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REDAÇÃO

Introdução

Contextualização

Introdução Apresentação do tema

Tese
Parágrafo de
Desenvolvimento

Tópico Frasal

Argumentação
Fundamentação

Conclusão
Parágrafo de Conclusão
Expressão inicial de
conclusão Retomar o tema

Agente

Ação
Conclusão

Meio

Efeito

Detalhamento
Retomar a contextualização
LER O TEMA:
COMPREENDER E
INTERPRETAR TODAS AS
PALAVRAS.
PROPOSTA 1 – MODELO ANTIGO
Portanto, cabe aos governos municipais
estabelecer critérios na licitação da merenda escolar
e garantir o preenchimento das vagas de
nutricionistas escolares por meio de concurso
público. Ademais, é dever da escola incluir orientação
nutricional com aulas específicas aos alunos. Por fim,
cabe à família supervisionar e monitorar a
alimentação dos filhos como lanches e as refeições
feitas em casa.

PROPOSTA 2 – MODELO NOVO


Portanto, é dever do governo municipal,
juntamente com os nutricionistas da rede pública,
estabelecer critérios nas licitações da merenda
escolar, permitindo, somente, alimentos saudáveis e
cardápios balanceados com empresas que tenham
esse selo na sua proposta, a fim de que no cotidiano
as crianças tenham opções saudáveis de merenda e
criem bons hábitos de alimentação desde seus anos
iniciais.
José de Alencar e outros autores do romance indianista nos fizeram conhecer e entender a relação do
índio com a natureza: subsistência, exploração saudável e freada, cooperação. Esse modo de se utilizar da
fauna e da flora, no entanto, não é o mais prevalecente no mundo, já que o homem, desde muito antes de
essas histórias serem contadas, tem para si duas únicas palavras-chave: desenvolvimento e lucro. A fim de
satisfazer essas necessidades inventadas, viemos explorando, desenfreada e irresponsavelmente, a natureza,
sem pensar que – um dia – a humanidade pode ser engolida por essas ações, como recentes acontecimentos
vêm sugerindo.
Primeiramente, é preciso compreender de que maneira ocorre a exploração de bens naturais. Viemos
retirando do meio ambiente muito mais do que necessitamos, muito mais do que o imprescindível para a vida,
isso porque nosso modo de viver está intimamente associado ao que é supérfluo. Se necessitamos, por
exemplo, de certa quantidade de madeira para a construção de utensílios básicos, encontramos uma maneira
de inventar algo de que não precisamos verdadeiramente e acabamos extraindo muito mais do que
a quantidade inicial. Essa é, então, uma exploração totalmente irresponsável.
Nada disso, porém, seria tão prejudicial se tivéssemos consciência e o mínimo de preocupação com a
prevenção de desastres. Falta-nos entender que a natureza não é totalmente autorrenovável e que, mesmo se
fosse, ela não teria uma força de regeneração diretamente proporcional à nossa capacidade de degradação.
Precisamos extrair menos, de forma consciente, para ajudar esse processo natural e agir ativamente para
reparar os danos que fazemos. Além disso, é necessário que tenhamos discernimento e que
sejamos consequentes ao nos utilizarmos do meio ambiente, para que verdadeiras tragédias, como o recente
rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, não voltem a acontecer.
Isso é possível com um planejamento de prevenção.
Fica evidente, portanto, que o jeito com que conduzimos as coisas até agora precisa ser mudado. Já
que o caminho mais certo – o de mudar nosso modo de vida e, por consequência, de consumo – é, também, o
mais árduo e demorado, deveríamos, pelo menos, nos preocupar com a extração consciente e com preparo
contra desastres. Para isso, instituições internacionais, como a ONU, deveriam, juntamente a organizações
como a União Europeia e os BRICS, pensar em políticas públicas de regulamentação sobre a utilização
dos recursos naturais, além de desenvolver medidas punitivas aplicáveis a empresas ou Estados responsáveis
por acidentes. A responsabilidade é a palavra-chave que, de fato, devemos seguir.
Na obra “Os sofrimentos do jovem Werther”, o protagonista encontra no suicídio
uma forma de livrar-se das dores de um amor não correspondido. Hoje, os jovens
continuam encontrando no suicídio uma forma de libertação e, portanto, esse problema
de saúde pública vem se alastrando ao longo dos séculos e torna-se crescente as taxas de
suicídio, o que evidencia a urgência deste problema.
Em primeiro lugar, o suicídio é sempre consequência da depressão. Sabe-se que a
depressão é uma tristeza, que faz com que o indivíduo se sinta desestimulado e com
baixa autoestima e, entre os fatores que o induzem a isso, temos a presença do bullying
