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© Copyright by Jacir J. Venturi
FICHA CATALOGRÁFICA
Catalogação na fonte: Biblioteca Central UFPR
Jacir J. Venturi
Dedico às pessoas
que procuram
o melhor no outro
e ao outro
também oferecem
o melhor de si.
Jacir J. Venturi
Índice CAPÍTULO 5
VETORES
CAPÍTULO 8
3
A RETA NO E
e
APÊNDICE - RECR i ANDO ................................................................ 224
03. lnterseção de um plano com os eixos coordenados ....................... 160
04. Equação segmentária do plano ..................................................... 162
05. Equação do plano que passa por umponto e
ortogonal a umvetor ..................................................................... 164
06. Casos particulares da equação geral do plano .............................. 166
07. Paralelismo e ortogonalidade de dois planos ................................ 171
08. Equação do feixe de dois planos ................................................... 176
09. Distância de umPO a umplano α ................................................... 179
10. Equação dos planos bissetores .................................................... 182
11. Ângulo de dois planos ................................................................... 183
CAPÍTULO 8
A RETA NO E3
e
APÊNDICE - RECR i ANDO ................................................................ 224
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
O
O mesmo preito de gratidão estendemos à plêiade de colegas e
amigos do Depto. de Matemática da UFPR, que nos propiciaram
uma convivência de crescimento na disciplina, em mais de quatro
lustros.
O presente trabalho foi escrito tendo como norte uma
premissa básica: que fosse acessível ao aluno do 1.º ano da Críticas e sugestões hão de surgir. E serão bem-vindas.
faculdade e para tanto sua linguagem teria que ser tão clara e Resta-nos o consolo de ter envidado esforços para empregar util-
didática quanto possível. Por vezes, preferiu-se a apresentação mente o nosso tempo. "A censura que nos for feita - se faz oportuno
intuitiva aos refinamentos teóricos. Souza Pinto - há de ser mitigada pelo censor se ele chegar a ter
Contém 421 exercícios (com seus subitens) em ordem consciência de nossa boa vontade emacertar."
crescente de dificuldade. Para uma boa assimilação do texto,
resolveremos diversos exercícios emaula, deixando os demais a
cargo do aluno. Propositalmente, não se inseriram no texto
exercícios resolvidos (afora alguns exemplos de aplicação
imediata da teoria) para uma maior valorização da aula,
enlevando a interação aluno-professor. O aluno deve ter em
mente que à resolução dos exercícios deve preceder um bom
conhecimento da teoria.
Um grande número de ilustrações facilita o
entendimento do texto e é imprescindível quando se almeja a
formação de uma visão espacial na Geometria Analítica
Tridimensional. Há sinopses históricas, indicações de aplica-
bilidade prática e sugestões para a resolução de exercícios, no
intuito de motivar o aluno naquilo que está estudando.
Os quatros primeiros capítulos integram o programa da
Geometria Analítica na UFPR e foram abordados de maneira
concisa para não penalizar importantes capítulos vindouros da
disciplina: reta, plano, cônicas, superfícies, etc.
Os capítulos 5 e 6 tratam de vetores. Há inúmeros
caminhos para a resolução de problemas geométricos através
da Álgebra, porém o tratamento vetorial é o mais indicado pela
sua elegância e simplicidade, além de ser assaz importante a
outras disciplinas. A um bom rendimento escolar em Geometria
Analítica, com enfoque vetorial, atrela-se um respeitável
conhecimento dos capítulos 5 e 6.
Há que se tomar público que, face à nossa formação
acadêmica e relacionamento profissional, o presente trabalho
recebeu preponderante influência do livro Geometria Analítica e
Vetores, do Professor Leo Barsotti, que recomendamos a todos
os alunos que aspiram a um aprofundamento e a um maior rigor
no assunto.
Ademais, cumprimos o elementar dever de gratidão
pelo desprendimento com que os professores Florinda Miyaòka,
Osny A. Dacol, Ana Maria N. de Oliveira, Luci C. Watanabe e Ivo
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
O
O mesmo preito de gratidão estendemos à plêiade de colegas e
amigos do Depto. de Matemática da UFPR, que nos propiciaram
uma convivência de crescimento na disciplina, em mais de quatro
lustros.
O presente trabalho foi escrito tendo como norte uma
premissa básica: que fosse acessível ao aluno do 1.º ano da Críticas e sugestões hão de surgir. E serão bem-vindas.
faculdade e para tanto sua linguagem teria que ser tão clara e Resta-nos o consolo de ter envidado esforços para empregar util-
didática quanto possível. Por vezes, preferiu-se a apresentação mente o nosso tempo. "A censura que nos for feita - se faz oportuno
intuitiva aos refinamentos teóricos. Souza Pinto - há de ser mitigada pelo censor se ele chegar a ter
Contém 421 exercícios (com seus subitens) em ordem consciência de nossa boa vontade emacertar."
crescente de dificuldade. Para uma boa assimilação do texto,
resolveremos diversos exercícios emaula, deixando os demais a
cargo do aluno. Propositalmente, não se inseriram no texto
exercícios resolvidos (afora alguns exemplos de aplicação
imediata da teoria) para uma maior valorização da aula,
enlevando a interação aluno-professor. O aluno deve ter em
mente que à resolução dos exercícios deve preceder um bom
conhecimento da teoria.
Um grande número de ilustrações facilita o
entendimento do texto e é imprescindível quando se almeja a
formação de uma visão espacial na Geometria Analítica
Tridimensional. Há sinopses históricas, indicações de aplica-
bilidade prática e sugestões para a resolução de exercícios, no
intuito de motivar o aluno naquilo que está estudando.
Os quatros primeiros capítulos integram o programa da
Geometria Analítica na UFPR e foram abordados de maneira
concisa para não penalizar importantes capítulos vindouros da
disciplina: reta, plano, cônicas, superfícies, etc.
Os capítulos 5 e 6 tratam de vetores. Há inúmeros
caminhos para a resolução de problemas geométricos através
da Álgebra, porém o tratamento vetorial é o mais indicado pela
sua elegância e simplicidade, além de ser assaz importante a
outras disciplinas. A um bom rendimento escolar em Geometria
Analítica, com enfoque vetorial, atrela-se um respeitável
conhecimento dos capítulos 5 e 6.
Há que se tomar público que, face à nossa formação
acadêmica e relacionamento profissional, o presente trabalho
recebeu preponderante influência do livro Geometria Analítica e
Vetores, do Professor Leo Barsotti, que recomendamos a todos
os alunos que aspiram a um aprofundamento e a um maior rigor
no assunto.
Ademais, cumprimos o elementar dever de gratidão
pelo desprendimento com que os professores Florinda Miyaòka,
Osny A. Dacol, Ana Maria N. de Oliveira, Luci C. Watanabe e Ivo
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Prezado Universitário: motivação pela disciplina no Ensino Médio. Este embasamento representa
a conditio sine qua non para um bom rendimento na Faculdade. Isto posto,
a carência de tal embasamento leva a obstáculos que podem ser
"Tinha 12 anos quando assisti à demons- transpostos na interação aluno-professor. A nós, professores, importa a
tração de um teorema de geometria e senti sensibilidade à percepção de tais dificuldades bem como a disposição de
uma espécie de vertigem. Parecia que retornar aos níveis anteriores sempre que necessário. É frustrante
estava descobrindo um mundo de infinita observar que em certos cursos - em especial noturnos - o índice de
harmonia. Não sabia, então, que acabava desistência atinge 50% até ou logo após a primeira avaliação. Se
de descobrir o universo platônico, com sua consciente da sofrível formação anterior, cabe ao universitário novel a
ordem perfeita, com seus objetos eternos e busca junto aos livros, professores e colegas. Atirar pedras no passado,
incorruptíveis, de uma beleza perfeita e pela malsã qualidade de ensino ou pela má qualificação de alguns
alheia a todos os vícios que eu acreditava professores do Ensino Fundamental ou Médio, não leva a nada. "O
sofrer. Assim, apesar deminhavocação ser importante - afirma Jean Paul Sartre - não é o que fizeram de nós, mas o
a de escrever ou pintar, fui atraído durante que fazemos do que fizeram de nós".
muitos anos por aquela realidade fantás- Ao ingressar na Universidade, o calouro sente-se perplexo e
tica." desamparado. Há, no sistema educacional brasileiro, uma dicotomia entre
o Ensino Médio e a Faculdade. Enfatizam-se demonstrações, teoremas e
abstrações aqui e quase nada lá. Cobra-se autodidatismo e raciocínio na
Neste excerto de entrevista, de 1987, o renomado escritor faculdade de quem cursou (salvo exceções) um Ensino Médio
argentino Ernesto Sábato sintetiza um dos mais conspícuos encômios à preponderantemente à base de memorizações e expedientes similares.
Geometria e, por extensão, à Matemática "um mundo de infinita Tal procedimento - argumenta Valmir Chagas - “desenvolve uma estranha
harmonia". Este é o sentimento que nós, professores, devemos transmitir metodologia de perguntas e respostas tipificadas e gera maus hábitos de
aos alunos de boa vontade. estudo". É uma ledice enganosa transferir a metodologia de ensino dos
A didática, de um lado, cobra do professor a sensibilidade para cursinhos ao Ensino Médio.
perceber o nível da classe e, a partir daí, iniciar o seu trabalho; que o Cabe à comunidade universitária a consciência das mazelas do
professor dispa a postura hermética e estanque do ensino à base de sistema educacional brasileiro. Não é só: faz-se mister uma postura crítica
"quadro-negro, giz e salivação"; que induza o seu discípulo a apreciar a e participativa diante das decisões administrativas e pedagógicas. Se tal
Matemática como disciplina autônoma, abstrata e, concomitantemente, situação não é apanágio do momento atual e sim tão antiga quanto o
utilitária em diversos setores. De outro lado, faz-se mister que o aluno próprio Brasil, a ressalva cabe ao conformismo apático e ao fatalismo de
perceba o seu papel no processo, assumindo uma postura dinâmica e aceitar as coisas como estão e como sempre foram.
participativa. Não basta ao aluno sentar-se em sala de aula e ouvir a É papel precípuo da Universidade, e lhe cabe a iniciativa,
explicação do professor. É impossível aprender a jogar tênis apenas promover física e socialmente a comunidade. Esta geralmente não tem
assistindo de camarote. Assim também com a Matemática: é necessário consciência de seus próprios problemas e muito menos de como resolvê-
treino, exercícios e efetiva participação pessoal. los.
A Matemática é uma disciplina que propicia o encetamento e a
formação do raciocínio. E para a maioria das atividades profissionais (que
exigem o nível secundário ou universitário) é o raciocínio a principal
ferramenta de trabalho. Mesmo profissionais que não a utilizam,
reconhecem que a Matemática enseja o apanágio da lógica, da têmpera
racional da mente e da coerência do pensamento. O Autor
Acreditamos que o estímulo ou o desestímulo pela Matemática
ocorre a nível do Ensino Fundamental. A esse nível, tal como uma estrutura
geológica, os conhecimentos matemáticos se sedimentam e se
estratificam. Disso resulta, como maior legado, o entendimento e a
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Prezado Universitário: motivação pela disciplina no Ensino Médio. Este embasamento representa
a conditio sine qua non para um bom rendimento na Faculdade. Isto posto,
a carência de tal embasamento leva a obstáculos que podem ser
"Tinha 12 anos quando assisti à demons- transpostos na interação aluno-professor. A nós, professores, importa a
tração de um teorema de geometria e senti sensibilidade à percepção de tais dificuldades bem como a disposição de
uma espécie de vertigem. Parecia que retornar aos níveis anteriores sempre que necessário. É frustrante
estava descobrindo um mundo de infinita observar que em certos cursos - em especial noturnos - o índice de
harmonia. Não sabia, então, que acabava desistência atinge 50% até ou logo após a primeira avaliação. Se
de descobrir o universo platônico, com sua consciente da sofrível formação anterior, cabe ao universitário novel a
ordem perfeita, com seus objetos eternos e busca junto aos livros, professores e colegas. Atirar pedras no passado,
incorruptíveis, de uma beleza perfeita e pela malsã qualidade de ensino ou pela má qualificação de alguns
alheia a todos os vícios que eu acreditava professores do Ensino Fundamental ou Médio, não leva a nada. "O
sofrer. Assim, apesar deminhavocação ser importante - afirma Jean Paul Sartre - não é o que fizeram de nós, mas o
a de escrever ou pintar, fui atraído durante que fazemos do que fizeram de nós".
muitos anos por aquela realidade fantás- Ao ingressar na Universidade, o calouro sente-se perplexo e
tica." desamparado. Há, no sistema educacional brasileiro, uma dicotomia entre
o Ensino Médio e a Faculdade. Enfatizam-se demonstrações, teoremas e
abstrações aqui e quase nada lá. Cobra-se autodidatismo e raciocínio na
Neste excerto de entrevista, de 1987, o renomado escritor faculdade de quem cursou (salvo exceções) um Ensino Médio
argentino Ernesto Sábato sintetiza um dos mais conspícuos encômios à preponderantemente à base de memorizações e expedientes similares.
Geometria e, por extensão, à Matemática "um mundo de infinita Tal procedimento - argumenta Valmir Chagas - “desenvolve uma estranha
harmonia". Este é o sentimento que nós, professores, devemos transmitir metodologia de perguntas e respostas tipificadas e gera maus hábitos de
aos alunos de boa vontade. estudo". É uma ledice enganosa transferir a metodologia de ensino dos
A didática, de um lado, cobra do professor a sensibilidade para cursinhos ao Ensino Médio.
perceber o nível da classe e, a partir daí, iniciar o seu trabalho; que o Cabe à comunidade universitária a consciência das mazelas do
professor dispa a postura hermética e estanque do ensino à base de sistema educacional brasileiro. Não é só: faz-se mister uma postura crítica
"quadro-negro, giz e salivação"; que induza o seu discípulo a apreciar a e participativa diante das decisões administrativas e pedagógicas. Se tal
Matemática como disciplina autônoma, abstrata e, concomitantemente, situação não é apanágio do momento atual e sim tão antiga quanto o
utilitária em diversos setores. De outro lado, faz-se mister que o aluno próprio Brasil, a ressalva cabe ao conformismo apático e ao fatalismo de
perceba o seu papel no processo, assumindo uma postura dinâmica e aceitar as coisas como estão e como sempre foram.
participativa. Não basta ao aluno sentar-se em sala de aula e ouvir a É papel precípuo da Universidade, e lhe cabe a iniciativa,
explicação do professor. É impossível aprender a jogar tênis apenas promover física e socialmente a comunidade. Esta geralmente não tem
assistindo de camarote. Assim também com a Matemática: é necessário consciência de seus próprios problemas e muito menos de como resolvê-
treino, exercícios e efetiva participação pessoal. los.
A Matemática é uma disciplina que propicia o encetamento e a
formação do raciocínio. E para a maioria das atividades profissionais (que
exigem o nível secundário ou universitário) é o raciocínio a principal
ferramenta de trabalho. Mesmo profissionais que não a utilizam,
reconhecem que a Matemática enseja o apanágio da lógica, da têmpera
racional da mente e da coerência do pensamento. O Autor
Acreditamos que o estímulo ou o desestímulo pela Matemática
ocorre a nível do Ensino Fundamental. A esse nível, tal como uma estrutura
geológica, os conhecimentos matemáticos se sedimentam e se
estratificam. Disso resulta, como maior legado, o entendimento e a
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
S I N O P S E H I S T Ó R I C A
13
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
10 10
3 3
71 70
1 1 1
1 ...
4 3 5 7
15
Jacir. J. Venturi
OBSERVAÇÃO:
A letra p é a inicial da palavra grega perijereia que significa
periferia, circunferência. Sabemos que p = 3,1415926535 ... é um
número irracional.
Arquimedes deu o tiro de largada de uma longa maratona e, ao
mesmo tempo, o estudo do p propiciou notáveis avanços em
diversos capítulos da matemática.
A fita de chegada para o cálculo de p, por meio de polígonos
inscritos e circunscritos em uma circunferência, se deu em 1605,
quando o matemático holandês Ludolph van Ceulen calculou o p
com 35 casas decimais (começou com um polígono de 15 lados e
dobrou o número de lados 37 vezes).
4
Sp S
3
16
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
17
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Apolônio, e não Euclides, mereceu dos antigos o epíteto de o Direito emToulouse, na França, e aí exerceu o cargo de advogado e conse-
Grande Geômetra e isto pode nos parecer inaceitável. A verdade é que não lheiro do parlamento. Fermat tinha a Matemática como um "hobby" e mes-
se pode questionar o mérito de ambos. Euclides tornou-se sinônimo de mo assim foi considerado por Pascal o maior do seu tempo. Dedicou-se
Geometria por sua amplamente conhecida obra Os Elementos, enquanto aos pensadores clássicos e à Matemática grega e segundo Carl B. Boyer,
amaiorparte das obras de Apolônio desapareceram. a obra As Cônicas de Apolônio foi uma das obras favoritas de Fermat.
O que sabemos dessas obras perdidas devemos a Pappus de Coube a Pierre de Fermat (1601-1665) a descoberta das
Alexandria (século IV d.C.), que fez uma breve descrição de sua equações da reta e da circunferência, e as equações mais simples da
monumental produção matemática. Infere-se que os tratados de Apolônio elipse, da parábola e da hipérbole. Aplicou a transformação equivalente à
continham uma Matemática bastante avançada e inclusive muito do que atual rotação de eixos para reduzir uma equação do 2.º grau à sua forma
conhecemos hoje como Geometria Analítica. mais simples. É cristalina em Fermat a percepção de uma Geometria
Para gáudio de todos, porém, o tratado As Cônicas, sobre seções Analítica a três dimensões: "mas se o problema proposto envolve três
cônicas, suplantou todas as obras existentes na antigüidade. O tratado As incógnitas, deve-se achar, para satisfazer a equação, não apenas um
Cônicas é composto de 8 livros, sete dos quais sobreviveram. ponto ou uma curva, mas toda uma superfície".
É inegável a influência de Apolônio sobre Isaac Newton, Ptolomeu É oportuno observar que a usual denominação sistema
(tabelas trigonométricas, sistemas de latitude e longitude), Kepler ("os cartesiano (Cartesius é a forma latinizada de Descartes) é anacrônica
planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, com o Sol ocupando historicamente, pois sua obra não contém eixos perpendiculares, eixos
umdeseusfocos"), Galileu ("a trajetória de umprojétil é uma parábola"). oblíquos, nem tampouco a equação de uma reta. Por mérito, o sistema
Sabemos que a Geometria Analítica faz uma simbiose da cartesiano deveria denominar-se sistema fermatiano.
Geometria com a Álgebra. Face o exposto, concluímos que os gregos No entanto, Descartes (que para sempre será lembrado como
promoveram um extraordinário incremento à Geometria. No entanto, como grande filósofo) superou Fermat pela utilização de uma notação algébrica
não dispunham de uma notação algébrica adequada, a Matemática grega mais prática.
teve o seu ocaso com Apolônio. Muito deve a Geometria Analítica tridimensional a Leonhard
A Álgebra, podemos afirmar de forma concisa, possui uma dupla Euler (1707-1783). Euler nasceu na Basiléia, Suíça, e recebeu uma
paternidade: Diofanto e Al-Khowarizmi. educação bastante eclética.
Diofanto de Alexandria viveu no século III d.C., e sua principal Extremamente profícuo, insuperável em produção matemática,
obra foi Aritmética, tratado que originalmente era composto de 13 livros, Euler escrevia uma média de 800 páginas por ano. Em plena atividade
dos quais só os 6 primeiros se preservaram. O principal mérito da intelectual, morreu aos 76 anos, sendo que os últimos 17 anos passou em
Aritmética é a utilização de notações, ou seja, de uma linguagem mais total cegueira (conseqüência de catarata). Mesmo assim continuou
sincopada,maissimbólica para a Matemática. ditando aos seus filhos (eram 13).
Por seu turno, Al-Khowarizmi viveu por volta de 800 d.C. na A partir de meados do século XIX, desenvolveu-se o conceito de
cidade de Bagdá, que emerge como uma nova Alexandria. Sua principal Espaço de 4, 5... n dimensões.
obra Al-Jabr deixou marcas indeléveis em toda a Europa. Al-Jabr recebeu Em 1854 o jovem matemático alemão Bernhard Riemann
a forma latinizada Algebrae (Álgebra). desenvolveu a idéia de uma Geometria Quadridimensional. Albert
Em árabe Al-Jabr significa, numa tradução mais livre, deslocação Einstein, em 1915, mostrou que o nosso universo embora pareça E3, é na
e parece "referir-se à transposição de termos subtraídos para o outro lado verdade E4. Ele dava o primeiro passo para se perceber a variedade
da equação". espaço-temporal do universo. Cada um dos pontos do universo é
Os símbolos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 tiveram notável receptividade determinado por 3 coordenadas (espaciais) que especificam sua posição e
na Europa através da obra de Al-Khowarizmi. Daí serem denominados uma quarta (temporal) que determina o tempo.
algarismos arábicos, mas que a bem da verdade são de origem hindu. Sabemos que os gregos antigos promoveram um grande
Fulcrado nos geômetras gregos e no desenvolvimento da Álgebra desenvolvimento à Geometria Plana e Espacial, mas não dispunham de
em toda a Europa, Pierre de Fermat concluiu em 1629 o manuscrito Ad uma notação algébrica ou simbologia adequadas.
locos planos et solidos isagoge (Introdução aos lugares planos e Até o século XVI, toda a expressão matemática se fazia de uma
sólidos). Para a maioria dos historiadores, tal manuscrito representa o forma excessivamente "verbal ou retórica".
marco zero da Geometria Analítica. Por exemplo, em 1591, Viète para representar a equação
É curioso observar que Fermat não era um matemático. Estudou quadrática 5A2 + 9A -5 = 0, escrevia em bom latim:
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
a) Ponto impróprio
b) Reta imprópria
a) Ponto impróprio
b) Reta imprópria
OBSERVAÇÃO:
O PROBLEMA DA QUADRATURA DO CÍRCULO
Chama-se ponto próprio ao ponto na sua acepção usual. Assim,
Foi proposto inicialmente por Anaxágoras (499 - 428
duas retas concorrentes têm em comum um ponto (próprio).
a.C.). Aprisionado em Atenas por suas idéias muito
Analogamente, dois planos concorrentes se interceptam segundo
avançadas para a época, afirmara que o Sol não era uma
uma reta (própria).
divindade,masumagrandepedraincandescente,maior que o
Cada reta própria tem um único ponto impróprio. Em cada plano
Peloponeso (península do sul da Grécia) e que a Lua não tinha
existe uma única reta imprópria. A reta imprópria é constituída
luz própria e a recebia do Sol. Anaxágoras foi professor de
exclusivamente de pontos impróprios. Duas retas impróprias têm
Péricles (490 - 429 a.C.), que o libertou da prisão. Ademais,
em comum um único ponto impróprio. Todos os pontos e retas
exerceu forte influência no primeiro dos três grandes filósofos:
impróprios do espaço pertencem a um único plano impróprio.
