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I - A FUNÇAO DA E M B O C A D U R A
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(High quality "embouchure visualizer” rims for
all brass instruments can be obtained from: Renold
Schilke, Music Products, Inc., 529 South Wabash
Ave., Chicago, Illinois 60605.
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una de ar esta para baixo, mesmo que o aro esteja colocado normalmente
nos labios (isto e, quanto ao^i nstrumento, se e s t i v e s s e adaptado, estar.ia
mais ou menos horizontal), sera, quase aue invariavelmente, falha do seu -
maxilar inferior. Nos temos re^striçoes a f a z e r q u a n t o aos labios s u p e r i o
res e inferiores diretamente op.ostos um ao o u t r o , numa posição vertical, de
modo quereles se cerram, sem que um labio ( n o r m a l m e n t e o inferior) deslize
para tras do outro. A Base ou suporte dos labios*e a r e s p o n s a b i I i d a d e dos
^ 11 -^
ITÍ-IMÍI ||___________________________________________________________________________________________________________________ *" "
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natureza nos deq a habiI idade de empurrar o m a x i l a r inferior para fora de
modo que os dentes frontais superiores e inferioree, ou incisivos, possam
se encontrar em um movimento de corte para que p o s s a m o r d e r os pedaços de
a l ¡mentos. Ambas estas p o s i ç o e s pod e ri am ser usadas, por exemplo, ao comer
um pedaço de aipo. Primeiramente o maxilar d e ve -i a ser impelido para fr en-
te para que os dentes frontais possam morder um p e d a ç o de aipo. Em seguida
o maxiJar seria retrocedido para que os m o l a r e s s u p e r i o r e s e inferiores pu
dessem se tocar a fim de mas ti ga r o aipo.
Eu menciono esse simples exemplo a fim de e n f a t i z a r a normal idade em
ombas as p o s i ç o e s da mandíbula, porque m u í t o s t r o m p e t i s t a s desprezam essa
Drecip itaçao frontal do m a xi la r enquanto estao tocu»\sio, como se isso fosse
3 coisa mais anormal e inutil a fazer. A p o s i ç ã o de p r e c i p i t a ç a o frontaI
j •* ^ ^ ^ ^ ^
jo m a xi l ar n a o “c somente normal, mas, em*minha opinião, e. uma necessidade
absoluta, se alguém conseguir aquela coluna de ar dirigida para bem dentro
ia corneta para que haja um som forte, rico e Iivre (veja a figura 03)*
Para resumir, eu creio que a coluna de ar deve continuar em uma Iinha
reta através da boca, dos lábios e finalmente, da corneta. A uni ca maneira
que i s t o pode ser realizado é alinhando OS dentes frontais, e c o n s e q u e n t e
mente: o« lábios, para a devida quantidade de impulso frontal do maxilar Ín-
ferior. Este impulso deve ser usado com razao e sensibilidade. Aprenda o
grou de impulso necessário observando no espelho e m e m o r i z a n d o como se sen
te a mandíbula quando os d/e n t e s superiores e inferiores
«I# 0*0 estiverem exatamen-
4
tc cerrados. Ouendo isto e realizado os dentes sao e n t a o separados, abaixar
do-se a mandíbula entre uma oitava e um quarto de p o l e g a d a (a quantidade ve
^ \ #
ria entre os indivíduos). Tenha cuidado em nao •deixar que a mandíbula retre
cedo quando ela se abaixa. Esta posiç da m a n d í b u l a devera estar -
muito perto do ideal teorico e devera ser mudad a m u i t o pouco, exceto pelas
nossas formações individuais de mandíbulas e de ï
ra um musico nao a c o s t u m a d o a este impulso de mandíbula, a sensaçao a pri -
me ira vista pode p a r e c e r desconcertante, mas isto e certo e logico, e ira -
em breve sentir-se m e l h o r se usado com cuidado e conci e n t e m e n t e por alguns
fO
dias.
0 ÂNGULO DO BOCAL
Uma mudança adicional e geralmente necessari a Guando este impulso de mandi-
bula e usado pela p r i m e i r a vez. A maioria dos mjusicos que tem aprendido ina
dvert idamente a tocar com um maxilar inferior rjetroced ido, tem aprendido
tambein a compensar esta posição inclinando o b o c a l e o instrumento para f re
te, para quase o m es mo angulo que o clarinete esta I
empunhado.
f
Isto e feito
instintivamente para equal i zar a pressão ; dos lajbios
I s u p e r i o r e s e ^inferiore
que, naturalmente, nao estao em bom alinhamento! p or
w m
o r causa
cau sa da mandíbula re
trocedida. Portanto, quando a mandíbula e impel ida para a frente como re
comendado, o do instrumento deve ser m u d a d o para que o bocal assu
ma uma posição horizontal exata. A quantidade
í
exata deste "aperfeiçoamento
*• | *
horizontal" deve ser c u i d ad os am en t e considerada- para que a pressão do boca
seja distribuida exata e uniformemente em ambos os labios.
Quand-* este impulso do maxilar e a mudança do «angula do bocal para a p
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corrente de t
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do p a r a frente para alinhar
Fig. 3 - ERRADO - M a x i l a r inferior
I
continue a tocar com um bocal com angulo para baixo e m a x i l a r retrocedi do.-
A figura 4 iro ajuda-los a p e r c e b e r o motivo d sto. No di agrama que mostra
isso, na figura intitulada "errado", a direção da p r e s a a o do bocal esta ero
um angulo inclinado para as superfícies U s a s chatas dos dentes frontai s,
e qualquer aumento ou diminuição da pressão do bocal (e isso acontece a to-
dos nósf) ira causar um m o v i m e n t o deslizante dçs labios e bocal contra os -
dentes frontais. 0 bom senso ira apontar os ef itos indesejáveis secundários
como sendo deste movimento de r e v o I v i mento. Co pare-o com o desenho inti tu- A#
lado "certo"« Aqu i, nao importa se a pressão u ada for m a i s ou menos, e nao
importa quanto a violencia desta p r e s s ã o for v Criada, o fato de que a pres-
sao do bocal esta exatamente em ângulos certos para as superfícies dos den-
tes frontais/ impede qua Iquer - impuI so que o bo<j:al tenha em andar" para ci~.
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ma ou para baixo.
Portanto nos achamos que o angulo do bocal para os lábios ê deveras crí
tico por tres razoes*, Primeiro, deve >
posi ci on ar -s e na m e s m a direção que o - Ç
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fície dos dentes
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Fig*7 T-_kata de café dentro do
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Pig. 8 L a t a de café dentro do saco.
saco, eiiiarrio solto - saco aper amarrio apertado — .saco apertado , 1 0 2
tado. mando u m tímpano vibrante ou "couro
de t&abor",
i ss.
5hK»wawav *•
Fig. 5. Coffee can and cloth bag Fig. 6. Coffee can inside bag, drawstring tigh t-b a g loose.
y*>r
Fig. 7. Coffee can inside bag, drawstring loose—bag Fig. 8. Coffee can inside bag, drawstring tight - bag
tight. tight, form ing vibrant tympanum or “drumhead. ”
vibraçao, certos museu los da embocadura devem ser esticados. Nos todos cons
totamos que a vibraçao estabelecida em qualquer instrumento musical depende
dc uma tensão inerente em algum lugar da^ fonte do som, seja na parte e s t i c ¿
do dc um tambor, na corda afinada de um instrumento de cordas, na palheta -
de umo flauto de madeira ou nas cordas vocais tensas de um cantor. Coinporon
do a embocadura a qualquer um destes casos, nos e s c ol he re mo s as cordas v o
cais como a analogia mais perfeita. Nossos labios, como nossas cordas vocais
soo p o r t e s do nosso corpo --- museu lo e carne. Ambos sao esticados e r eiaxa
dos voluntariamente a comando M do/ cerebro e ambos sao * a t i v a d o s pela coluna.
-
de ar que passa entre eles. Nao e de se estranhar que os professores de ins
trumentos de metal estao sempre incentivando seus alunos a "cantar". R e a l
mente, nos, os professores de instrumentos de m e t a i s damos canto ---- substj_
tu indo os labios pelas cordas vocais e usando o instrumento como uma e s p e -
*
cie de amplificador glorificado. Quando os m u s c u l o s e n v o l v i d o s sao usados -
corretamente, este cantar ou vibrar de labios fara com vque o musico consiga
tres ou quatro oitavas no instrumento.
Antes de considerar esta açao m u s c u l a r em detalhes, deveríamos lembrar
que um musculo, qualquer inusculo, pode fazer somente uma coisa positiva ---
contra ir - s e , Quando ele faz isso, torna-se m a i s curto. Portanto qualquer -
membro do corpo ao qual a extremidade do musculo esta ligado, sera repuxado
durante a contraçao do musculo, Como o musculo se encurta na contração, tor
na-se necessariamente mais compacto ao mesmo tempo. Um musculo pode fazer -
uma coisa a mais, mas de uma maneira negativa %--- ele pode relaxar-se. É
intervalo dessas varias combinaçoes m u s c u l a r e s c o n t r a i n t e s e relaxantes que
nos habilita a realizar qualquer movimento físico, tal como caminhar ou er-
guer um braço. Vamos examinar a mecanica de uma simples açao diaria estreia
tamente relacionada ao toque de instrumentos de metal --- o sorriso. A mai<>
ria das pessoas inadvert idamente supoe que a boca faz o sorriso. Mas e is-
so? Quando nos sorrimos, os musculos do rosto (face) se contraem, e sendo -
ligados aos cantos da boca, exercem um puxao aparente, como se tivessem se
encurtando. Simultaneamente, o-s musculos da boca e dos labios devem coope -
ror reI achando-se, de modo que as bo chechas p o s s a m d i l a t a - los em um sorriso.
