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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Centro de Ciências Humanas e Sociais - CCH


Departamento de Didática
UNIRIO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
COMO COMEÇA ESSA HISTÓRIA?

Disciplina : Didática
Professora: Rachel Colacique
Alunas: CLARICE MARTINS BRAGA
MONIQUE PACHECO DUARTE CARNEIRO
História

Séculos XVIII e XIX Revolução Industrial


Na Europa

• descoberta do carvão como meio de fonte de energia;

• invenções de máquinas à vapor e locomotivas;

• Migração das pessoas para as cidades ( êxodo rural)

• Mudanças na paisagem urbana.


A partir de 1870 Segunda Revolução Industrial

• Uso da energia elétrica;

• o uso do motor à explosão ( o petróleo


que antes tinha somente uso para o
funcionamento de sistemas de
iluminação, passou a ter uma nova
utilidade com a invenção do motor à
combustão).

• corantes sintéticos;

Fonte: http://www.coladaweb.com/geografia/as-tres-revolucoes-industriais
• mudanças de hábitos e valores pela
sociedade.

• aumento da utilização dos recursos


naturais e da geração de resíduos;
Século XX Crise ambiental

Fonte: http://www.camisetadepet.com.br/blog3/?p=900

• 1950 e 1960: contaminação do ar em Londres e Nova York;

• 1952 e 1960: casos fatais de intoxicação com mercúrio em Minamata


e Niigata,

• 1953 e 1965: a diminuição da vida aquática em alguns dos Grandes


Lagos norte americanos, a morte de aves provocada pelos efeitos
secundários imprevistos do DDT e outros
Pesticidas;

• 1966 :contaminação do mar em grande escala, causada pelo


naufrágio do petroleiro Torrei Canyon.
• Na década de 60, a partir dos movimentos
contraculturais, surgiu o movimento ecológico que
começou a elaborar a proposta da EDUCAÇÃO
AMBIENTAL como ferramenta de mudanças nas relações
do homem com o ambiente.

• Em 1970 uma entidade relacionada à revista britânica The


Ecologist elabora o “Manifesto para Sobrevivência” onde
insistiam que um aumento indefinido de demanda não pode ser
sustentado por recursos finitos.
Como surgiu?
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL SURGIU COMO RESPOSTA À PREOCUPAÇÃO DA SOCIEDADE COM O
FUTURO DA VIDA...

Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente


1972 Humano, realizada em Estocolmo (Suécia)

• A sociedade tomou conhecimento dos problemas ambientais e os


governos definiram que a saída para mudar o mundo seria a educação.

• A educação havia ficado racional e a escola descuidara dos


sentimentos, das sensações e das relações em sala de aula,
esquecendo o ar, a água, o corpo, o bairro, a cidade e o planeta

• Criou-se o termo Educação Ambiental porque o homem estava se


afastando da natureza.
• 1975 : Conferência de Belgrado
Define-se Educação Ambiental como conceito universal, tendo sido
criado um Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA).

• 1977: com a finalidade de fortalecer e atualizar a Carta de


Belgrado, houve a Primeira Conferência Intergovernamental sobre
Educação Ambiental, em Tbilisi (Geórgia), onde foram feitas
algumas alterações ao documento de Belgrado.

• 1984: I Conferencia sobre Meio Ambiente as Câmara de Comercio


Internacional, ocorreu em Versalhes, com o objetivo de estabelecer
formas de colocar em prática o conceito de “desenvolvimento
sustentável”.

• 1987 : Our Commom Future (Nosso Futuro Comum) Divulga-se o,


relatório da Comissão Mundial ou Comissão de Brundtland, sobre
meio ambiente e desenvolvimento.
• 1992: ocorreu, no Rio de Janeiro (Brasil), a ECO92
(também conhecida como RIO92, ou ainda como
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento - CNUMAD), onde foi criado um dos
mais conhecidos documentos a favor do meio ambiente: A
Carta da Terra. E também foram discutidas metodologias
para a inclusão da educação ambiental nas escolas do
Brasil.

• 1997 : Rio + 5 Com representantes de 170 países, trouxe como pontos


principais de discussão a diversificação do movimento ambientalista
brasileiro, a multiplicidade de atores sociais, a institucionalização da
problemática ambiental no país, o aumento significativo da consciência
ambiental da população e o movimento duplo de setores estratégicos e
ações individuais e coletivas de porte.
•1997: os países industrializados comprometeram-se na
cidade de Kyoto , para implementar uma série de medidas
para reduzir os gases de efeito estufa .Governos desses
países signatários se comprometeram a reduzir em pelo
menos 5% em média das emissões entre 2008 e 2012, com
referência aos níveis de 1990 . O acordo entrou em vigor
em 16 de fevereiro de 2005 , após a ratificação
pela Rússia em 18 de novembro de 2004 .Uma questão a
considerar em relação aos compromissos de redução das
emissões de gases de efeito estufa é a de que a energia
nuclear é excluído dos mecanismos financeiros de
intercâmbio de tecnologia e emissões associadas com o
http://www.linkatual.com/protocolo-kyoto.html Protocolo de Kyoto, mas é uma das maneiras de reduzir as
emissões de gases de efeito estufa em cada país.

