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PROVA FINAL- DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

ALUNOS: HIGOR MOREIRA E ALINE ARAÚJO LAGARES

QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA


1 V 8 F
2 F 9 V
3 F 10 V
4 F 11 V
5 V 12 F
6 V 13 F
7 V 14 V

Questão 15:
A criação do Tribunal Penal Internacional é de grande importância pois,
há um grande crescimento do número de conflitos internacionais e crime nas
últimas décadas. Contudo, o referido Tribunal embasa-se no princípio da
complementariedade, e sua adoção faz com que se efetive a responsabilidade
acerca dos crimes de interesse internacional.
Com efeito, esse princípio é um mecanismo adotado pelo Estatuto de
Roma e o mesmo consiste em impedir que os princípios como o da
territorialidade, soberania e extraterritorialidade sejam utilizados para
impossibilitar a aplicação/ efetivação da jurisdição internacional. Neste sentido,
vale ressaltar que na falta de disposição de um sistema jurisdicional nacional que
possua a função de exercer a sua jurisdição primária, o Tribunal Internacional
Privado, terá caráter complementar para exercer a jurisdição primária, ou seja,
tal princípio certifica ao Tribunal Penal Internacional uma atuação de forma
subsidiária, ou seja, a jurisdição do referido Tribunal é condicionada à omissão
do sistema judicial interno, motivo pela qual, demonstra-se a escolha do princípio
da complementariedade a fim de ser o norteador entre o próprio Tribunal e as
relações jurídicas internacionais.

Questão 16:
Com a LGPD, baseada no protocolo europeu GDPR, o Brasil passou a
fazer parte dos países que contam com uma legislação específica para proteção
de dados e da privacidade dos seus cidadãos.
Uma das similaridades que mais chama a atenção entre a Lei Geral de
Proteção de Dados brasileira e o GDPR é quanto aos princípios. A Lei tem seus
princípios dispostos no art. 6º, enquanto o GDPR os prevê em seu artigo 5º.
Apesar de adotarem nomenclaturas distintas, os princípios são praticamente
idênticos.
Os princípios garantidos pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados
(GDPR) exigem que cada controlador demonstre a conformidade com os
princípios de proteção de dados.
Dada a similitude da regulação europeia com a regulação brasileira,
veremos a partir de agora em maiores detalhes como se manifesta cada um dos
princípios previstos na nossa atual legislação. O primeiro dos princípios
garantidos pela Lei Geral de Proteção de Dados consiste no princípio da
finalidade (art. 6º, I), exigindo que o destino a ser conferido aos dados deve ser
informado previamente aos usuários e que os dados colhidos só podem ser
utilizados para fins legítimos, específicos e explícitos. A partir deste princípio
pode-se estruturar um critério para valorar a razoabilidade da utilização de
determinados dados para uma certa finalidade.
Além disso, o princípio do livre acesso (art. 6º, IV) assegura que as
pessoas possam ter acesso aos próprios dados no momento em que desejarem.
Garante-se, assim, o direito à consulta facilitada e gratuita sobre os dados
coletados e o tratamento a eles dispensado. Após a consulta, e tendo por base
o princípio da qualidade, que será visto a seguir, é possível retificar informações
incorretas, cancelar aquelas registradas de forma indevida, suprimir as obsoletas
ou impertinentes e, até mesmo, realizar acréscimos

Questão 17:
O princípio da prevenção passa de um pressuposto de prevenção, ou
seja, diz respeito ao conhecimento antecipado de danos que possam ser
causados ao meio ambiente, e assim, realiza providências a fim de evitar a
efetivação dos danos. A prevenção do Direito no Direito do Mar não significa
eliminar o dano, e sim, prevenir a ocorrência do mesmo, verificando um nexo de
causalidade cientificamente demonstrável entre uma concretização de prejuízos
no que tange ao Direito do Mar. Tal princípio efetiva mecanismos de execução,
de controle e prevenção à poluição marinha a partir da ação política e legislativa,
a fim de concretizar adotar leis e regulamentos de controle administrativo.

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