Portanto, enquanto estamos s o r r i n d o / os m u s c u l o s c o n t r a í d o s da face sao ma
is espessos que do costume, ( enquanto
* / que os labios se tornam mais finos que
o habitual. Nesse momento, esses labios e s t i c a d o s e finos, sendo necessaria
mente relaxados, sao muitos vu ln er á v e i s a a p er to s (talvez causado por um bo
cal apertado fortemente). Possivelmente alguns leitores que usam a 'embocadu
ro de sorriso" estejam ja começando a ter um indicio de d o r e s de embocadura
causadas pelas observaçoes acima.
Talvez uma descrição da funçao geral de t o d o s os mus cu lo s que coordena;
a formaçao da embocadura nos de a melhor base para uma discussão posterior
mais detalhada. ^ Como fizemos
# no principio, d e v e m o s c on struir na imaginoçao
*'
uma outra arinaçao, que ira dupl icar a funçao da embocadura. Veja figuras 5/
6, 7 e 8 (pag. 09) •
Devemos começar com uma lata de cafe vazia, sem tampa. Imperfeito como
> 4 w w f f
10
te, o amarr i I que controla a abertura do snco ¡ra representar a boca do m ú
sico. Temos agora esta situação: um casco duro e inflexível que nao pode mu
dar de tamanho ou forma (a lata dc cafe - c r o n i o ) ^ e n v o l vicio por urna c o b e r
tura forte mas muito flexível (o saco de paño - "mascara facial). Esta c o -
bertura c capaz de ser esticada completamente por sobre o casco duro pela - |j
simples ação de puxar o amarril e fechar a abertura. Entretanto, como o sa
co, voce se lembra, e uni p o u c o maior que a lata de cafe, nao pode ser aper
tado fortemente porque, mesmo quando fortemente apertado, as d i m e n s õ e s do -
saco sao um pouco maiores p a r a que se consiga isso. Portanto, teremos uma —
especie de diafragma solto sobre a abertura da caneca de cafe — um couro
de tambor nao apertado, se voce p r e f e r i r --- com um p e qu e no buraco no cen -
tro# criado pelo amarri I apertado na bainha. Veja fig. 6 (pag. 09).
Aqora eu Mdevo lembra-los /
n ov^
amente
/
que
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uma das c o
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n d i ç o e s importantes - ’
de uma vibraçao * musical e a tensao. Nos nao e s p e r a
**<* r í a m o s que um
^ t couro real |
¿0 tambor vibrasse quando batido, se estivesse tao solto e fI acido quanto a *
nossa lata de cafe e " s a c o - t a m b o r " . Nem podemos esperar que esse tambor f ¡1
to em casa, nossa "embocadura m e c a n i c a " vibre. Em muitas f o r m a s a embocadu- I
ra do tocador de instrumentos de sopro se parece com um d i a f r a g m a e s t i c a d o ^
como o couro do tambor, exceto que nao e ativado pela batida, mas por uma -j
longa linha de tubos de ar contra uma abertura p e q u e n a em seu centro. Nem -|
mesmo podemos esperar que esse tímpano vibre em c o n d i ç o e s adversas. Se o a— ’
marril permanecer solto enquanto o saco for est ic ad o f or te me nt e por sobre a ’
lata de cafe, nos teremos uma condição diferente, mas igualmente ridícula,-*
que sera tao mal sucedida qu anto uma vibraçao media. Veja fig. 7 (pag- 09 )-
Para que p o s s a m o s colocar nossa pequena "lata de c a f e - t a m b o r " em condj_’
çao vibratoria, devemos fazer duas coisas simples. Primeiro, d e ve mo s reunir:
um punhado de pano frouxo no fundo e lados do saco e p u x a - l o fortemente, de
modo que toda a parte bamba seja presa. Segundo, devemos p u x a r firmemente o
amarr i I . Veja fig. 8 /(p a 9 - 09). Entao o pequeno 1"couro de / t a m b o r " da parte
de cima da lata estara s u f i c i e n t e m e n t e firme que vibrara se batido com a p o n
ta do dedo, ou mais no ponto se uma corrente de ar for enviada forçadamente
através da pequena abertura pregueada. Note que sao n e c e s s á r i o s dois atos -
para alcançar esta condição vibratoria: a abertura do amarril tem que ser -
^ /
puxado quase completamente fechado, e a ’ parte frouxa do saco deve ser frôin-/
zida. Se a abertura ficar solta, ou o saco e s ti ve r frouxo, a tensao neccssc
ria para a vibraçao nao ocorrera. Nos podemos ate mesmo compor uma form;l»¡
/ * / /
com um puxao para baixo, o que faria puxar o labio inferior para baixo. Ha
juntamente com ele vinte e dois ou mais destes m u s c u l o s que se irradiam do
**
centro da boca. Uma boa maneira de observa-los t r a b a l h a n d o todos de uma vez
* /
firmemente
/ .
presas, ou nao havera qualquer vibraçao.
^
Da mesma forma,
f
todos -,
os musculos "que p u x a m " na face devem contrair-se ao m e s m o tempo que o ci rcu.
I o de musculos que estao reunidos ao redor da boca se contraem, ou nos nao
teremos nossas t e n s õ e s di ametri camente opostas. Se os labios estiverem enru
gados nao importa quao intensamente, mas os m u s c u l o s da face e do queixo
permanecerem flácidos, os labios p e rm an ec er a o m a c i o s e sem a elasticidade -
tao necessaria para p r o d u z i r um som ressoante e claro. Recin r o c a m e n te, se -
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mu seu I0 d d a boca e e s se nc ia 1 P or -\
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du a s ra zoe s: to 1 eran c ia e bo a v i bra
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çao //
ê+0
I T £e te forte d e s e n v o l v i m e n t o e família-!
F ig . 0A.->I, orbicularis orfc (upper lip p o n io n ). 2.
le w lo r labu sup. ul.rijuc nasi.^ V levator labii superior»*. t e .
r idade do uso, os músicos
«
iniciar.: :
4, lcvaior a i^ u lt oris. 5. z y ^ m ^ ^ u s m inor. 6. zygo- quase que a u t o m a t i c a m e n t e tendem
nuticus major. 7, buccinator. #. depressor an^uli oris.
V, Ucpfcisor labii infcrioris. 10, m en tal«. 11, orbicularis esticar os cantos da boca em um s..
Ota (lower lip portion).
riso ✓ largo por uma forte contraca;- *
dos m u s c u l o s da face. Veja fig. ¡0
Reimpr Les (pag. 14). M a i s cedo ou mais t a r e
lie Godden, editor do B r i t i s h Dental ele fi cara ei ente de que isto e er-
Journal e Mr. Maurice M. Porter, em rado e que nao deve sorrir. Ele po
cujo artigo de Agosto de 1.952 estas tanto vai ao outro extremo e apren-i
ilustrações ariàrecerani. d a e n r u g a r seus labios. Veja fio,.
(pa 9- 14). Mas para facilitar e
ta açao, ele relaxa as bochechas.
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Pig.12 0 'sorriso e o enrugamen
to se balanceiam, resultando em
nm sorriso enrugado. Correto.
^0
gora ele consegue igalmente m a u s resultados, mas por uma razao diferente.
A maneira correta de ajudar es^e estudante, eu acredito, e e n c o r a j a r os #
musculos da face, mas in s✓i que uma quantidade igual de esforço deve ser
usada para contrair os m u s c u l o s do labio, como se fosse " b a t a l h a r " a tenta
tiva de sorrir. Aqui / estao
*
d i v e r s o s exercícios, idealizados para individuo
I izar e clarear os varios c o n t r o l e s musculares. Enquanto estiver fazendo -
isso, nao se esqueça de o b s e r v a r a açao no espelho. Comece formando um sojr
riso lorgo, contraindo muito c o n s c i e n t e m e n t e os m u s c u l o s da face, ao mesmo
tempo relaxando compl etamente os labios de modo que eles p o s s a m f ícar difj3
todos e suficientemente delgados. Em seguida comece a enrugar ou contrair .
os musculos do labio, p u x a n d o os cantos da boca para mais perto um do outrç
ao mesmo tempo, mantenha m u i t o cuidadosamente os musc ul os da face "lacra*- !
dos" em sua condição de contraçao. Desenvolva este exercício, a It e m a n d o -
com um momento de completo relaxamento, cerca de cinco ou seis segundos deí
/
dois minutos por dia. Isto nao i ra somente educar os musculos do labio c - í
*
r
do Tace/ mas também ira d e s e n v o l v e r sua vital idade. Durante o exercício, -
observe o ponto em que os m u s c u l o s contraídos dos Iabi os puxam a boca cm
U
14
yy-yyyyyyy
Fig. 10. Lips stretched into broad sm ile. Incorrect. Fig. 11. Lips puckered in an extrem e manner. Incor
rect.
nor de canto a canto, do que estaria sem fazer qualquer movimento. V e j a f ¡9. *
«•
\
t
12 (pag. 14). t í
Nos estamos tentando, nesse exercício, localizar aquele perfeito pon- i 4
¿
lábios e que os cantos da boca nao tem qualquer t e n d e n c i a em mudar em ou- *?v'l
I'.
