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-Tributos e escravos
Os romanos não mudavam o modo de produção, as relações de trabalho e a
vida politica e cultural dos povos dominados. Esse não era o proposito
imediato. Obtinham tributos, em riquezas ou escravos e, compeliam os
povos vencidos a ceder parte do que produziam.
Os camponeses livres, comitantemente a expansão da grande propriedade,
abandonavam o campo, deslocando-se para as cidades, onde viviam dos
favores do patriarcado, obtendo cereais abaixo do preço, transformando-se
em “clientes” de seus bem feitores, dispostos a secundar a conduta politica
por estes adotada nas lutas pelo poder
-A mão-de-obra escrava
A produção agrícola dependia cada vez mais da mão-de-obra escrava .
As rebeliões escravas, nesse contexto, não adquiriram conotação
revolucionaria, mas levaram a classe dominante ameaçada a intensificar a
repressão, cimentando os aparelhos militar e burocrático. Esta
centralização burocrática beneficiaria, ainda mais, a crescente urbanização.
-A Aristocracia
Sem o Estado romano seria inconcebível a sobrevivência do império. Roma
suportou uma balança comercial deficitária porque o desequilíbrio e
suprido pelos ingressos extraídos de suas áreas de dominação. Esta não
seria tarefa realizável sem um Estado centralizado, apto a coordenar os
esforços militares. Somente o Estado poderia empreender a conquista,
mantê-la e assegurar a submissão dos escravos. A importância do estado
não foi desconhecida pelos juristas romanos, que pela primeira vez, de
maneira sistemática, disseminaram o direito público do direito privado.
-A decadência
A conquista, as instituições burocráticas, a organização do exército, a
formalização do direito, eram instrumentos que reproduziam a formação
social romana.
- “O latifúndio perdeu a Itália”
Plinio, O Velho, sustenta que o latifúndio e a escravidão constituíram as
causas da decadência e queda do Império Romano. Se a escravidão
houvesse sido abolida e uma distribuição mais equitativa da terra houvesse
estabelecido um regime de pequena e media propriedade, provavelmente,
infere-se deste raciocínio, o império teria superado as suas contradições
internas.
-A degeneração moral
Atribui a mudanças espirituais das classes dominantes romanas (agora
desfibradas e desencorajadas pelas riquezas e costumes orientais), as
causas profundas da decadência da “civilização antiga”. O esplendor
romano (e também grego) deveu-se a energia e a criatividade dessas classes