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Índice da região atingiu 5,6 pontos em janeiro, enquanto o indicador brasileiro foi de 7,8 pontos
Segundo as duas instituições, o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina atingiu
patamar de 5,6 pontos em janeiro deste ano, acima do desempenho de 5,2 pontos apurado na
pesquisa anterior, referente a outubro de 2009. As entidades consideram que resultados
abaixo de cinco pontos nos índices indicam "clima ruim", e desempenhos acima de cinco
pontos são considerados positivos.
O clima econômico do Brasil foi o melhor da América Latina pela segunda vez consecutiva. O
Índice de Clima Econômico do País foi de 7,8 pontos, acima do desempenho anterior,
referente a outubro do ano passado, de 7,4 pontos, e o mais elevado entre as nações
utilizadas na pesquisa referente ao primeiro mês do ano. Como no levantamento anterior, o
desempenho de clima econômico do Brasil em janeiro (5,6 pontos) também ficou acima da
média do ICE da América Latina para o mesmo mês (de 5,2 pontos).
América Latina
promissoras.
São Paulo
09/02/10 07h00m Atualizado em: 09/02/10 - 07h00m
"Eu mesmo tento responder essa pergunta, mas não tenho dados de chuva
diária de São Paulo, que são fundamentais para essa análise. Como cientista,
preciso dos dados para tirar uma conclusão mais rigorosa. A falta de
informação é um entrave que atrapalha demais o conhecimento científico", diz
Nobre.
A indústria do aço e da construção civil, assim como empresas especializadas em energias alternativas
devem aumentar sua produção com a chegada da Copa do Mundo no Brasil, ressaltando a importância
da sustentabilidade na realização dos estádios de futebol. O torneio é uma oportunidade promissora para
o país do ponto de vista socioeconômico, com a produção de materiais para a construção de estádios
ambientalmente corretos, em que o uso do aço irá contribuir de maneira eficiente, por se tratar de um
material totalmente reciclável, maleável e leve.
Um evento do porte da Copa do Mundo exigirá desenvolvimento principalmente dos setores siderúrgico e
da construção civil brasileiros para seguir as recomendações da Fifa na elaboração das ecoarenas, como
os projetistas vem chamando os novos estádios ecológicos. Ainda não existem recomendações oficiais
para a criação de um estádio “autossustentável”. A Fifa, no entanto, estabeleceu os chamados green
goals, uma série de metas ambientalmente eficientes que visam a redução do consumo de água e
energia, o aumento da utilização dos transportes públicos, a eliminação de resíduos, além do uso de
materiais sustentáveis nas obras dos estádios.
Cerca de R$ 5 bilhões estão sendo investidos nos projetos da Copa de 2014, entre iniciativas públicas e
privadas. A implantação de um projeto sustentável, no entanto, possui um orçamento em média 20%
maior. De acordo com o professor do Departamento de Engenharia de Construção Civil, da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Francisco Ferreira Cardoso, que também é um dos
membros do Conselho Brasileiro de Sustentabilidade, o retorno financeiro é vantajoso. “Isso porque os
gastos com manutenção são menores”, afirma.
Segundo ele, a base para a construção de um estádio está na combinação entre o aço e o concreto. Hoje,
o aço é uma opção recomendável para se realizar uma construção sustentável, principalmente em
grandes obras, em função de sua alta flexibilidade e eficiência. Apesar do preço elevado, é um material
que se caracteriza pela sua adaptabilidade, além de ser 100% reciclável. O aço também permite a
racionalização de materiais, maior facilidade de transporte, redução de geração de entulho e do impacto
na vizinhança, maior facilidade de desmontagem, compatibilidade com outros materiais, alívio de carga
nas fundações, além de promover mais segurança no canteiro de obras.
O Centro Brasileiro da Construção em Aço e o Instituto Aço Brasil (IABr) lançaram o programa “Aço:
construindo a Copa 2014”, que pretende divulgar suas vantagens como um material apropriado para
atender as necessidades sustentáveis das obras previstas para o evento. A campanha acontece desde o
final do ano passado nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo e é destinada principalmente a construtoras
e escritórios de arquitetura. “A ideia é incentivar o uso do aço não apenas nos estádios, mas em ferrovias
e em outros tipos de construções”, explica o assessor do IABr, Ricardo Werneck. Para ele, esta será uma
chance de o Brasil mostrar que não é bom apenas em futebol. No entanto, ele teme que essa iniciativa
seja lembrada mais pelo marketing do que pela eficiência. “Assistindo aos jogos pela televisão, como a
maioria das pessoas irá fazer, principalmente no exterior, não dá para saber ao certo se realmente
cumprimos as metas estabelecidas”, observa.