¿
‘
■*/• '-fl
tra direção. Ambos os times em nossa disputa aumentam sua força, mas exata
mente na mesma proporção,4 de modo que nenhum dos dois rivais chega mais per
m
?,r<
to de vencer a competição do que o fizeram ^ quando ambos os competidores
1 ^ es-
tavam mais fracos (no registro gr ave).'E compreensível por que este metodo
de progressão
~ ou regressão
~ da escala / do instrumento
- pode . ser efetuada
. ✓. . com íhv
uma coinoçao labial tao pequena. Os musculos da face e dos labios, e conse-fe* *
quentemente os cantos da boca, nao se movem, mesmo que eles tentem, porque
suas contraçoes compensam exatamente um ao outro. Portanto, a sensaçao mus
cular enquanto se toca a escala total -de um instrumento e um dos variados ■
assobiar uma nota muito alta. Note-se que a semelhança aplica-se tambem ai
_
+* * ^! • #•. •i
-
to, enquanto estiver mantendo os Iabi 6‘ s 'contra ídos, comece a contrair vaga
✓ K
rosamente os musculos da face, como um sorri zo. Como no primeiro exercício/;
• « « «
faça este durante varios m i n ut o s por dia , cerca de dez ves es por minuto, i
com alguns segundos de descanso entre cada ciclo. Lembre-se de que os obje-~ 1
• \
ti vos sao: I) desenvolver o senso do balanço entre as duas forças opostas ,
de modo que os labios estejam em um me io-so rr i so, meio enrugado, e 2 ) deferí*]
volver a força mus cu la r para manter esta tensao-ba Ianceada por um longo p e -1
riodo de tempo, tal como ficaria durante a execução de uma longa passagem
interessante notar que um bom in s t r u m e
# ♦
É
sim o faz porque os "cantos da boca" dao passagem. A pressão do bocal nuncc
+ m * + + “ -
para que algem use corretamente a embocadura e a observaçao cuidadosa de.; -li
musculos que primei ramente se fatigam. Quando os cantos da boca se cansc.;-»
os novos utilizadores desta embocadura frequentemente tornam-se desanimôJoíL
sentindo que alguma coisa esta errada. Contrar ia/nente, eles deveriam se sor
, . - i . .
xir encorajados, uma vez que este e o lugar correto para sentir o cansaço.
A paciência-e pratica ira numentar o tempo de execução notavelmente, antes
que a fadiga apareçn.
0 musico ciue "dever icf' se p r e o cu pa r e aquele que sente sua primeira fa
diga no ponto cm que os lábios tocam o bocal. Ele esta usando pressão dema- *
------------------------------------ -— / / ^ ;
tendemos a usar cada vez mais pressão. Por c o n s e g u i n t e nos apl içamos varia-
j
i
dcs que puxam o queixo poro b a i x o ; um no centro puxando vcrt icnlmcnto para
baixo cm di rcçoo do extremidade do queixo, e um em cada lado do queixo, c o -
incçando na proximidade de^ c a da canto da boca e indo d i 09000 Imente para bai-
*r» t> n^pfl dentro em direcao ao centro da extremidade do queixo. Veja fig. -
•* - - — ■■ ■ 1 1 mi 1 1" — - ^ ^
encia e perseverança.
* M
Quando f i n a l m e n t e realizado, I
o queixo facilmente asstí*
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de musica
^
geralmente
^
contem
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fotos e x c e l e n t e s dos m ú s i c o s maís famosos q u c
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éã f i e l , i n t e l i g e n t e d u r a n t e e s t e s v a r i o s c o n t a t o s com o s o t í m o s m ú s i c o s -
( v e j a bem, i g n o r e o s maus! ) p o d e s e c o n s t i t u i r em uma e x c e l e n t e a j u d a no -
aprendizado. .
Ouando o e s t u d a n t e t i v e r o b s e r v a d o m u i t o s mú s i c o s de s u c e s s o p o r um -
i n s t a n t e e l e f i c a d i s t i n t a m e n t e c i e n t e que e x i s t e uma e x p r e s s a ò f ac i a I bajs
t a n t e d e f i n i d a enquanto um bom t r o m p e t i s t a e s t a t o c a n d o , o que p o d e r i a s e r
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A ilustração A mostra a v i s t a de p e r f i l do queixo arqueado
corretamen
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eliminada linha típica 9
da abertura
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p á g i n a s das f o t o g r a f i a s dos m ú s i c o s ) . Seu m a x i l a r s c r a i m p u l s i o n a d o para -
u f r e n t e m o d e r a d a m e n t e , dando a t e mesmo ao musico mai s s e m q u e i x o uma aparen
c i a um t a n t o a g r e s s i v a . A s b o c h e c h a s f i c a r a o e n t u m e c i d o s como quando al-
fl tpyucm sorri/ com t a l v e z uma " ma r c a de p a r e n t e s i s " ao r e d o r do c a n t o de cada
^ l ado da boca. Mesmo quando e s t u d a mo s a boca em si/ v e mos que, a p e s a r da —
a p a r ê n c i a s o r r i d e n t e das b o c h e c h a s , a boca f i c a l e v e m e n t e e n r u g a d a e ^nao -
e s t i c a d a em um s o r r i s o . 0 q u e i x o s e r a i mpul si onado p a r a b a i x o e o s museu —
l ó s de cada l ado f i c a r a o uin t a n t o p r o e m i n e n t e s , r e s u l t a n d o n a q u e l a c o n c a v j
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Um dos a s p e c t o s mai s d e s a n i m a d o r e s da e x e c u ç ã o d e m e t a i s e o f a t o de
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que o menor d e s v i o do método c o r r e t o pode c a u s a r o c a o s c o m p l e t o no funcic>
naniento da embocadura. Temos *c o n s i d e r a d o as m a i o r e s e x i g e n c i a s da embocadu
ra p o r algum tempo e dev e mos a g o r a d i s c u t i r o s m e n o r e s e l e m e n t o s um de ca
da v e z . T a l v e z " e l e m e n t o s m e n o r e s " s e j a uma f r a s e e n g a n o s a , uma v e z que aj[_
guns d e l e s / i n c o r r e t a m e n t e u s a d o s , podem c a u s a r t a n t o dano q u a n t o uma f a
lha m a i o r . Eu o s e n c a r o como me n o r e s somente p o r q u e e l e s podem g e r a l m e n t e
s e r c o r r i g i d o s ma i s f a c i l m e n t e do que a l g uns d o s n o s s o s m a i o r e s probl emas.
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21
ar passe. A solução consiste simplesmente em m a n t e r os lábios para trás
contra os dentes, firmemente, para que não se aconodem.V e ja figura 16.
Como em todas as outras fases da execução do toque, esta sensa —
ção de impulsão p a r a trás nao é violenta ou intensa. Talvez nao seja —
ita u m a acomodação. Qualquer pessoa que usa
orretamente acomo-
dar, uma vez que a contraçao das bochechas, opondo— se a contração do la
bio, estica os lábios firmejnente p o r sobre a arcada dos dentes frontais >
evitando com sucesso q u e os lábios acomodem. Portanto, ao corrigir esta
inclinação em acomodar o lábio no bocal, dê cuidadosa consideração aos
musculos da b< erviço
Pois, se eles estão se contraindo sufici a tendência em dei -
curvados no bocal e praticamente n e n h u m a
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Fig. 16 - Correto. Lábios m a n Pig.17 -¡Incorreto. Lábios impe
tidos em ângulos retos para lidos para trás, sobre os dentes.
o bocal.
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Pig. 19A- Lábio inferior en Pig. 19B Lábio inf erior puxa
rolado para fora. Incorreto. do p a r a dentro em demasia. In
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soxin o graf
de metais dá Orquestra Sinfônica de Chicago. Muitos dos maiores maestros
mundo grupo como una agregaçao de algur mais
reouintados trumoetistas do mundo. Estes homens são vin do s de muitas par
tes do país e estudaram Portanto,
forma s eles tocai fundamen
trumentos de metais observadas cos de
sucesso, não importa com que tenham estudado. Para ilustr a .
