Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
50
redações
nota
1000
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
BOA, TIME!
+1 desafio que vocês conseguiram destravar
e estão aptos para receber este mimo: uma
compilação de 50 redações nota 1000 de
alunos meus ao longo do ano.
EDUCAÇÃO
A série “Anne with na E” retrata a vida de Anne, uma menina órfã que, enquanto vivia
no orfanato, dedicava os seus poucos momentos de paz à leitura. Sob esse viés, no
decorrer dos episódios, todos ao seu redor ficam surpresos com o seu vocabulário,
imaginação e ideias. Todavia, tais impactos proporcionados pelos livros estão cada vez
mais longe da realidade, devido à diminuição dos índices de leitura no cotidiano dos
indivíduos. Sendo assim, a solidificação da importância dos livros na vida dos cidadãos e
a criação de políticas públicas eficientes são caminhos para o desenvolvimento do
hábito de leitura na sociedade atual brasileira.
Em primeiro lugar, é importante destacar a influência da valorização da leitura. De
acordo com o poeta brasileiro Mário Quintana, os livros não mudam o mundo, mas sim
as pessoas. Contudo, ao analisar sua frase, nota-se que a leitura tem a capacidade de
mudar os indivíduos, porém servindo como um meio de transformar o mundo. Logo, ao
solidificar a ideia da importância da leitura, a população tem como ampliar a sua visão
de mundo e desenvolver um senso crítico, facilitando, assim, a transformação da
realidade, como idealiza o poeta brasileiro. Portanto, quando a população tem
conhecimento dos benefícios que a leitura pode trazer, torna-se mais fácil de cada
cidadão valorizar a leitura, e não vê-la apenas como uma obrigação. Nesse sentido, tal
pensamento consolidado leva ao desenvolvimento do hábito de leitura hodiernamente
na sociedade brasileira.
Além disso, é necessário desenvolver políticas públicas que se mostrem efetivas.
Ainda que a lei nº 12.244, de maio de 2010, obrigue todas as instituições de ensino, tanto
públicas quanto privadas, a terem um acervo bibliotecário até 2020, se não for
complementada por outras medidas, ela se torna ineficiente. Isso é, ao serem
construídas bibliotecas nas instituições educacionais, são fundamentais que os
professores incentivem os estudantes e desenvolvam formas de estimular o interesse
deles pela leitura. Dessa maneira, evidencia-se que, embora tal Lei seja um avanço para
a leitura, as bibliotecas serão apenas uma sala nas instituições, e mesmo a Lei sendo
cumprida, não será eficiente. Entretanto, se desde o ensino fundamental os jovens
forem incentivados a irem às bibliotecas, eles provavelmente irão se apaixonar pelos
livros e, dessa forma, desenvolverão o hábito de leitura na sociedade atual brasileira
desde pequenos, o que continuará por toda a vida.
Diante disso, o Ministério da Educação deve, em parceria com os agentes
midiáticos, desenvolver palestras nas escolas de todos os municípios do país e
campanhas de divulgação na internet acerca dos benefícios dos livros. Tais ações
podem ser realizadas por meio do investimento de dinheiro, possibilitado pela
alteração na Lei das Diretrizes Orçamentárias, para incentivar o desenvolvimento
do hábito de leitura dos cidadãos. Em suma, assim como a leitura é tida como
importante para Anne, ela será para outras pessoas.
"A EVASÃO ESCOLAR FEMININA NO BRASIL ATUAL"
Gabriela Giraldi (turma extensiva)
SOCIAL
Nos versos: "Você já passou por mim/ E nem olhou pra mim" da banda
contemporânea Baiana System é denunciado, sem hercúleo hermenêutico, a
invisibilidade grotesca sofrida sobretudo pelos humanos em situação de rua.
Nesse viés, essa realidade anacrônica e antidemocrática persiste seja pela
perpetuação do medo do outro, seja pela reificação sofrida por esses indivíduos.
Logo, urge a atuação do Poder Legislativo com o fito de mitigar esse empeço
flagelador.
Antes de tudo, é digno mencionar a aversão desumana pelo próximo imbuída
na sociedade pós-moderna, desse modo, o medo para com as pessoas em
situação de rua é mais agravante, afinal, a maioria deles não estão esteticamente
"aceitáveis" e, então, são enxergados como uma ameaça perante um grande
número de civis "padronizados". Sob esse aspecto, o sociólogo polonês Zygmunt
Bauman teoriza que, principalmente na modernidade, os cidadãos vivem um
constante receio mútuo entre as pessoas: o Medo Líquido. Nessa perspectiva, é
notório o medo sofrido pelos cidadãos quanto às pessoas em situação de rua e,
consequentemente, a banalização gerada por esse sentimento preconcebido e
doentio.