• 2002: Na cidade de Joanesburgo, África do Sul, foi realizada a Conferência


reunindo representantes de 190 países. Os principais objetivos da conferência
foram: avaliar a primeira década da “Era Ambiental”; elaborar um documento
com propostas mobilizadoras, reduzir as atividades que causam o
aquecimento do globo terrestre. Porém os resultados não foram muito
satisfatórios. As expectativas em relação aos grandes avanços foram
frustradas, as propostas finais foram consideradas muito genéricas pelos
ambientalistas de todo o mundo representando um retrocesso.
• 2007 : A Conferência de Bali, na Indonésia, teve o objetivo de traçar
metas ainda mais ambiciosas do que as estabelecidas pelo
Protocolo de Quioto quanto às emissões de gases do efeito estufa.
O resultado da conferência foi o Mapa do Caminho, nome sugerido
pela delegação brasileira, acordado por 190 nações, que não
definiu porcentagens de redução, mas estabeleceu a data em que
um acordo realmente efetivo terá que ficar pronto: dezembro de
2009, na reunião COP 15 na Dinamarca.

• 2009: Tal como nos eventos anteriores, foi a vez da capital da


Dinamarca sediar uma conferência mundial em busca de soluções
para o aquecimento global e firmar de vez um acordo a ser seguido
pelos países mais ricos em prol dos mais pobres. Porém, ao
contrário das expectativas, a COP-15 não obteve o sucesso que se
esperava e o Acordo de Copenhague, um documento de apenas 12
parágrafos, não possui a representatividade ou até mesmo
legalidade necessária. Após muita expectativa, o planetaainda se
vê sem um acordo efetivo entre as nações que poderá lhe ajudar a
voltar a respirar.
• 2011: Evento realizado em
Durban, na África do Sul,
reuniu representantes de 190
nações para decidir pela
renovação – ou não – no mais
importante acordo feito até
então para contenção dos
gases de efeito estufa: o
Fonte: http://www.ifrcmedia.org/blog/cop-17-we-are-here-because-we-belong-here/ Protocolo de Quioto.

Ao final, a COP 17 lançou as bases de um futuro acordo de controle da


poluição que deverá ser aprovado até 2015 e entrar em vigor apenas a
partir de 2020 – o que foi alvo de críticas de ambientalistas pelo mundo
todo. Outra estrutura definida foi o Fundo Verde do Clima que, também a
partir de 2020, dará suporte financeiro para iniciativas de combate às
mudanças do clima mundial. Inicialmente o fundo terá aportede US$ 100
bilhões.
• 2012: Vinte anos após a Rio 92, mais
de 45 mil participantes, entre chefes de
governo e sociedade civil, voltaram a se
reunir na cidade do Rio de Janeiro, entre
13 e 22 de junho de 2012. O documento
final da conferência, intitulado “O Futuro
Que Queremos ” (conteúdo em inglês),
Fonte: http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20.html
apontou a pobreza como o maior
desafio a ser combatido.

– O texto também defende o fortalecimento do Programa da ONU


para o Meio Ambiente (Pnuma) e a criação de um órgão político
para apoiar e coordenar ações internacionais para o
desenvolvimento sustentável. Além disso, os 188 países
presentes na Rio+20 se comprometeram a investir US$ 513
bilhões em projetos, parcerias, programas e ações nos próximos
dez anos nas áreas de transporte, economia verde, energia,
proteção ambiental, desertificação e mudanças climáticas, entre
outros.
Referências bibliográficas

DIAS, GENEBALDO FREIRE. Educação Ambiental Princípios e Práticas. 5ª edição - São


Paulo: Editora Gaia, p. 25-71, 201, 2004

LOUREIRO, CARLOS FREDERICO B., trajetória e Fundamentos da educação Ambiental.


3ª edição – São Paulo: Cortez editora, p. 83, 2009.

Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento - Pnud –Disponível em:


http://www.pnud.org.br/home/ Acessado em 30 de julho de 2011.

http://pga.pgr.mpf.gov.br/pga/educacao-ambiental

http://pm.al.gov.br/bpa/publicacoes/ed_ambiental.pdf

http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/historia.pdf

http://www.cacadoresdecachoeiras.com.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=419&Itemid=584

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