nas escolas e os casos de homofobia àquele que se reconhecem como gays. Por isso, os
jovens não se sentem compreendidos e sofrem com a depressão.
Não há a intervenção familiar. Isso faz com que alguns pais não se atentem aos
problemas dos próprios filhos e ignorem-nos, tratando como se fosse uma frescura. Tal
ação gera o desamparo nos jovens e há pessoas de má índole que usam a internet para
atrair aqueles que se sentem fragilizados, como acontece no jogo online “Baleia Azul”.
Assim, percebe-se a necessidade de um maior acompanhamento familiar e preventivo ao
suicídio.
Nota-se que o suicídio se tornou um problema de saúde. Para alterar esse cenário,
a OMS, em parceria com as escolas, deve promover treinamentos aos profissionais de
educação. Além disso, os responsáveis devem ser mais atentos ao comportamento dos
filhos em casa e na internet, promovendo o diálogo frequente e o zelo. Além disso, a
mídia também pode contribuir com campanhas publicitárias para reduzir o suicídio entre
os jovens no Brasil.
Um por todos e todos por um
“A história da humanidade é a história da luta…” entre os gêneros. Adaptando a famosa frase de Karl Marx, chegamos a um
dos maiores obstáculos para a construção de uma sociedade justa e igualitária: a desigualdade entre homens e mulheres. A
diferença salarial, o estigma de sexo frágil, a expectativa social a qual são submetidas e o machismo do cotidiano são problemas
enfrentados por milhares de mulheres ao redor do mundo. Destacando ainda que a população feminina não é a única
prejudicada: a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) também sofre com a estereotipação causada
pela desigualdade. Esse cenário impossibilita que o famoso trecho do artigo 5º da Constituição seja uma situação real, portanto,
precisa ser analisado.
Primeiramente, é válido ressaltar que, historicamente, a mulher vem sendo subjugada pela cultura patriarcal. Isso porque,
desde as primeiras civilizações, a maioria das sociedades fez do homem seu pilar de sustentação. Em pleno século XX, essa
característica foi reforçada pelo “American way of life”, que vendia a imagem da mulher perfeita como a dona de casa, mãe
zelosa e esposa dedicada. Sendo assim, não é de se estranhar que, mesmo após os avanços do pós-guerra, mulheres continuem
sendo alvos da desigualdade, cujo reflexo, no caso brasileiro pode ser percebido na diferença salarial – segundo dados do IBGE,
ainda era de 30% no ano de 2014.
Contudo, não é correto pensar que não há oposição para essa característica que é inerente à sociedade
contemporânea. Ainda no século XVIII, a francesa Olympe de Gouges deu voz à luta pela igualdade, sendo mais tarde colocada
de volta em pauta por Simone de Beauvoir, com seu famoso livro “O segundo sexo”, na segunda metade do século XX, e refletida
nos grupos homossexuais mundo afora. Os movimentos pela igualdade de gênero vêm ganhando cada vez mais força e apoio não
só de mulheres, mas de homens também. Prova disso são os discursos de Patricia Arquette, no Oscar 2015, e de Emma Watson,
no lançamento da campanha “Her For She” (Ele Por Ela) na ONU em 2014, incitando a luta pela causa e incentivando a
participação da sociedade como um todo.
É fundamental destacar ainda que a questão do gênero não se limita à problemática “homem x mulher”. Ela está
associada também à ideia de identidade e à possibilidade de todo ser humano de desenvolver capacidades pessoais e fazer
escolhas sem ser limitado por estereótipos da sociedade. Sendo assim, a comunidade LGBT também se mostra ativa na luta pela
igualdade entre os gêneros e na efetivação de seus direitos civis. A recente conquista de transgêneros do uso do nome social em
suas matriculas em algumas universidades brasileiras e a disponibilização no Facebook de novas definições de gêneros para seus
usuários mostram a força desses movimentos.
Dessa forma, portanto, podemos ver que, como Simone de Beauvoir acreditava, apenas com a cooperação entre
homens e mulheres, no sentido biológico dos termos, pode-se redefinir os papéis dos gêneros. Como grande formadora de
opiniões, é papel da mídia difundir o movimento e atuar em parceria com ONGs em campanhas pela igualdade. Além disso, cabe
à escola, com o auxílio da família, combater o sexismo ainda em seu começo, estimulando o respeito mútuo entre as crianças.
Por fim, é papel do Estado, por meio de incentivos à indústria e parceria com os meios de comunicação, reforçar que “homens e
mulheres são iguais em direitos e obrigações” na forma da nossa Constituição.
A incerteza das informações virtuais