Sócrates, Platão, Aristóteles.
Problema da Quadratura do Círculo: dado um
círculo, construir um quadrado de mesma área. Como os
gregos desconheciam as operações algébricas e priorizavam
O PROFESSOR ARREPENDIDO
a Geometria, propunham solução apenas com régua (sem
escala) e compasso. No século XIX, demonstrou-se que
nestas condições este problema é irresolúvel.
Histórias pitorescas sempre têm um pouco de A solução é trivial se lançarmos mão dos recursos da
fantasia, principalmente, quando se reportam a homens bem- Álgebra:
sucedidos.
=
R
R
S = S
pR2 = l2 . Admitindo por ex. R = 3
p(3)2 = l 2
3 ou 5,31
22
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
apenas!
PROBLEMA DA DUPLICAÇÃO DO CUBO A solução deste problema é trivial com os recursos da
OU PROBLEMA DELIANO
Álgebra: procura-se a aresta (a) de um cubo, cujo volume seja
o dobro do volume de umcubo de a = 1 (Vcubo = a3):
a3 = 2 x 1 3
a = 3 2 ≅ 1,26
1m 2m
OBSERVAÇÃO:
Em 1837, o francês Pierre L. Wantzel demonstrou
A peste, em vez de se amainar, recrudesceu. Qual o que o problema deliano não admite solução com uso
erro? de régua e compasso apenas. Com somente 23 anos,
Em vez de dobrar, os atenienses octoplicaram o Wantzel, engenheiro da prestigiosa Ecole Polytech-
volume do altar. nique, pôs fim às discussões de quase dois milênios.
Pois: Em seu excelente Livro O Romance das Equações
para a = 1 ß Vcubo = 13 = 1 Algébricas (ed. Makron Books), Gilberto G. Garbi
para a = 2 ß Vcubo = 23 = 8 descreve que "esta limitação de apenas dois instru-
mentos espelhava o conceito de elegância com que
A complexidade do problema deve-se ao fato de que os gregos tratavam das questões geométricas e, tam-
os gregos procuravam uma solução geométrica. E mais um bém, a ação tipicamente helênica que eles nutriam
complicador: com régua (sem escala) e compasso. pelos desafios intelectuais, independentemente de
Ainda no século lV a.C., o geômetra grego qualquer utilidade prática".
Menaecmus (que juntamente com Platão foi professor de (do autor)
Alexandre, o Grande) resolveu o problema com o traçado de
uma parábola e de uma hipérbole. Hodiernamente, tal solução
é facilmente compreensível através da Geometria Analítica:
Menaecmus obteve geometricamente o ponto de interseção
da parábola x2 = 2y com a hipérbole xy = 1. A solução é x = 3 2 .
Foi relativo o sucesso de Menaecmus entre os seus
compatriotas: não se valeu de régua (sem escala) e compasso
Jacir. J. Venturi
apenas!
A solução deste problema é trivial com os recursos da
Álgebra: procura-se a aresta (a) de um cubo, cujo volume seja
3
o dobro do volume de um cubo de a = 1 (Vcubo = a ):
=2X
a=? 1m
3 3
a =2x1
a 3 2 1,26
OBSERVAÇÃO:
Em 1837, o francês Pierre L. Wantzel demonstrou
que o problema deliano não admite solução com uso
de régua e compasso apenas. Com somente 23 anos,
Wantzel, engenheiro da prestigiosa Ecole Polytech-
nique, pôs fim às discussões de quase dois milênios.
Em seu excelente Livro O Romance das Equações
Algébricas (ed. Makron Books), Gilberto G. Garbi
descreve que "esta limitação de apenas dois instru-
mentos espelhava o conceito de elegância com que
os gregos tratavam das questões geométricas e, tam-
bém, a ação tipicamente helênica que eles nutriam
pelos desafios intelectuais, independentemente de
qualquer utilidade prática".
(do autor)
24
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
d) Casos particulares
AP 0
( ABP ) 0
BP BP
AP AP
( ABP) 1
BP AP
4. DIVISÃO ÁUREA
a) Definição
AP2 = AB . PB
AP2 = AB . PB
OBSERVAÇÃO:
Não prescindindo do rigor matemático, deve-se apresentar uma
segunda relação para o segmento áureo: PB2 = AB . AP.
b) Cálculo
x a–x
27
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
OBSERVAÇÃO: Então:
Abscissa em latim significa corte, incisão. Deve-se provavel-
mente ao fato de que a representação da abscissa na reta se faz k = (P1P2P)
através de um pequeno corte.
P1 P x − x1
k= k=
6. DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS P2 P x − x2
OBSERVAÇÃO: Então:
Abscissa em latim significa corte, incisão. Deve-se provavel-
mente ao fato de que a representação da abscissa na reta se faz k = (P1P2P)
através de umpequeno corte.
P1 P x − x1
k= k=
6. DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS P2 P x − x2
Isolando o x:
x 1 kx 2
x
1 k
x1 x 2
x
2
Onde x é a abscissa do ponto médio de P1P2 .
Exemplo:
Achar a abscissa do ponto P que divide o segmento AB na razão 2.
Dados xA = 3 e xB = 7.
x A kxB 3 2(7)
Resolução: x 11
1 k 1 2
O A B P r
Figura:
3 7 11
Portanto (ABP) = 11
Exercícios
"Que nenhum desconhecedor da geometria entre aqui."
(Inscrição no frontispício da Academia de Platão)
Resp.: 17
31
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Resp.: 14 e 19
Exercícios 3 3
"Que nenhum desconhecedor da geometria entre aqui." 07. Achar as abscissas dos pontos que dividem PQ em 4 partes
(Inscrição no frontispício da Academia de Platão) iguais. Dados xP = - 3 e xQ = 6
−3
Resp.: k =
5
"Gigantes são os mestres nos ombros
dos quais eu me elevei."
02. Dados (ABP) = 5, xP = 2, xB = 5, calcular xA. ISAAC NEWTON (1642 - 1727), físico, astrônomo e matemático inglês.
Resp.: 17
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
33
Jacir. J. Venturi
34
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Sistemas de coordenadas
y
O sistema cartesiano será
denominado oblíquo se o ângulo
no espaço bidimensional Py
P
entre os eixos x e y não for de 90º.
Propositalmente, em respeito à sim-
plicidade olvidamos o estudo em
y
1. SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL eixos oblíquos. Tais sistemas mono-
tonizam a exposição e dificultam
Um sistema de eixos orto- Px sobremaneira a dedução e memori-
y O 14243 x zação de fórmulas.
gonais no plano é constituído de duas x
Py P retas orientadas x e y, perpendiculares
entre si e de mesma origem O. A reta
orientada x é denominada eixo x ou eixo
y
das abscissas; a reta orientada y é
denominada eixo y ou eixo das or- 3. PARES ORDENADOS: OPERAÇÕES E IGUALDADE
Px denadas; os eixos x e y são os eixos
a) Adição
O1 424 3 x coordenados e dividem o plano em 4
x
partes ou quadrantes.
Por um ponto qualquer do (x1, y1) + (x2, y2) = (x1 + x2, y1 + y2)
plano traçam-se perpendiculares sobre
cada um dos eixos, determinando neles Exemplo:
os pontos Px e Py, de tal sorte que x = OPx e y = OPy . (2, 5) + (1, - 3) = (3, 2)
Destarte, podemos associar a cada ponto P do plano um par
ordenado de números reais. Assim o ponto P fica determinado por suas
coordenadas cartesianas ou também chamadas coordenadas retan- b) Multiplicação por umnúmero real k
gulares:
k (x1, y1) = (kx1, ky1)
P = (x, y) Exemplo:
3 (5, −1) = (15, −3)
onde x é abscissa de P e y a ordenada de P.
Reciprocamente, dado um par de números reais, localiza-se no
plano um único ponto P. Há, portanto, uma correspondência bijetiva entre c) Igualdade de dois pares ordenados
os pontos do plano e os pares de números reais.
(x1, y1) = (x2, y2) ⇔ x1 = x2 e y1 = y2
Particularidades
Exemplo:
a) O = ( 0, 0) → origem do sistema cartesiano. (x −1, y + 3) = (1, 7)
b) Px = (x, o) → projeção ortogonal de P sobre o eixo
das abscissas. Donde: x −1 = 1 → x = 2
c) Py = (0, y) → projeção ortogonal de P sobre o eixo y+3=7→ y=4
das ordenadas.
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Sistemas de coordenadas
y
O sistema cartesiano será
denominado oblíquo se o ângulo
no espaço bidimensional Py
P
entre os eixos x e y não for de 90º.
Propositalmente, em respeito à sim-
plicidade olvidamos o estudo em
y
1. SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL eixos oblíquos. Tais sistemas mono-
tonizam a exposição e dificultam
Um sistema de eixos orto- Px sobremaneira a dedução e memori-
y O 14243 x zação de fórmulas.
gonais no plano é constituído de duas x
Py P retas orientadas x e y, perpendiculares
entre si e de mesma origem O. A reta
orientada x é denominada eixo x ou eixo
y
das abscissas; a reta orientada y é
denominada eixo y ou eixo das or- 3. PARES ORDENADOS: OPERAÇÕES E IGUALDADE
Px denadas; os eixos x e y são os eixos
a) Adição
O1 424 3 x coordenados e dividem o plano em 4
x
partes ou quadrantes.
Por um ponto qualquer do (x1, y1) + (x2, y2) = (x1 + x2, y1 + y2)
plano traçam-se perpendiculares sobre
cada um dos eixos, determinando neles Exemplo:
os pontos Px e Py, de tal sorte que x = OPx e y = OPy . (2, 5) + (1, - 3) = (3, 2)
Destarte, podemos associar a cada ponto P do plano um par
ordenado de números reais. Assim o ponto P fica determinado por suas
coordenadas cartesianas ou também chamadas coordenadas retan- b) Multiplicação por um número real k
gulares:
k (x1, y1) = (kx1, ky1)
P = (x, y) Exemplo:
3 (5, −1) = (15, −3)
onde x é abscissa de P e y a ordenada de P.
Reciprocamente, dado um par de números reais, localiza-se no
plano um único ponto P. Há, portanto, uma correspondência bijetiva entre c) Igualdade de dois pares ordenados
os pontos do plano e os pares de números reais.
(x1, y1) = (x2, y2) ⇔ x1 = x2 e y1 = y2
Particularidades
Exemplo:
a) O = ( 0, 0) → origem do sistema cartesiano. (x −1, y + 3) = (1, 7)
b) Px = (x, o) → projeção ortogonal de P sobre o eixo
das abscissas. Donde: x −1 = 1 → x = 2
c) Py = (0, y) → projeção ortogonal de P sobre o eixo y+3=7→ y=4
das ordenadas.
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4. DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS 05. Encontre o ponto P = (x, y) eqüidistante dos pontos P1 = (0, - 5),
y P2 = (- 1, 2) e P3 = (6, 3).
Dados dois pontos P1 = (x1, y1) e
P2 = (x2, y2), deseja-se calcular a Resp.: P = (3, - 1)
P2 distância d entre P1 e P2 . Apli-
y2
cando o teorema de Pitágoras
d y2 – y1 ao triângulo retângulo P1AP2 , 06. Determinar o ponto P, pertencente ao eixo das abscissas,
tem-se: sabendo que é eqüidistante dos pontos A = (1, 3 ) e B = (2, 2 ).
P1
y1 A
x2 – x1 d2 = (x2 − x1)2 + (y2 − y1)2 ou Resp.: P = (1, 0)
Resp.: 26
Resp.: y = - 2 ou y = 9
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
4. DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS 05. Encontre o ponto P = (x, y) eqüidistante dos pontos P1 = (0, - 5),
y P2 = (- 1, 2) e P3 = (6, 3).
Dados dois pontos P1 = (x1, y1) e
P2 = (x2, y2), deseja-se calcular a Resp.: P = (3, - 1)
P2 distância d entre P1 e P2 . Apli-
y2
cando o teorema de Pitágoras
d y2 – y1 ao triângulo retângulo P1AP2 , 06. Determinar o ponto P, pertencente ao eixo das abscissas,
tem-se: sabendo que é eqüidistante dos pontos A = (1, 3 ) e B = (2, 2 ).
P1
y1 A
x2 – x1 d2 = (x2 − x1)2 + (y2 − y1)2 ou Resp.: P = (1, 0)
Resp.: 26
Resp.: y = - 2 ou y = 9
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Seja o segmento de extremidades P1 = (x1, y1 ) e P2 = (x2, y2). O Dado o triângulo de vértices A = (xA, yA), B = (xB, yB) e C = (xC, yC).
ponto P = (x, y) divide o segmento P1P2 numa razão dada k. A
O baricentro G divide a mediana AM
y Então: numa razão facilmente determiná-
2
P1 P AM vel:
k = (P1 P2 P) = 3
P2 P AG 2
P2 G ( AMG ) = = = −2
y2 Introduzindo as coordenadas de 1 MG − 1
P1, P2 e P AM
3 AG
y
P
x − x1 Então : = −2
P1 k= e B M C MG
y1 x − x2
Introduzindo as abscissas :
y − y1
k= xG − x A x A − 2xM
y − y2 = −2 ou xG = 1
x1 x x2 x x G − xM 3
Isolando-se x e y:
xB − x C
Mas: xM = 2
2
x1 − kx 2 y − ky 2
x= e y= 1
1− k 1− k Substituindo-se 2 em 1 tem-se:
x A + xB + x C
Caso particular xG =
Se k = -1, então o ponto P coincide com o ponto médio do 3
segmento P1P2 . Donde se infere as fórmulas:
Analogamente para a ordenada do baricentro obtém-se:
x1 + x 2 y1 + y 2 y A + yB + y C
xM = e yM = yG=
2 2 3
6. BARICENTRO DE UM TRIÂNGULO
Exercícios
a) Definição "Quando morreres,
só levarás contigo aquilo que tiveres dado."
Saadi (1184-1291), poeta persa.
Baricentro ou centro de massa é o lugar onde se aplica uma força
para se levantar o sistema em equilíbrio.
01. Determinar as coordenadas dos pontos P1 e P2 que dividem o
Geometricamente num triângulo, o baricentro é obtido pela segmento A = (3, - 1) e B = (0, 8) em3partesiguais.
intersecção das medianas.
Resp.: P1 = (2, 2) e P2 = (1, 5)
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Seja o segmento de extremidades P1 = (x1, y1 ) e P2 = (x2, y2). O Dado o triângulo de vértices A = (xA, yA), B = (xB, yB) e C = (xC, yC).
ponto P = (x, y) divide o segmento P1P2 numa razão dada k. A
O baricentro G divide a mediana AM
y Então: numa razão facilmente determiná-
2
P1 P AM vel:
k = (P1 P2 P) = 3
P2 P AG 2
P2 G ( AMG ) = = = −2
y2 Introduzindo as coordenadas de 1 MG − 1
P1, P2 e P AM
3 AG
y
P
x − x1 Então : = −2
P1 k= e B M C MG
y1 x − x2
Introduzindo as abscissas :
y − y1
k= xG − x A x A − 2xM
y − y2 = −2 ou xG = 1
x1 x x2 x x G − xM 3
Isolando-se x e y:
xB − x C
Mas: xM = 2
2
x1 − kx 2 y − ky 2
x= e y= 1
1− k 1− k Substituindo-se 2 em 1 tem-se:
x A + xB + x C
Caso particular xG =
Se k = -1, então o ponto P coincide com o ponto médio do 3
segmento P1P2 . Donde se infere as fórmulas:
Analogamente para a ordenada do baricentro obtém-se:
x1 + x 2 y1 + y 2 y A + yB + y C
xM = e yM = yG=
2 2 3
6. BARICENTRO DE UMTRIÂNGULO
Exercícios
a) Definição "Quando morreres,
só levarás contigo aquilo que tiveres dado."
Saadi (1184-1291), poeta persa.
Baricentro ou centro de massa é o lugar onde se aplica uma força
para se levantar o sistema em equilíbrio.
01. Determinar as coordenadas dos pontos P1 e P2 que dividem o
Geometricamente num triângulo, o baricentro é obtido pela segmento A = (3, - 1) e B = (0, 8) em 3 partes iguais.
intersecção das medianas.
Resp.: P1 = (2, 2) e P2 = (1, 5)
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
Resp.: A= (8, - 6)
Resp.: G = (0, 3) e C = (- 4, 0)
Resp.: A = (- 3, 1) e B = (3, 7)
7. SISTEMA POLAR
q
p ® eixo polar do sistema
O p
O ® pólo do sistema
41
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
02. Até que ponto da reta o segmento de extremos A = (1, - 1) O ponto P fica determinado no plano por suas coordenadas
e B = (4, 5) deve ser prolongado no sentido de A para B para que o com- polares:
primento quintuplique?
P = (ρ, θ)
Resp.: P = (16, 29)
onde:
ρ = OP (ρ ≥ 0) é a distância polar ou raio vetor de P.
03. O baricentro de um triângulo ABC é o ponto G = (4, 0) e
θ (0º ≤ θ < 2π) é o argumento, anomalia ou ângulo polar de P.
M = (2, 3) o pontomédiode BC . Achar as coordenadas do vértice A.
Reciprocamente, dado um par ordenado de números reais, é
Resp.: A= (8, - 6)
possível localizar no plano um único ponto, do qual aqueles números são
as coordenadas polares.
04. Num triângulo ABC, são dados os vértices A = (- 4, 10) e
b) Convenção
B = (8, -1). Determinar o baricentro G e o vértice C, sabendo-se situados
respectivamente sobre os eixos y e x.
O argumento θ será considerado positivo se sua orientação for a
Resp.: G = (0, 3) e C = (- 4, 0) do sentido anti-horário e negativo se no
+
sentido horário. O raio vetor ρ é positivo
quando assinalado no lado terminal de θ
05. Calcular as coordenadas dos extremos A e B do segmento que O p
e negativo quando no seu prolonga-
é dividido emtrêspartes iguais pelos pontos P1 = (- 1, 3) e P2 = (1, 5). mento.
-
Resp.: A = (- 3, 1) e B = (3, 7)
OBSERVAÇÃO:
Tenha-se presente que o argumento θ admite múltiplas
determinações:
7. SISTEMA POLAR
2kπ + θ.
No plano, a importância do sistema polar só é suplantada pelo
sistema cartesiano. É utilizado, entre outras disciplinas, em Cálculo
Diferencial e Integral, onde o sistema polar apresenta próceras vantagens.
c) Representação gráfica de pontos
Mais especificamente, na representação de certas curvas e em problemas
relativos a lugares geométricos. Na prática também empregado na
Na prática, utiliza-se o papel quadriculado polar em que o raio
navegação, aviação, etc.
das circunferências concêntricas aumentam de 1 em 1 cm, e os ângulos de
15º em 15º. Compensa-se a ausência do papel quadriculado polar com
P régua milimetrada e transferidor.
O sistema polar é carac-
terizado no espaço bidimensional
por uma reta orientada p e um Exemplos:
ρ ponto O pertencente a tal reta. Representar os pontos em coordenadas polares:
A = (5, 30º)
θ B = (4,150º)
C = (7, - 30º)
p → eixo polar do sistema D = (4, - 120º)
O p
O → pólo do sistema
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Exemplo:
Construir o gráfico de ρ = 1 + cos θ. Do triângulo retângulo OPxP obtém-se as relações:
TABELA DE VALORES 1) ρ2 = x + y2
θ 2) x = ρ cos θ
3) y = ρ sen θ
y
90º
75º
60º
4) tg θ =
x
105º
45º
120º
OBSERVAÇÃO:
30º
135º 1 Além dos dois sistemas mencionados, há outros menos usuais,
quais sejam: sistema bipolar, sistema pólo-diretriz, sistema de
150º coordenadas baricêntricas, etc.
15º
165º
180º
O 1 2 p
Exercícios
"É bom ter dinheiro e as coisas que o dinheiro pode comprar. Mas é
bom também verificar de vez em quando se não estamos perdendo
as coisas que o dinheiro não pode comprar."
George Horace Lorimer
Jacir. J. Venturi
OBSERVAÇÃO:
A curva da página anterior denominada cardióide apresenta
simetria em relação ao eixo polar p, pois cos q é igual a cos (- q).
r Portanto:
y
q
P = (x, y) ® coordenadas cartesianas
1) r2 = x2 + y2
2) x = r cos q
3) y = r sen q
y
4) tg q =
x
OBSERVAÇÃO:
Além dos dois sistemas mencionados, há outros menos usuais,
quais sejam: sistema bipolar, sistema pólo-diretriz, sistema de
coordenadas baricêntricas, etc.
Exercícios
"É bom ter dinheiro e as coisas que o dinheiro pode comprar. Mas é
bom também verificar de vez em quando se não estamos perdendo
as coisas que o dinheiro não pode comprar."