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Frank Crisafulli
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3 - COLOCAÇÃO DO F.OCA L
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.de execução. Alguna coisa disto é indubitavelmente devido a condição -
de mudança dos labios, como u m resultado d a fadiga, labios rachados ,-
falta de prática, etc. Entretanto, a m a i o r p a r t e de nosso toque incon
sistente é o resultado da colocação inconsistente do lábio. Esta colo
cação inconsistente pode ser o resultado de duas coisas: o bocal pode
ser colocado de maneira diíerente nos lábios ca d a vez, p o r descuido;ou
pode ser colocado, propositalmente ou subconscientemente, em u m novo
lugar para evitar de coloca-lo nos m ú s c u l o s cansados e doloridos.
portanto, a experiencia de p r o c u r a r e b u s c a r o ponto ideal para
colocar o bocal nao sócente irá m e l h o r a r o soáj e ,a técnica, m a s também
irá, quando consistentemente usado, l ev ar a u m j t o q u e consistente e efi
caz. ¡
1
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ü 4 VERSUS
4Ü
ir
locado no lábio, que frequentemente e:-r imentc-no s , durante uma p a s s a g e
extensa, uma compulsão muito_ forte ao \ ::ar momentaneamente e lamber os
lábios. Apesar desse impulso às vezes ^irresistível, a p r á t i c a de conti
nuar em frente de uma m a n e i r a resoluta desenvolverá a certeza de que 3.4
bios secos nâo são p r e j u d i c i a i s “u m a vez eue' o b c cal se.j a colocado corr
tamente auanclo a execucão é iniciada".
I
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A ABERTURA DO LÁBIO ' %
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Sem dúvida, o p ropósito fundamental de todo o
DC'I I etc.,é
de tamanho, forma e firmeza corre-
tos. Esta pequena abertura entre os lábios, na análise final, exerce co
nando completo sobre a v i b r a e é p o r t a n t o o fator de
terminante na habilidade de tocar do instrumentista de metais. Todas -
as regras prévias de embocadura, b e m como sugestões e exercícios discu
tidos neste livro são destinados diretamente a esse p r o p o s i t ó de formar
a mais perfeita possível abertura»de lábio. Portanto, u m a discussão com
pleta de sua forma e tamanho, e da densidade de lábio, não irá somente
esclarecer o objetivo exato de todos os componentes q u e compoe a emboca
dura, mas também irá m o s t r a r como cada u m destes c o m p o n e n t e s p o d e m coo
perar para que se atinja essa meta.
A extremidade aberta da p a l h e t a do oboé d up lica rigorosamente
tamanho, forma e função da a bertura da embocadura do instrumentista de
metais que é ideal p a r a fins de comparação. Você já o l h o u p a r a uma pa
lheta de oboé? Se ainda não, p r o c u r e fazê-lo. E x a t a m e n t e como a abertu
ra da embocadura do i n s t ru me n ti s ta de metais, a p a l h e t a do oboé deve
ter três condições inerentes a f i m de u m a execução b e m sucedida: deve -
ter a 1 0 deve ter o tamanho cert e deve ser feito do mat
rial certo. Vamos discutir essas condições e sua semeXhança à abertura
do labio. \
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porque a abertura do ar esta achatada demais. De fato, a vínica razao pe
la qual h á \iina abertura, neste caso, é que o ar está sendo forçado atri
vés dela. No curso de u m diminuendo, quando a força do ar diminui a um
certo ponto, os lábios simplesmente entram em colapso parando completa
mente a nota. Quando a abertura do lábio é formada corretamente, é "for
mad a" e nao "soprada" em sua forma. E m outras palavras, a abertura cor-
reta é formada de vima tal m a n e i r a que mesmo quando o ar nao esta
sando p o r ela, o formato é mantido pelo uso correto dos músculos envol
vidos. Tal abertura não entrará em colapso quando a coluna de ar é
transportada a u m mero f i o , e consequentemente u m diminuendo pode ser -
levado pa r a baixo até o fim. I '■
45
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Embora a m a i o r i a d a s aberturas defeituosas de embocadura, seja p r o
porcionada pelo a c h a t a m e n t o demasiado, ocasionalmente e n c o n t r a m o s un ÉÚ-
sico que, por a b a i x a r d e m a i s a m a n d í b u l a e por enrugar o s labios e
cesso, cria urna abertura. q u e é muito circular ou muito a r q ueada( )
A aoaréncia pode ser ú t i l p a r a determinar isso, m a s g e r a l m e n t e a qualida
de de som inexpressiva, o p a c a e "arranhada" é s u f i c i e n t e m e n t e evidente.
Obviamente, a solução p a r a esta condição é a aproximação m o d e rada p ara -
frente da enbocaciura o p o s t a (mas igualmente ciefeituosa) ** o sorriso lar—
e maxilar cerrado. T a l v e z seja a i s discreto a c o n s e l h a r m e n o r enruga-
mento do que sugerir sorriso maior, embora os s i g n i f i c a d o s sejam sinoni-
e o s em minha mente. E nt re m e n t e s , tenho ouvido f r e q u e n t e m e n t e dois alunos
de mesmo p r o f e s s o r c o m p a r a r e m notas e descobrirem, c o m imaginaçao,cue
cada ' w a foi dada e x a t a m e n t e p e l o conselho oposto do p r o f e s s o r . Isto pa
rece confuso para o aluno, m a s O ' b o m professor deve d a r o conselho cue -
parece contradizer suas afirmações feitas a outro aluno, talvez nesse ~
nesmo dia. Minhas du a s ú l t i m a s sugestões parecem se c o n t r a d i z e r entre si.
0 aluno com som brilhante, fino e duro e aconselhado a e n r u g a r os cantos
da boca para dentro enquanto a b a i x a ■ a mandíbula e a r q u e i a o queixo para
baixo, enquanto o a l u n o c o m som inexpressivo, gritado e o b s c u r o e (geral
ente) entonação em b e m o l b a i x a , s e j a aconselhado a a p e r t a r m a i s as
bochechas e tentar e s t i c a r os l á b i o s em mais do q u e u m sorriso, ao m e s
mo tempo evitando h b a i x a r mu it o a mandíbula. 0 p r o f e s s o r não está
contradizendo; ele s i m p l e s m e n t e tem em mente uma n o r m a i d e a l entre estes
dois extremos e deve a c o n s e l h a r tudo que leve o aluno p a r a m a i s perto —
dessa norma.
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QUAI» 0 T A M A N H O DA ABERTURA DO LÁBIO? J *1ú V*4
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to de metal.ISoe uma nota de re-
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Anteriormente demos muita atenção n a m a n e i r a p e l a qual a abertu
ra "talhada"dos lábios é formada, e enfatizamos a importância do tama-
nho correto desta abertura. Agora, as várias m aneiras que podemos rea-
liáar esta mudança de tamanho serão discutidas. Primeiro, lembre-se -
que a abertura deve mudar no tamanho p a r a as várias escalas em tom
volume, mas não deve mudar na f o r m a .A ação m a i s simples da embocadura
que atingirá essa meta é a contração da oris orbicularis(Ve.ja figura 9
na pag. 13), o círculo de musculos ao r e d o r da boca. Se considerarmos
nossa analogia "lata de café e saco de pano" outra vez, poderenos vi
sualizar p o r que a corítração deste círculo de m úsculos é tao importan
te para manter esta fonna de "palheta..de oboé". Quando nós puxamos o
cordão do saco cada vez mais fortemente, a abertura torna-se cada vez
m e n o r , mas sempre mantém sua forma c i r c u l a r . M a s se tentarmos diminuir
progressivamente esta -abertura p ux ando a abertura p e l o s lados, da ma
neira que as bochechas fariam no método de o b te r altas notas com embo
cadura de "sorriso", a abertura tornaria-se cada vez m ai s flácida na
dimensão cima-para-baixo, e cada vez m a i s longa n a dimensão ladc-a-la-
do. Estas são exatamente as duas condições que não queremos - ^um arco
vibrante mais longo nas notas mais altas, e u m a constante mudança na
forma da abertura. Naturalmente, como é u m a f on a a de "palheta de oboé"
que desejamos e nao uma abertura circular, os m ú s c u l o s da bochecha de
v e m contrair p a r a puxar esta abertura de lado a lado. M a s e a contra -
oâo do circulo de músculos em volta d a boca q u e evitam que as boche -
chas se achatem completamente e estiquem a abertura. Ao visualizar es-
ta açao dos musculos da bochecha quando eles se op oe m aos musculos do
orifício da boca, nós podemos compreender o q u e h á de errado com o es
tudante mal informado que estica seus cantos de lábio cada vez m a i s ' -
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para t ivamen t e
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Isto e , nos constatamo
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inferiores mantidos b M4ais separados do que supomos que
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' ' -
tão esticando
os lábios. nos lábios en
«'sua posição e_i
ma^para-baixo’
ü Tensão nas 1de acordo com'
o instrumento’
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que está sendo
sorrindo. \\ tocado.
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não mas esta un tari
l a d o ,nem to aberto, den
Ivido atrás do y'ites bem aparta
lábio superioi' íi!1do s .. ♦
0 instrumento
Eegião em for v mantido
• * ben ho_
m a de “U" for 'Á ijft;4¿-cV rizontãl.
nada pela ten ’
-ÁAjU
são muscular. Maxilar inf er-ior Queixo arqueado
pelido p ar a frente p a r a baixe. Ne
•✓
shaped va l
“ \J”
ley formed by
muscle tension.