Segundo o filósofo Habermas, os meios de comunicação


seriam fundamentais para a conquista da razão comunicativa. De
fato, com o advento de aparatos de tecnologia sofisticada, como os
telefones móveis, em conjunto com a internet, foi possível a
comunicação atravessar fronteiras, sem a necessidade de
deslocamento humano. Contudo, todo esse desenvolvimento nem
sempre é bem utilizado, visto que muitos indivíduos têm feito do
“mundo virtual” um palco de boatos e mentiras, o que pode trazer
más consequências para a sociedade.
Não obstante Sócrates tenha afirmado, em uma de suas
parábolas, que uma informação deve passar pelas “três peneiras”,
sendo a primeira a da verdade, a sociedade não tem feito isso. Em
virtude do compartilhamento de falsas notícias, muitos mal-
entendidos sérios têm sido gerados. Foi o que aconteceu
recentemente com o médico Dráuzio Varella. Ele foi vítima da
mentira de uma internauta, que o acusou de afirmar que o exame de
mamografia poderia gerar câncer. Essa informação errônea pode
induzir a não realização do exame.
Ademais, muitas pessoas, sobretudo artistas, são vítimas
dos falsos óbitos. No início deste ano, por exemplo, a atriz Laura
Cardoso foi dada como morta nas redes sociais, de forma que
familiares e amigos sofreram pela suposta morte, até que a verdade
foi descoberta. Além do desconforto gerado, alguém com problemas
cardiovasculares poderia ter sido hospitalizado. Isso evidencia a
gravidade dos boatos.
Por conseguinte, o fator crucial para inibir a propagação de
falsas notícias é a construção de uma sociedade mais crítica, capaz
de investigar as fontes das notícias que lê, e mais disposta a
denunciar autores de mentiras na internet. Para isso, os entes do
governo devem investir, nas instituições que lhes conferem, em
folhetos e palestras, que visem a conscientizar sobre os riscos de
divulgar informações não verídicas. E é importante que as
consequências jurídicas sociais sejam explicitadas
Solidificação urgente