George Horace Lorimer
44
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
y
1
e) x2 + y2 + xy = 5 Resp.: ρ2 1 + sen 2θ = 5 OBSERVAÇÃO:
2 Tal curva do 4.º grau, descoberta por
2 x
Jacques Bernoulli, é denominada
f) x + y −2 = 0 Resp.: ρ = Lemniscata (do grego lemnisko que
sen θ + cos θ significa ornato, laço de fita),
04. ldem para o ponto B de coordenadas cartesianas (4, −3). (espiral logarítmica)
4
Resp.: 5, arc cos
5
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
y
1
e) x2 + y2 + xy = 5 Resp.: ρ2 1 + sen 2θ = 5 OBSERVAÇÃO:
2 Tal curva do 4.º grau, descoberta por
2 x
Jacques Bernoulli, é denominada
f) x + y −2 = 0 Resp.: ρ = Lemniscata (do grego lemnisko que
sen θ + cos θ significa ornato, laço de fita),
04. ldem para o ponto B de coordenadas cartesianas (4, −3). (espiral logarítmica)
4
Resp.: 5, arc cos
5
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
45º
O
p
150º 30º
O p 4
3 3
180º
O p
O
p
210º 330º
240º 270º 300º
c) espiral logarítmica
SUGESTÃO:
Substitua:
"Deus não dá fardos pesados para ombros fracos."
x1 = ρ1 cos θ1, x2 = ρ2 cos θ 2, y1 = ρ1 sen θ1, y2 = ρ 2 sen θ 2 Adágio popular
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
45º
O
p
150º 30º
O p 4
3 3
180º
O p
O
p
210º 330º
240º 270º 300º
c) espiral logarítmica
SUGESTÃO:
Substitua:
"Deus não dá fardos pesados para ombros fracos."
x1 = ρ1 cos θ1, x2 = ρ2 cos θ 2, y1 = ρ1 sen θ1, y2 = ρ 2 sen θ 2 Adágio popular
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA
A destruição da Biblioteca de Alexandria, no Egito, às
margens do Mar Mediterrâneo, talvez tenha representado o
maior crime contra o saber em toda a história da humanidade.
Em 48 a.C., envolvendo-se na disputa entre a
voluptuosa Cleópatra e seu irmão, o imperador Júlio César
manda incendiar a esquadra egípcia ancorada no porto de
Alexandria. O fogo se propaga até as dependências da
Biblioteca, queimando cerca de 500 mil rolos. Restaram
aproximadamente 200 mil.
Depois que o imperador Teodósio baixou decreto
proibindo as religiões pagãs, o Bispo Teófilo – Patriarca da
cidade, de 385 a 412 d.C. – determinou a queima de todas as
seções que contrariavam a doutrina cristã.
Em 640 d.C., o califa Omar ordenou que fossem
destruídos pelo fogo todos os livros da Biblioteca sob o
argumento de que "ou os livros contêm o que está no Alcorão e
são desnecessários ou contêm o oposto e não devemos lê-los".
Todos os grandes geômetras da Antigüidade se
debruçaram sobre os seus vetustos pergaminhos e papiros.
Euclides (c.325 - c. 265 a.C.) fundou a Escola de Matemática
na renomada Biblioteca.
Fazia parte de seu acervo a mais conspícua obra de
Euclides, Os Elementos, que constitui um dos mais notáveis
compêndios de Matemática de todos os tempos, com mais de
mil edições desde o advento da imprensa (a primeira versão
impressa apareceu em Veneza, em 1482). Segundo George
Simmons, "a obra tem sido considerada responsável por uma
influência sobre a mente humana maior que qualquer outro
livro, com exceção da Bíblia ".
A já citada Biblioteca estava muito próxima do que se
entende hoje por Universidade. E se faz apropriado o
depoimento do insigne Carl B. Boyer, em A História da
Matemática: "A Universidade de Alexandria evidentemente não
diferia muito de instituições modernas de cultura superior. Parte
dos professores provavelmente se notabilizou na pesquisa,
outros eram melhores como administradores e outros ainda
eram conhecidos pela capacidade de ensinar. Pelos relatos que
possuímos, parece que Euclides definitivamente pertencia à
última categoria. Nenhuma nova descoberta lhe é atribuída, mas
era conhecido por sua habilidade de expor. Essa é a chave do
sucesso de sua maior obra, 'Os Elementos' ".
Pela trigonometria, um outro diretor da Biblioteca,
Eratóstones (276 - 194 a.C.), comprovou a esfericidade da
Terra e mediu com precisão e engenhosidade o perímetro de
sua circunferência.
49
Jacir. J. Venturi
Raios de Sol
q Estaca
Alexandria
Siena
Poço
925
km
Superfície da Terra
50
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
C A P Í T U L O cartesianas ortogonais :
Sistemas de coordenadas
P = (x, y, z)
Em Geometria Analítica plana as equações contêm duas O sistema cartesiano em estudo estabelece uma correspondência
variáveis. Na espacial, três variáveis. Nesta se exigirá maior esforço de bijetora entre cada ponto do espaço e a terna de números reais. Os planos
visualização das figuras. O conjunto de pontos do espaço tridimensional coordenados dividem o espaço em 8 regiões, denominadas oitantes ou
será indicado por E3 . octantes.
C A P Í T U L O cartesianas ortogonais :
Sistemas de coordenadas
P = (x, y, z)
Em Geometria Analítica plana as equações contêm duas O sistema cartesiano em estudo estabelece uma correspondência
variáveis. Na espacial, três variáveis. Nesta se exigirá maior esforço de bijetora entre cada ponto do espaço e a terna de números reais. Os planos
visualização das figuras. O conjunto de pontos do espaço tridimensional coordenados dividem o espaço em 8 regiões, denominadas oitantes ou
será indicado por E3 . octantes.
d (x 2 x 1 ) 2 (y 2 y1 ) 2 (z 2 z1 ) 2
P2 z2 – z1
d
P1
x2 – x1
y2 – y1
O
y
x 1 kx 2 y1 ky 2 z1 kz 2
x y z
1 k 1 k 1 k
4. BARICENTRO DO TRIÂNGULO
53
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
P2 z2 – z1
d
P1 01. Calcular a soma das arestas do tetraedro regular de vértices
A = ( 3, 0, 1), B = (− 3 , 0, 1), C = (0, 2 2 , 2) e D = (0, 0, 4).
x2 – x1
y2 – y1 Resp.: 12 3
O
y 02. Provar que os pontos A = (2, 0, 1), B = (3, 1, 5), C = (4, 2, 9) são
colineares.
x SUGESTÃO:
Bastar verificar que dAC = dAB + dBC
4. BARICENTRO DO TRIÂNGULO
SUGESTÃO:
Também aqui a dedução é análoga ao plano. Consideremos o Calcule AB2, BC2, AC2 e observe que
triângulo de vértices A = (xA, yA, zA), B = (xB , yB , zB ) e C = (xC, yC, zC). O AC2 = AB2 + BC2 (Pitágoras).
baricentro G é obtido pelas fórmulas :
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
05. Na figura, achar as coordenadas dos pontos A, B, C e P. 11. Os pontos A, B, M são colineares e M é o ponto médio de AB .
z Sabendo-se que A = (1, 3, 5) e M = (0, 1, 2), achar as coordenadas carte-
Resp.: A = (2, 4, 0) sianas do ponto B.
B = (2, 0, 3)
3 C C = (0, 4, 3) Resp.: B = (−1, −1, −1)
P P = (2, 4, 3)
B
12. Calcular os vértices de um triângulo onde são dados o
O baricentro G = (2, 2, 3) e os pontos médios de dois lados, M1 = (1, 2, 4) e
4 y M2 = (2, 3, 3).
06. Provar que o triângulo A = (1, 2, 0), B = (4, 0, −1) e C = (2, −1, 2) 13. Achar o volume da pirâmide de base OABC e P o vértice supe-
é eqüilátero. rior. Dados O = (0, 0, 0), A = (2, 0, 0), B = (2, 2, 0), C = (0, 2, 0) e P = (1, 1, 9).
Resp.: 12 u.v.
07. Achar as coordenadas do ponto P que divide o segmento AB
na razão 2. Dados A = (2, 5, −1) e B = (3, 0, −2).
SUGESTÃO:
Resp.: P = (4, −5, −3) A base é umquadrado, cujo lado é 2.
A altura h é a cota do ponto P, ou seja, h = 9.
1
08. No sistema cartesiano ortogonal, determinar as distâncias do V= (S )h
3 OABC
ponto P = (1,− 4, −2) aos eixos coordenados x, y e z.
10. Num triângulo ABC são conhecidos os vértices B = (2, 1, 3) e 16. Dados dois vértices A = (9, −5, 12) e B = (6, 1, 19) de umparale-
C = (0, 5, 4) e também o baricentro G = (1, 2, 3). Calcular o vértice A. logramo ABCD e P = (4,−1, 7) o ponto de intersecção de suas diagonais,
determinar os vértices C e D.
Resp. : A = (1 , 0, 2) Resp.: C = (−1, 3, 2) e D = (2, −3, −5)
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
05. Na figura, achar as coordenadas dos pontos A, B, C e P. 11. Os pontos A, B, M são colineares e M é o ponto médio de AB .
z Sabendo-se que A = (1, 3, 5) e M = (0, 1, 2), achar as coordenadas carte-
Resp.: A = (2, 4, 0) sianas do ponto B.
B = (2, 0, 3)
3 C C = (0, 4, 3) Resp.: B = (−1, −1, −1)
P P = (2, 4, 3)
B
12. Calcular os vértices de um triângulo onde são dados o
O baricentro G = (2, 2, 3) e os pontos médios de dois lados, M1 = (1, 2, 4) e
4 y M2 = (2, 3, 3).
06. Provar que o triângulo A = (1, 2, 0), B = (4, 0, −1) e C = (2, −1, 2) 13. Achar o volume da pirâmide de base OABC e P o vértice supe-
é eqüilátero. rior. Dados O = (0, 0, 0), A = (2, 0, 0), B = (2, 2, 0), C = (0, 2, 0) e P = (1, 1, 9).
Resp.: 12 u.v.
07. Achar as coordenadas do ponto P que divide o segmento AB
na razão 2. Dados A = (2, 5, −1) e B = (3, 0, −2).
SUGESTÃO:
Resp.: P = (4, −5, −3) A base é um quadrado, cujo lado é 2.
A altura h é a cota do ponto P, ou seja, h = 9.
1
08. No sistema cartesiano ortogonal, determinar as distâncias do V= (S )h
3 OABC
ponto P = (1,− 4, −2) aos eixos coordenados x, y e z.
10. Num triângulo ABC são conhecidos os vértices B = (2, 1, 3) e 16. Dados dois vértices A = (9, −5, 12) e B = (6, 1, 19) de um parale-
C = (0, 5, 4) e também o baricentro G = (1, 2, 3). Calcular o vértice A. logramo ABCD e P = (4,−1, 7) o ponto de intersecção de suas diagonais,
determinar os vértices C e D.
Resp. : A = (1 , 0, 2) Resp.: C = (−1, 3, 2) e D = (2, −3, −5)
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
z = OPz é a cota de P.
SUGESTÃO
As diagonais de um paralelogramo Reciprocamente, dado um terno ordenado de números reais,
se bissecam em seu ponto médio. pode-se localizar um ponto no espaço, do qual os números dados são as
coordenadas cilíndricas; portanto, há uma correspondência bijetora entre o
conjunto dos pontos do espaço e o conjunto de ternos ordenados de
números reais que são as coordenadas cilíndricas.
5. SISTEMA CILÍNDRICO
OBSERVAÇÃO:
No espaço tridimensional o sistema cartesiano reina quase A denominação - cilíndrica - provém de na figura se admitir um
soberanamente. Em alguns tópicos da engenharia e em cursos de cilindro de base circular, cujo raio é a constante ρ no plano α, e cuja
licenciatura, dois outros sistemas também são usuais: o sistema cilíndrico geratriz é PP', que gira em torno de z.
e o sistema esférico.
a) Considere em um plano α um sistema polar, cujo pólo é O e cujo b) Passagem do sistema cilíndrico para o sistema cartesiano
eixo polar é p; além disso, considere um eixo z de origem O e ortogonal ao ortogonal.
plano α. Dado um ponto qualquer P do espaço E3, faz-se a seguinte Considera-se os dois sistemas de modo que o eixo polar coincida
construção, ilustrada na figura abaixo: P é projetado ortogonalmente sobre com o eixo das abscissas, o pólo coincida com a origem e o eixo z seja
o plano α e sobre o eixo z; P' e Pz são as respectivas projeções. comum para os dois sistemas.
z z
Pz
Pz P
P
ρ y Py
O P’ O
ρ y
θ x θ
Px
P’
α p
α x≡p
z = OPz é a cota de P.
SUGESTÃO
As diagonais de umparalelogramo Reciprocamente, dado um terno ordenado de números reais,
se bissecam emseupontomédio. pode-se localizar um ponto no espaço, do qual os números dados são as
coordenadas cilíndricas; portanto, há uma correspondência bijetora entre o
conjunto dos pontos do espaço e o conjunto de ternos ordenados de
números reais que são as coordenadas cilíndricas.
5. SISTEMA CILÍNDRICO
OBSERVAÇÃO:
No espaço tridimensional o sistema cartesiano reina quase A denominação - cilíndrica - provém de na figura se admitir um
soberanamente. Em alguns tópicos da engenharia e em cursos de cilindro de base circular, cujo raio é a constante ρ no plano α, e cuja
licenciatura, dois outros sistemas também são usuais: o sistema cilíndrico geratriz é PP', que gira em torno de z.
e o sistema esférico.
a) Considere em um plano α um sistema polar, cujo pólo é O e cujo b) Passagem do sistema cilíndrico para o sistema cartesiano
eixo polar é p; além disso, considere um eixo z de origem O e ortogonal ao ortogonal.
plano α. Dado um ponto qualquer P do espaço E3, faz-se a seguinte Considera-se os dois sistemas de modo que o eixo polar coincida
construção, ilustrada na figura abaixo: P é projetado ortogonalmente sobre com o eixo das abscissas, o pólo coincida com a origem e o eixo z seja
o plano α e sobre o eixo z; P' e Pz são as respectivas projeções. comum para os dois sistemas.
z z
Pz
Pz P
P
ρ y Py
O P’ O
ρ y
θ x θ
Px
P’
α p
α x≡p
O
6. SISTEMA ESFÉRICO
1) ρ2 = x2 + y2
2) x = ρ cos θ a) Seja O (pólo) um ponto do espaço E3 pelo qual passa uma reta
ρ
x θ 3) y = ρ sen θ orientada z (eixo polar). O plano α é passante por z. P um ponto do espaço
tridimensional. O semi-plano β de bordo z
y z contém P.
4) tg θ =
x Dado o ponto P, ficam determinados os
Px P’
y três números ρ, θ e ø, que são suas
coordenadas esféricas:
P
Exercícios θ
P = (ρ, θ, ø)
O
6. SISTEMA ESFÉRICO
1) ρ2 = x2 + y2
2) x = ρ cos θ a) Seja O (pólo) um ponto do espaço E3 pelo qual passa uma reta
ρ
x θ 3) y = ρ sen θ orientada z (eixo polar). O plano α é passante por z. P um ponto do espaço
tridimensional. O semi-plano β de bordo z
y z contém P.
4) tg θ =
x Dado o ponto P, ficam determinados os
Px P’
y três números ρ, θ e ø, que são suas
coordenadas esféricas:
P
Exercícios θ
P = (ρ, θ, ø)
b) Passagem do sistema esférico para o sistema cartesiano O triângulo retângulo OPxP' fornece:
ortogonal
O
* x = OP' cos ø
Faz-se coincidir o plano α com o plano xz. O ponto P tem mas OP' = PzP = ρ sen θ
projeções sobre os eixos cartesianos ortogonais em Px, Py e Pz .
x Ø x = ρ sen θ cos ø
O ponto P' é a projeção de P sobre o plano cartesiano xy.
z * y = OP' sen ø ou
Pz
Px y P’ y = ρ sen θ sen ø
y
P * tg ø =
x
z Cálculo de ρ
θ ρ Dos dois triângulos retângulos em destaque :
OP'2 = x2 + y2 = Pz P2
Py e
y
O ρ2 = PzP2 + z2 ou ρ 2 = x2 + y2 + z2
y
x Ø β
α
Px P’
Exercícios
Grandes obras não nascem apenas de grandes idéias.
x
Emrelação aos dois sistemas, tem-se :
P = (x, y, z) → coordenadas cartesianas de P. 01. Passar do sistema cartesiano para o sistema esférico:
P = (ρ, θ, ø) → coordenadas esféricas de P.
a) A = (2, −2, 0) Resp.: A = ( 2 2 , 90º , 315º )
Por construção, observe-se que PzP = OP'. Do triângulo retângulo
OPzP, obtém-se: 5 5 −5 2
b) B = , , Resp.: B = (5, 135°, 45°)
2 2 2
Pz P
ρ e
z 02. Transformar o sistema esférico em sistema cartesiano ortogo-
θ
nal:
z = ρ cos θ
π π
a) A = 12, , − Resp.: A = (9, − 3 3 , 6)
O
3 6
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
b) Passagem do sistema esférico para o sistema cartesiano O triângulo retângulo OPxP' fornece:
ortogonal
O
* x = OP' cos ø
Faz-se coincidir o plano α com o plano xz. O ponto P tem mas OP' = PzP = ρ sen θ
projeções sobre os eixos cartesianos ortogonais em Px, Py e Pz .
x Ø x = ρ sen θ cos ø
O ponto P' é a projeção de P sobre o plano cartesiano xy.
z * y = OP' sen ø ou
Pz
Px y P’ y = ρ sen θ sen ø
y
P * tg ø =
x
z Cálculo de ρ
θ ρ Dos dois triângulos retângulos em destaque :
OP'2 = x2 + y2 = Pz P2
Py e
y
O ρ2 = PzP2 + z2 ou ρ 2 = x2 + y2 + z2
y
x Ø β
α
Px P’
Exercícios
Grandes obras não nascem apenas de grandes idéias.
x
Emrelação aos dois sistemas, tem-se :
P = (x, y, z) → coordenadas cartesianas de P. 01. Passar do sistema cartesiano para o sistema esférico:
P = (ρ, θ, ø) → coordenadas esféricas de P.
a) A = (2, −2, 0) Resp.: A = ( 2 2 , 90º , 315º )
Por construção, observe-se que PzP = OP'. Do triângulo retângulo
OPzP, obtém-se: 5 5 −5 2
b) B = , , Resp.: B = (5, 135°, 45°)
2 2 2
Pz P
ρ e
z 02. Transformar o sistema esférico em sistema cartesiano ortogo-
θ
nal:
z = ρ cos θ
π π
a) A = 12, , − Resp.: A = (9, − 3 3 , 6)
O
3 6
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π 3π
b) B = 5, , Resp.: B = (0, - 5, 0) C A P Í T U L O
2 2
O RATO PLANEJADOR
uma direção e de um sentido. Exemplificando: a velocidade, a aceleração,
omomento, o peso, o campomagnético, etc. São as grandezas vetoriais.
π 3π
b) B = 5, , Resp.: B = (0, - 5, 0) C A P Í T U L O
2 2
O RATO PLANEJADOR
uma direção e de um sentido. Exemplificando: a velocidade, a aceleração,
o momento, o peso, o campo magnético, etc. São as grandezas vetoriais .
→
III. Dois pontos que são a origem e a extremidade de um repre- g) Vetor nulo ( 0 )
sentante do vetor.
É o vetor de direção e sentido arbitrários, e módulo igual a zero. O
Exemplo: vetor nulo tem coordenadas (0, 0, 0) e sua representação gráfica é a origem
→
A soma do ponto A com o vetor v é o ponto B. do sistema de coordenadas.
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→
III. Dois pontos que são a origem e a extremidade de um repre- g) Vetor nulo ( 0 )
sentante do vetor.
É o vetor de direção e sentido arbitrários, e módulo igual a zero. O
Exemplo: vetor nulo tem coordenadas (0, 0, 0) e sua representação gráfica é a origem
→
A soma do ponto A com o vetor v é o ponto B. do sistema de coordenadas.
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h) Vetor unitário
i) Versor
®
O versor de um vetor v não nulo, é o vetor unitário que tem a
®
mesma direção e o mesmo sentido de v .
®
® v
vers v ®
|v|
Exemplos:
® ®
v ® v
1. então vers v
vers v
® 3
®
w w
2. então vers w
®
vers w 4
j) Vetor oposto
4. PARALELISMO DE VETORES
a) Definição
® ®
Dois vetores u e v de mesma direção são ditos paralelos. lpso
facto, suas imagens geométricas podem ser representadas sobre uma
mesma reta.
67
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Exemplo: →
h) Vetor unitário u
→
É o vetor demódulo igual a 1. v
Exemplo:
→
v
Os vetores u e v são paralelos e podem ser representados
→
Então: | v | = 1 colinearmente:
→ →
1 u v
i) Versor
→
O versor de um vetor v não nulo, é o vetor unitário que tem a OBSERVAÇÃO:
→
mesma direção e o mesmo sentido de v . Face o exposto até aqui, podemos associar ao conceito de vetor a
→ idéia de translação. Tal idéia, como é sabido, não se transfere para
→ v retas paralelas, uma vez que estas possuem posições fixas e
vers v = →
|v| determinadas.
Exemplos: Exemplo:
→ → → A
v v u r
→
1. então vers v =
→ 3
vers v → B
v s
→ →
→ Os vetores u e v são No entanto, as retas r e s são
w w paralelos ou colineares. paralelas e jamais colineares.
2.
→
então vers w =
vers w 4
O vetor unitário coincide com o seu próprio versor. b) Vetores equiversos e contraversos
a) Definição a) Definição
→ →
Dois vetores u e v de mesma direção são ditos paralelos. lpso Seja k um escalar e v um vetor. O produto do vetor v pelo número
→
facto, suas imagens geométricas podem ser representadas sobre uma real k é representado por kv. Então, se:
mesma reta.
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b) Casos particulares: →
u
→ → α
0( v ) = 0 .
→ →
→ → → → u, v e w não são coplanares
kv = 0 ⇒ k = 0 ou v = 0 .