L o w e r jaw is Chi n a r c h e d
thrust forward down. No h ori
so that l o w e r zontal wrinkle.
front teeth align
with upper front
teeth.
Fig. 26. Embouchure components which combine to form “ the brass p la y e r’s fa c e .”
6 - ARTICULAÇÃO
>
%
Realmente uma nota pode ser iniciada sem a ajuda da língua. Ela
pode ser iniciada do mesmo modo que algu é m inicia vima primeira nota
quando está assobiando - com u m a suave impulsão de ar, vima espécie ds
ataque "ha". A única ¡dúvida em tal ataque é que o músico nãò pode e s
tar totalmente certo de quando os láb io s irão "apanhar" esta corrente
de ar e começar a vibrar. Tal incerteza, naturalmente, é inconcebível
para a marcaçao de tempo e compasso necessaria p a r a a execução do mu
sico. Portanto, os tocadores de instrumento de sopro recorrem a va
rios tipos de ataque para assegurar a produção do som exatamente quan
do for necessário. Portanto, é importante p a r a nós lembrarmos que a
razão fundamental para aplicarmos o ataque é fazer com que os lábios
vibrem no exato momento que for n e c e s s á r i o . Todavia, quantas.vezes ,-
quando um estudante tenta seu ataque, nós ouvimos o som do ar escapan
do uma fração de segundo antes d a n o t a " f l u i r " . Se tal estudante se
lembrasse que a razão primaria p a r a o ataque e "ativar" a vibraçao la
bial, esta p ró pria realização resultaria em u m ataque instintivamente
melhor. . ;
0 fato de que a língua simplesmente agíe p ar a iniciar a vibração
labial de vima m a neira pr e cisa sugere a prime-ira razão para uma fraca
qualidade de articulação lingual. Os l á b i o 3 são os culpados, nãoi
língua! Se os lábios não estiverem dispostos de foima a vibrarem exa--
tamente em harmonia com o som do instrumento* desse m o m e n t o , nao há -
quantidade de cuidadosa articulação lingual que possa produzir atas
ques preciso s. Somente os lábios p o d e m influenciar o som. A língua -
simple suaente determina o momento de iniciar a vibração, cu.jo som ots
lábios já devem ter p r é - d e t e r m i n a d o . Ba verdade, os lábios mal enfoca
»
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ATAQUE F IE ME E PRECISO
5 n
to da ponta da lir.gua era una direção de cima-para— para-baixo torna-se
aparente. Muitos músicos tem a idéia enganosa de que a língua deveria
i *
nover de u m laão para outro como pistão. Vamos suoor aue usamos una
comparação bastante caseira. U m a linguiça comprida está estendida ho
rizontalmente es uca táboa de cortar. Para cortá-la en pedaços, al
guém precisa mover a faca de cima p a r a baixo verticalmente, Esta
exatamente a função da língua sobre a coluna de ar. Sua ponta deve^jso
ver-se de cima para b a ixo a fim de cortar a longa corrente de ar hori
çpi segmentos. A primeira ves que isto é tentado, duas coisas -
imediatamente tornam-se aparentes: Primeiro, a língua, se for puxada
para baixo, não pode ser colocada entre os dentes, m a s deve ser colo-
cada mais para cima da boca - contra o ponto onde a parte superior_-
dos dentes frontais prendem-se às g e n g i v a s . Segundo, a~-ponta da lxn
gua, quando se move para b a i x o ,-■ através da coluna de ar durante o
ataque, não experimenta a m es m a resistência desagradável à pressão de
ar reprimida que é encontrada quando a língua é impulsionada contra a
coluna de ar, que está caminhando forçosamente n a direção oposta. Mui
tos de nós temos ouvido reiteradas vezes que não se deve jamais "artj.
cular a língua" entre os dentes. A razão agora t o m a - s e evidente.
A■ | articulação
"I ■ 1 ' " IP* ■ ■— %J'm
lingual
h* I I
correta é u m movimento
■ —P—■ I .......... ~ ~n IP*-"' " |— —i —■ ■■ "" '
de
......... *
cima para
1P" — " 'I
b'
a i x o
■1
, mas
quando a l m g u a é colocada entre os dentes, e a u ni c a direção que ela
pode se mover para o ataque é p a r a
ATAQUE "SFORZANDO"
\
ATAQUE "LEGATO"
I I
AETICULAC a O
■ ■
— ^1
l i k c -u a l
nm ■«■,!»« !■ P
I■
■
dupla e
■■ —
tripla
0
somente ser xisadas com um último recurso. Não que h aj a algo de errado
em seu uso, mas há uma tendência para os músicos, quando se tornaj
eficientes na articulaçáo lingual dupla e tripla, em usá-la cada vez
mais frequentemente, mesmo nas passagens suficientementes lentas para
serem articuladas da maneira "única". Isto fundamentalmente resulta -
em uma articulação lingual única que' torna— se lenta p el a falta de usa
Portanto, desenvolva uma eficiente articulação lingual dupla e tripla
mas ao mesmo t e m p o , decida somente a usá-las no andamento em que abso
lutamente não pode ser executado pela articulação simples.
Oomo os princípios da articulação dupla e tripla são semelhan -
tes, eu irei em primeiro lugar descrever o procedimento para a articu
lação dupla, p o r causa da sua*natureza m e n o s complexa. Até mesmo a ar
ticulação lingual única mais rápida exige tempo p a r a "recolocar" sua
posição p a r a o próximo ataque, e~a quantidade de tempo determina a ve
locidade dá articulação lingual. 0 princípio envolvido na articulação
' dupla e p a r a àtacar, p o r alguns outros modos, o ut r a nota entre os ata
ques "demasiadamente" normais, realmente p r o d u z i n d o esta nota enquan
to a po n ta da língua está se "reposicionando" p a r a seu próximo ataqua
0 método usado pa r a se obter este ataque intermediário é a pronuncia
da consoante " K " . Uma série de notas de du pl a articulação lingual de
vem entao ser articuladas: tu-ku-tu-ku-tu-ku". Entretanto, como o ata
que "K" é feito p e l a costa da língua 'contra o céu da boca bem em fren
te do palato mole, a língua pode ser p o s t a em p os ição melhor para ar
ticulação dupla usando outra vogal. Pronunciando "tih" e "kih", a cos
ta da língua é arqueada p a r a cima nu m a d i s t â n c i a muito melhor de ba
ter no céu da boca. Com esta modificação u m a articulação prática para
uma articulação dupla torna-se " t i h - k i h - t i h - k i h - t i h - k i h " . Este princí
pio pode ser facilmente assimilado invertindo as sílabas e dizendo ra
pidamente a frase que temos usado a algum teiapo, "kitty-kitty-kitty -
k i t t y " . Se você puder dizer isto rapidamente, v o c ê poderá articular -
duplamente, uma vez a frase iniciada, é indiferente qual sílaba ini
ciou a série (tih ou kih), .porque elas se segu e m alternadamente em to
do caso.
U m posterior aperfeiçoamento da articulação lingual dupla pode
ser executada a passagem, requer articulação extremamente rápida e l£
ve. Aqui aplicamos novamente o princípio oferecido anteriormente para
auxiliar a articulaçao unica - o evitamento ¿ e u m completo 11selo her
mético" pe l a língua. Você se Ipmbra, que p a r a evitar este fechamento
da coluna de ar, nós usamos a articulação "du" ou "dih" , ao contrário
de "tuh" ou "tih". 1
Exatamente da mc-sma forma que aperfeiçoamos nossa articulaçao -
lingual dupla usando a sílaba "dih" p a r a a p r i m e i r a nota da. língua du
pia, e evitamos o fecho hermético causado p e l o som "K" substituindo -
p e l a consoante G, como é soada na p a l a v r a "Good". Portanto, nossa ar
ticulação pa r a a articulação lingual extremamente leve e rápida, torna-
se "dih-gih-dih-gih-dih-gih".
Quando a articulação dupla é aplicada p e l a primeira vez num ins
trumento, acha-se que é mais difícil tocar as sílabas do que -pronun -
c i a - l a 3 .Isto resulta do fato de que quando se toca o instrumento,a lin
g u a está trabalhando num campo de ar comprimido, que dá a ela uma sen-
cie p eso e imobilidade. Há uma razão ainda m a i s básica nela oual
as nossas primeiras tentativas em articular duplamente produz tais re
sultados desconcertantes. A sílaba "tih" é articulada bem na parte da
frente da boca, de modo que a pequena explosão se processe bem perto -
ac ípido e p r e c i s o . I.Cas
silaba , começando bem mais para trás ca boca, ce
60
ar muito maior entre seu ponto de origem e o bocal, do que a sílaba
"tih". Esta bolsa de ar dá um efeito suavizante ao ataque de modo que
o "kih" tende a soar muito menos firme.que o "tih". A f i m de evitar is
so, o som "k" tem que ser "batido" muito forte. A sensação é como se
o "kih" fosse articulado mais forte e mais alto que o "tih". Natural
mente, o ouvido deve estar checando o resultado constantemente, e or
denando à lingua, lábios e respiração o que deve ser feito para alcan
çar o efeito de articulação simples mais uniforme possível. U m exerci
cio muito útil p a r a a prender a fortalecer a pa rt e "k" da articulação
dupla é inverter as sílabas ocasionalmente - " ki h-tih-kih-tih". Isto
coloca a parte do "k" nas notas enfáticas da passagem, chamando for
çosamente a atenção p a r a a sua .fraqueza, inerente. Se elas p o d e m
agora "batidas" c o m fo rç a suficiente p a r a f az e r as séries de notas -
convincentemente uniformes, as ma.iores dificuldades na articulação du
pia e tripla estarao sendo resolvidas. Embora devamos enfatizar este
som forte "K"‘enquanto estiver aprendendo a lín g ua dupla, nós podemos
relaxar esta dureza quando refinar o processo p a r a "dih-gih-dih-gih -
dih-gih", simplesmente porq u e quando o "tih" é suavizado p a r a "dih" -
podemos então ter recursos p ar a suavizar o "kih" para"gih" p ar a man -
ter uma série combinada de articulações.
