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1. INTRODUÇÃO
Segurança no Trabalho versa sobre medidas técnicas que são utilizadas para a proteção do
profissional no ambiente de trabalho. EPI (equipamento de proteção individual), é o conjunto de
equipamentos utilizados pelos profissionais Biomédicos nos laboratórios.
O uso do EPI é uma medida contra substâncias irritantes e tóxicas, agentes infecciosos,
materiais perfurocortantes e materiais submetidos a aquecimento ou congelamento.
Esses equipamentos fazem parte da biossegurança no trabalho e são utilizados como barreiras
protetoras contra os altos riscos de contaminação por vírus, bactérias ou produtos químicos,
comumente presentes no local, além disso, o estabelecimento é obrigado a fornecê-lo e a garantir
que seja utilizado de maneira correta.
Esse trabalho abordará os tipos de EPIs comumente utilizados em laboratórios, as formas
adequadas de utilização e os ricos existentes no serviço laboratorial. A metodologia de pesquisa
utilizada foi a pesquisa bibliografia.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para Correa (2015) o termo Biossegurança é o que configura as normas que garantem a
proteção e a segurança, são ações para prevenção e controle de riscos inerentes às atividades que
comprometem a saúde.
Masteoeni (2005) recomenda que se conheça os princípios básicos de higiene, sempre lavar
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Biomedicina (BBI). (FLC10139BB) – Prática do Módulo
III- 20/10/2022
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as mãos antes ou depois de manuseio de materiais biológicos viáveis, já quanto ao uso dos jalecos,
esses só poderão ser usados no laboratório, nunca fora dele.
De acordo com Lima e Silva, (1988 p.304) “O trabalho é conduzido, em geral, em bancada,
com adoção das boas práticas laboratoriais, uso de equipamentos específicos de proteção.
Já Cottin (2016) defende que o compromisso é adaptar o uso de EPI às circunstâncias, ele
exemplifica que uma bata ou capa pode ser usada sem estar fechada, ou o macacão sem capuz, a
fim de aceitar a utilização do equipamento, evitando alguns de seus inconvenientes e que os óculos
podem ser usados na cabeça, quando não for necessário, usando o mesmo no nariz apenas em
momentos de necessidade.
Conforme afirma Soares, S.S.S. et. al, (2020, p.4), sobre o uso de máscara expõe que:
Para Zockio, L.B. (2009, p. 4) “Os profissionais de laboratórios clínicos, além de estarem
expostos aos riscos ocupacionais: ergonômicos, físicos e químicos, trabalham com agentes
infecciosos e com materiais potencialmente contaminados, que são os riscos biológicos.”
1. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Sobre as luvas de látex e nitrila, Câmara (2015) informa que as luvas de nitrila são
produzidas a partir de borracha sintética, sendo mais resistentes à perfuração do que as luvas de
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outros materiais utilizados na área da saúde e que ela é adotada por pessoas alérgicas ao látex.
FONTE: https://www.nr12semsegredos.com.br/riscos-ocupacionais-no-trabalho-o-que-sao-e-como-classifica-los/
Acesso em: 16/10/2022.
Concluímos que os autores concordam que os laboratórios são locais onde são realizadas
atividades de coleta, análise e pesquisa, que requerem uma convivência num mesmo espaço
(pessoas, agentes biológicos, produtos químicos), representando um alto risco de periculosidade e
insalubridade ao profissional.
Por ser inevitável a exposição dos profissionais a esses riscos, recomenda-se necessárias
normas de segurança e atenção.
Conforme diversos autores pesquisados, percebemos uma visão positiva do uso do EPI na
saúde e segurança do trabalhador, sendo que apenas Cottin (2016), diverge em parte, pois para ele,
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o uso de EPI parece ser incômodo, exemplificando como no caso sobre os óculos de proteção
podem ser utilizados sobre a cabeça e não no nariz (quando não estiverem sendo utilizados).
O mesmo autor também se posicionou sobre o uso do jaleco, o qual pode ser utilizado
aberto.
A maior parte dos autores citados, concordam com a necessidade de lavar as mãos e aparar
as unhas, limitando assim a contaminação de funcionários ou pacientes, e fazer uso do jaleco
apenas no laboratório, para evitar contaminações contra o profissional e terceiros.
Parece estar claro que a percepção da utilidade dos EPIs está relacionada com a iniciativa
de motivar os operadores a usá-los, pois além da proteção individual do profissional, há também a
barreira protetiva contra o risco de algum acidente tanto com ele, quanto outros ocupantes do local
contra substâncias nocivas, evitando assim contrair alguma doença ou até qualquer risco de morte
no ambiente laboral.
2. REFERÊNCIAS
BRASIL, Instrução Normativa CTNBio nº7. Normas para o trabalho em contenção com
organismos geneticamente modificados. Diário Oficial [da] União República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 6 jun. 1997.
COTTIN, I., VALLERY, G., DAHAK, S. Uso localizado de EPI (equipamento de proteção
individual) contra risco biológico: Exemplo de laboratório de contenção seguro nível 3. Laboreal
12 (2), 56-74, 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15667/laborealxii0216ic- Acesso em:
04/10/2022.
SOARES, S.S.S., SOUZA, N.V.D.O., SILVA K.G., CESAR, M. P., SOUTO, J.S.S., LEITE,
J.C.R.A.P., Covid-19 e uso racional de EPI, 2020. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2020.50360 Acesso em: 03/10/2022.