→ → → →
(−1) v = − v onde − v é o oposto de v . Convenção:
O vetor nulo é paralelo a qualquer vetor; é coplanar a qualquer
conjunto de vetores coplanares.
c) Propriedades
→ 7. ADIÇÃO DE VETORES
Nas expressões abaixo, m e n são escalares quaisquer e v e
w são vetores arbitrários:
I. Propriedade associativa em relação aos escalares. a) Definição
→ → →
→ → → Dados dois vetores u e v, para se obter a soma u + v, fixamos um
m(nv) = n(mv) = (mn) v → →
ponto qualquer A do plano u e v e consideramos os pontos B = A + u
→ →
II. Propriedade distributiva em relação à adição de escalares. e C = B + v, conforme a figura; nessas condições, u + v = (C - A).
C
→ → →
(m + n) v = mv + nv
Denotando por diferença de pontos:
III. Propriedade distributiva em relação à adição de vetores. →
u + v = (B - A) + (C - B) = (C - A)
v
→ → Donde AC é o vetor resultante, obtido
m(v + w ) = mv + mw → →
A u B da adição de u com v .
→
lV. Se v = (x1, y1, z1), então:
Geometricamente, a soma de n vetores (sendo n um número
→
mv =m(x1, y1, z1) = (mx1,my1,mz1) inteiro positivo qualquer) é feita considerando imagens geométricas dos
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b) Casos particulares: →
u
→ → α
0( v ) = 0 .
→ →
→ → → → u, v e w não são coplanares
kv = 0 ⇒ k = 0 ou v = 0 .
→ → → →
(−1) v = − v onde − v é o oposto de v . Convenção:
O vetor nulo é paralelo a qualquer vetor; é coplanar a qualquer
conjunto de vetores coplanares.
c) Propriedades
→ 7. ADIÇÃO DE VETORES
Nas expressões abaixo, m e n são escalares quaisquer e v e
w são vetores arbitrários:
I. Propriedade associativa emrelação aos escalares. a) Definição
→ → →
→ → → Dados dois vetores u e v, para se obter a soma u + v, fixamos um
m(nv) = n(mv) = (mn) v → →
ponto qualquer A do plano u e v e consideramos os pontos B = A + u
→ →
II. Propriedade distributiva emrelação à adição de escalares. e C = B + v, conforme a figura; nessas condições, u + v = (C - A).
C
→ → →
(m + n) v = mv + nv
Denotando por diferença de pontos:
III. Propriedade distributiva em relação à adição de vetores. →
u + v = (B - A) + (C - B) = (C - A)
v
→ → Donde AC é o vetor resultante, obtido
m(v + w ) = mv + mw → →
A u B da adição de u com v .
→
lV. Se v = (x1, y1, z1), então:
Geometricamente, a soma de n vetores (sendo n um número
→
mv =m(x1, y1, z1) = (mx1,my1,mz1) inteiro positivo qualquer) é feita considerando imagens geométricas dos
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vetores de modo que a extremidade de cada vetor coincida com a origem Conseqüência
do vetor seguinte; o vetor soma é o vetor que fecha a poligonal. Regra do paralelogramo: A diagonal do paralelogramo cons-
→ → →
truído sobre as imagens geométricas de u e v representa a soma u + v .
Exemplos:
→
Dados u, v e w , obter graficamente a soma: OBSERVAÇÃO:
Sabe-se que o paralelogramo apresenta duas diagonais distintas.
Dados a) u + w = ? Para a "regra do paralelogramo" construído sobre as imagens
→ →
→ geométricas de u e v de mesma origem A, adota-se a diagonal que
v
contém o ponto A.
→ A "regra do paralelogramo" é muito usual na composição de forças
→ u
w emMecânica.
→ → →
u+w w
→ → → → →
u II. Associativa: ( u + v ) + w = u + ( v + w )
→ →
→ → → Demonstração : Sejam u, v e w vetores dados.
b) v + w = ? c) u + v + w = ?
D
→ →
w w 1.º membro:
→ →
→ → ( u + v ) = (B - A) + (C - B) = (C - A)
v → w → →
v ( u + v ) + w = (C - A) + (D - C) = (D - A)
→ →
v+w C 2.º membro:
→ →
u ( v + w ) = (C - B) + (D - C) = (D - B)
→ →
→ u + ( v + w ) = (B - A) + (D - B) = (D - A)
Graficamente, o vetor soma é o segmento orientado que fecha a v
poligonal, tendo por origem, a origem do primeiro vetor e por extremidade, →
Então:
A → →
a extremidade do último vetor. u B ( u + v ) + w = u + ( v + w ) (qed)
vetores de modo que a extremidade de cada vetor coincida com a origem Conseqüência
do vetor seguinte; o vetor soma é o vetor que fecha a poligonal. Regra do paralelogramo: A diagonal do paralelogramo cons-
→ → →
truído sobre as imagens geométricas de u e v representa a soma u + v .
Exemplos:
→
Dados u, v e w , obter graficamente a soma: OBSERVAÇÃO:
Sabe-se que o paralelogramo apresenta duas diagonais distintas.
Dados a) u + w = ? Para a "regra do paralelogramo" construído sobre as imagens
→ →
→ geométricas de u e v de mesma origem A, adota-se a diagonal que
v
contém o ponto A.
→ A "regra do paralelogramo" é muito usual na composição de forças
→ u
w em Mecânica.
→ → →
u+w w
→ → → → →
u II. Associativa: ( u + v ) + w = u + ( v + w )
→ →
→ → → Demonstração : Sejam u, v e w vetores dados.
b) v + w = ? c) u + v + w = ?
D
→ →
w w 1.º membro:
→ →
→ → ( u + v ) = (B - A) + (C - B) = (C - A)
v → w → →
v ( u + v ) + w = (C - A) + (D - C) = (D - A)
→ →
v+w C 2.º membro:
→ →
u ( v + w ) = (C - B) + (D - C) = (D - B)
→ →
→ u + ( v + w ) = (B - A) + (D - B) = (D - A)
Graficamente, o vetor soma é o segmento orientado que fecha a v
poligonal, tendo por origem, a origem do primeiro vetor e por extremidade, →
Então:
A → →
a extremidade do último vetor. u B ( u + v ) + w = u + ( v + w ) (qed)
→
Denotando por diferença de pontos : 2) Num paralelogramo construído sobre dois vetores u e v, as
→
diagonais são as imagens geométricas do vetor soma u + v e do vetor
C →
diferença u - v. →
u
→ →
→ u–v 1.º caso: → →
v u+v
→ →
u - v = (B - A) - (C - A) = (B - C) → →
v v
→
A u B
→ →
u–v
C →
u
→ →
→ v–u 2.º caso:
v
→
v - u = (C - A) - (B - A) = (C - B)
Exercícios
→
A u B “Quem quer fazer alguma coisa encontra um meio.
Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."
→ Aforisma árabe
Graficamente, a diferença de dois vetores u e v é obtida fazendo-se
→
com que u e v tenham a mesma origem. A diferença de vetores não é
→ →
comutativa: u - v ≠ v - u. 01. Determinar a origem A do segmento que representa o vetor
u = (2, 3, -1), sendo sua extremidade o ponto B = (0, 4, 2).
b) Exemplos
→ → Resp.: A = (-2, 1, 3)
1) Dados os vetores u, v e w obter graficamente:
→ → → →
Dados a) u + w = ? b) u - w = ? 02. Na figura abaixo o vetor s = a + b + c + d é igual a:
→ →
w c
→ →
v → d →
w Resp.: s = 0
→ →
→
w u b
→
→ u
u →
a
→ → 1→
c) v + w = ? d) v - w = ? e) v − 2u = ? → →
2 03. Representados os vetores u e v na figura, achar graficamente
1→ → → → → →
v
2 o vetor x tal que u + v + x = 0.
Resp.: → →
→ u+v
v
→ → →
w w 1→ → → v
v – 2u 2u →
→ 2 u
→ →
v v → → →
u → (onde x = – (u + v))
x
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→
Denotando por diferença de pontos : 2) Num paralelogramo construído sobre dois vetores u e v, as
→
diagonais são as imagens geométricas do vetor soma u + v e do vetor
C →
diferença u - v. →
u
→ →
→ u–v 1.º caso: → →
v u+v
→ →
u - v = (B - A) - (C - A) = (B - C) → →
v v
→
A u B
→ →
u–v
C →
u
→ →
→ v–u 2.º caso:
v
→
v - u = (C - A) - (B - A) = (C - B)
Exercícios
→
A u B “Quem quer fazer alguma coisa encontra um meio.
Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."
→ Aforisma árabe
Graficamente, a diferença de dois vetores u e v é obtida fazendo-se
→
com que u e v tenham a mesma origem. A diferença de vetores não é
→ →
comutativa: u - v ≠ v - u. 01. Determinar a origem A do segmento que representa o vetor
u = (2, 3, -1), sendo sua extremidade o ponto B = (0, 4, 2).
b) Exemplos
→ → Resp.: A = (-2, 1, 3)
1) Dados os vetores u, v e w obter graficamente:
→ → → →
Dados a) u + w = ? b) u - w = ? 02. Na figura abaixo o vetor s = a + b + c + d é igual a:
→ →
w c
→ →
v → d →
w Resp.: s = 0
→ →
→
w u b
→
→ u
u →
a
→ → 1→
c) v + w = ? d) v - w = ? e) v − 2u = ? → →
2 03. Representados os vetores u e v na figura, achar graficamente
1→ → → → → →
v
2 o vetor x tal que u + v + x = 0.
Resp.: → →
→ u+v
v
→ → →
w w 1→ → → v
v – 2u 2u →
→ 2 u
→ →
v v → → →
u → (onde x = – (u + v))
x
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→ →
04. Nos cubos abaixo, representar a soma dos vetores indicados. 07. Dados u = (1, 2, 0), v= (2, 1, -1) e w = (0, 2, 3), achar:
→
H G H G a) 2u - v + 4w
a) b) →
b)3(u + v) -2(2v - w)
E F E
F
Resp. : a) (0, 11, 13)
b) (1, 9, 7)
→
D D C
08. Conhecidos A = (1, 3, 0), B = (5, 5, 2) e v = (1, 3, -2) calcular:
C →
a) A + v
→
b) 2A - 3B - v
A B A B
Resp.: a) (2, 6, -2)
Resp.: a) (G - A) b) (-14, -12, - 4)
b) (E - A)
09. Sendo A = (2, 0, 1) , B = (0, 3, -2), C = (1, 2, 0), determinar
D = (x, y, z ) tal que BD = AB+CB.
05. No tetraedro e no paralelepípedo retângulo, achar a soma dos
vetores representados por suas imagens geométricas. Resp. : D = (-3, 7, -7 )
D G
F
a) b)
10. Calcular o vetor oposto de AB sendo A = (1, 3, 2) e B = (0, -2, 3).
D E
Resp. : BA= (1 , 5, -1)
C
O
C
→
11. Conhecendo-se u = (1 , 2, 0 ), v = (0, 1, 3) e w = (-1, 3, 1) calcu-
A B →
A B lar os escalares m , n e p emmu+nv+pw=(0,0,14).
Resp. : a) (D - A)
A D b) (D - B) →
u
→ → → → →
13. Determinar o vetor x, tal que 5x = u -2v, sendo u = (-1, 4, -15) e
→
B C v = (-3, 2, 5).
→
Resp.: x = (1, 0, -5)
Jacir. J. Venturi
® ® ®
07. Dados u = (1, 2, 0), v= (2, 1, -1) e w = (0, 2, 3), achar:
a) ® ® ®
a) 2u - v + 4w
b) ® ® ® ®
b)3(u + v) -2(2v - w)
Resp. : a) (0, 11, 13)
b) (1, 9, 7)
®
08. Conhecidos A = (1, 3, 0), B = (5, 5, 2) e v = (1, 3, -2) calcular:
a) ®
a) A + v
®
b) 2A - 3B - v
B)
Resp.: a) (2, 6, -2)
b) (-14, -12, - 4)
Resp. : D = (-3, 7, -7 )
® ® ®
11. Conhecendo-se u = (1 , 2, 0 ), v = (0, 1, 3) e w = (-1, 3, 1) calcu-
® ® ®
lar os escalares m, n e p em mu + nv + pw = (0, 0, 14).
Resp.: m = -1, n = 5, p = -1
®
®®
12. Os vetores u, v e w formam um triângulo, conforme a figura.
® ® ®
Sendo u = (1, 2, 0) e v = (3, 0, 3), então w é igual a:
®
v ®
w Resp.: (-2, 2, -3)
®
u
® ®
®® ®
13. Determinar o vetor x, tal que 5x = u -2v, sendo u = (-1, 4, -15) e
®
v = (-3, 2, 5).
®
Resp.: x = (1, 0, -5)
76
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
2 OBSERVAÇÃO:
14. Calcular P tal que AP = AB . →→ →
3 Os versores i, j e k constituem uma base ortonormal de E3 por ser
Dados A = (-1, -1, 0) e B = (3, 5, 0). formada de vetores unitários e mutuamente ortogonais.
5
Resp.: P = , 3, 0 →
3 b) Considere-se um ponto P = (x, y, z ) do espaço tridimensional e i,
→ →
z j e k os versores dos eixos carte-
→ → →
15. Sabendo-se que u e v são perpendiculares tais que | u | = 5 e sianos ortogonais x, y e z. O vetor
→ → → → → →
| v | = 12, calcular | u + v | e | u - v |. P z
v = (P − O) tem origem em O e
P extremidade em P e pode ser ex-
Resp.: 13 e 13 presso como combinação linear
→ → → →
z v de i, j e k. Do paralelepípedo re-
y presentado na figura ao lado ob-
O
x P y tém-se:
9. COMBINAÇÃO LINEAR DE VETORES y
→
Considere os vetores u1, u2, u3, … un e os escalares k1, k2, k3, … kn. Px (P - O) = (Px - O) + (Py -O)+(Pz -O)
→
Diz-se que v é combinação linear de u1, u2, u3, … un quando escritos sob a →
forma de: como (Px - O) = x i
x →
→ →
(Py - O) = y j
→
v = k1u1+ k2u2+ k3u3+ … knun (Pz - O) = z k tem-se
→ → → →
(P - O)= v = x i + y j + zk
10. EXPRESSÃO CARTESIANA DE UM VETOR
denominada expressão
→ →
cartesiana do vetor (P - O), onde x, y e z são as
→ →
z a) Seja x, y e z um sistema carte- coordenadas x i , y j e zk as componentes do citado vetor. O vetor v re-
siano ortogonal. →Convencionou-se
→
presenta a diagonal
→ →
do paralelepípedo
→
reto, cujas arestas são os vetores
representar por i, j e k, nesta ordem, coordenadas x i , y j e zk.
os versores dos eixos cartesianos
ortogonais x, y e z. OBSERVAÇÃO:
→
Em particular o vetor (P - O) pode ter imagem geométrica num dos
k → planos cartesianos. Por exemplo, se →(P - O) estiver no plano xy, a
j Então:
O 3.ª coordenada é nula: (P - O) = x i + y j.
→ y
i i = (1, 0, 0)
→ c) Exemplos
j = (0, 1, 0)
z Do paralelepípedo retângulo obtém-se:
→ G F →
x k = (0, 0, 1) 3 (A - O) = 2 i
→
(C - O) = 4 j
→
(G - O) = 3k
D → →
E pela definição de versor, que possuem módulo unitário, tem-se: E
(B - O) = 2i + 4j
→ →
→ → 4 (D - O) = 2i + 3k
|i|=|j|=|k|=1 O → →
C y
(F - O) = 4j + 3k
→ → →
(E - O) = 2 i + 4 j + 3k
2
A B
x
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
2 OBSERVAÇÃO:
14. Calcular P tal que AP = AB . →→ →
3 Os versores i, j e k constituem uma base ortonormal de E3 por ser
Dados A = (-1, -1, 0) e B = (3, 5, 0). formada de vetores unitários e mutuamente ortogonais.
5
Resp.: P = , 3, 0 →
3 b) Considere-se um ponto P = (x, y, z ) do espaço tridimensional e i,
→ →
z j e k os versores dos eixos carte-
→ → →
15. Sabendo-se que u e v são perpendiculares tais que | u | = 5 e sianos ortogonais x, y e z. O vetor
→ → → → → →
| v | = 12, calcular | u + v | e | u - v |. P z
v = (P − O) tem origem em O e
P extremidade em P e pode ser ex-
Resp.: 13 e 13 presso como combinação linear
→ → → →
z v de i, j e k. Do paralelepípedo re-
y presentado na figura ao lado ob-
O
x P y tém-se:
9. COMBINAÇÃO LINEAR DE VETORES y
→
Considere os vetores u1, u2, u3, … un e os escalares k1, k2, k3, … kn. Px (P - O) = (Px - O) + (Py -O)+(Pz -O)
→
Diz-se que v é combinação linear de u1, u2, u3, … un quando escritos sob a →
forma de: como (Px - O) = x i
x →
→ →
(Py - O) = y j
→
v = k1u1+ k2u2+ k3u3+ … knun (Pz - O) = z k tem-se
→ → → →
(P - O)= v = x i + y j + zk
10. EXPRESSÃO CARTESIANA DE UMVETOR
denominada expressão
→ →
cartesiana do vetor (P - O), onde x, y e z são as
→ →
z a) Seja x, y e z um sistema carte- coordenadas x i , y j e zk as componentes do citado vetor. O vetor v re-
siano ortogonal. →Convencionou-se
→
presenta a diagonal
→ →
do paralelepípedo
→
reto, cujas arestas são os vetores
representar por i, j e k, nesta ordem, coordenadas x i , y j e zk.
os versores dos eixos cartesianos
ortogonais x, y e z. OBSERVAÇÃO:
→
Em particular o vetor (P - O) pode ter imagem geométrica num dos
k → planos cartesianos. Por exemplo, se →(P - O) estiver no plano xy, a
j Então:
O 3.ª coordenada é nula: (P - O) = x i + y j.
→ y
i i = (1, 0, 0)
→ c) Exemplos
j = (0, 1, 0)
z Do paralelepípedo retângulo obtém-se:
→ G F →
x k = (0, 0, 1) 3 (A - O) = 2 i
→
(C - O) = 4 j
→
(G - O) = 3k
D → →
E pela definição de versor, que possuemmódulo unitário, tem-se: E
(B - O) = 2i + 4j
→ →
→ → 4 (D - O) = 2i + 3k
|i|=|j|=|k|=1 O → →
C y
(F - O) = 4j + 3k
→ → →
(E - O) = 2 i + 4 j + 3k
2
A B
x
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
a) Teorema
®
®
Dois vetores não nulos u e v são paralelos se, e somente se, existir
um escalar k tal que:
®®
v = ku
® ®
Podemos afirmar que v é expresso linearmente em função de u.
Demonstração:
®
®
1) Sendo u e v paralelos, os seus versores só podem diferir quan-
to ao sentido:
® ®
vers v = ± vers u ou
®® ®
v u ® | v| ®
®® =
± ou ouv =
± u
| v| | u| |®
u|
®
|v | é um número real, chamemo-lo de k.
Como ±
®
|u|
®®
Donde v = ku (cqd)
®® ® ®
2) Reciprocamente, se v = ku, então v é paralelo a u, pela defini-
ção de produto de vetor por escalar.
(C - D) = k(B - A)
Exemplos:
79
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→ →
Podemos afirmar que v é expresso linearmente emfunção de u. c) Vetores representados por triplas
→
Demonstração: Sejam u = (x1, y1, z1) e v = (x2, y2, z2). Pelo teorema, u é paralelo
→ → →
→ → a v se, e somente se, existir um número real k tal que v = ku; ou ainda,
1) Sendo u e v paralelos, os seus versores só podem diferir quan- (x2, y2 , z2 ) = k(x1, y1, z1). Explicitando o k, obtém-se a condição de para-
to ao sentido: → →
lelismo dos vetores u e v :
→ →
vers v = ± vers u ou
x 2 y2 z 2
→
v u
→
→ v
→
= = ( = k)
→ = ± → v=±→u
ou x 1 y1 z1
v u u
→ Convenção:
Como ± v é umnúmero real, chamemo-lo de k.
→
u A nulidade de um dos denominadores implica na nulidade do
→ → correspondente numerador.
Donde v = ku (cqd)
→ → → → Exemplo:
2) Reciprocamente, se v = ku, então v é paralelo a u, pela defini-
ção de produto de vetor por escalar.
z
Exercícios
05. Calcular x e y sabendo que os pontos A = (1, -1, 3), B = (x, y, 5) e
C = (5, -13, 11) são colineares.
Resp.: x = 2 e y = - 4
“Sempre se ouvirão vozes em discordância, expressando
oposição sem alternativa; discutindo o errado e nunca o
certo; encontrando escuridão em toda a parte e procurando
06. Na figura abaixo, obter a expressão cartesiana do vetor (P - O).
exercer influência sem aceitar responsabilidades."
John F. Kennedy (1917 - 1963), presidente dos E.U.A. z
Resp. : a) x = - 6
b) x = 4 x P
c) x = 6
07. Seja o paralelepípedo representado na figura. Conhecendo-se
02. Sendo A, B, C, D vértices consecutivos de um paralelogramo, os vértices B = (1, 2, 3), D = (2, 4, 3), E = (5, 4, 1) e F = (5, 5, 3), pede-se os
calcular as coordenadas do vértice D. vértices A e G.
Dados: A = (1, 3), B = (5, 11) e C = (6, 15)
H
G
Resp.: D = (2, 7) Resp.: A = (1, 1, 1)
E G = (6, 8, 5)
F
03. Seja ABDC um paralelogramo de vértices consecutivos na or-
dem escrita. Achar o vértice A, sabendo-se que B = (0, 1, 3), C = (2, 3, 5) e D
C
D = (-1, 0, 2).
A B
Resp.: A = (3, 4, 6)
04. Provar que os pontos A = (3, 1, 5), B = (2, 0, 1) e C = (4, 2, 9) são Série B
colineares.
Exercícios
05. Calcular x e y sabendo que os pontos A = (1, -1, 3), B = (x, y, 5) e
C = (5, -13, 11) são colineares.
