante, as orientações do
profissional, tais como, texto do pezinho, vacinação e o incentivo e apoio á
amamentação.

2.2 Vigilância da mortalidade infantil e fetal


A vigilância dessas mortes é uma importante estratégia de redução da mortalidade
infantil e fetal que dá visibilidade as elevadas taxas de mortalidade no país contribuí
para melhorar o registro dos óbitos e possibilita a adoção de medidas de prevenção de
óbitos evitáveis pelo serviço de saúde. As causas de mortes evitáveis ou reduzíveis
são definidas como aquelas preveníeis total ou parcialmente, por ações efetivas dos
serviços de saúde que estejam acessíveis em um determinado local e época. Essas
causas devem ser revisadas a luz da evolução do conhecimento e tecnologia para a
prática da atenção a saúde. Situação atual da mortalidade infantil e fetal no país De
1990 a 2007 a taxa de mortalidade infantil (TMI) no Brasil apresentou tendência de
queda passando de 47.1%/1000 nascidos em 1990 para 19.3/1000 em 2007 com uma
redução média de 59.0%. Diversos fatores têm contribuído para a mudança no perfil
de mortalidade infantil, entre as quais se destacam: O acesso ao saneamento básico,
a queda da taxa de fecundidade, a melhoria geral das condições de vida, da
segurança alimentar e nutricional, do grau de instruções das 5 mulheres, maior acesso
aos serviços de saúde e ampliação da cobertura da estratégia de saúde, o avanço das
tecnologias médicas, em especial a imunização e a terapia de reidratação oral, o
aumento da prevalência do aleitamento materno entre outros.(lansky at al ,2009) As
diferenças regionais da mortalidade infantil podem ser observadas pelas taxas. A
maior queda da TMI nas últimas décadas ocorreu na região Nordeste, cerca de 5,5%
ao ano entre 1990 e 2007. No entanto as regiões Nordeste e Norte permanecem com
os níveis mais elevados de mortalidade infantil no país. A TMI no Nordeste em 2007
foi de 27,2/1000 e 40% maior que a taxa Nacional e 2,1% vezes maior q a região Sul.
Há ainda diferenças substanciais e preocupantes nas taxas de mortalidade infantil
entre grupos populacionais: crianças pobres têm mais que o dobro de chances de
morrer do que as ricas e, a mortalidade infantil entre crianças negras e indígenas é
respectivamente, cerca de 40% e 138% maior quando comparada com as taxas de
crianças brancas. (Unicef 2008-b) A vigilância dos óbitos infantis e fetais é de
atribuição das unidades de vigilância epidemiológica (UVE) das secretarias estaduais,
municipais e do Distrito Federal e no âmbito Federal do sistema Nacional de vigilância
epidemiológica.

2.3 Promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno


Segundo o ministério da saúde (ms) e a organização mundial da saúde (oms) o
aleitamento materno exclusivo é recomendado até os seis meses e continuado até os
dois anos ou mais .os benefícios para criança em diminuir alergias ,infecções
respiratórias ,diarreia, diabetes, colesterol alto ,hipertensão e obesidade são
cientificamente comprovados. Mesmo com tantas qualificações a pratica teve um
declínio com a entrada da mulher no mercado de trabalho e o advento do leite
industrializado o desmame precoce teve impacto na saúde infantil e na taxa de
mortalidade. Foi necessário criar políticas públicas e uma linha estratégica que
promova o aleitamento as principais delas são: Rede amamenta Brasil: promove
ações de capacitação e ensino a profissionais de saúde que atuam nas unidades
básicas, levando informação as nutrizes evitando assim o desmame precoce. 6 Rede
brasileira de bancos de leite humano: é a maior e mais complexa do mundo, com 224
bancos e 226 postos de coleta presentes em todos os estados do país. A rede atende
mães doadoras voluntarias ,nutrizes e gestantes que recorrem ao apoio com o
acolhimento dos profissionais da rede. Iniciativa hospital amigo da criança: é uma
iniciativa lançada em 1991 pela UNICEF. toda instituição de saúde que disponha de
maternidade deve seguir diretrizes especificas sobre incentivo da amamentação e
estratégias que promovem o bom andamento da pratica como amamentar o bebe na
primeira hora de vida , alojamento conjunto entre outros .

2.4 Prevenção de violências e promoção da cultura da paz


A violência praticada contra crianças é tema complexo e polissêmico:
(apresenta sentidos distintos) ‘Os serviços de saúde e as instituições escolares podem
ser os primeiros a identificarem sinais de maus tratos e, portanto, atuarem como
unidades sentinelas. A notificação compulsória da violência deve ser compreendida
como um instrumento de garantia de direitos e proteção social, por possibilitar a
identificação de casos concretos de violação. Os profissionais de saúde estão
obrigados a notificar qualquer caso de violência doméstica ou sexual que atenderem
ou identificarem. A partir do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, várias
iniciativas foram implantadas visando à sua proteção. A criança e o adolescente
passam a ser considerados titulares de direitos e sujeitos que devem ser protegidos
pelo Estado, pela sociedade e pela família A intervenção judicial é decisiva e varia
desde a destituição do poder familiar, determinação de medidas terapêuticas para a
família, interdição de permanência e de contato com a criança vítima ou, até mesmo,
da prisão do agressor. Assim, o Poder Judiciário situa-se na extremidade final da rede
de proteção e da garantia de direitos das crianças, devendo ser acionado, somente
quando todas as tentativas de interrupção da violência tiverem sido esgotadas.

CONCLUSÃO
Conclui-se que as linhas de cuidado promovem a prevenção de agravos e
restabelecimento da saúde e um controle do estado geral da saúde infantil, as
informações adquiridas ajudam a tornar as políticas públicas cada vez mais eficazes
uma vez que se registram indicativos importantes que facilitam identificar os principais
problemas. As informações oferecidas a população estreita o contato entre os
profissionais de saúde e a população.
BIBLIOGRAFIA

Brasil ministério da saúde. Departamento de Atenção Básica de Saúde. Agenda de


compromissos para a saúde integral da criança e Redução da mortalidade infantil.
Brasília: MS; 2004

Brasil Ministério da saúde. Secretaria de políticas de saúde. Departamento de Atenção


básica. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
infantil, Brasília: editora do ministério da saúde; 2022 (bvms.saude.gov.br)
https://doi.org/10.1590/1413-8

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