Segundo o arquiteto Eduardo Castro Mello, pai do arquiteto responsável pelo projeto do Estádio Nacional
de Brasília, Vicente Castro Mello – eleito coordenador do Time de Arquitetos da Copa -, o Brasil possui a
tecnologia necessária para a construção dos estádios sustentáveis, sem precisar importar produtos de
outros países. “Inclusive, temos a capacidade para exportar esses produtos”, afirma. Como exemplo, ele
cita três empresas paulistanas especializadas em energia solar fotovoltaica que já se colocaram à
disposição para dar início às obras dos estádios. A vantagem destes paineis, segundo o arquiteto, é que
são facilmente transportados, pois são leves.
De acordo com o Castro Mello, a maior necessidade brasileira para a construção dos estádios seriam
sistemas de estruturas tensionadas em cabos de aço. “Elas estão sendo introduzidas agora, no Brasil, e
temos poucos especialistas no assunto”. Nesse caso, profissionais do exterior, principalmente de países
como a Alemanha, que já sediou uma Copa do Mundo “verde”, começaram a se associar a firmas e
consultores brasileiros para dar andamento aos projetos. Mesmo sendo um investimento mais caro, uma
construção sustentável como as ecoarenas traz benefícios do ponto de vista econômico. “O prazo de
retorno financeiro é de sete anos, no máximo”. Isso acontece, pois não há gastos com utilização de água
e energia, que são reaproveitadas. “Mas se utilizarmos materiais de baixa qualidade, teremos altos gastos
com manutenção”, aponta.
Além da Alemanha, outros países já haviam aceitado a proposta de construir estádios ecológicos, como
Austrália e China, nos Jogos Olímpicos de 2000 e 2008, respectivamente. Este ano, a África do Sul irá
adotar estruturas e elementos metálicos galvanizados em todos os seus estádios. No entanto, a atenção
da mídia sobre a sustentabilidade destes eventos superou sua verdadeira eficiência, como afirma Castro
Mello. “Não acho que esses países fizeram um bom trabalho do ponto de vista da sustentabilidade em
seus estádios, pois não se preocuparam com os projetos desde o início”, avalia. Apesar do empenho em
construir o Ninho de Pássaro para recepcionar as Olimpíadas de Pequim, em 2008, o impacto ambiental
foi inevitável, pois a demanda de energia aumentou muito na cidade, além da poluição e do transporte de
produtos, elevando o consumo de carvão em 40%.
A arquiteta paulistana, Rita Müller é totalmente a favor dos projetos arquitetônicos que integram medidas
sustentáveis, mas demonstra um pouco de ceticismo com relação aos novos estádios. “É difícil dizer que
um estádio de futebol é uma construção sustentável, pois o seu projeto já implica em gastos muito altos
de energia”, afirma. Segundo ela, a sustentabilidade em uma obra somente é possível se a arquitetura
estiver em harmonia com o ambiente. “O design deve acompanhar a ideia da sustentabilidade. Primeiro, é
necessário um estudo das condições do local para que a obra não prejudique o fluxo de pessoas e a
natureza”, diz. A principal medida que o Brasil pretende implantar em relação à sustentabilidade urbana é
melhorar os acessos ao transporte público, o que incentivaria os torcedores a não se locomoverem com
seus veículos para assistir aos jogos. No entanto, os prazos são bastante curtos. Segundo a Fifa, ao
menos quatro estádios devem ser concluídos até o ano de 2012.
O reaproveitamento da água, assim como a produção de energia renovável no próprio estádio são alguns
dos itens sugeridos pelos projetistas do Estádio Nacional de Brasília. Serão instalados dispositivos que
reduzem o fluxo de água em torneiras e vasos sanitários. A previsão é de uma economia de 3 a 4 litros de
água por minuto. O planejamento do estádio também contribuirá para que a água da chuva chegue ao
lençol freático e, assim, resfrie os dutos do sistema de ar-condicionado, reduzindo o uso de energia. Já a
cobertura contará com a ajuda da iluminação fotovoltaica, que deverá receber um índice de radiação solar
de 1800 quilowatts por hora, por metro quadrado. A energia produzida poderia abastecer cerca de um
milhão de residências. A cobertura retrátil será composta por placas de aço, concreto e vidro.
O Brasil tem o potencial e as tecnologias necessárias para receber um evento desse porte. Resta saber
se todas essas medidas vão ser mera jogada de marketing ou se realmente serão levadas a sério pelos
empreendedores. Fica a torcida para que sim.
Rodrigo Craveiro
Publicação: 15/02/2010 09:36
A partir de 1º de junho, os haitianos terão mais uma preocupação, além de prosseguirem
com os esforços de reconstrução do país devastado pelo terremoto de 12 de janeiro
passado. Dessa vez, a ameaça virá do céu e também terá a capacidade de disseminar
destruição, medo e mortes. De acordo com meteorologistas norte-americanos, a
temporada de furacões que se formam sobre o Oceano Atlântico será atípica, o que
aumenta as chances de os fortes ventos e as tempestades atingirem com força a
Hispaniola — a maior ilha do Caribe, que abriga o Haiti e a República Dominicana.
“Acreditamos que o Atlântico estará mais ativo este ano do que o normal, por causa do
aumento de temperatura da superfície oceânica”, explica ao Correio o cientista Phil
Klotzbach, do Departamento de Ciência Atmosférica da Colorado State University
(CSU). “Também esperamos que o fenômeno El Niño, que reduziu a atividade de
furacões em 2009, termine este ano.”