Resp.: x = 2 e y = - 4
“Sempre se ouvirão vozes em discordância, expressando
oposição sem alternativa; discutindo o errado e nunca o
certo; encontrando escuridão em toda a parte e procurando
06. Na figura abaixo, obter a expressão cartesiana do vetor (P - O).
exercer influência sem aceitar responsabilidades."
John F. Kennedy (1917 - 1963), presidente dos E.U.A. z
Resp. : a) x = - 6
b) x = 4 x P
c) x = 6
07. Seja o paralelepípedo representado na figura. Conhecendo-se
02. Sendo A, B, C, D vértices consecutivos de um paralelogramo, os vértices B = (1, 2, 3), D = (2, 4, 3), E = (5, 4, 1) e F = (5, 5, 3), pede-se os
calcular as coordenadas do vértice D. vértices A e G.
Dados: A = (1, 3), B = (5, 11) e C = (6, 15)
H
G
Resp.: D = (2, 7) Resp.: A = (1, 1, 1)
E G = (6, 8, 5)
F
03. Seja ABDC um paralelogramo de vértices consecutivos na or-
dem escrita. Achar o vértice A, sabendo-se que B = (0, 1, 3), C = (2, 3, 5) e D
C
D = (-1, 0, 2).
A B
Resp.: A = (3, 4, 6)
04. Provar que os pontos A = (3, 1, 5), B = (2, 0, 1) e C = (4, 2, 9) são Série B
colineares.
A geometria plana apresenta alguns próceros teoremas. De- 11. O segmento que une os pontos médios dos lados não pa-
monstre-os vetorialmente. ralelos de umtrapézio é paralelo às bases e igual à sua semi-soma.
09. As diagonais de um paralelogramo se bissecam. 13. Demonstrar vetorialmente que o baricentro G de umtriângulo
A +B + C
SUGESTÃO: ABC é G = .
D C A + C B +D 3
P= =
2 2
P
SUGESTÃO :
C
donde: (A + C) = (B + D) Na figura:
ou (A - B) = (D - C) (G - C) = 2(M - G)
2
A B
A +B
G Porém: M =
1 2
10. Os pontos médios dos lados de um quadrilátero qualquer, são
A M B
vértices de um paralelogramo.
SUGESTÃO: A +B B+C
P1 = ; P2 = ;
D 2 2
C +D A +D 12. CONDIÇÃO DE COPLANARIDADE DE VETORES
P3 P3 = ; P4 = ;
2 2 a) Teorema
P4 subtraindo-se membro a membro:
→ → →
C O vetor v é coplanar aos vetores u1 e u2 (não nulos e não paralelos
1
(P1 − P2 ) = ( A − C) entre si) se, e somente se:
P2 2
1 → → →
A geometria plana apresenta alguns próceros teoremas. De- 11. O segmento que une os pontos médios dos lados não pa-
monstre-os vetorialmente. ralelos de um trapézio é paralelo às bases e igual à sua semi-soma.
09. As diagonais de um paralelogramo se bissecam. 13. Demonstrar vetorialmente que o baricentro G de um triângulo
A +B + C
SUGESTÃO: ABC é G = .
D C A + C B +D 3
P= =
2 2
P
SUGESTÃO :
C
donde: (A + C) = (B + D) Na figura:
ou (A - B) = (D - C) (G - C) = 2(M - G)
2
A B
A +B
G Porém: M =
1 2
10. Os pontos médios dos lados de um quadrilátero qualquer, são
A M B
vértices de umparalelogramo.
SUGESTÃO: A +B B+C
P1 = ; P2 = ;
D 2 2
C +D A +D 12. CONDIÇÃO DE COPLANARIDADE DE VETORES
P3 P3 = ; P4 = ;
2 2 a) Teorema
P4 subtraindo-semembro a membro:
→ → →
C O vetor v é coplanar aos vetores u1 e u2 (não nulos e não paralelos
1
(P1 − P2 ) = ( A − C) entre si) se, e somente se:
P2 2
1 → → →
→ → →
Exercícios
Ou seja, se e somente se, v for combinação linear de u1 e u2, sendo k1 e
k2 escalares.
→ → →
Exercícios
Ou seja, se e somente se, v for combinação linear de u1 e u2, sendo k1 e
k2 escalares.
Resp.:
2 1
Resp. : (P - B) (C B) ( A B)
3 3
SUGESTÃO:
(P - A) = 2(C - P) onde
(P - A) = (P - B) - (A - B) e
(C - P) = (C - B) - (P - B)
A P C
C
Resp.:
1 1
Re sp. : (P - A ) = (B - A ) + (C - A )
P 2 2
A B
Teorema
® ® ®
Sejam 3 vetores do espaço tridimensional u1, u2 e u3, não nulos e
®
não coplanares, então qualquer vetor v pode ser expresso como combi-
® ® ®
nação linear de u1, u2 e u3 :
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Substituindo 2 e 3 em 1 :
A B
→ →
v = k1u1 + k2u2 + k3u3 (cqd)
Exercícios
13. COMBINAÇÃO LINEAR DE 4 VETORES
Que o jovem de hoje se transforme em locomotiva e não
Teorema em vagões; em águias e não em ovelhas.
→ →
Sejam 3 vetores do espaço tridimensional u1, u2 e u3, não nulos e 01 . No paralelepípedo, expressar (F - A) como combinação linear
→
não coplanares, então qualquer vetor v pode ser expresso como combi- de (C - D), (D - A) e (E - B).
nação linear de u1, u2 e u3 : H G
→
E F Resp.:
v = k1u1 + k2u2 + k3u3 (F - A) = (C - D) + (D - A) + (E - B)
A D
B C
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
Resp.:
(D - P) = (A - P) + (C - P) - (B - P)
P Resp.:
1 1
(P A ) (B O) (C O) ( A O)
B
2 2
O
q
q
® ®
0º < q < 90º u 90º < q < 180º u
®
v
® ®
u v
®
q = 90º u q = 0º
® ® ® ®
(u e v são ortogonais) (u e v são equiversos)
89
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
P Resp.: OBSERVAÇÃO:
1 1 Representa-se também u x v. (notação em desuso)
(P − A ) = (B − O) + (C − O) − ( A − O)
B
2 2
O
b) Definição
A
→
O produto interno ou escalar de dois vetores u e v é o número
(escalar) tal que:
14. ÂNGULO DE DOIS VETORES
→ →
→ u . v = | u | | v | cos θ
O ângulo 0º ≤ θ ≤ 180º de dois vetores u e v, é o ângulo formado
→
entre suas direções, levando-se emconsideração os sentidos de u e v .
Exemplos: → →
Onde 0º ≤ θ ≤ 180º é a medida do ângulo formado entre os veto-
→
v res u e v.
v
OBSERVAÇÃO:
A operação de multiplicação escalar foi criada por Grassmann.
→ →
0º < θ < 90º u 90º < θ < 180º u
→
v c) Sinal do produto interno
→
u . v > 0 indica que cos θ >0, o que ocorre quando θ é ângulo agu-
→
do. Se u . v < 0, então θ é ângulo obtuso.
→ →
u v
→
θ = 90º u θ = 0º
→ → → →
(u e v são ortogonais) (u e v são equiversos)
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
d) Nulidade do produto escalar Seja u* o versor do vetor u . A última igualdade não se altera se a
multiplicarmos por | u*|.
u . v = 0, se:
A'B' = | u*| | v | cos θ
I) um dos vetores for nulo;
II) os dois vetores forem ortogonais, pois cos 90º = 0. u
A igualdade persiste com u* = :
|u|
e)Módulo de um vetor → →
→ u.v
proj v =
O módulo de um vetor u pode ser calculado através do produto u |u|
interno, pois:
ou
u . u = | u | | u | cos 0º →
u . v = | u | proj v
u
Donde:
→
| u |2 = u . u ⇒ | u | = u . u Se o ângulo entre u e v for agudo, a medida algébrica da projeção
será positiva. Se obtuso, negativa.
Exemplo:
f) Ângulo de dois vetores
Dados | u | = 3 e | v | = 2 e uv = 60o, achar a medida da projeção do
→
O cálculo do ângulo entre dois vetores se faz de forma trivial, vetor v sobre u .
isolando-se o cos θ na fórmula do produto escalar:
Resolução:
→
u.v →
cos θ = → u . v = | u | | v | cos 60o
|u||v|
→
v 1
= (3) (2) = 3
60º 2
g) Interpretação geométrica do produto escalar →
u →
→ u.v 3
B proj v = =
Na figura A'B' é a medida → u |u| 3
→ u
→ algébrica da projeção do vetor v
v sobre a direção do vetor u. Em
A θ → símbolos:
u h) Propriedades do produto escalar:
A’ B’ →
A'B' = proj v
→ u I. Comutativa: u . v = v . u
u
d) Nulidade do produto escalar Seja u* o versor do vetor u . A última igualdade não se altera se a
multiplicarmos por | u*|.
u . v = 0, se:
A'B' = | u*| | v | cos θ
I) umdosvetoresfornulo;
II) os dois vetores forem ortogonais, pois cos 90º = 0. u
A igualdade persiste com u* = :
|u|
e)Módulo de umvetor → →
→ u.v
proj v =
O módulo de um vetor u pode ser calculado através do produto u |u|
interno, pois:
ou
u . u = | u | | u | cos 0º →
u . v = | u | proj v
u
Donde:
→
| u |2 = u . u ⇒ | u | = u . u Se o ângulo entre u e v for agudo, a medida algébrica da projeção
será positiva. Se obtuso, negativa.
Exemplo:
f) Ângulo de dois vetores
Dados | u | = 3 e | v | = 2 e uv = 60o, achar a medida da projeção do
→
O cálculo do ângulo entre dois vetores se faz de forma trivial, vetor v sobre u .
isolando-se o cos θ na fórmula do produto escalar:
Resolução:
→
u.v →
cos θ = → u . v = | u | | v | cos 60o
|u||v|
→
v 1
= (3) (2) = 3
60º 2
g) Interpretação geométrica do produto escalar →
u →
→ u.v 3
B proj v = =
Na figura A'B' é a medida → u |u| 3
→ u
→ algébrica da projeção do vetor v
v sobre a direção do vetor u. Em
A θ → símbolos:
u h) Propriedades do produto escalar:
A’ B’ →
A'B' = proj v
→ u I. Comutativa: u . v = v . u
u
→
Demonstração: Na figura v = (B - A) e w = (C - B) e por conseqüên- 2) vers (u + v)
→
cia v + w = (C - A). Os pontos A', B' e
C' são as projeções ortogonais de Resolução:
C A, B e C sobre uma reta paralela ao
→ → →
w vetor u . vers (u + v) → u+v
B vers (u + v) =
Pelo teorema de Carnot: |u+v|
A' C' = A'B' + B'C' → →
→
v u+v
v =
ou 120º 21
A → proju AC = projuAB + projuBC →
u u
A’ B’ C’
→ ou ainda:
→
u proju(v + w) = projuv + projuw
Exercícios
Multiplicando os dois membros por | u | tem-se: "Sem liberdade, o ser humano não se educa.
Sem autoridade, não se educa para a liberdade."
→ Jean Piaget (1896 - 1980), educador e epistemologista suíço
| u |proj (v + w) = | u |proj v + | u |proj w
u u u
01. Calcular | u + v | e o versor de (u + v), sabendo-se que | u | = 4,
igualdade que pela interpretação geométrica do produto interno pode ser | v | = 6 e uv = 60O.
escrita:
u-v
u . (v + w) = u . v + u . w (qed) Resp.: 2 7 e
2 7
Exemplo:
02. Sendo | u | = 2, | v | = 3, | w | = 4, uv = 90O e vw = 30O, calcular:
o
Sendo | u | = 4, | v | = 5 e uv = 120 , calcular: OBS.: u, v e w são coplanares.
1) | u + v | a) | u + v |
Resp.: 13
Resolução:
b) vers (u + v)
| u + v |2 = (u + v) . ( u + v) Resp.: u + v
→
=u.u+u.v+v.u+v.v 13
→ 2 →
= | u | + | v | + 2| u || v | cos θ
2
c) (u + v) . (u - v)
2 2
= (4) + (5) + 2(4) (5) cos 120 = 21 O Resp.: - 5
d) | u + v + w |
→
Resp.: | u + v| = 21 Resp.: 21+12 3
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→
Demonstração: Na figura v = (B - A) e w = (C - B) e por conseqüên- 2) vers (u + v)
→
cia v + w = (C - A). Os pontos A', B' e
C' são as projeções ortogonais de Resolução:
C A, B e C sobre uma reta paralela ao
→ → →
w vetor u . vers (u + v) → u+v
B vers (u + v) =
Pelo teorema de Carnot: |u+v|
A' C' = A'B' + B'C' → →
→
v u+v
v =
ou 120º 21
A → proju AC = projuAB + projuBC →
u u
A’ B’ C’
→ ou ainda:
→
u proju(v + w) = projuv + projuw
Exercícios
Multiplicando os dois membros por | u | tem-se: "Sem liberdade, o ser humano não se educa.
Sem autoridade, não se educa para a liberdade."
→ Jean Piaget (1896 - 1980), educador e epistemologista suíço
| u |proj (v + w) = | u |proj v + | u |proj w
u u u
01. Calcular | u + v | e o versor de (u + v), sabendo-se que | u | = 4,
igualdade que pela interpretação geométrica do produto interno pode ser | v | = 6 e uv = 60O.
escrita:
u-v
u . (v + w) = u . v + u . w (qed) Resp.: 2 7 e
2 7
Exemplo:
02. Sendo | u | = 2, | v | = 3, | w | = 4, uv = 90O e vw = 30O, calcular:
o
Sendo | u | = 4, | v | = 5 e uv = 120 , calcular: OBS.: u, v e w são coplanares.
1) | u + v | a) | u + v |
Resp.: 13
Resolução:
b) vers (u + v)
| u + v |2 = (u + v) . ( u + v) Resp.: u + v
→
=u.u+u.v+v.u+v.v 13
→ 2 →
= | u | + | v | + 2| u || v | cos θ
2
c) (u + v) . (u - v)
2 2
= (4) + (5) + 2(4) (5) cos 120 = 21 O Resp.: - 5
d) | u + v + w |
→
Resp.: | u + v| = 21 Resp.: 21+12 3
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→ → → → → →
e) o vetor w como combinação linear de u e v. 06. Calcular o ângulo entre os vetores a + 2b - c e - a + b - 2c,
→
2 3 sabendo-se que | a | = | b | = | c | = 1 e que a, b e c são mutuamente ortogo-
Resp.: w = - u + v nais. π
3
Resp.:
3
SUGESTÃO: w = k1u + k2v
1) multiplique escalarmente por u 07. Sendo u, v e w mutuamente ortogonais, demonstrar que:
2) multiplique escalarmente por v → →
a) | u + v |2 = | u |2 + | v |2
→ 2 2 2
03. Determinar o ângulo uv, sabendo-se que u + v + w = 0, | u | = 2, b) | u + v + w |2 = | u | + | v | + | w |
→
| v | = 3 e | w | = 4.
→ →
08. Na figura, calcular o ângulo θ entre os vetores b e c, sendo
1 →
Resp.: uv = arc cos | a | = 2 e | b | = 2 2.
4
SUGESTÃO: u + v = - w ou 5π
→
(u + v) . (u + v) = (-w) . (-w) Resp.:
→ → 6
b c
→
60º
SUGESTÃO: Como c = a→- b→ faça o
04. Provar a lei dos co-senos: c = a +b - 2ab cos θ
2 2 2
→
produto escalar entre b e a - b.
a
SUGESTÃO:
→ →
c=a-b
→ → 09. Na figura estão representadas as imagens geométricas dos
b c c . c = (a - b) . (a - b) →
→ 2 2 → 2 → vetores u, v e w. Sendo | u | = | v| = 2 e | w | = 4 escrever w como combina-
| c | = | a | + | b | - 2a . b ção linear de u e v.
θ → → → →
→
| c |2 = | a |2 + | b |2 - 2| a | | b | cos θ →
v
a 120º
120º Resp. : w = - 2(u + v)
→
w 120º →
05. Seja um paralelogramo construído sobre u e v. Determinar o u
ângulo θ entre as diagonais do paralelogramo.
π
Dados | u | = 3 , | v | = 1 e uv = 10. Sabendo-se que os vetores u, v e w formam dois a dois ângu-
6 los de 60º e tais que | u | = 4, | v | = 2 e | w | = 1.
2 7
Resp.: θ = arc cos Achar o módulo do vetor s = u + v + w.
7
Resp: | s | = 35
→ →
SUGESTÃO: As diagonais são u + v e u - v.
→ → → →
Então seu produto interno é (u + v) . (u - v) = |(u + v)| |(u - v)| cos θ SUGESTÃO: →Desenvolva o produto interno:
→
s . s = (u + v + w) . (u + v + w)
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→ → → → → →
e) o vetor w como combinação linear de u e v. 06. Calcular o ângulo entre os vetores a + 2b - c e - a + b - 2c,
→
2 3 sabendo-se que | a | = | b | = | c | = 1 e que a, b e c são mutuamente ortogo-
Resp.: w = - u + v nais. π
3
Resp.:
3
SUGESTÃO: w = k1u + k2v
1) multiplique escalarmente por u 07. Sendo u, v e w mutuamente ortogonais, demonstrar que:
2)multiplique escalarmente por v → →
a) | u + v |2 = | u |2 + | v |2
→ 2 2 2
03. Determinar o ângulo uv, sabendo-se que u + v + w = 0, | u | = 2, b) | u + v + w |2 = | u | + | v | + | w |
→
| v | = 3 e | w | = 4.
→ →
08. Na figura, calcular o ângulo θ entre os vetores b e c, sendo
1 →
Resp.: uv = arc cos | a | = 2 e | b | = 2 2.
4
SUGESTÃO: u + v = - w ou 5π
→
(u + v) . (u + v) = (-w) . (-w) Resp.:
→ → 6
b c
→
60º
SUGESTÃO: Como c = a→- b→ faça o
04. Provar a lei dos co-senos: c = a +b - 2ab cos θ
2 2 2
→
produto escalar entre b e a - b.
a
SUGESTÃO:
→ →
c=a-b
→ → 09. Na figura estão representadas as imagens geométricas dos
b c c . c = (a - b) . (a - b) →
→ 2 2 → 2 → vetores u, v e w. Sendo | u | = | v| = 2 e | w | = 4 escrever w como combina-
| c | = | a | + | b | - 2a . b ção linear de u e v.
θ → → → →
→
| c |2 = | a |2 + | b |2 - 2| a | | b | cos θ →
v
a 120º
120º Resp. : w = - 2(u + v)
→
w 120º →
05. Seja um paralelogramo construído sobre u e v. Determinar o u
ângulo θ entre as diagonais do paralelogramo.
π
Dados | u | = 3 , | v | = 1 e uv = 10. Sabendo-se que os vetores u, v e w formam dois a dois ângu-
6 los de 60º e tais que | u | = 4, | v | = 2 e | w | = 1.
2 7
Resp.: θ = arc cos Achar o módulo do vetor s = u + v + w.
7
Resp: | s | = 35
→ →
SUGESTÃO: As diagonais são u + v e u - v.
→ → → →
Então seu produto interno é (u + v) . (u - v) = |(u + v)| |(u - v)| cos θ SUGESTÃO: →Desenvolva o produto interno:
→
s . s = (u + v + w) . (u + v + w)
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Dedução:
→ → → → → →
u . v = (x1i + y1j + z1k) . ( x2i + y2j + z2k) 2)
→ → → → → →
= x1x2i . i + x1y2i . j + x1z2i . k +
→ → → → → 10
+ x2y1i . j + y1y2j . j + y1z2j . k +
→ →
+ x2z1i . k + y2z1j . k + z1z2k . k
→
3)
No entanto: →
→→ → → → 2 → 2
2 →
i . i = j . j = k . k = | i | = | j | = | k | =1 2 3
→ → → →
i.j=i.k=j.k=0
Donde: 4)
→ →
u . v = x1x2 + y1y2 + z1z2
4
e também o módulo de um vetor: 30
Dedução:
→ → → → → →
u . v = (x1i + y1j + z1k) . ( x2i + y2j + z2k) 2)
→ → → → → →
= x1x2i . i + x1y2i . j + x1z2i . k +
→ → → → → 10
+ x2y1i . j + y1y2j . j + y1z2j . k +
→ →
+ x2z1i . k + y2z1j . k + z1z2k . k
→
3)
No entanto: →
→→ → → → 2 → 2
2 →
i . i = j . j = k . k = | i | = | j | = | k | =1 2 3
→ → → →
i.j=i.k=j.k=0
Donde: 4)
→ →
u . v = x1x2 + y1y2 + z1z2
4
e também o módulo de um vetor: 30
→
06. Achar o ângulo θ entre os vetores u = (10, -5, 0) e v = (1, 2, 3).
Exercícios Resp.: θ =
π
2
07. Provar que ABC é triângulo retângulo, sendo A = (3, -2, 8),
B = (0, 0, 2) e C = (-3, -5, 10).
01. Calcular
→
os módulos e o produto escalar dos vetores
u = 3i + 4j e v = i - j + 7 k
08. Demonstrar vetorialmente a fórmula da distância entre os
Resp.: | u | = 5; | v | = 3; pontos P1 = ( x1, y1, z1 ) e P2 = (x 2 , y 2 , z 2 ).
u . v = -1
Resp.: d = (x 2 − x1 )2 + ( y 2 − y1 )2 + ( z 2 − z1 )2
→
06. Achar o ângulo θ entre os vetores u = (10, -5, 0) e v = (1, 2, 3).
Exercícios Resp.: θ =
π
2
07. Provar que ABC é triângulo retângulo, sendo A = (3, -2, 8),
B = (0, 0, 2) e C = (-3, -5, 10).