“Eu acredito que podemos mudar o mundo através da alimentação”. A frase é de Bela Gil, chef e
nutricionista, fundamentando a escolha de sua dieta em meio a tanto desequilíbrio nutricional. De fato, a
sociedade atual, acelerada e sintética, está recheada de problemas relacionados à má alimentação e,
principalmente, ao peso excessivo. Nesse sentido, em um contexto em que o tempo engole o homem, a
preferência por uma alimentação irregular parece até aceitável, mas não inteligente, uma vez que a
obesidade, neste cenário, surge como um dos menores efeitos.
Em primeiro lugar, é importante analisar o sucesso de uma refeição nada benéfica. Vítima da
aceleração do mundo moderno, a alimentação tem se resumido a produtos industrializados e aos
famosos fast-foods, não tão saudáveis e pouquíssimo nutritivos. Adaptando a ideia de modernidade
líquida de Zygmunt Bauman, parece que, hoje, o prazer imediato e o pouco cuidado com o futuro têm
sido prioridade na vida do indivíduo brasileiro, que, em todo o tempo, prefere o mais rápido – e, de certa
forma, mais saboroso – e deixa de lado o que pode, de fato, alimentá-lo. Diante deste fator, surgem
diversas consequências que evidenciam ainda mais as características do mundo atual.
Dentre esses efeitos, o que parece se destacar mais é a obesidade. Sabe-se, porém, que esse
excesso é apenas o início de uma variedade de problemas que, em conjunto, podem prejudicar ainda
mais o indivíduo. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de pessoas acima do peso no Brasil
já é maior do que a metade da população, atingindo 52% em 2015. O mais preocupante, entretanto, são
os frutos desse problema: além de desequilíbrios psicológicos, como a bulimia, o sobrepeso abre
caminho para a hipertensão, a diabetes e muitas outras consequências físicas que podem trazer
resultados trágicos. Percebe-se, então, certa urgência na adoção de medidas que trabalhem esses
problemas e seus efeitos.
T orna-se evidente, portanto, a existência de uma refeição nada regular e uma necessidade de se
tratar tal dificuldade, de modo que as suas sequelas sejam cada vez menores. Em um contexto de
reeducação alimentar, a escola tem um papel fundamental, com palestras de nutricionistas e até aulas
de gastronomia, a fim de começar a tratar o problema desde a base, com conscientização. A família e a
mídia também podem trabalhar a valorização da comida saudável por meio de conversas, debates e
campanhas. Só assim, tratando causas e minimizando efeitos, será possível enxergar a alimentação, de
fato, como um ingrediente nas transformações de que a liquidez atual precisa.
Belas, respeitadas, do lar e do bar
No século XIX, o Romantismo transmitia, pela representação de personagens literárias, uma
conduta de submissão feminina que compactuava com os valores morais da época. Nos dias atuais,
a escritora nigeriana Chimamanda Adichie alega que o problema do gênero consiste em descrever
como devemos ser, em vez de reconhecer quem somos, o que comprova um modelo arcaico
enraizado na sociedade. Nesse sentido, a cultura de assédio no Brasil é fruto de reflexos históricos e,
para garantir o respeito e liberdade à mulher, intervenções são necessárias.
Primeiramente, uma das causas dos assédios é a visão machista sobre a conduta feminina.
Mesmo que o Feminismo tenha assegurado maior autonomia política e social à mulher, o
patriarcalismo ainda a subjuga pela sua vestimenta, direito de ir e vir e empoderamento. Desse
modo, os ideais conservadores se sobrepõem à realidade. Em 2016, a revista Veja entrevistou a
esposa do vice-presidente Michel Temer, em uma reportagem intitulada “bela, recatada e do lar”. Tal
chamada unifica o papel da mulher, pois o machismo justifica que aquelas que fujam a esse padrão
ao usarem roupas curtas e saírem desacompanhadas estão propícias ao abuso.
Além disso, há hoje a banalização do assédio e as redes sociais se tornaram uma ferramenta
para tentar combatê-lo. Nas ruas, festas, trabalho e até dentro da própria casa as cantadas, puxadas
no cabelo e as tentativas de reprimir a vítima à violência sexual são ações que se naturalizaram, já
que acontecem cotidianamente na vida de muitas mulheres. Para engajar jovens e adultas contra a
sensação de impunidade, campanhas virtuais como “Meu Primeiro Assédio”, “Me avisa quando
chegar” e “Vamos juntas?” percorreram o Facebook e o Twitter a fim de denunciar as opressões
vividas, trocar experiências e atrair a atenção da mídia e das pessoas para conterem esse mal.
Portanto, a cultura de assédio se solidificou na sociedade brasileira. A fim de alterar o olhar
machista, debates e aulas de conscientização às crianças nas escolas fomentarão o respeito aos
direitos da mulher. Ademais, os meios de comunicação, com impacto apelativo, devem transmitir
noticiários sobre a equidade de gêneros e problematizar a banalização do abuso, induzindo a
reflexão e mudança na conduta dos indivíduos. O Governo, ainda, sendo mais punitivo nas leis
contra essa situação garantirá o reconhecimento da liberdade feminina, como anseia Chimamanda.
Tema: Doenças mentais: Preconceitos x Inclusão
Na Grécia Antiga, em Esparta, todas as pessoas que se distanciavam dos padrões de normalidade física eram