Klotzbach admite que o Haiti está mais suscetível a prováveis danos provocados pelas
tempestades tropicais previstas para este ano. “As maiores preocupações são as
inundações e os deslizamentos de terra”, explica. “Um cenário pior seria um furacão de
baixa movimentação ou uma tempestade tropical que lançasse grandes quantidades
d’água sobre uma determinada região”, teoriza o cientista. Um relatório da CSU aponta
para a possível formação de entre 11 e 16 tempestades tropicais no Atlântico (a média
histórica fica entre nove e 10), assim como entre seis e oito furacões (a média é de cinco
a seis) — entre três e cinco seriam furacões bem maiores.
Fragilidade
A fragilidade das construções improvisadas preocupa o brasileiro Valmir Fachini,
coordenador de projetos de água, saneamento e cultivo da organização não
governamental Viva Rio no Haiti desde 2008. “É necessário que a população se prepare
o mais rápido possível para não ser pega de surpresa”, recomenda. “Os haitianos estão
erguendo seus barracos com madeira reciclada das construções que desabaram e
recobrindo-as com plástico, panos e materiais facilmente substituíveis, em caso de
furacões”, acrescenta. Em outros aspectos, a preparação para enfrentar tragédias ganha
em intensidade. “Por aqui ainda existem muitos grupos especializados em catástrofes. O
Viva Rio dispõe de uma brigada e de um grupo de emergência, treinados para atuar
nessas ocasiões”, destaca Valmir.
Eu acho...
Brasil e UE discutem ajuda
Clima
Com uma participação ativa nas questões climáticas, a União Europeia e o Brasil vão se
empenhar ainda na busca de iniciativas para impulsionar politicamente as negociações
internacionais para combate ao aquecimento global, depois da declaração de intenções
obtida pela Organização das Nações Unidas (ONU) na conferência mundial realizada
em Copenhague. A ideia é chegar à cúpula do México com um compromisso mais
substancial.
A situação da educação no
Brasil é dramática”
Publicação: 28 de Novembro de 2009 às 00:00
Qual modelo a Escola da Ponte segue para ser tão diferente das
tradicionais?
Eu não gosto de dizer a palavra modelo. A Ponte segue uma filosofia que faz a
criança ser mais sábia, a se interessar em aprender, a ter prazer em ir para a
escola. Muitos estudos dizem que a Ponte trouxe um novo ciclo para a
educação no mundo. Lá não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e
aulas. Os alunos se agrupam de acordo com os interesses comuns para
desenvolver projetos de pesquisa. Há também os estudos individuais, depois
compartilhados com os colegas. Os estudantes podem recorrer a qualquer
professor para solicitar suas respostas.
Perspectiva de solução
Ideal para textos cujo teor seja polêmico ou questionador, consiste na
sugestão ou proposta de soluções para os problemas apresentados.
Síntese da discussão
Apropriada para textos expositivos, limitando-se a condensar as idéias
defendidas ao longo da dissertação.
Retomada da tese
Confirma-se a idéia central. Deve-se evitar, entretanto, a simples
repetição da tese.
Interrogação
Só deve ser utilizada quando estiver implícita uma crítica procedente. É
preciso evitar concluir o texto com perguntas que sejam apenas uma forma
de devolução à banca do questionamento feito pelo tema.
Desenvolvimento 1
Comparação com a ditadura
(TF) Todos os métodos empregados para ditadura estão vivíssimos.
Só que, naquela época, havia uma mobilização nacional e internacional
contra a barbárie e, principalmente, a tortura. E, por isso, os presos políticos
tinham mais sorte ou, melhor, menos azar: geravam indignação e, por
conseqüência, ação. Nada disso se reproduz mais. O Brasil está dominado
pela cultura do extermínio. A matriz dessa passividade é a convicção de que
pobre sente menos dor.
Desenvolvimento 2
Conseqüências da banalização da violência
(TF) O resultado é apenas a banalização da violência – não há
indicação de que a criminalidade tenha se reduzido. Só aumentou a
periculosidade dos delinqüentes. Aí está a questão que deveria estar no topo
das prioridades de nossa elite política: a violência está produzindo um
caminho de insensatez, no qual as principais vítimas são e serão os
cidadãos honestos que desejam segurança para viver. A sociedade, como se
vê, está cuspindo para cima.
Desenvolvimento 3
Evidências da desvalorização
(TF) Cuspir para cima significa desmoralizar o valor da vida –
exatamente, aliás, o que fez magistralmente a Assembléia Legislativa de São
Paulo, ao isentar de culpa os policiais que provocaram o massacre do
Carandiru. Quando uma sociedade não valoriza o direito à vida nada será
respeitado – muito menos o direito de propriedade. Um dos sintomas mais
agudos desse nosso caminho da insensatez é a capacidade de se perceber
uma obviedade tão gritante.