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Universidade Federal da Bahia

Departamento de Matemática
MAT199 - Elementos de Matemática Elementar II
Prof. Marco Cerami
Lista de exercícios 5

Exercício 1 (Proposição D.1). Sejam AB e CD dois segmentos. Então


AB < CD se e somente se existir um ponto E tal que C −E −D e AB ∼
= CE.

Exercício 2 (Proposição D.2). Sejam ABC ˆ e DEFˆ dois ângulos. Então


ˆ < DEF
ABC ˆ se e somente se existir um ponto G no interior de DEF
ˆ tal
ˆ ∼ ˆ
que ABC = F EG.

Exercício 3 (Corolário D.4). Se duas retas distintas são perpendiculares


à mesma reta, então elas não se interceptam.

Exercício 4 (Corolário D.5). Para toda reta l e todo ponto A ∈


/ l esxiste
uma reta paralela a l que intersecta A.

Exercício 5 (Corolário D.6). A soma das amplitudes de quaisquer dois


ângulos internos de um triângulo e estritamente menor do que π.

Exercício 6 (Corolário D.7). Todo triângulo possui, pelo menos, dois


ângulos internos agudos.

Exercício 7 (Corolário D.10). Para toda reta l e todo ponto A ∈ / l, o


segmento mais curto unendo A a l é o que está contido na perpendicular a l
que intersecta A.

Exercício 8. Seja l uma reta e A e B dois pontos não intersectados por l.


Determine o ponto C ∈ l tal que AC + BC seja a menor possível:

1. quando A e B estão em lados opostos de l.

1
2. quando A e B estão no mesmo lado de l.

Justifique sua resposta.

Exercício 9 (Corolário D.13). Em um triângulo retângulo, a hipotenusa


tem medida maior do que a medida de qualquer um dos dois catetos.

Exercício 10. Em um triângulo ABC, seja E o ponto médio de AC e seja


−−→
F um ponto na semi-reta BE tal que B − E − F e BE ∼
= EF .

1. Mostre que a soma dos ângulos internos de ABC coincide com a soma
dos ângulos internos do BCF .
ˆ + |CFˆ B| = |ABC|.
2. Mostre que |F BC| ˆ

3. Conclua do item anterior que o triângulo BCF possui um ângulo de


medida menor ou igual à metade da medida do ângulo interno B̂ do
triângulo ABC.

Exercício 11. Seja P um ponto qualquer no interior de um triângulo ABC.


ˆ < BP
Mostre que BAC ˆ C.

Exercício 12. Mostre que os ângulos da base de um triângulo isósceles são


agudos.

Exercício 13. Mostre que, dados dois triângulos congruentes, a altura rela-
tiva a um lado de um dos triângulos é congruente à altura relativa ao lado
correspondente do outro triângulo.

←→
Exercício 14. Seja ABC um triângulo e suponha que existe D ∈ BC tal
que B − D − C e AB ∼= AD. Mostre que AB < AC.

Exercício 15. Seja l uma reta. Suponha que A ∈ / l e que B é o ponto de


interseção entre l e a reta perpendicular a l que passa por A. Mostre que se
C e D são pontos de l tais que B − C − D então AB < AC < AD.

2
Exercício 16. Suponha que ABC seja um triângulo isósceles de base BC.
Mostre que se D é um ponto tal que B − D − C então AD < AB.

Exercício 17. Suponha que em um triângulo ABC tenhamos AC > AB.


Mostre que se D é um ponto qualquer tal que B − D − C então AD < AC.

Exercício 18. Seja ABC um triãngulo qualquer e seja D um ponto tal que
B − D − C. Mostre que AD < AB ou AD < AC.

Exercício 19. Seja ABC um triângulo arbitrário e suponha que D, E e F


são pontos quaisquer tais que A − D − B, B − E − C e A − F − C. Mostre
que o perímetro do triângulo DEF é menor do que o perímetro do triângulo
ABC.

Exercício 20. Considere a seguinte afirmação:


“Se a mediana de um triângulo não é perpendicular ao lado correspon-
dente, então os outros dois lados do triângulo possuem medidas diferentes".

1. Demonstre a afirmação acima, mostrando que ela é simplesmente a


contrapositiva de um teorema que você conhece.

2. Demonstre a afirmação acima, usando o Teorema D.12.

Exercício 21 (Corolário D.15). Se dois dois lados de um triângulo são


congruentes a dois lados de outro triângulo e o terceiro lado do primeiro
triângulo é maior do que o terceiro lado do segundo triângulo, então o ângulo
oposto ao terceiro lado do primeiro triângulo é maior do que o ângulo oposto
ao terceiro lado do segundo triângulo.

Exercício 22. Seja ABC um triângulo e seja M o ponto médio de BC.


ˆ B é um ângulo agudo então B̂ > Ĉ.
Mostre que se AM

Exercício 23. Seja ABC um triângulo e M o ponto médio de BC. Mostre


que:

3
ˆ B > AM
1. Se AM ˆ C então AB > AC.

ˆ B > AM
2. Se AB > AC então AM ˆ C.

ˆ B é obtuso então Ĉ > B̂.


3. Se AM
ˆ B é obtuso.
4. Se Ĉ > B̂ então AM

Exercício 24. Seja ABC um triângulo isósceles, de base BC e seja D um


ˆ > DAC
ponto no interior do triângulo. Mostre que BAD ˆ se e somente se
BD > DC.

Exercício 25. Seja ABC um triângulo e suponha que D seja um ponto tal
que B − D − C e BD ∼= AC. Mostre que AB > DC.

Exercício 26 (Proposição D.16). Um triângulo é isósceles se e somente


se possui duas alturas congruentes.

Exercício 27. Sejam ABC e DEF triângulos isósceles de bases BC e EF ,


respectivamente. Suponha ainda que AB ∼ = AC ∼ = DE ∼= DF . Suponha
que AG e DH sejam as alturas relativas às bases BC e EF . Mostre que se
AG ∼= DH entâo ABC ∼ = DEF .

Exercício 28. Sejam ABC e DEF dois triângulos e suponha que AB ∼ = DE,
AC ∼
= DF . Suponha ainda que AG é a altura relativa ao vértice A de ABC,
DH é a altura relativa ao vértice D de DEF , com B − G − C e E − H − F .
Mostre que se AG ∼= DH então ABC ∼ = DEF .

ˆ um ângulo, não-nulo e não-raso.


Exercício 29. Seja BAC

1. Defina a noção de ponto no interior do ânguloque seja equidistante aos


lados do ângulo.
−−→ ˆ −−→
2. Seja AD a bissetriz de BAC. Mostre que todo ponto de AD é equidis-
tantes aos lados do ângulo.

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