Outrossim, convém destacar a objetificação "escancarada " "cuspida" nesses
indivíduos à margem da sociedade excludente, visto que as condições péssimas
de vida deles são naturalizadas e os tornam objetos, ou seja, são reificados
cotidianamente e, assim, "vivem" ausente de dignidade, logo, isentos de uma
moradia. Diante desse cenário patológico, percebe-se a confirmação da
realidade flageladora ecoada nos versos da banda Baiana System. Ademais, esse
panorama agonizante é poetizado na obra "O Bicho" do autor moderno Manuel
Bandeira, quando cita a semelhança do comportamento animalesco com o
comportamento de um ser em situação de rua, portanto, é cristalino o massacre
sofrido por essa população coisificada.
Destarte, é imperioso que o Congresso Nacional, mediante alterações nas Leis
de Diretrizes Orçamentárias, direcione investimentos para as Secretarias de
Assistência Social, as quais devem, por meio de palestras em âmbitos públicos-
tais palestras deverão ser ministradas por Mestres e Doutores em Ciências
Sociais e Sociologia- alertar o corpo civil a necessidade da desconstrução da
reificação e do medo às pessoas em situação de rua, a fim de, pouco a pouco, a
coisificação e aversão a esses indivíduos massacrados sejam minimizadas. Desse
modo, poder-se-á distanciar do retratado nos trechos da banda Baiana System.
"A DIFÍCIL COMPREENSÃO DAS NOVAS
CONFIGURAÇÕES FAMILIARES PRESENTES NO BRASIL"
MEIO
AMBIENTE
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
@dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v @dudaandrade.v
"DESAFIOS PARA A INIBIÇÃO DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS PROVOCADOS PELO LIXO ELETRÔNICO"
Rosanna Coelho (turma extensiva)
TECNOLOGIA
Nos versos “Se estilhaçou em cacos virtuais/ Nas aparências todos são
iguais/ Singularidades em ruína” da música “Desconstrução”, do cantor
Tiago Iorc, fica claro o desejo de alcançar a perfeição. Sob tal perspectiva,
nota-se que hodiernamente, com o amplo uso das redes sociais, os
indivíduos executam essa incessante busca pela perfeição, principalmente
pelos filtros do Instagram. Sendo assim, são fatores ligados a esse contexto a
existência de um conceito padronizado de beleza e a transmissão de uma
imagem irreal.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar como há uma definição de
beleza impregnada no corpo social. Isso porque é nítida a frequência de
edição de fotos antes de realizar a postagem, seja com os próprios filtros do
Instagram ou até mesmo edições em outros programas. Logo, tem-se uma
rede carregada de postagens perfeitas, cujos filtros permitem a imediata
alteração: pele sem marca alguma, sobrancelha preenchida e cílios enormes.
Dessa forma, a procura de estar sempre bem constrói um padrão por meio
dos filtros. Contudo, no livro “O paraíso são os outros”, do escritor Valter
Hugo Mãe, é retratado como o conceito de beleza é volátil, podendo variar
de pessoa para pessoa. Diante disso, constata-se como a “perfeição”,
definida pelo corpo social, induz ao não questionamento e, assim, mantém
um padrão baseado em filtros “incríveis”, em contraposição à ideia na obra
do escritor português.
Além disso, há um costume dos indivíduos de se vender um cenário falso.
De acordo com a lógica aristotélica, a “falácia” é definida como uma
afirmação falsa, porém com aparência verdadeira. De maneira análoga, vê-
se como as pessoas estão habituadas a passar uma imagem irreal de si
mesmas nas redes sociais. Isto é, praticamente todos os usuários já
realizaram alguma postagem na qual a foto foi editada e, por conseguinte,
tais cenários acabam tornando-se comuns. Sob esse viés, os filtros do
Instagram, que não condizem com a realidade, acabam visando à perfeição.
Portanto, os influenciadores digitais devem, em parceria com os agentes
midiáticos, criar hashtags em que sejam postadas, pelos usuários que
quiserem, fotos que demonstrem a realidade do dia a dia. Tais hashtags
devem ser difundidas mediante ampla divulgação nas redes sociais para,
além de permitir que qualquer usuário as acesse, possam descontruir a
perfeição e os padrões impregnados. Em suma, essa busca pelo ideal,
transmitida pela música “Desconstrução”, poderá ser desfeita.
"LIMITES DO QUE É VEICULADO NA INTERNET: PAPEL
DA FAMÍLIA OU DEVER DO ESTADO?"
Gabriela Giraldi (turma extensiva)
SAÚDE