excluídas e até mortas na sociedade; na segunda guerra mundial, o regime nazista mandava para os campos de
concentração todas as pessoas que se distanciavam da raça ariana, e eram incluídos os negros, judeus e deficientes físicos
e mentais. Ademais, hodiernamente na sociedade brasileira, nota-se a necessidade da inclusão de deficientes mentais ao
corpo social, fato que só será possível se ouver o combate ao preconceito, oferecendo uma melhor interação desses
indivíduos com as pessoas, como também se ouver a ação do poder público na integração social dos deficientes. Nesse
sentido, convém analisar as principais causas e possíveis soluções para o problema.
Mormente, a dificuldade na integração social dos deficientes mentais afigura-se como uma fragilidade nas relações
sociais. Para o sociólogo Zygmunt Bauman, o mundo vive a pós-modernidade líquida, a qual é caracterizada por relações
frágeis que carecem de valores éticos e morais. Nesse contexto, nota-se que, pela ideia de "normalidade", as pessoas que
são vistas como diferentes sofrem preconceito e são excluídas de várias funções. Isso é notado na dificuldade da integração
social do doente no trabalho, pois a sociedade capitalista alega que eles não têm capacidade e são potencialmente
perigosos para outras pessoas. Todavia, é necessário que exista essa interação até como forma de tratamento, visto que, no
caso de pessoas que sofrem com a depressão, o apoio e interação familiar é fundamental para a saúde do paciente.
Outrossim, segundo o funcionalismo de Durkheim, cada instituição social deve cumprir a sua função para que haja
ordem na sociedade. Análogo aos campos de concentração nazista, o livro "Holocausto Brasileiro", da jornalista Daniela
Arbex, mostra a realidade que ocorria no hospital de Barbacena em Minas Gerais, e o descaso do poder público e dos
próprios familiares com os doentes. Como não era necessário um diagnóstico eficaz, muitas pessoas sem nenhum problema
mental eram mandadas para o manicômio, onde ocorriam lobotomias, tratamentos com choque, violência física e sexual,
falta de água e comida, mesmo com os administradores recebendo dinheiro para a manutenção, que acabava sendo
desviado. Esse relato mostra a falha o poder público em acolher e proteger da melhor forma os doentes, por outro lado,
nota-se o desprezo desses indivíduos pela própria família. Em síntese, é necessário que o poder público realize sua função
de proteger e inserir socialmente os doentes mentais.
Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Qualquer tipo de preconceito ou
discriminação só será combatido na sociedade quando as pessoas desmistificarem, dentro de si, os padrões de normalidade
e aceitarem as diferenças, por esse motivo, é necessário que a sociedade ajude na integração social do deficiente mental, o
primeiro passo é a aceitação no trabalho, por meio de serviços que respeitem a integridade física do indivíduo e permita a
interação com outras pessoas, esse é o principal ato para permitir a inclusão dos doentes. Ademais, é visto que o papel do
poder público é primordial para combater os preconceitos e facilitar a integração social. Nesse sentido, cabe ao Ministério da
Saúde, melhorar os centros de atenção psicossocial (CAPS) para atender mais pessoas, aumentando a distribuição dos
centros pelas cidades e capacitando os profissionais para melhor atendimento dos pacientes, fornecendo maior apoio e
proteção, os quais eles têm por direito. Por outro lado, é função da família acolher e cuidar dos pacientes, tendo conversas
diárias e evitando que eles fiquem sozinhos, isso permitirá o conforto dos pacientes em interagir com as pessoas.
HOMOFOBIA
“Ao contrário do posicionamento positivista de Durkheim, Weber defende como tese que os
processos e fenômenos sociais são dinâmicos e mutáveis, os quais necessitam ser interpretados
para que se extraia deles o seu sentido. Nessa lógica, pode-se afirmar que a questão da homofobia
no Brasil exige uma discussão mais ampla sobre como uma sociedade que se declara civilizada e
globalizada ainda perpetua atitudes que provocam retrocesso.
Define-se, nesse contexto, como ponto de partida o fato de que o país, mesmo possuindo
uma minoria conservadora, é controlado pela força dessa população, uma vez que isso é
corroborado na história, na qual a aristocracia rural mesmo sendo minoria controlava a política
estadual. Além disso, é importante observar que o corpo social não possui um auxílio de como lidar
com as diferenças sociais, pois são pouco abordados no meio, uma vez que não há uma intensa
discussão social para amplificação dessas ideias. Vê-se com isso, a necessidade de apontar os
efeitos sociais dessa problemática.
Outra questão relevante, nessa discussão, é a ideia de que segundo a Constituição Federal
todo cidadão tem direito à liberdade de expressão, sendo crime atitudes contrárias a essa
determinação, com isso a homofobia, que muito oprime esse povo, é uma epidemia a ser
urgentemente curada. Aliás, isso ocorre devido ao pensamento de pecaminosidade desses atos
proclamados principalmente pela igreja, pois essa possui forte influência na esfera popular. Dessa
forma, se não houver medidas para melhoria, os efeitos no corpo social será que esse se tornará