01. Calcular
→
os módulos e o produto escalar dos vetores
u = 3i + 4j e v = i - j + 7 k
08. Demonstrar vetorialmente a fórmula da distância entre os
Resp.: | u | = 5; | v | = 3; pontos P1 = ( x1, y1, z1 ) e P2 = (x 2 , y 2 , z 2 ).
u . v = -1
Resp.: d = (x 2 − x1 )2 + ( y 2 − y1 )2 + ( z 2 − z1 )2
→
13. Dado o triângulo retângulo ABC com ângulo reto em B, de- 19. Calcular o valor de m para que o vetor u + v seja ortogonal ao
terminar a medida da projeção do cateto AB sobre a hipotenusa AC. vetor w - u, onde u = (2, 1, m), v = (m + 2, - 5, 2) e w = (2m, 8, m).
Resp.: 7 2
2 20. Os pontos A = (2, 1, 2), B = (1, 2, z) e C = (-1, 0, -1) são vértices
de umtriângulo retângulo, com ângulo reto emB.Calcular z.
14. Seja o triângulo de vértices A = (0, 0, 0), B = (1, -2, 1) e
C = (1, 1, -2). Pede-se o ângulo interno ao vértice A. Resp.: -1 ou 2
Resp.: 120º
SUGESTÃO: O produto interno dos catetos deve ser nulo.
→
Por exemplo: (B - A) . (C - B) = 0
15. Achar o(s) vetor(es) v = (x, y, z) tais que:
→
1) | v | = 6; Série B
→
2) v é ortogonal a u = (3, -3, 0 ); "O amor não garante uma boa convivência."
De uma psicoterapeuta, na Rádio CBN
3) v é ortogonal a w = (0, 2, -1).
Resp.: (± 1, ± 1, ± 2) 21. Provar que as diagonais de um losango são ortogonais entre si.
SUGESTÃO:
16. Pede-se o vetor u = (x, y, z) sabendo-se que:
C
1) u é paralelo a v = (- 1, 1, 2) Se as diagonais são ortogonais:
Resp.: (-3, 3, 6) D B
Mas
(C - A) = (B - A) + (C - B) e
17. Sendo u = (2a, a, 2a), determinar a para que u seja um versor.
1 (B - D) = (A - D) + (B - A)
Resp.: a = ± A
3
Substituindo:
18. Determinar a para que seja de 45º o ângulo entre os vetores [(B - A) + (C - B)]. [(A - D) + (B - A)] = 0
→
u = (1, a, 0) e j.
Aplicando a propriedade distributiva: | B - A |2 - | A - D |2 = 0
Resp.: a = ±1
donde | B - A | = | A - D |
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→
13. Dado o triângulo retângulo ABC com ângulo reto em B, de- 19. Calcular o valor de m para que o vetor u + v seja ortogonal ao
terminar a medida da projeção do cateto AB sobre a hipotenusa AC. vetor w - u, onde u = (2, 1, m), v = (m + 2, - 5, 2) e w = (2m, 8, m).
Resp.: 7 2
2 20. Os pontos A = (2, 1, 2), B = (1, 2, z) e C = (-1, 0, -1) são vértices
de um triângulo retângulo, com ângulo reto em B.Calcular z.
14. Seja o triângulo de vértices A = (0, 0, 0), B = (1, -2, 1) e
C = (1, 1, -2). Pede-se o ângulo interno ao vértice A. Resp.: -1 ou 2
Resp.: 120º
SUGESTÃO: O produto interno dos catetos deve ser nulo.
→
Por exemplo: (B - A) . (C - B) = 0
15. Achar o(s) vetor(es) v = (x, y, z) tais que:
→
1) | v | = 6; Série B
→
2) v é ortogonal a u = (3, -3, 0 ); "O amor não garante uma boa convivência."
De uma psicoterapeuta, na Rádio CBN
3) v é ortogonal a w = (0, 2, -1).
Resp.: (± 1, ± 1, ± 2) 21. Provar que as diagonais de um losango são ortogonais entre si.
SUGESTÃO:
16. Pede-se o vetor u = (x, y, z) sabendo-se que:
C
1) u é paralelo a v = (- 1, 1, 2) Se as diagonais são ortogonais:
Resp.: (-3, 3, 6) D B
Mas
(C - A) = (B - A) + (C - B) e
17. Sendo u = (2a, a, 2a), determinar a para que u seja umversor.
1 (B - D) = (A - D) + (B - A)
Resp.: a = ± A
3
Substituindo:
18. Determinar a para que seja de 45º o ângulo entre os vetores [(B - A) + (C - B)]. [(A - D) + (B - A)] = 0
→
u = (1, a, 0) e j.
Aplicando a propriedade distributiva: | B - A |2 - | A - D |2 = 0
Resp.: a = ±1
donde | B - A | = | A - D |
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22. Demonstrar que num triângulo retângulo qualquer cateto é 17. MULTIPLICAÇÃO VETORIAL OU EXTERNA
média geométrica entre sua projeção sobre a hipotenusa e a hipotenusa
inteira. a) Símbolo: u x w
SUGESTÃO:
Na figura:
c) Definição
→
b=m+h
O produto vetorial ou externo de dois vetores u e v não paralelos
→ →
b c c=n-h entre si, é um terceiro vetor com as seguintes características quanto:
h
→ →
m n
Multiplicando escalarmente,
membro a membro: 1) à direção: o vetor u x v é perpendicu-
a lar aos vetores u e v.
→
b . c = (m + h) . (n - h) →
v 2) ao sentido: os vetores u, v e u x v,
0=m.n-m.h+n.h-h.h
→ θ
nesta ordem, formam umtriedro positivo.
→
0 0 α u
3) aomódulo:
Logo: h2 =mn
| u x v | = | u | | v | sen θ
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22. Demonstrar que num triângulo retângulo qualquer cateto é 17. MULTIPLICAÇÃO VETORIAL OU EXTERNA
média geométrica entre sua projeção sobre a hipotenusa e a hipotenusa
inteira. a) Símbolo: u x w
SUGESTÃO:
Na figura:
c) Definição
→
b=m+h
O produto vetorial ou externo de dois vetores u e v não paralelos
→ →
b c c=n-h entre si, é um terceiro vetor com as seguintes características quanto:
h
→ →
m n
Multiplicando escalarmente,
membro a membro: 1) à direção: o vetor u x v é perpendicu-
a lar aos vetores u e v.
→
b . c = (m + h) . (n - h) →
v 2) ao sentido: os vetores u, v e u x v,
0=m.n-m.h+n.h-h.h
→ θ
nesta ordem, formam um triedro positivo.
→
0 0 α u
3) ao módulo:
Logo: h2 =mn
| u x v | = | u | | v | sen θ
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→ →
onde θ é a medida do ângulo entre u e v. II) Associativa: k(u x v) = (ku) x v = u x (kv)
u x v = | u | | v | sen θ (falso)
→
f) Multiplicação externa dos versores i, j e k
d) Nulidade do produto externo
→
k
u x v = 0, se: →→ →
Em particular os versores i, j e k nesta
I) um dos vetores for nulo; ordem, representam umtriedro positivo.
→
II) os dois vetores forem paralelos, pois o sen θ = 0 quando θ = 0º j
ou θ = 180º. →
i
OBSERVAÇÃO:
→
Enfatizemos que para u ≠ 0 e v ≠ 0: → +
Na prática, utilize a "circunferência"
i para efetuar o produto externo de dois
a) o produto interno é nulo para u e v ortogonais; desses versores, cujo resultado é o versor
faltante, de sinal positivo se no sentido
b) o produto externo é nulo para u e v paralelos. anti-horário. Negativo, se no sentido ho-
→ →
j k rário.
Face o exposto, não é factível o cancelamento do fator comum à
→
u . w = u . v e à u x w = u x v.
Exemplos:
→ →
ixj=k
→ →
e) Propriedades → →
ixk=-j
→ → →
I) Anti-comutativa: u x v = - v x u kxj=-i
A justificativa é apresentada pela figura: → →
→
v kxi=j
→
u → → → → →
onde | u x v | = | v x u | α Casos particulares: i x i = j x j = k x k = 0
→ →
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→ →
onde θ é a medida do ângulo entre u e v. II) Associativa: k(u x v) = (ku) x v = u x (kv)
u x v = | u | | v | sen θ (falso)
→
f) Multiplicação externa dos versores i, j e k
d) Nulidade do produto externo
→
k
u x v = 0, se: →→ →
Em particular os versores i, j e k nesta
I) umdosvetoresfornulo; ordem, representam um triedro positivo.
→
II) os dois vetores forem paralelos, pois o sen θ = 0 quando θ = 0º j
ou θ = 180º. →
i
OBSERVAÇÃO:
→
Enfatizemos que para u ≠ 0 e v ≠ 0: → +
Na prática, utilize a "circunferência"
i para efetuar o produto externo de dois
a) o produto interno é nulo para u e v ortogonais; desses versores, cujo resultado é o versor
faltante, de sinal positivo se no sentido
b) o produto externo é nulo para u e v paralelos. anti-horário. Negativo, se no sentido ho-
→ →
j k rário.
Face o exposto, não é factível o cancelamento do fator comum à
→
u . w = u . v e à u x w = u x v.
Exemplos:
→ →
ixj=k
→ →
e) Propriedades → →
ixk=-j
→ → →
I) Anti-comutativa: u x v = - v x u kxj=-i
A justificativa é apresentada pela figura: → →
→
v kxi=j
→
u → → → → →
onde | u x v | = | v x u | α Casos particulares: i x i = j x j = k x k = 0
→ →
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Então:
Fatorando em relação aos versores i, j e k: → → →
→ i + 5 j + 3k 1 → 5 → 3
→ n= = i+ j+ k
u x v = (y1z2 - y2z1)i + (x2z1 - x1z2)j + (x1y2 - x2 y1)k 35 35 35 35
Exercícios
Tal expressão pode ser escrita numa forma mais mnemônica,
através do "determinante":
Então:
Fatorando emrelação aos versores i, j e k: → → →
→ i + 5 j + 3k 1 → 5 → 3
→ n= = i+ j+ k
u x v = (y1z2 - y2z1)i + (x2z1 - x1z2)j + (x1y2 - x2 y1)k 35 35 35 35
Exercícios
Tal expressão pode ser escrita numa forma mais mnemônica,
através do "determinante":
c) | u x v | b) b = i x (3k )
→
Resp.: 83 c) c = (2 j ) x k →
b
O
d) | v x u | y
→
→ →
Resp.: 83 c a = – 6k
→ →
b = – 3j
→ → →
→ a c= 2i
03. Determinar o vetor unitário n, ortogonal aos vetores u = (2, 3, -1) x
e v = (1, 1, 2).
7 -1 -1
Resp. : n = , , 09. Calcular o vetor de módulo 18 e simultaneamente ortogonal a
5 3 3 5 3 u = (2, -1, 0) e a v = (2, - 4, 3).
c) | u x v | b) b = i x (3k )
→
Resp.: 83 c) c = (2 j ) x k →
b
O
d) | v x u | y
→
→ →
Resp.: 83 c a = – 6k
→ →
b = – 3j
→ → →
→ a c= 2i
03. Determinar o vetor unitário n, ortogonal aos vetores u = (2, 3, -1) x
e v = (1, 1, 2).
7 -1 -1
Resp. : n = , , 09. Calcular o vetor de módulo 18 e simultaneamente ortogonal a
5 3 3 5 3 u = (2, -1, 0) e a v = (2, - 4, 3).
→
11. Sendo | u | = 5, | v | = 2 e u . v = 8. Calcular | u x v |. Mas AB = | u |
Resp.: 6 h = | v | sen θ
Substituindo:
12. Na figura abaixo obter:
→
→
v
SABCD = | u | | v | sen θ ou
u.v+u.w+v.w+|vxw|
→ SABCD = | u x v |
w
→
1
SABC = |uxv|
14. Seja α um plano determinado pelos vetores u = (2, -1, 0) e A u B
2
v = (0, 1, -1). Determinar o conjunto de vetores ortogonais a α. Por diferença de pontos:
Resp.: k (1, 2, 2) 1
SABC = |(B - A) x (C - A)|
2
18. ÁREA DE UM PARALELOGRAMO E DE UM TRIÂNGULO
c) Área de polígono
Tratar-se-á da interpretação geométrica do produto externo de
dois vetores. Conhecidos os vértices de um po-
lígono, podemos decompô-lo em triân-
a) Área de um paralelogramo P3 gulos.
D C
Seja um paralelogramo Exemplificando: seja um pentá-
construído sobre u = (B - A) e P5
gono de vértices
→ Pi = (xi, yi, zi) com
v h v = (D - A) e h a sua altura. P2
Da geometria plana: i = 1, 2, 3, 4, 5,
θ SABCD = (AB)h
→ P1
S = SP1P2P3 + SP1P3P4 + SP1P4P5
A u B
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→
11. Sendo | u | = 5, | v | = 2 e u . v = 8. Calcular | u x v |. Mas AB = | u |
Resp.: 6 h = | v | sen θ
Substituindo:
12. Na figura abaixo obter:
→
→
v
SABCD = | u | | v | sen θ ou
u.v+u.w+v.w+|vxw|
→ SABCD = | u x v |
w
→
1
SABC = |uxv|
14. Seja α um plano determinado pelos vetores u = (2, -1, 0) e A u B
2
v = (0, 1, -1). Determinar o conjunto de vetores ortogonais a α. Por diferença de pontos:
Resp.: k (1, 2, 2) 1
SABC = |(B - A) x (C - A)|
2
18. ÁREA DE UM PARALELOGRAMO E DE UM TRIÂNGULO
c) Área de polígono
Tratar-se-á da interpretação geométrica do produto externo de
dois vetores. Conhecidos os vértices de um po-
lígono, podemos decompô-lo em triân-
a) Área de umparalelogramo P3 gulos.
D C
Seja um paralelogramo Exemplificando: seja um pentá-
construído sobre u = (B - A) e P5
gono de vértices
→ Pi = (xi, yi, zi) com
v h v = (D - A) e h a sua altura. P2
Da geometria plana: i = 1, 2, 3, 4, 5,
θ SABCD = (AB)h
→ P1
S = SP1P2P3 + SP1P3P4 + SP1P4P5
A u B
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→
a) a medida dos lados a, b, c;
02. Pede-se a área o paralelogramo construído sobre u + 2v e u - v, Resp.: 7; 7 2; 7
sendo | u | = 4, | v | = 3 e uv = 120O.
Resp.: 2 66 u.a.
→ →
→ → →
04. Calcular a área do triângulo construído sobre u = 2i - j + k e
v = - i + j - k.
09. Calcular a altura relativa ao vértice B do triângulo de vértices
Resp.: 2 A = (2, 4, 0), B = (0, 2, 4) e C = (6, 0, 2).
u.a.
2 10 2
Resp.: hB =
05. A área de um paralelogramo construído sobre u = (1, 1, a) e
3
→
v = (-1, 1, 0) é igual a 22 . Pede-se o valor de a.
( AC)hB
SUGESTÃO: SABC =
Resp.: a = ± 3 2
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→
a) a medida dos lados a, b, c;
02. Pede-se a área o paralelogramo construído sobre u + 2v e u - v, Resp.: 7; 7 2; 7
sendo | u | = 4, | v | = 3 e uv = 120O.
Resp.: 2 66 u.a.
→ →
→ → →
04. Calcular a área do triângulo construído sobre u = 2i - j + k e
v = - i + j - k.
09. Calcular a altura relativa ao vértice B do triângulo de vértices
Resp.: 2 A = (2, 4, 0), B = (0, 2, 4) e C = (6, 0, 2).
u.a.
2 10 2
Resp.: hB =
05. A área de um paralelogramo construído sobre u = (1, 1, a) e
3
→
v = (-1, 1, 0) é igual a 22 . Pede-se o valor de a.
( AC)hB
SUGESTÃO: SABC =
Resp.: a = ± 3 2
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Substituindo:
11. Achar a área do quadrilátero A = (1, 4, 0), B = (5, -1, 0),
C = (0, -1, 0) e D = (- 4, 2, 0). Vp = | u x v | | w | cos θ
Mas
® ®
SABCD = | u x v |
®
h = | w | cos q (do triâng. retâng. AE’E)
Substituindo:
® ® ®
Vp = | u x v | | w | cos q
® ® ®
Vp = u x v . w
®
Geometricamente, o produto misto u x®
v.®
w representa o volume
® ® ®
de um paralelepípedo de arestas u, v e w.
Convenção de sinal
Justificativa:
116
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→ →
04. Os vetores i + 2j + 3k, 2i - j + k e 3i + j + 4k são coplanares?
x1 y1 z1
Resp.: Sim.
uxv.w= x2 y2 z2
x3 y3 z3 →
05. Calcular o volume do paralelepípedo construído sobre i, j, k.
(expressão cartesiana do produto misto) Resp.: 1 u.v.
Exercícios
06. Na figura abaixo estão representados os vetores v1, v2 e v3.
→ →
Achar o produtomisto(v1 + v2) . (v1 - 2v2) x (v3 + 2v1).
z
"Planeje seu progresso, cuidadosamente, cada hora,
cada dia, cada mês. A ação organizada, unida ao
entusiasmo, produz uma força irresistível."
(P. MEYER)
→ → 1
01. Dados os vetores u = 3i - 2j + 6k, v = - 3i - 5j + 8k e w = i + k, → Resp.: - 6
calcular: v3 →
v1
O
a) a área do paralelogramo construído sobre u e v.
y
→
b) o volume do paralelepípedo construído sobre u, v e w.
→
c) a altura (em valor absoluto) do paralelepípedo. v2 1
1
d) o volume do tetraedro construído sobre u, v e w. x
Resp.: a) 49; b) − 7
1 7 07. Calcular o ângulo da diagonal do cubo com a diagonal de uma
c ) ; d) − face de mesma origem.
7 6
6
→ Resp.: cos θ = ou θ ≅ 35º
02. Calcular o volume do tetraedro de arestas u = 3i - 2j - 6k, 3
→ → → →
v = 2i - j e w = i + 3j + 4k. z
Resp.: − 19 1
SUGESTÃO:
3 →
Sejam (A - O) = i + j e
→
03. Determinar x para que o ponto A pertença ao plano BCD. P (P - O) = i + j + k os vetores que
Dados: A = (4, 5, x), B = (- 4, 4, 4), C = (0, -1, -1), D = (3, 9, 4). O
dão as direções das diagonais.
θ 1 y
Faça o produto interno.
Resp.: x = 1
1 1 A
SUGESTÃO: Faça Vt = (B − A) x (C − A) . (D − A) = 0.
6 x
Jacir. J. Venturi
® ® ® ® ® ® ® ® ®
04. Os vetores i + 2j + 3k, 2i - j + k e 3i + j + 4k são coplanares?
Resp.: Sim.
®® ®
05. Calcular o volume do paralelepípedo construído sobre i, j, k.
Resp.: 1 u.v.
1
® Resp.: - 6
v3 ®
v1
O
y
®
v2 1
1
x
SUGESTÃO:
1
® ®
Sejam (A - O) = i + j e xxxxxx
® ® ®
P (P - O) = i + j + k os vetores que
O dão as direções das diagonais.
q 1 y
Faça o produto interno.
1 A
120
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
Série B
09. Demonstrar a propriedade distributiva do produto externo:xx
→ → → → → → →
u x (v + w) = u x v + u x w.
a) Definição
→
→→
Dados os vetores u, v e w chama-se duplo produto vetorial ou du-
→ → → → → →
plo produto externo ao vetor (u x v) x w ou ao vetor u x (v x w). Estes dois
vetores na maioria esmagadora das vezes são distintos, não se verificando
a propriedade associativa. É imprescindível, portanto, o uso dos parênte-
ses.
Em particular (u x v) x w = u x (v x w) só se verifica se v for ortogo-
nal a u w ou u paralelo a w.
OBSERVAÇÃO:
Relembrando:
→ →
u . v resulta um escalar.
→ →
u x v resulta um vetor.
→ → →
u x v . w resulta um escalar.
→ → →
(u x v) x w resulta um vetor.
121
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
08. Determinar o ângulo agudo formado por duas diagonais de um vetor ortogonal a eles e em decorrência coplanar a a.lpso facto, os veto-
cubo. res u , v e (u x v) x w são coplanares.Donde se infere que o vetor (u x v) x w
1 pode ser expresso como combinação linear de u e v.
Resp.: cos θ = ou θ = 70º
3
Assim: (u x v) x w = k1u + k2 v
Série B
→
09. Demonstrar a propriedade distributiva do produto externo:
→ → →
u x (v + w) = u x v + u x w.
Exercícios
"Sobre todas as coisas há 3 pontos de vista:
o teu, o meu e o correto."
20. DUPLAMULTIPLICAÇÃO VETORIAL (PROV. CHINÊS)
→
a) Definição 01. Sejam os vetores u = 3i - 2j - 6k, v = 2i - j e w = i + 3j + 4k, achar:
→ →
Dados os vetores u, v e w chama-se duplo produto vetorial ou du- a) u . v Resp.: 8
→
plo produto externo ao vetor (u x v) x w ou ao vetor u x (v x w). Estes dois
vetores na maioria esmagadora das vezes são distintos, não se verificando b) | u x v | Resp.: 181
a propriedade associativa. É imprescindível, portanto, o uso dos parênte-
c) u x v . w Resp.: - 38
ses.
d) (u x v) x w Resp.: - 51i + 25j - 6k
OBSERVAÇÃO: e) u x (v x w) Resp.: - 62i + 3j - 32k
Relembrando:
u . v resulta um escalar.
u x v resulta um vetor.
02. Dados os vetores u = (2, 0, 0), v = (1, 1, 1) e w = (3, 2, -1) calcular:
u x v . w resulta um escalar.
→
(u x v) x w resulta um vetor. a) |(u x v) x w| Resp. : 2 19
124
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
SÍMBOLO DE +
SÍMBOLO DE -
SÍMBOLOS DA MULTIPLICAÇÃO
125
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
ALGARISMOS INDO-ARÁBICOS
ALGARISMOS ROMANOS
127
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→
SÍMBOLO DE = b) Determinar o vetor v1, projeção do vetor v sobre o vetor u ≠ 0.
v = ku + v2
Multiplicando escalarmente por u:
→
u . v = ku . u + u . v2 ou
→
u. v
u . v = k| u |2 + 0 ⇒ k = 3
| u |2
→ u. v
Substituindo 3 em 1 : v = 2 u
1
| u|
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→ →
Ou simbolicamente: 2) v2: o vetor projeção de v sobre a direção ortogonal a u.