Muito estranhamente, muitos estudantes, quando estudando a arti
culação lingual dupla p e l a primeira vez, p o d e m alcançar grande veloci
dade embora seja normalmente quase incontrolável. Portanto, é essen -
ciai ao aprender tanto a articulação dupla quanto a tripla, tocar bem
vagarosamente e uniformemente. A falta de uniformidade, tão difícil -
de evitar, é muito m a i s evidente a u m a velocidade lenta e portanto po
de ser corrigida m a i s satisfatoriamente. Portanto, a s s i m que a veloci
dade for gradualmente aumentada, a desigualdade será facilmente manti
da. I
Embora a articulação dupla e tripla seja desejável (e aparente
mente nunca abandonada pelo músico médio!), à p r á t i c a destes dois ti
pos de articulação lingual a u m tempo controlado relativamente lento,
está longe de ser frequentemente observado. Imagine a incongruência -
de um músico que p od e articular dezesseis notas a u m a velocidade supje
rior a j =120 no metronomo, e pode mesmo articular duplamente décina-
sextfcs não mais lento que J =144. Ele tem u m a grande escala de tempo
c-ntre J =120 e J =144 n a qual ele não tem nenhum me i o de articular a
língua! Há muitos deste tipo de músico. Muito m a i s inteligente seria
aperfeiçoar nossa articulação simples a uma velocidade acima de =126
ou 132 e m elhorar n o s s a articulação dupla p a r a u m a velocidade abaixo
de J =120. Portanto deve h a v e r uma sobreposição de h a b i l i d a d e s que
habilitaria o músi c o a negociar todas as p a s s a g e n s articuladas desde
as mais lentas até as m a i s rápidas.
Como acontece n a articulaçao dupla, o p r i n c i p i o da articulaçao
tripla é baseado n a p r e m i s s a de que recolocando a p o n t a da*língua l£5
va tempo - muito tempo p a r a algumas passagens - e esta espera resul -
tante deverá ser p r e e n c h i d a p o r outros meios de articulação. Este "ou
tros m e i o s " , tanto n a articulação dupla quanto n a tripla é a pronún -
cia bastante f or çosa da sílaba “ kih". A articulação lingual tripla,co
mo 0 nome ;'á diz, é empregada na articulação de 11triplets" (triplos) ,
ou múltiplos de triplos. Como h á somente duas m a n e i r a s básicas de ar
ticular a língua,o ataque "!•" e o ataque " K " , é razoavel que um des
tes seja articulado duas vezes a fim de p r oduzir u m grupo de três
tas. Iribcra. a líng u a ache difícil repetir " T— T— T" à u m a velocida
de muito alta, p o d e ser pronunciado dois ataques •í" em u m a sequência
bastante rápida. Portanto, justamente quando a l í n g u a começaria a i ±
car lenta na terceira nota, a silaba ‘
‘
K" é substituida, enquanto a pon
ta da língua se recoloca para outro grupo de dois ataques "T". Combi
nada com a vogal "ih", p a r a a língua arqueada corretamente, tuna série
de notas articuladas triplamente entao aparece tal como: "tih-tih-kih-
tih-tih-kih-tih-tih-kih". A versão bastante ráp i da e leve desta articu
lação lingual será articulada assim: "d ih- d ih- gih- d ih.-d ih- gih- d ih- d ih-
gih". Tal como na articulação dupla, esta articulação deve ser pratica
da lentamente e de u m a m a n e i r a uniforme, e a velocidade deve ser aumen
tada somente quando o controle é obtido.
Ocasionalmente, os trumpetistas entram em calorosas discussões -
com os flautistas, que afirmam que a adequada articulação tripla é"tih-
kih-tih-tih-kih-tih-tih-kih-ti-h", com o. ataque "K" no meio de cada gru
po de três. Mas isso é lutar p o r ninharias, p o r q u e uma olhada na figu
ra mostrará que esta série, urna vez iniciada, continua a repetir dois
ataques "T"‘e u m "K" tal como o faz a articulação do trumpetista.
Quando se usa a articulaçao dupla e tripla no trabalho real da
passagem, frequentemente acontece que a p a s s a g e m nao se inicia com a
unidade completa, mas somente parte de u m grupo, e isto frequentemente
exige que a articulação comece com "K". Isto é u m a boa forma - a única
forma correta de fazer com que estas passagens " saiam u n i f o r m e s " . Sm
seguida estão alguns exemplos de grupos dè notas articuladas duplas e
triplas que iniciam-se com u m grupo párcial.
Nas passagens articuladas duplamente, a decisão de começar com -
"T" ou "K" é bem simples. Se começar "fora de compasso" com u m número
ímpar de "notas picadas" (pick-up notes) , começa com "K" . Todos os gru
pos uniformes numerados começam com "T". Veja figura 28.
\
kT T * Y * T * T K
«
2
Ar t UJ LLLflf I7'f f -I*U LLE/1-PJ
Pig. 28
T á 1 1 I 1 T « T V t T T T * T 1 |i T T I t
Pig. 29
m i t o pouco pode ser dito a respeito delas a não ser recomendar a e;-rp£
riencia. Por exemplo, muitos músicos resolverão certas passagens tri
plas con articulação dupla, enfatizando as devidas notas não rurportan-
üo- se- e^as ocorrem no "T" O U T.O II711
A. . Veja figura 3 0 (página 63).
As pcssiblidades de combinação são limitadas son&nte pela a o—
r.ação ir.iividual do músico e controle da articulação única, dupla ê
"t. * 1 * T
Ê l u LLTlüLf L U I i' II
•V *
Fig. 30
pl':'
ta última pergunta seja encontrada mais facilmente.
I :
pelos quais -
j’ -j^os iodemos corretamente ajudar 11a produção de notcis altas sem r ecor ~~
|-rer à pressão indevida. Note que eu tenho sempre me referido a est~
pressão cono pressão i n d e v i d a . Esta palavra modificante e n e c e s s a n a -
í*’/í
l V».'
VJ'>
porque vjna pequena quantidade de pressão do bocal esta sempre presente
K e é ouase inofensiva. Deve haver uma pressão normal e confortável que
A ~ <W . _
em um vicioso espiral que desce. Quanto mais pressão ele usa, tanto me
nos os lábios se desenvolverão — quanto m en os os labios se desenvolve
pais pressão ele deve u s a r .Ao inverter essa espiral consegue-se um pas
so importante, no qual o músico, a princípio, po d e até mesmo não acre
ditar em sua eficiência. Começasse tentando tocar c o m a menor quantida
de de pressão, talvez uma'diminuição de somente u m a onça ou duas. Qual
cuer musico pode aplicar u m pouco menos de pressão do que ele usa no
n o m e n t o ,se ele fizer u m esforço consciente de tentar. 0 estratagema é
•insistir nessa diminui ção ..quase imperceptível da pressão p o r alguns -
dias. Durante esse tempo, os lábios, numa tentativa de manter a capacl »
ce de tocar sem a ajuda da pressão, desenvolve vima força adicional ob-
tida dos seus novos esforços em contrair mais firmemente. Esta nova -
xorça fs.3 com a pressão seja posteriormente diminuida, a ouai ror sua
ve:;, exige que os lábios se vornsm mais forces 0 processo continua -
sua espiral ascendente até que u m dia o músico percebe que ajora está
tocando cora uma pressão substancialmente menor. Estes pequenos me lho-
amentos de "uraa onça" finalmente totalizam unia diferença expressiva
na o u a n t i d a d e de pressão necessária. Entretanto, o processo nao pode
ser a o r ess ado , ocrcue a oressão nao pod erá ser aliviada antes de que
os lábios possam aumentar sua força. Isto pede levar semanas ou neses
•dependendo de nossa diligência e desejo de ser bem sucedido. I ü V \
M
cente, esta espiral ascendente animadora não irá continuar para sen-
p r e , e em a±g ¿rum amaños de "nressao -
normal" o processo irá dar uma parada. 0 músico estará totalmente 1
ciente de que mesmo que ele p o s s a ainda estar usando uma moderada
ouantidade de pressão, e muito diferente da pressão brutal que ant£
riormente lhe dificultava o .som, a escala e a tolerância dos seus lá
#
bios.