ainda mais individualista e intolerante.
Em virtude do que foi mencionado ao longo dessa discussão, espera-se que os esforços para
mudança sejam conduzidos de modo a promover avanços com relação ao problema da homofobia
brasileira. Nesse sentido, deve-se, a princípio, estabelecer como meta, intensas investigações por
parte do governo, com propósito de punir de forma adequada todas as atitudes sociais que
descumpram com a determinação da Constituição. Além disso, é imprescindível que haja na
sociedade que se determina laica, inclusão de debates acerca das modificações sociais, a fim de que
possa ser difundido a ideia de respeito e cooperação social em prol de um meio melhor para
convivência.”
Poliglotismo nacional
A língua é um dos principais instrumentos que sustentam a vida em sociedade, já que é
responsável pela comunicação e interação entre os indivíduos. No entanto, ela também pode
atuar de maneira negativa, sendo uma das ferramentas de segregação social. O preconceito
linguístico, no Brasil, é muito evidente e, por isso, é preciso entender que há diversas variantes
na língua, e uma não deveria ser mais prestigiada em relação às demais.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, embora todos os brasileiros sejam falantes
da Língua Portuguesa, ela apresenta diversas particularidades no contexto regional, etário,
social e histórico. Isso significa que a linguagem está em constante transformação, e os
responsáveis pelas mudanças são os próprios falantes, independente de classe social ou nível
de escolaridade. Nesse sentido, não se deve desconsiderar a gramática normativa e suas
regras, já que ela serve como base para o sustento do idioma, mas sim admitir que todas as
variações são inerentes à língua.
Além disso, é evidente que o fato de existir uma variante padrão faz com que as demais
sejam desprestigiadas, gerando o preconceito linguístico. Esse tipo de preconceito – pouco
discutido no Brasil – acentua ainda mais a desigualdade social no país, pois a língua está
totalmente ligada à estrutura e aos valores da sociedade, e os falantes da norma culta são
aqueles que apresentam maior nível de escolaridade e poder aquisitivo. Os indivíduos que
sofrem discriminação linguística tendem a desenvolver problemas de sociabilidade e, até
mesmo, psicológicos.
Fica claro, portanto, que a língua é um fator decisivo na exclusão social. Por isso, o
preconceito linguístico deve ser admitido e combatido. Primeiramente, as escolas deveriam
fazer uma abordagem mais aprofundada sobre esse tema, além de ensinar, nas aulas de
Português, todas as variantes existentes na língua. A mídia deveria parar de estereotipar os
personagens de acordo com a sua maneira de falar e poderia investir em campanhas que
ajudem a desconstruir o preconceito linguístico. Afinal, ser um “bom” falante é ser poliglota na
própria língua.
Aumento nas tarifas. Superlotação. Veículos sem manutenção. Acessibilidade precária.
Trânsito caótico. Contrariando a Constituição Federal, que tem como uma de suas garantias
fundamentais o direito de ir e vir aos cidadãos, a mobilidade urbana no Brasil apresenta diversas
falhas no que diz respeito à qualidade dos serviços oferecidos, ampliando significativamente a
insatisfação das pessoas dependentes desses meios de transporte.
Primeiramente, é possível apontar que essa defasagem social contribui para o crescimento
ascendente do número de veículos particulares nas ruas, já que a população insatisfeita enxerga
vantagens em um meio de transporte próprio. Entretanto, essa alternativa promove um trânsito
caótico com engarrafamentos quilométricos, porque mesmo os grandes centros não estão
estruturados – apresentam má sinalização e iluminação, buracos nos asfaltos, altos índices de
violência – para suportar esse fluxo desordenado de carros, motos e ônibus. Em São Paulo, por
exemplo, há um esquema de rodízio de veículos para tentar amenizar esses problemas, mas ainda
assim é uma medida insuficiente.
Outro ponto negativo dessa realidade é a dificuldade de locomoção que os portadores de
necessidades especiais enfrentam, visto que a acessibilidade está diretamente ligada à mobilidade
urbana: não há acesso se não há planejamento e aplicação de medidas inclusivas. Dessa forma, fica
claro que essa insuficiência afeta a população em vários níveis, chegando até mesmo a provocar, por
exemplo, males advindos do estresse, segregação e acidentes. Isso acontece porque não há
conforto nem comodidade nos veículos que na maioria das vezes estão superlotados e as viagens
duram períodos cada vez mais longos.
Diante disso, é essencial que o Governo aplique as verbas destinadas aos transportes na sua
manutenção e acessibilidade e invista em projetos de mobilidade urbana e obras nas cidades,
garantindo assim uma reestruturação e adaptação dos meios e demais vias de locomoção. Cabe à
sociedade ficar atenta ao que é seu por direito e não esquecer o que as “Manifestações dos 20
centavos” representaram, reivindicando perante as autoridades responsáveis justiça nas taxas e
prestações desses serviços, fazendo valer o que está escrito na Constituição.
“Os desafios do combate do trabalho escravo no século XXI”.