→
(u . v) →
→ v2 = v - v1
vetor projuv = u
| u |2
3 -3
= (2, - 1, 2) - , , 0
2 2
Fórmula que fornece o vetor projeção de v na direção de u (ou so-
1 1
bre u). Resp.: v2 = , , 2
2 2
OBSERVAÇÕES:
1) Obtido v1, na necessidade de calcular-se v2 : 3) a medida algébrica da projuv
→ → →
v1 + v2 = v ⇒ v2 = v - v1
onde v2 representa a projeção do vetor v na direção ortogonal a u. u.v 3 3 2
→
projuv = = =
|u| 2 2
2) Reiteramos o exposto na interpretação geométrica do produto
→
interno que a medida algébrica do vetor projeção de v sobre u é
obtida por: →
(u . v)
|u|
Exercícios
c) Exemplo "Ninguém terá direito de ser medíocre no Séc. XXI.
→
Na mesa de jogo deste século, a qualidade não será
Dados os vetores u = i - j e v = 2i - j + 2k, calcular: mais um diferencial competitivo, mas o cacife mínimo
para pedir as cartas."
→
1) O vetor projeção de v so- Luiz Almeida Marins Filho, PhD e consultor, numa palestra em Florianópolis
bre u.
→ 01. Sendo u = (5, 2, 5) e v = (2, -1, 2), calcular o vetor proj vu.
v2 Fórmula:
→ Resp.: (4, - 2, 4)
→ u. v
v1 = 2 u
| u| → →
02. Dados u = (5, 2, 5) e v = (2, -1, 2), determinar o vetor proj uv.
u . v = (1) (2) + (- 1) (- 1) + 0(2) = 3
| u |2 = (1)2 + (- 1)2 + (0)2 = 2 Resp.: 5 , 2 , 5
3 3 3
→ 3
Substituindo na fórmula: v 1 = (1, - 1, 0 )
2 03. O valor da medida algébrica da projeção de v = (5, 4, -3) sobre
→
u = (0, 3, 0) é:
→ 3 -3
Resp.: v 1 = , ,0
2 2 Resp.: 4
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→ →
Ou simbolicamente: 2) v2: o vetor projeção de v sobre a direção ortogonal a u.
→
(u . v) →
→ v2 = v - v1
vetor projuv = u
| u |2
3 -3
= (2, - 1, 2) - , , 0
2 2
Fórmula que fornece o vetor projeção de v na direção de u (ou so-
1 1
bre u). Resp.: v2 = , , 2
2 2
OBSERVAÇÕES:
1) Obtido v1, na necessidade de calcular-se v2 : 3) a medida algébrica da projuv
→ → →
v1 + v2 = v ⇒ v2 = v - v1
onde v2 representa a projeção do vetor v na direção ortogonal a u. u.v 3 3 2
→
projuv = = =
|u| 2 2
2) Reiteramos o exposto na interpretação geométrica do produto
→
interno que a medida algébrica do vetor projeção de v sobre u é
obtida por: →
(u . v)
|u|
Exercícios
c) Exemplo "Ninguém terá direito de ser medíocre no Séc. XXI.
→
Na mesa de jogo deste século, a qualidade não será
Dados os vetores u = i - j e v = 2i - j + 2k, calcular: mais um diferencial competitivo, mas o cacife mínimo
para pedir as cartas."
→
1) O vetor projeção de v so- Luiz Almeida Marins Filho, PhD e consultor, numa palestra em Florianópolis
bre u.
→ 01. Sendo u = (5, 2, 5) e v = (2, -1, 2), calcular o vetor proj vu.
v2 Fórmula:
→ Resp.: (4, - 2, 4)
→ u. v
v1 = 2 u
| u| → →
02. Dados u = (5, 2, 5) e v = (2, -1, 2), determinar o vetor proj uv.
u . v = (1) (2) + (- 1) (- 1) + 0(2) = 3
| u |2 = (1)2 + (- 1)2 + (0)2 = 2 Resp.: 5 , 2 , 5
3 3 3
→ 3
Substituindo na fórmula: v 1 = (1, - 1, 0 )
2 03. O valor da medida algébrica da projeção de v = (5, 4, -3) sobre
→
u = (0, 3, 0) é:
→ 3 -3
Resp.: v 1 = , ,0
2 2 Resp.: 4
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→
04. Achar o→ vetor projeção de v = 4i + 5j + 3k sobre um vetor 08. Na figura abaixo, tem-se o triângulo retângulo de vértices ABC.
perpendicular a u = 2i + j - 2k. Considere H o pé da altura do triângulo relativa ao vértice A e calcule o
vetor (H - A). Dados A = (1, 2, - 1), B = (- 1, 0, - 1) e C = (2, 1, 2).
Resp.: 22 i + 38 →j + 41 k A
9 9 9
14 30 24
(ou o seu oposto) Resp.: (H - A) = - i- j+ k
19 19 19
→ →
07. Calcular os vetores projeção de v = 3i - 2j - 3k sobre os eixos Substituindo 2 em 1 :
cartesianos x, y e z. → →
(P + kv - A) . n = 0 ou
Resp.: 3i, - 2j, - 3k →
(P - A) . n + kv . n = 0
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→
04. Achar o→ vetor projeção de v = 4i + 5j + 3k sobre um vetor 08. Na figura abaixo, tem-se o triângulo retângulo de vértices ABC.
perpendicular a u = 2i + j - 2k. Considere H o pé da altura do triângulo relativa ao vértice A e calcule o
vetor (H - A). Dados A = (1, 2, - 1), B = (- 1, 0, - 1) e C = (2, 1, 2).
Resp.: 22 i + 38 →j + 41 k A
9 9 9
14 30 24
(ou o seu oposto) Resp.: (H - A) = - i- j+ k
19 19 19
→ →
07. Calcular os vetores projeção de v = 3i - 2j - 3k sobre os eixos Substituindo 2 em 1 :
cartesianos x, y e z. → →
(P + kv - A) . n = 0 ou
Resp.: 3i, - 2j, - 3k →
(P - A) . n + kv . n = 0
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
lsolando k :
→
(A − P) . n
Exercícios
k= → 3
n. v
"É impossível evitar que os pássaros da dor,
da angústia e do desespero voem sobre nossas cabeças.
Mas podemos evitar que façam ninhos
Substituindo 3 em 2 : em nossos cabelos."
(PROV. CHINÊS)
→
( A − P) . n →
P' = P + → v
n. v 01. Achar as coordenadas da projeção do ponto P sobre o plano
→
determinado por A, B e C, segundo a direção do vetor v. Dados: A = (2, 1, 0),
→
B = (0, 2, 1), C = (0, 0, 2), P = (0, -1, 0) e v = i + k.
b) Projeção ortogonal 10 10
Re sp. : P' = , − 1,
P 7 7
Para este caso, basta substituir
→
na fórmula acima o vetor v pelo ve-
→
tor n. Lembrando que n . n = 1, ob- 02. Calcular as coordenadas da projeção ortogonal de P = (0, -1, 0)
tém-se: sobre o plano determinado pelos pontos A = (2, 1, 0), B = (0, 2, 1) e
C = (0, 0, 2).
→
n N = P + [(A − P) . n] n 30 , - 9 , 40
Resp.: N = 29 29 29
N
A
onde N é denominado pé da normal
α do ponto P sobre o plano α.
03. Seja α um plano determinado pelos pontos A = (0, 0, 3),
B = (1, 1, 3) e C = (2, 1, 3). A distância entre os pontos P = (1 , 0, 1) e
c) Cálculo de n Q = (x, 0, 2), com x > 0 é 2 .
→ P Q
v Considere Q' a projeção orto-
gonal do ponto Q sobre o plano
→ C
n α, e P' a projeção do ponto P
Se o plano α for determinado
→ sobre α segundo a direção do ve-
por três pontos A, B e C, o vetor n, → → →
A tor v = 2i + j + k.
unitário e normal ao plano é obtido Calcular a distância d
α B por: entre os pontos P' e Q'.
d
Q’
Resp. : 13
→ (B − A ) x ( C − A )
n=
|(B − A ) x (C − A)| α
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
lsolando k :
→
(A − P) . n
Exercícios
k= → 3
n. v
"É impossível evitar que os pássaros da dor,
da angústia e do desespero voem sobre nossas cabeças.
Mas podemos evitar que façam ninhos
Substituindo 3 em 2 : em nossos cabelos."
(PROV. CHINÊS)
→
( A − P) . n →
P' = P + → v
n. v 01. Achar as coordenadas da projeção do ponto P sobre o plano
→
determinado por A, B e C, segundo a direção do vetor v. Dados: A = (2, 1, 0),
→
B = (0, 2, 1), C = (0, 0, 2), P = (0, -1, 0) e v = i + k.
b) Projeção ortogonal 10 10
Re sp. : P' = , − 1,
P 7 7
Para este caso, basta substituir
→
na fórmula acima o vetor v pelo ve-
→
tor n. Lembrando que n . n = 1, ob- 02. Calcular as coordenadas da projeção ortogonal de P = (0, -1, 0)
tém-se: sobre o plano determinado pelos pontos A = (2, 1, 0), B = (0, 2, 1) e
C = (0, 0, 2).
→
n N = P + [(A − P) . n] n 30 , - 9 , 40
Resp.: N = 29 29 29
N
A
onde N é denominado pé da normal
α do ponto P sobre o plano α.
03. Seja α um plano determinado pelos pontos A = (0, 0, 3),
B = (1, 1, 3) e C = (2, 1, 3). A distância entre os pontos P = (1 , 0, 1) e
c) Cálculo de n Q = (x, 0, 2), com x > 0 é 2 .
→ P Q
v Considere Q' a projeção orto-
gonal do ponto Q sobre o plano
→ C
n α, e P' a projeção do ponto P
Se o plano α for determinado
→ sobre α segundo a direção do ve-
por três pontos A, B e C, o vetor n, → → →
A tor v = 2i + j + k.
unitário e normal ao plano é obtido Calcular a distância d
α B por: entre os pontos P' e Q'.
d
Q’
Resp. : 13
→ (B − A ) x ( C − A )
n=
|(B − A ) x (C − A)| α
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
04. Considere os pontos A = (1, 0, 1), B = (1, 1, 2), C = (0, 2, 1), c) Se o plano α for individualizado por três pontos A, B e C, é mais
D = (1, 2, 0) e E = (3, 0, 0). Calcular a intersecção da reta DE, orientada no cômodo calcular a distância do
sentido de D para E, com o plano ABC. ponto P ao plano α como a altura
P do paralelepípedo cujas arestas
Resp.: P'= (- 2, 5,0) são (B - A), (C - A) e (P - A).
h
3. DISTÂNCIA DE PONTO A PLANO d (P, α) = h (altura do paralelepípedo)
C volume do paralelepípedo
=
P a) Considere α um plano que A B área da base
α
contém o ponto A e ortogonal ao
→
θ vetor unitário n. Queremos a dis-
d (P, α)
tância do ponto P ao plano α.
(B − A) x (C − A ) . (P − A )
→
n d (P, α) =
Dedução: | (B − A ) x (C − A )|
04. Considere os pontos A = (1, 0, 1), B = (1, 1, 2), C = (0, 2, 1), c) Se o plano α for individualizado por três pontos A, B e C, é mais
D = (1, 2, 0) e E = (3, 0, 0). Calcular a intersecção da reta DE, orientada no cômodo calcular a distância do
sentido de D para E, com o plano ABC. ponto P ao plano α como a altura
P do paralelepípedo cujas arestas
Resp.: P'= (- 2, 5,0) são (B - A), (C - A) e (P - A).
h
3. DISTÂNCIA DE PONTO A PLANO d (P, α) = h (altura do paralelepípedo)
C volume do paralelepípedo
=
P a) Considere α um plano que A B área da base
α
contém o ponto A e ortogonal ao
→
θ vetor unitário n. Queremos a dis-
d (P, α)
tância do ponto P ao plano α.
(B − A) x (C − A ) . (P − A )
→
n d (P, α) =
Dedução: | (B − A ) x (C − A )|
02. Dados os pontos A = (2, 4, 0), B = (0, 2, 4), C = (6, 0, 2), calcular: b) Cálculo do pé da normal (N)
a) a altura do tetraedro OABC relativa a O (origem); N é o pé da normal do ponto A sobre a reta r. Com →as devidas
precauções quanto ao posicionamento dos pontos e do vetor n , pode-se
13 2 empregar a fórmula do parágrafo anterior:
Resp. : h =
5
N = P + [(A - P) . n]n
b) o pé da normal baixada de O sobre o plano ABC.
39 , 13 , 52
Resp. : N = 25 5 25 c) Se a reta r for determinada por dois pontos B e C, a distância do
ponto A à reta BC pode ser obtida:
02. Dados os pontos A = (2, 4, 0), B = (0, 2, 4), C = (6, 0, 2), calcular: b) Cálculo do pé da normal (N)
a) a altura do tetraedro OABC relativa a O (origem); N é o pé da normal do ponto A sobre a reta r. Com →as devidas
precauções quanto ao posicionamento dos pontos e do vetor n , pode-se
13 2 empregar a fórmula do parágrafo anterior:
Resp. : h =
5
N = P + [(A - P) . n]n
b) o pé da normal baixada de O sobre o plano ABC.
39 , 13 , 52
Resp. : N = 25 5 25 c) Se a reta r for determinada por dois pontos B e C, a distância do
ponto A à reta BC pode ser obtida:
02. Os pontos A = (2, 4, 0), B = (0, 2, 4) e C = (6, 0, 2) são vértices de Seja α um plano auxiliar que contém a reta r2 e é paralelo à reta r1 .
um triângulo. Pede-se: Destarte, a distância d(r1, r2) entre as retas r1 e r2 é a distância de um ponto
de r1 ao plano α. Na figura:
a) a área do triângulo;
d(r1 , r2) = (P1 , α)
Re sp. : 10 2
Empregando para o 2.º membro a fórmula da distância de ponto a
b) a altura relativa ao vértice B; plano:
10 2 d(r1, r2) = (P2 - P1) . n
Re sp. :
3 →
onde n = vers (r1 x r2). Por isto:
c) o pé da normal baixada de B sobre a reta AC.
d(r1, r2) = (P2 - P1) . vers (r1 x r2)
26 , 28 , 4
Re sp. : N = 9 9 9
ou
r1
N1 P1 (N2 - N1) = (P2 - P1) + k2r2 - k1r1 3
→
r1
Jacir. J. Venturi
®®
d(r1, r2) = (P2 - P1) . vers (r1 x r2)
ou
®®
(P2 - P1) . r1 x r2
d(r1, r2) = ® ®
| r1 x r2 |
e
® ®
(N2 - P2) = k2r2 Þ
N2 = P2 + k2r2 2
®®
(N2 - N1) = (P2 - P1) + k2r2 - k1r1 3
140
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
OBSERVAÇÃO:
Tendo-se N1 e N2 é útil enfatizar que N1 N2 = d (r1, r2).
Exercícios
"Os maiores inimigos do homem estão dentro do
próprio homem: são as mágoas, os ressentimentos."
De um cacique indígena
P1 = (0, 1, 1)
P2 = (1, 2, 1)
r1 =
→ → → e r2 =
→ → → →
r1 = i + k
r2 = i + j + 2k,
achar:
2 3
Resp.:
Resp. :
3
b) os pés da normal comum.
Resp.: 2 5 1
Re sp. : N1 =
( 0, 1, 1); N2 = , ,
3 3 3
141
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
4 26 5 19
Re sp. : N1 = , 1, ; N2 = 2, - ,
9 9 9 9
14 5 11
"Os maiores inimigos do homem estão dentro do Re sp. : N = , - ,
próprio homem: são as mágoas, os ressentimentos." 9 9 9
De um cacique indígena
6. ÁREA DE UM TRIÂNGULO
01. As retas r1 e r2 são determinadas por:
OBSERVAÇÃO:
A critério do professor os itens 6, 7 e 8 são dispensáveis.
P1 = (0, 1, 1) P2 = (1, 2, 1)
r1 = e r2 =
r1 = i + k r2 = i + j + 2k,
achar: a) Preliminares
D
2 3
Resp. :
3
b) os pés da normal comum.
h=1
Re sp.
2 5 1
: N = ( 0, 1, 1); N = , ,
A B
3 3 3
1 2
α
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Depreende-se da figura que o volume do prisma de base ABC 7. ÁREA DA PROJEÇÃO ORTOGONAL
equivale à metade do volume do paralelepípedo (Vp) de base ABDC. DE UM TRIÂNGULO SOBRE UM PLANO
C
1
Vprisma = Vp
2 A
B
Numericamente, a área do triângulo ABC coincide com o volume
do prisma de base ABC, desde que o admitamos de altura unitária.
Portanto:
1
S ABC = Vp (para h = 1) →
2 n
C’
B’
b) Área de um triângulo num plano orientado
A’
α
C
→ Consideremos um plano
n
α determinado pelos pontos Pede-se a área da projeção ortogonal de um triângulo ABC sobre
A, B, C e orientado pelo vetor umplano α, orientado pelo vetor n, ortogonal ao plano.
→ Então:
A n, unitário e a ele ortogonal.
B
α Face o exposto decorre que: 1
S A 'B ' C ' = (B'− A' ) x (C'− A' ) . n 1
2
1 →
SABC = (B − A ) x (C − A) . n Na figura, o vetor (B' - A') representa o vetor soma dos vetores
2 (B' - B), (B - A) e (A - A'). Assim:
A
B
®
n
C’
B’
A’
a
Então:
144
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
C
A
®
v
B
C”
A”
B”
®
n
C’
A’
B’
a
®
Seja a um plano orientado pelo vetor n, unitário e a ele ortogonal.
Procura-se a área da projeção do triângulo ABC sobre o plano a , segundo a
®
direção do vetor v (representada na figura por A'B'C').
®
Tracemos um plano auxiliar b , que seja normal ao vetor v. Con-
forme se infere da figura, A"B"C" é a área da projeção ortogonal do
triângulo ABC, bem como do triângulo A'B'C' sobre b .
projb
ABC = projb
A'B'C’
145
Jacir. J. Venturi
donde:
→ →
1 v 1 v
(B'−
A' ) x (C'−
A' ) . → = (B −
A ) x (C −
A) . → 1
2 |v| 2 |v|
1 → →
Vimos no produto externo que | u x v | = SABC e por conseqüência
x1 | → 2
→ → →
1 (u x v) = (SABC)n, sendo n um vetor unitário. Por analogia tem-se a igualda-
2
de:
→ 1
(S A'B' C' )n = (B'−
A ' ) x (C'−
A' ) 2
2
Substituindo 2 em 1 :
→ →
→ v 1 v
(SA'B'C' )n .
→ = (B −
A ) x (C −
A) . →
|v| 2 |v|
→
lsolando SA'B'C', e em ambos os membros cancelando | v |:
→
(B −
A) x (C −A) . v
SA'B'C' = → →
2 n. v
146
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Exercícios
f) a altura relativa a O (origem) do tetraedro OABC;
Resp.: 3 u.c.
"A tragédia começa quando os dois acham que tem razão". g) o pé da normal baixada de O (origem) sobre o plano ABC;
Shakespeare (1564-1616), dramaturgo e poeta inglês.
Resp.: - 3 u.a.
b) a área da projeção de ABC sobre o mesmo plano, porém
2
segundo a direção do vetor v = 2i + k.
j) a área da projeção do triângulo ABC sobre o mesmo plano, mas
Resp.: − 2
2 segundo a direção de v = 3i + 2j + k.
Resp.: - 18 u.a.
02. Sejam os pontos A = (3, 0, 0), B = (2, 2, 1) e C = (1, 1, -1), deter- 11
minar:
a) a medida do lado a;
Resp.: 6 u.c. 9. CO-SENOS DIRETORES DE UMVETOR
b) a medida do ângulo A; a) Parâmetros diretores
Resp.: 60º
z
c) a área do triângulo ABC;
C
Resp.: 3 3 u.a.
2 São as projeções do vetor
z v sobre os eixos cartesianos.
d) a altura relativa ao vértice A do triângulo ABC; Na figura equivale aos
γ P
segmentos de medidas algé-
Resp.: 3 2 u .c. β y bricas:
O
2 B y
α
x OA = x;
e) o pé da normal baixada de A sobre a reta BC; OB = y;
3 3 A OC = z.
Resp.: N = , , 0
2 2
x
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Exercícios
f) a altura relativa a O (origem) do tetraedro OABC;
Resp.: 3 u.c.
"A tragédia começa quando os dois acham que tem razão". g) o pé da normal baixada de O (origem) sobre o plano ABC;
Shakespeare (1564-1616), dramaturgo e poeta inglês.
Resp.: - 3 u.a.
b) a área da projeção de ABC sobre o mesmo plano, porém
2
segundo a direção do vetor v = 2i + k.
j) a área da projeção do triângulo ABC sobre o mesmo plano, mas
Resp.: − 2
2 segundo a direção de v = 3i + 2j + k.
Resp.: - 18 u.a.
02. Sejam os pontos A = (3, 0, 0), B = (2, 2, 1) e C = (1, 1, -1), deter- 11
minar:
a) a medida do lado a;
Resp.: 6 u.c. 9. CO-SENOS DIRETORES DE UM VETOR
b) a medida do ângulo A; a) Parâmetros diretores
Resp.: 60º
z
c) a área do triângulo ABC;
C
Resp.: 3 3 u.a.
2 São as projeções do vetor
z v sobre os eixos cartesianos.
d) a altura relativa ao vértice A do triângulo ABC; Na figura equivale aos
γ P
segmentos de medidas algé-
Resp.: 3 2 u .c. β y bricas:
O
2 B y
α
x OA = x;
e) o pé da normal baixada de A sobre a reta BC; OB = y;
3 3 A OC = z.
