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Cidadania
Aula 1
Objetivos:
Você verá neste material didático o componente curricular “Cidadania”, que se ocupa principalmente em
problematizar as questões mais prementes da sociedade no que tange à prática, sobretudo, dos Direitos Humanos, com
destaque para uma camada da população que historicamente não tem conseguido apropriar-se dos direitos.
Esperamos que este componente curricular possa abrir novas perspectivas em sua trajetória de formação
profissional, bem como contribuir para aumentar o repertório de conhecimentos que cada um adquire ao longo da vida.
Na aula 1 vamos conhecer as concepções sobre Cidadania e Direitos Humanos, ou seja, conhecimento sobre
algo, ideia, conceito.
Um excelente estudo para você!
Importante!
3. As Declarações de Direitos
Fábio F. B. de Freitas
ffreitasdh@uol.com.br
Direitos Humanos são, literalmente, os direitos que se têm simplesmente como ser
humano. Como tal, trata-se de direitos iguais e inalienáveis: iguais porque somos todos
igualmente seres humanos; inalienáveis porque, não importa quão desumanos nós sejamos em
nossos atos ou na forma de sermos tratados, não podemos ser nada além de seres humanos.
Para fins didáticos e de compreensão histórica, costuma-se classificar os direito
humanos em três gerações, as quais, de certa forma, corresponderiam àqueles ideais da
Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. A primeira geração, englobando os
direitos civis e políticos e as liberdade individuais, é fruto da longa marcha das ideias liberais
e tem sua inserção histórica marcada pelas conquistas da “democracia americana” . A segunda
geração, correspondente aos direitos econômicos e sociais – basicamente vinculados ao
mundo do trabalho -, permanece associada às lutas operárias e sociais na Europa, e sempre
referidas ao ideal da igualdade. A terceira geração, entendida como o conjunto de direitos
decorrentes do ideal da fraternidade e da solidariedade (alguns falam até em “solidariedade
planetária”) corresponde ao direito à autodeterminação dos povos e passou a incluir, mais
recentemente, o direito ao desenvolvimento, o direito à paz, o direito ao meio ambiente
saudável, ao usufruto dos bens qualificados como “patrimônio comum da humanidade”.
Em relação ao conteúdo de cada geração vale lembrar que determinadas sociedades,
mesmo se afirmando democráticas, enfatizam prioridades ou simplesmente recusam certos
direitos – o que já compromete a “universidade”. Os liberais conservadores, por exemplo,
apegam-se aos direitos da primeira geração e denunciam sua violação por parte dos regimes
autoritários, mas sempre tiveram sérias dificuldades para aceitar, como direitos fundamentais,
os de segunda geração, os direitos sociais.
Vamos para o próximo conteúdo? Ah, mas antes temos uma dica: consultem
sempre a Constituição Brasileira!!!