Algumas escolas de execução de instrumentos de metal afirmam'
que a quantidade de pressão necessária pode sèr gradualmente reduzida
a zero. De fato, eu tenho visto demonstraçõesj bem expressivas desta
teoria de não-pressão, o músico sustentando uin trumpete por um supor-
^ ^ ~ >u n d a válvula e soprando al g u m a s 1notas. Mesmo que isso
im not. e senso de controle, eu jamais ouvi
c.
um som grandioso, bonito e ressoante produzido com esse sistema de
não-pressão. Outrossim, quando o demonstrador tiver que tocar um som
potente, ele irá imediatamente aplicar a mesma pressão moderada que
todos nos necessitamos, não somente para selar hermeticamente n o s s o s 1
também p a r a nos dar u m senso de segurança e "con
tato11 com o instrumento. Até mesmo o mais avido defensor d a .não-pres
são terá que começar a aplicar alguma pressão *i
quando seus lábios -
se cansarem. j :
0 objetivo total de resolver este problema de pressão é reduzi-
*
V
cal lateralmente - a u m ângulo reto do cano do bocal.
Este esforço pode ser para ambos os lados o u pa r a cima, ou para
baixo. Eu tenho observado muitos músicos que f o r ç a m sua pressão para
ambos os lados e vi somente um músico ocasional que força o bocal para
baixo. Mas a prática de_forçar o bocal p a r a cima, em direção ao nariz
. pode ser observada em u m grande número de músicos. Geralmente, a maio
ria destes m ú sicos aplicam u m a pressão lateral muito pequena nos re-
gistros med io s e baixos, mas aplicam uma impulsão cada vez mais para
cima quando eles descem, até que, no registro m a i s alto, eles estejam
exercendo notáveis quantidades desta p r e s s ã o . . A evidência disso >pode
ser vista p e l a distância diminuinte entre a p a r t e de cima do bocal e
a parte de baixo do nariz. Geralmente esta ár e a diretamente abaixo do
nariz mostra uma saliência pronunciada, como se a carne comprida nao
tivesse m a i s outro lugar para ir.
Se os músicos que usam esta pressão lateral tivessem notas al
tas excepcionalmente boas, nós todos iríamos adotar esta idéia. Entre
tanto, uma vez que estes músicos quase' sempre tem registros altos fra
cos, deseja-se saber p o r que eles não tratam de abandonar este siste
ma. Talvez hajam duas razões. Alguns músicos indubitavelmente não e^
tão cientes que estão usando este processo, e outros não conseguem in
terromper este sistema mesmo que tentem. Portanto, h á a combinação in
feliz - o músico que não sabe que está usando pressão lateral e aque
le que não pode p a r a r mesmo que queira! i
Embora o hábito possa se^* observado ocasionalmente em músicos -
de todos os instrumentos de metal, parece p r e d o m i n a r nos tocadores de
trompa e tuba. Possivelmente, isto é porq u e a ma i oria dos tocadores -
de trompa e tuba descansam o instrumento ou: na p e r n a ou na
Muitos músicos formam o hábito de tensionar os musculos do pescoço
ombro quando eles vão para o registro alto. Isto, mais o aumento da
"pressão regular", faz com .que um músico "abaixe a cabeça" levemente.
Uma vez que a trompa ou tu'_a não cede a esse esforço, porque já restá
descansando em uma base, o bocal é empurrado p a r a frente do nariz -
ou mais corretamente, o nariz é empurrado p a r a frente do bocal. Esta
idéia é lembrada, não para desculpar a p r essão lateral certamente,mas
.como uma p ossível causa para a formação do hábito, vima vez que os ne
lhores m e i o s p a r a começar, a quebrar um m a u hábito é saber qual a sua
causa em primeiro lugar. i ¿
3lá trombonistas e trumpetistas que também recorrem a esse hábi
to, e eles nem mesmo tem a desculpa oferecida acima para os tocadores
de trompa e tuba. Talvez eles desenvolvam o hábi to pela indiferença ,
ou forçando seu- registros altos quando muito cansados. < r
E m todos 0 3 instrumentos de sopro, h á alguns músicos que, tendo
+.À * W Ivido a pressão lateral inconscientemente, podem, com muito —
tr^^c._r-0 «3 a õ t e r ^ i n a ç a o , cuebrar o habito simplesmente recusanco a re
correr a isto. Mas há os outros que, mesmo depois-de estarem cientes
do seu m a u hábito, desejam quebrá-lo e não •podem. Aqui nós encontrsaosi
u m erro que leva a outro, co uma formaçao de enboca-
dura relativamente sinroles t u m a área anarentemente
não relacionada. Pois f r e q u e n t e m e n t e , vo músico que está ciente disso,
e deseja quebrar este hábito de pressão p ar a cima,tem sido tocado com
um ¡trocedente. Isto resulta no posicionamento do seu instru-
iima posição inclinada pa r a baixo. Quando ele aplica mesmo a
pressão moderada p a r a as notas altas, o bocal caminha pelo ângulo oblí
quo formaão entre o bocal e os dentes frontais superiores, levando o
lábio superior com ele. A correção? Impulsione o m a x i l a r p a r a frente ,
como frequentemente s u g e r i d o , e segure o instrumento n o .ângulo mais ho
rizontal resultando de modo que o bocal esteja p e r p e n d i c u l a r (90 graus)
aos dentes frontais superiores.
Embora é u m dever mencionar esta pressão lateral pe
la causa do seu uso frequente e'prejudicial, eu p e n s o que é u m "sub
algum outro m a u uso da embocadura
Quando os co; embo c adura
fielmente, a paree
8 CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
A respiração instrumento
o o arco trumento de corda. Ambos sao motivadores, cc
locando os lábios ou cordas em vibração. 0 fio do arco é longo, reto e
revestido de resina. Isto proporciona, com efeito, u m a longa "corrent«
de resistência" que se fricciona nos vibradores (cordas) em ângulos re
tos. A fricção deste arco completamente controlável contra as cordas -
estabelece q u a l q u e r .tipo de.vibração que o músico deseja. U m som fir- m
um firme; um
agilment curtas
curto e assim •
Os paralelos entre o controle do arco e da respiração do músico
trumentos de me t al sao bastante obvios. A corrente de ar e estan
uma lon<ra corrente se f ricciona nos vibrado
res(lábios) ângulo retos. U m som firme exige a fi rmeza da corre
te de ar; u m som alto requer um is ránido e uma- corrente
de ar maior; curT en
curtos pe l a língua. Estes paralelos tem siáo estabelecidos
por muitos professores, e eu os reitero porque ajudam a ilu
para instrumento
pro.
u m estudante de instrumento um
iorte, eie auxomaticamenxe iaz aj.go ae ..1 quanto a isso ccm
braço d i r e i t o . Ele náo tenta aumentar o seu som com sua mao esquerj
da, usando mais vibrato ou pressão com os aedos. Porque ele pode ver o
o**u e e s t á fazendo, c 9
ngruencia de tentar tirar um som con
sua mão esquerda nunca ocorre a ele. porq os trurrrpetis
tas usamos forças õ e execução menos visíveis,' ou pelo menos, menos per
V» • * • • • r* .
73 *
V
*
c
«•
Fig. 32 - Vista lateral e frontal dos ossos do tórax.
tr
«
con ¡jua nesma corrente de c.r fraca e "sea esforço", lina ves que ele
co.^reenda que a córrante de ar não deve somente forçar seu eaíainho -
por diversos pontos de resistência, mas deve também vib r ar um instru
mento de sopro que p e s a diversas libra)s cora volume suficiente para ser
ouvido na parte de trás de um auditório, ele começará a entender a ne
cessidade de realmente assoprar o i n s t r u m e n t o . Ele compreenderá que a
Projeção desta coluna de ar‘não pode ser a m e s m a expiração passiva usa
da na respiração normal, m a s deve ser algo infinitamente mais firme
irresistível. Finalmente, ele sentirá o controle e a firmeza vinda de
uma "impulsão" de ar confortavelmente energética, e terá a mesma sensa
ção de "follow-throuh" (continuar o movimento) com essa coluna de
que um bom golfista sente em seu movimento de arremetida do golfe.
Há um certo espírito para o correto sopro, como eu tenho tentado
indicar, e às vezes u m pouco de imaginação ajuda, a obter esse espíri
to. 0 músico em m éd i a gasta muitas horas p o r semana p r a t i c a n d o em ua
estuúcio de dez pés quadrados, u m tanto pequeno e de teto baixo. Kao é
de se estranhar que ele se esqueça'?d e tocar de u m a m a n e i r a cheia e ex
pansiva! Eu frequentemente fecho meus olhos quando estou praticando em
uma sala assim e imagino que estou tocando iam solo em u m grande auditó
rio tal como o Pavilhão de Orquestra de Chicago (a sala de concerto mui
to bem associada com m eu s próprios d e s e m p e n h o s ) , acompanhado p o r uma
orquestra com centenas dos melhores músicos, cada u m produzindo um som
forte e bonito. Então a necessidade de u m sem ressonante e projetado é
iais g r a n c a m e n t e constatado, e, como consequencia, eu toco m e u instru
mento de uma maneira muito mais melodiosa. Pode p a r e c e r alto demais pa
ra meu pequeno estúdio, m a s eu imagino que desempenhar no estúdio nao
é c meu objetivo fundamental e portanto continuo a imaginar m e u ambien
te de sala de concerto e toco como se l á estivesse. Apenas esta parce
la de visualização automaticamente melhora m i n h a respiração, e conse -
quentemente m e u sem, em um alto grau.