No Brasil, a escravidão é um elemento que esteve presente desde a sua formação, uma
vez que esse foi o tipo de mão de obra utilizado durante o período colonial. Todavia, apesar de
sua abolição ter ocorrido em 1888 e as leis trabalhistas terem surgido na década de 1930, tal
exploração ainda é evidente em razão da desigualdade social e insuficiência da fiscalização.
Em primeira instância, o baixo nível de escolaridade de populações carentes impede que
pessoas possuidoras dessa realidade econômica adquiram trabalhos de qualidade; segundo o
IBGE, a taxa de desemprego nacional chegou a 11,8%. Com isso, essa população sujeita-se a
atividades mal remuneradas e cargas horárias excessivas para garantir o sustento familiar.
Como também, as crianças que fazem parte dessas residências são exploradas e privadas do
acesso à educação, o que torna essa situação um ciclo e impede a ascensão social dessa
classe.
Ademais, o combate à escravidão na atualidade dificulta-se pela baixa fiscalização
existente e irregularidade da mesma. Isso porque, a maior parte da população desconhece esse
problema brasileiro e, como consequência, o número de denúncias realizadas é muito baixo.
Bem como, à corrupção dos fiscais por donos de médias ou grandes empresas, o não
cumprimento das leis fomenta-se.
Faz-se premente, portanto, medidas para que os direitos dos trabalhadores sejam
respeitados. Nesse sentido, de acordo com o educador Paulo Freire, a educação é o principal
fator que muda a sociedade. Logo, cabe à mídia, por meio de publicidade, a promoção de
campanhas educativas que incentivam a realização de denúncias contra o trabalho escravo e
irregularidades fiscais para que a população auxilie esse combate. Além disso, o Ministério do
Trabalho e Emprego, em parceria com grandes empresas, deve fornecer curso técnicos
gratuitos em regiões carentes a fim de qualificar a mão de obra e garantir oportunidades a essa
população. Dessa maneira, a exploração trabalhista irá minimizar-se.
COMPARATIVA – NESTE MODELO DE INTRODUÇÃO, VOCÊ PODE COMPARAR O
TEMA COM ALGO SEMELHANTE OU OPOSTO AO QUE SE DISCUTE.

Exemplo:

Os Estados Unidos, referência em desenvolvimento tecnológico, são um bom


exemplo de que a educação de qualidade e com a valorização adequada gera bons
frutos. Em contrapartida, no Brasil a realidade tem sido bem distinta. O baixo piso
salarial dos professores explicita essa falta de reconhecimento aos profissionais da
educação. Tal desvalorização é fruto de baixos investimentos governamentais, aliado ao
passado histórico brasileiro. (Tema: O histórico desafio de valorizar o professor)

Durante, principalmente, a década de 1980, o Brasil mostrou-se um país de


emigração. Na chamada década perdida, inúmeros brasileiros deixaram o país em
busca de melhores condições de vida. No século XXI, um fenômeno inverso é evidente:
a chegada ao Brasil de grandes contingentes imigratórios, com indivíduos de países
subdesenvolvidos latino-americanos. No entanto, as condições precárias de vida dessas
pessoas são desafios ao governo e à sociedade brasileira para a plena adaptação de
todos os cidadãos à nova realidade.

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