INSPIRAÇÃO (IKAL.A.ÇÃO)
’ %1*^*I
boa quantidade de ar, ele não pode, um momento de pois, projetar < *•»
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eu r.LC rccpxro.
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^ * a p a r ont cm onto «.ima deltas rosnirueoec ^4-:;
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rápidas e pouco profundus, atis vl-i moinento depois, quando eu continuo VjS-J. -: V
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A v w U.«< WC«* V r : ç ^•;7* ^ r• ^W-•.•« W•««•
L/ W*. O w C «* « 4» —fc*M~^C•*¿~^C.^f;**
W■**_
/o l
I
í -■
í
I
£ oue dese.~amos àc.;envolver. na ^ar.^ante. ¿tirante nc ~sas inspirações
profundas c ránifias - a sensação de que a garganta esvá tão grande e
desimpedida como um pedaço de calha! • '
Todos esses precedentes poderiam talvez sereia resumidos consi
derando nossa inspiração de músico executante de instrumentos de so
pro vima espécie de arfada rápida, silenciosa e enorme - a espécie -
de arfada causada p el a reação de entrar, repentinamente par a u m banho
gelado ei dia de calor.
EEP1RAÇA0
são íauito
outras se.
EiCPIRACAO
na ac ar :nais íerte no volume desejado pela resistência do ar ezi al- p— mmmmm■ 1 ■—w ■i ■ ■ ■■ I —— •
gum lugar. Eu r.ão creio que um músculo grande e forte como o diafrag-
r~a tenha a leveza suficiente par a emitir um pianíssimo muito suave
através de um instrumento com tutu alto grau de firmeza. Por outro lado,
a impulsão moderadamente pesada oue eu dsfenf.c ( x i o tão fcrcosamente -
»
bur
Aqui está outra analogia que pò d e esclarecer este conceito. Se
alguém desejasse vana corrente diminuta agua
chícara de café quente, ele poderia ouvir o estado de boiabeamento
diminuir bas e então por- s e a girar a torneira coia força
total. resultaria no fio de agua M a s ,con
as bombas diminuidas ou paradas, o agua estaria u m sem
a. Entretanto, a coisa que nos diverte com essa idéia é a incon
/*
gruencia ae u m caminho Quanto ma i s facil
"
79
;||pg: ” * í-3 oa.z2.ao esties mau s naoitos tao
¡HR| í‘ cuidadosamente cuanto oualouer
y\ •.’
•■
i '•'•V j ■', *
^ H b ^ i - C u I g \~/Sj Z J ¡¡'A outro pro f e s s o r dc- xnstrunen -
Q ^os 30? r°* 0 uso acLequs.dc -
« P t r a s vocais C ^ ’v da glote é natural, e eficaz e
igi . ’ /á\ e bastante provável que seja
Br |‘ 5\ usada pelos m úsicos mais bem -
Hf&bras ver^p,'rí: V'ii,;< w //;• $ sucedidos, conscientemente ou
■pricular e s‘ \ r j/ -j\ súoccnscientemente.
Kijooras
. „^
vocais J - Para_ .- e:<oerimentar essa -
p . - ação da glote, simplesmente -
ftfe c — ■ * ¿firS sussurre u m longo "ho" susten-
K '^-=rf /sPi$\ tado, bem alto p a r a ser ouvido
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*'•. i/ ff \y */// ¡A a dez
p V J \ // cia. Se a glote fosse mantida
| totalmente aberta ao invés de
p,J narcialmente fechada, o "oh" -
!í
a t v , jí* ,#■ m ,
T)ermanaceria em ^silêncio , e -o
ar, com uma quantidade igual -
Figura 33-* -A- laringe vista p o r - de pressão do diafragma, iria
meio do laringcscópio nas diferen irromper em u m a bola grande e
tes condições da glote. A ) = quan- silenciosa - nossa bola de bas
do cantando uma nota alta; B) .= auete inspirada no inverso!
na respiração silenciosa; C ) = ' d u Dois simples exercícios
rante vima inspiração profunda; 1) podem ser praticados os quais
= base da língua; e) = margem su- desenvolverão o controle cons-
perior livre do epiglote; e ’) - ciente da glote. Desde que a
parte macia do epiglote; ph)= p a r glote esteja em uso constante
te da parede anterior da faringe; na atividade de cada dia, es -
tr) = traquéia. tes exercícios não são destina
. dos a fortalecê-la, mas somen-
i . te para fazer o músico mais -
cônscio de sua existência e funcão. .t
fl^Primeiro, depois de uma inspix^ação profunda, comece a expirar -
lentamente através de uma garganta totalmente aberta. Em seguida,: mui
to gradualmente comece a fechar a "válvula de sussurro" - a glote -
criando uma resistência cada vez m a i o r até que a válvula seja comple-
tamente fechada. Seja^cuidadoso em não ativar as cordas vocais,que po_
dem erroneamente ser usadas no toque numa tentativa de proporcionar a
resistência necessitada. Quando esse fechamento gradual da válvula pu
der ser controlado inteiramente, tente variar a velocidade com o qual
é feito. Finalmente, use esse processo enquanto estiver mantendo umj
longo sem no instrumento, começando com um ataque adequado e um volu
me cheio e agradável. 0 diminuendo obtido p o r esse "fechamento de vali
vula" gradual da quantidade de ar deve ser muito superior ao diminuer.j
do obtido pelo enfraquecimento gradual da impulsão do diafrarma • en-l
quanto estiver mantendo a glote totalmente aberta. Naturalmente, . nãoj
se continua a impulsionar o diafragma violentamente enquanto estiver j|
faz ona.o um diminuendo , mas deve continuar uxra impulsão confortável -j|
em tedes os volumes, e esta impulsão, em cor.junto com a glote,
$
daria I
ur.a í’ ir:.-S2:a r na o obtida por qualquer outro »rocesso* ao sem em o uai -41
.2
VOCAL
FOLDS ph
VENTRICU LAR
FOLDS
VO CAL
FOLDS
ph
Fig. 33. The larynx as seen by means of the laryngo
scope in different conditions of the glottis. A, while sing
ing a high note; B, in quiet breathing; C, during a deep in
spiration; 1, base of tongue; e, upper free edge of epiglot
tis; e ’ , cushion of epiglottis; ph, part of anterior wall of
pharynx; tr, trachea.
Reprinted with the perm ission of the publisher from
TEXTBOOK OF ANATO M Y AND PHYSIOLOGY, by Kim -
ber, Gray, Stackpole and Leavell. 13th edition. Copy
right 1955 by The Macmillan Company.
dc- fazer para formar-oe no tamanho e aspectos corretos para criar o
teu. exato em todos os volumes e corti a desejável qualidade de som. Para
exigir que ela forme um tamanho e aspecto cue satisfaça a necessidade -
para qualquer resistência particular seria muito prejudicial. Portanto
r.ão deve se ajustar para esse propósito. Entre t a n t o , eu p e n s o que a re
sistencia da abertura labial é opcional porque todos nós, em algum nw
mento de nossas vidas de músico, adotamos uma. maneira individual de to t
•
car oue cria maior ou menor resistência nesta abertura labial. Depois
«A
»
| .mente desejável, uma vez o tenhamos, devemos tocar com ele nao importa
& 0 cuanto ele possa afetar a resistência da coluna de ar. I.íesno cue se-
ja uma peça muito importante para se obter qualquer quantidade deseja
da de resistência permanente, nós não podemos considerar o bocal vim lu
Igar provável para encontrar o ajuste'voluntário e imediato da resisten
cia da coluna de ar. .....
6) 0 último ponto de resistência é o instrumento em s i . Em qualquer ti
po de instrumento de sopro há as escolhas de,peso, espessura do metal,
Û
•V
I
I
cinta" ) vire c diafragma ..o dentro para fora", "sinta um piston II ;U
bindo do e s t ô m a g o " ,"deixe as costelas sairem flutuando do corpo
"estoure u m a ve l a a dez pes de distancia", "projete", "prolongue O
H
so:u Qualquer u m a dessas expressões p o d e m ajudar certas pessoas,mas
na longa carreira, eu penso que elas m a i s atemorizam cs alvinos do
r. que os ajuda.
Sem dúvida, o uso correto da respiracão é tuna parte extremamen
te importante àa execução de instrumentos de sopro p o r toda
sua importancia, devemos nos lembrar que este tipo de respiraçao
tá estritamente associado com a respiração que temos feito desde o
nomento que nascemos, e talvez essa realizaçao p o s s a eliminar ura pou
co de nosso medo e misticismo quanto ao simples ato de "tocar uma -
corneta".
♦%
83 é
9 CONCLUSÃO