Resp.: N = , , 0
2 2
x
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Então:
Obtém - se a figura que :
→
OA = x = | v | cos α (do triângulo retângulo OAP) cos 2 α + cos 2 β + cos 2 γ = 1
→
OB = y = | v | cos β (do triângulo retângulo OBP)
→ → →
OC = z = | v | cos γ (do triângulo retângulo OCP) II) Os co-senos diretores de v são as coordenadas do versor de v.
Dedução:
→ →
Das igualdades acima: → v xi + yj + zk
vers v = → =
|v| |v|
x x
cos α = = x → y → z
|v| x + y 2 + z2
2 = → i+ → j+ → k
|v| |v| |v|
y y
cos β = = →
|v| x + y 2 + z2
2
= (cos α ) i + (cos β ) j + (cos γ ) k
z z
cos γ = = →
|v| x + y2 + z2
2
vers v = (cos α)i + (cos β)j + (cos γ)k
Então:
Obtém - se a figura que :
→
OA = x = | v | cos α (do triângulo retângulo OAP) cos 2 α + cos 2 β + cos 2 γ = 1
→
OB = y = | v | cos β (do triângulo retângulo OBP)
→ → →
OC = z = | v | cos γ (do triângulo retângulo OCP) II) Os co-senos diretores de v são as coordenadas do versor de v.
Dedução:
→ →
Das igualdades acima: → v xi + yj + zk
vers v = → =
|v| |v|
x x
cos α = = x → y → z
|v| x + y 2 + z2
2 = → i+ → j+ → k
|v| |v| |v|
y y
cos β = = →
|v| x + y 2 + z2
2
= (cos α ) i + (cos β ) j + (cos γ ) k
z z
cos γ = = →
|v| x + y2 + z2
2
vers v = (cos α)i + (cos β)j + (cos γ)k
Exercícios
"Há homens que lutam por um dia e são bons;
Exemplificando:
há outros que lutam por um ano e são melhores;
2 → → há aqueles que lutam por muitos anos e são muito bons;
O → o vetor v = i + 2j
v y porém há homens que lutam por toda a vida:
é perpendicular
1 Esses são imprescindíveis."
ao eixo z. Bertold Brecht (1898-1956), escritor e teatrólogo alemão.
→
x 01. Sendo v = i - k, calcular:
→
→ → a) os parâmetros diretores de v;
III) Se v1 e v2 são dois vetores, cujos co-senos diretores são,
respectivamente, cos α1 , cos β1, cos γ1 e cos α2 , cos β2 , cos γ2 , então o ân- Resp.: 1, 0, -1
→
gulo θ entre v1 e v2 é dado por: →
b) os co-senos diretores de v;
cos θ = cos α1 cos α2 + cos β1 cos β2 + cos γ1 cos γ2
Resp.: 2 , 0, − 2
2 2
Demonstração: z →
→ c) os ângulos diretores de v.
v2
Sejam os versores:
Resp.: α = 45º; β = 90º;
vers v1 = (cos α1) i + (cos β1) j + (cos γ1) k γ = 135º
→
v1
e θ
vers v2 = (cos α2) i + (cos β2) j + cos γ2) k → 2 2
O 02. Num vetor v são conhecidos cos α = e cos β = , determi-
y nar: 3 3
a) cos γ (γ é ângulo agudo);
Do produto escalar obtém-se:
→ 1
v1 . v 2 v v Resp.:
cos θ = = 1 . →2 x 3
| v1 || v 2 | | v1 | | v 2 | →
b) vers v.
ou
2 2 1
→ Resp.: vers v = i+ j+ k
cos θ = (vers v 1 ) . (vers v 2 ) 3 3 3
ou
03. Os ângulos diretores de um vetor são 120º, β e 60º. Achar β.
cos θ = [(cos α1) i + (cos β1) j + (cos γ1) k] . [(cos α2) i + (cos β2) j + (cos γ2) k]
Resp.: 45º e 135º
donde:
cos θ = cos α1 cos α 2 + cos β1 cos β2 + cos γ 1 cos γ 2
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Exercícios
"Há homens que lutam por um dia e são bons;
Exemplificando:
há outros que lutam por um ano e são melhores;
2 → → há aqueles que lutam por muitos anos e são muito bons;
O → o vetor v = i + 2j
v y porém há homens que lutam por toda a vida:
é perpendicular
1 Esses são imprescindíveis."
ao eixo z. Bertold Brecht (1898-1956), escritor e teatrólogo alemão.
→
x 01. Sendo v = i - k, calcular:
→
→ → a) os parâmetros diretores de v;
III) Se v1 e v2 são dois vetores, cujos co-senos diretores são,
respectivamente, cos α1 , cos β1, cos γ1 e cos α2 , cos β2 , cos γ2 , então o ân- Resp.: 1, 0, -1
→
gulo θ entre v1 e v2 é dado por: →
b) os co-senos diretores de v;
cos θ = cos α1 cos α2 + cos β1 cos β2 + cos γ1 cos γ2
Resp.: 2 , 0, − 2
2 2
Demonstração: z →
→ c) os ângulos diretores de v.
v2
Sejam os versores:
Resp.: α = 45º; β = 90º;
vers v1 = (cos α1) i + (cos β1) j + (cos γ1) k γ = 135º
→
v1
e θ
vers v2 = (cos α2) i + (cos β2) j + cos γ2) k → 2 2
O 02. Num vetor v são conhecidos cos α = e cos β = , determi-
y nar: 3 3
a) cos γ (γ é ângulo agudo);
Do produto escalar obtém-se:
→ 1
v1 . v 2 v v Resp.:
cos θ = = 1 . →2 x 3
| v1 || v 2 | | v1 | | v 2 | →
b) vers v.
ou
2 2 1
→ Resp.: vers v = i+ j+ k
cos θ = (vers v 1 ) . (vers v 2 ) 3 3 3
ou
03. Os ângulos diretores de um vetor são 120º, β e 60º. Achar β.
cos θ = [(cos α1) i + (cos β1) j + (cos γ1) k] . [(cos α2) i + (cos β2) j + (cos γ2) k]
Resp.: 45º e 135º
donde:
cos θ = cos α1 cos α 2 + cos β1 cos β2 + cos γ 1 cos γ 2
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→ →
08. Seja o vetor v, com | v | = 4 e seus ângulos diretores α = 45º,
→
β = 60º e γ = 120º. Calcular as projeções do vetor v sobre os eixos “SÓ UMA VEZ SÓ UMA VEZ
cartesianos. Nosso filho terá 3 anos Ele será adolescente
e estará doido para e verá emnósumamigo
Resp.: 2 2, 2, - 2 sentar emnosso colo. com quem conversar.
→ →
08. Seja o vetor v, com | v | = 4 e seus ângulos diretores α = 45º,
→
β = 60º e γ = 120º. Calcular as projeções do vetor v sobre os eixos “SÓ UMA VEZ SÓ UMA VEZ
cartesianos. Nosso filho terá 3 anos Ele será adolescente
e estará doido para e verá em nós um amigo
Resp.: 2 2, 2, - 2 sentar em nosso colo. com quem conversar.
P2 v = li + mj + nk
P1
P2 v = li + mj + nk
P1
ax + by + cz + d = 0
a(xO) + b(yO) + c(zO) + d = 0
cognominada equação geral do plano.
ou seja, a tripla (xO, yO, zO) deve satisfazer à equação de α.
Exemplo:
Exercícios O ponto A = (3, 1, 2) pertence ao plano α: 2x + y - 3z - 1 = 0.
z
Seja α: ax + by + cz + d = 0
C
01. Equação geral do plano que contém o ponto A = (3, 0, 1) e é pa-
ralelo aos vetores u = (1, 2, 0) e v = (0, 3, 1). a) Interseção com o eixo x.
Resp.: 2x - y + 3z - 9 = 0
O plano α intercepta o eixo das
abscissas no ponto A = (x, 0, 0). Pa-
ra se determinar o ponto A basta
B y fazer y = z = 0 na equação do plano.
02. Achar a equação do plano que passa pelos pontos P = (1, 2, 3)
e Q = (1, 2, 0) e tem a direção do vetor v = 2i + 3k. b) Interseção com o eixo y.
Resp.: y - 2 = 0
A O plano α intercepta o eixo das
ordenadas no ponto B = (0, y, 0). Na
x equação do plano fazemos x = z = 0.
03. Obter a equação do plano que contém os pontos A = (3, 0, 1),
B = (2, 1, 1) e C = (3, 2, 2).
c) Interseção com o eixo z.
Resp.: x + y - 2z - 1 = 0
O plano α intercepta o eixo das cotas no ponto C = (0, 0, z); para
obtermos suas coordenadas basta fazer x = y = 0 na equação do plano.
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
ax + by + cz + d = 0
a(xO) + b(yO) + c(zO) + d = 0
cognominada equação geral do plano.
ou seja, a tripla (xO, yO, zO) deve satisfazer à equação de α.
Exemplo:
Exercícios O ponto A = (3, 1, 2) pertence ao plano α: 2x + y - 3z - 1 = 0.
z
Seja α: ax + by + cz + d = 0
C
01. Equação geral do plano que contém o ponto A = (3, 0, 1) e é pa-
ralelo aos vetores u = (1, 2, 0) e v = (0, 3, 1). a) Interseção com o eixo x.
Resp.: 2x - y + 3z - 9 = 0
O plano α intercepta o eixo das
abscissas no ponto A = (x, 0, 0). Pa-
ra se determinar o ponto A basta
B y fazer y = z = 0 na equação do plano.
02. Achar a equação do plano que passa pelos pontos P = (1, 2, 3)
e Q = (1, 2, 0) e tem a direção do vetor v = 2i + 3k. b) Interseção com o eixo y.
Resp.: y - 2 = 0
A O plano α intercepta o eixo das
ordenadas no ponto B = (0, y, 0). Na
x equação do plano fazemos x = z = 0.
03. Obter a equação do plano que contém os pontos A = (3, 0, 1),
B = (2, 1, 1) e C = (3, 2, 2).
c) Interseção com o eixo z.
Resp.: x + y - 2z - 1 = 0
O plano α intercepta o eixo das cotas no ponto C = (0, 0, z); para
obtermos suas coordenadas basta fazer x = y = 0 na equação do plano.
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
x
c) Interseção com o eixo z.
−d
P = (p, 0, 0) ∈ α ⇒ ap + d = 0 ⇒ p =
Fazendo x = y = 0: a
- z - 12 = 0 ⇒ z = - 12 ⇒ C = (0, 0, -12) −d
Q = (0, q, 0) ∈ α ⇒ bq + d = 0 ⇒ q = 1
b
d) Plotagem do plano no sistema cartesiano: −d
R = (0, 0, r ) ∈ α ⇒ cr + d = 0 ⇒ r =
c
z
Voltemos à equação de α:
ax + by + cz = - d
dividindo por (- d)
ax by cz
B + + =1
4 y -d -d -d
A
ou
3 x y z
+ + =1 2
4x + 3y – z – 12 = 0 - d/a - d/b - d/c
x
Substituindo 1 em 2 :
–12 C
x y z
+ + =1
p q r
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
x
c) Interseção com o eixo z.
−d
P = (p, 0, 0) ∈ α ⇒ ap + d = 0 ⇒ p =
Fazendo x = y = 0: a
- z - 12 = 0 ⇒ z = - 12 ⇒ C = (0, 0, -12) −d
Q = (0, q, 0) ∈ α ⇒ bq + d = 0 ⇒ q = 1
b
d) Plotagem do plano no sistema cartesiano: −d
R = (0, 0, r ) ∈ α ⇒ cr + d = 0 ⇒ r =
c
z
Voltemos à equação de α:
ax + by + cz = - d
dividindo por (- d)
ax by cz
B + + =1
4 y -d -d -d
A
ou
3 x y z
+ + =1 2
4x + 3y – z – 12 = 0 - d/a - d/b - d/c
x
Substituindo 1 em 2 :
–12 C
x y z
+ + =1
p q r
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
denominada equação segmentária do plano, por interceptar os eixos x, y 03. Determinar a equação do plano que passa pelo ponto
e z em segmentos p, q e r. A = (1, 2, -1) e que corta os eixos coordenados emsegmentos iguais.
Exemplo: Resp.: x + y + z - 2 = 0
Obter a equação segmentária do plano 4x - 3y + 2z - 12 = 0.
Resp.: x + y + z - 2 = 0
Resp. : 2x + y + z - 2 = 0
Resp.: 3u.v.
PO P ®
Observe que, aqui, n é o
a
vetor normal a um plano e não
necessariamente unitário.
DEDUÇÃO:
Seja P = (x, y, z) um ponto genérico de a. Então:
® ® ®
(P - PO) = ( x - xO) i + (y - yO) j + (z - zO) k e
® ® ®
n = ai + bj + ck
®
Os vetores (P - PO) e n são ortogonais; logo, seu produto interno
deve ser nulo:
164
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→
(P - PO) . n = 0 02. Determine umvetor unitário perpendicular ao plano
2x + y - z + 5 = 0.
a(x - xO) + b(y - yO ) + c(z - zO) = 0
2 1 1
Resp.:
ou 2 , 2 , − 2 ou o seu oposto.
ax + by + cz + (- axO - byO - czO) = 0
144244
3
d 6. CASOS PARTICULARES DA EQUAÇÃO GERAL DO PLANO
ou ainda A nulidade de um ou mais coeficientes na equação geral do plano,
fará com que este ocupe um posicionamento particular em relação aos
α: ax + by + cz + d = 0 eixos coordenados.
Na equação ax + by + cz + d = 0, se:
→
Comparando com n, verificamos que os coeficientes a, b e c da 1.º caso:
equação geral de um plano são, nesta ordem, as coordenadas de um vetor
normal a esse plano. d = 0 ⇒ ax + by + cz = 0 (com a . b . c ≠ 0)
O plano contém a origem.
Exemplo:
Equação do plano que passa pelo ponto A = (1, 3, 5) e seja orto- Justificativa:
→
gonal ao vetor n = (2, 4, 6). O ponto O = (0, 0, 0) verifica a equação ax + by + cz = 0.
Se o termo independente for nulo, o plano conterá a origem.
Solução:
a) Equação do plano
α: 2x + 4y + 6z + d = 0 2.º Caso:
b) A = (1, 3, 5) ∈ α a) a = 0 ⇒ by + cz + d = 0 (com b . c . d ≠ 0)
2(1) + 4(3) + 6(5) + d = 0 ⇒ d = - 44 O plano é paralelo ao eixo x.
z
c) Resposta: α: 2x + 4y + 6z - 44 = 0
Justificativa:
O vetor normal ao plano
→
Exercícios
by + cz + d = 0 é n = (0, b, c)
que é perpendicular ao eixo x.
y Logo, o plano é paralelo ao
eixo x.
"O poder é como violino:
pega-se com a esquerda mas toca-se com a direita." by + cz + d = 0
Anônimo.
x Analogamente, se:
01. Equação geral do plano que contém o ponto PO = (0, 1, 3) e seja a) b = 0 ⇒ ax + cz + d = 0 (com a . c . d ≠ 0)
→ O plano é paralelo ao eixo y.
ortogonal ao vetor n = (3, 2, 5).
c) c = 0 ⇒ ax + by + d = 0 (com a . b . d ≠ 0)
Resp.: 3x + 2y + 5z - 17 = 0
O plano é paralelo ao eixo z.
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
→
(P - PO) . n = 0 02. Determine um vetor unitário perpendicular ao plano
2x + y - z + 5 = 0.
a(x - xO) + b(y - yO ) + c(z - zO) = 0
2 1 1
Resp.:
ou 2 , 2 , − 2 ou o seu oposto.
ax + by + cz + (- axO - byO - czO) = 0
144244
3
d 6. CASOS PARTICULARES DA EQUAÇÃO GERAL DO PLANO
ou ainda A nulidade de um ou mais coeficientes na equação geral do plano,
fará com que este ocupe um posicionamento particular em relação aos
α: ax + by + cz + d = 0 eixos coordenados.
Na equação ax + by + cz + d = 0, se:
→
Comparando com n, verificamos que os coeficientes a, b e c da 1.º caso:
equação geral de um plano são, nesta ordem, as coordenadas de um vetor
normal a esse plano. d = 0 ⇒ ax + by + cz = 0 (com a . b . c ≠ 0)
O plano contém a origem.
Exemplo:
Equação do plano que passa pelo ponto A = (1, 3, 5) e seja orto- Justificativa:
→
gonal ao vetor n = (2, 4, 6). O ponto O = (0, 0, 0) verifica a equação ax + by + cz = 0.
Se o termo independente for nulo, o plano conterá a origem.
Solução:
a) Equação do plano
α: 2x + 4y + 6z + d = 0 2.º Caso:
b) A = (1, 3, 5) ∈ α a) a = 0 ⇒ by + cz + d = 0 (com b . c . d ≠ 0)
2(1) + 4(3) + 6(5) + d = 0 ⇒ d = - 44 O plano é paralelo ao eixo x.
z
c) Resposta: α: 2x + 4y + 6z - 44 = 0
Justificativa:
O vetor normal ao plano
→
Exercícios
by + cz + d = 0 é n = (0, b, c)
que é perpendicular ao eixo x.
y Logo, o plano é paralelo ao
eixo x.
"O poder é como violino:
pega-se com a esquerda mas toca-se com a direita." by + cz + d = 0
Anônimo.
x Analogamente, se:
01. Equação geral do plano que contém o ponto PO = (0, 1, 3) e seja a) b = 0 ⇒ ax + cz + d = 0 (com a . c . d ≠ 0)
→ O plano é paralelo ao eixo y.
ortogonal ao vetor n = (3, 2, 5).
c) c = 0 ⇒ ax + by + d = 0 (com a . b . d ≠ 0)
Resp.: 3x + 2y + 5z - 17 = 0
O plano é paralelo ao eixo z.
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z 3
z
z=3
Justificativa:
O plano by + cz = 0 além de
conter a origem (pois d = 0) é y
O
paralelo ao eixo x, pois tem como
y
vetor normal o n = (0, b, c).
y
x
z=0
by + cz = 0
x
x
Analogamente, se:
b) b = c = 0 ⇒ ax + d = 0 (com a . d ≠ 0)
b) b = d = 0 ⇒ ax + cz = 0 (com a . c ≠ 0) O plano é paralelo ao plano yz.
O plano conterá o eixo y.
c) c = d = 0 ⇒ ax + by = 0 (com a . b ≠ 0) OBSERVAÇÃO:
O plano conterá o eixo z.
-d
Se ax + d = 0 ⇒ x = ⇒ x =k . Emparticular, x = 0 é a equação
4.º Caso: a
do plano coordenado yz.
a) a = b = 0 ⇒ cz + d = 0 (com c . d ≠ 0)
O plano é paralelo ao plano xy.
z c) a = c = 0 ⇒ by + d = 0 (com b . d ≠ 0)
O plano é paralelo ao plano xz.
Justificativa:
O plano cz + d = 0 tem como
vetor normal o n = (0, 0, c) que é OBSERVAÇÃO:
cz + d = 0
paralelo ao eixo z. lsto posto, o
-d
plano intercepta o eixo z e é Se by + d = 0 ⇒ y = ⇒ y = k . Emparticular, y = 0 representa o
paralelo ao plano xy. b
y
plano coordenado xz.
x
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z 3
z
z=3
Justificativa:
O plano by + cz = 0 além de
conter a origem (pois d = 0) é y
O
paralelo ao eixo x, pois tem como
y
vetor normal o n = (0, b, c).
y
x
z=0
by + cz = 0
x
x
Analogamente, se:
b) b = c = 0 ⇒ ax + d = 0 (com a . d ≠ 0)
b) b = d = 0 ⇒ ax + cz = 0 (com a . c ≠ 0) O plano é paralelo ao plano yz.
O plano conterá o eixo y.
c) c = d = 0 ⇒ ax + by = 0 (com a . b ≠ 0) OBSERVAÇÃO:
O plano conterá o eixo z.
-d
Se ax + d = 0 ⇒ x = ⇒ x =k . Em particular, x = 0 é a equação
4.º Caso: a
do plano coordenado yz.
a) a = b = 0 ⇒ cz + d = 0 (com c . d ≠ 0)
O plano é paralelo ao plano xy.
z c) a = c = 0 ⇒ by + d = 0 (com b . d ≠ 0)
O plano é paralelo ao plano xz.
Justificativa:
O plano cz + d = 0 tem como
vetor normal o n = (0, 0, c) que é OBSERVAÇÃO:
cz + d = 0
paralelo ao eixo z. lsto posto, o
-d
plano intercepta o eixo z e é Se by + d = 0 ⇒ y = ⇒ y = k . Em particular, y = 0 representa o
paralelo ao plano xy. b
y
plano coordenado xz.
x
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Exemplo:
Indicar o posicionamento de cada plano em relação ao sistema 03. Calcular a equação do plano passante por P = (1, 3, 3) e
cartesiano: paralelo ao plano xy.
a) 3x + y - 4z = 0 ⇒ plano que passa pela origem.
b) 2x + 3z - 3 = 0 ⇒ plano paralelo ao eixo y. Resp.: z - 3 = 0
c) 4x + 3y = 0 ⇒ plano que contém o eixo z.
d) x - 4z = 0 ⇒ plano que contém o eixo y.
04. Plano que contém o eixo x e o ponto A = (1, 3, 3).
e) x - 3 = 0 ⇒ plano paralelo ao plano yz.
Resp.: y - z = 0
N.B.: No E 2 a equação 2x + 3y - 6 = 0 representa uma reta.
Entretanto, no E 3 tal equação representa um plano paralelo ao eixo z.
y z 05. Equação cartesiana do plano que passa pelos pontos
A = (0, 1, 2) e B = (1, 3, 0) e seja paralelo ao eixo x.
2 Resp.: y + z - 3 = 0
r: 2x + 3y – 6 = 0 α: 2x + 3y – 6 = 0
decisões." 2
Nilson José Machado (n. 1947), professor da USP, numa palestra em Curitiba.
y y y
01. Dado o plano α: 2x + 3y + z - 3 = 0, pergunta-se se os pontos 2 α1 α2 α3
4
A = (1, 1, - 2) e B = (2, 0, 1) pertencem a α. x x x
Resp.: A ∈ α e Β ∉ α.
Resp.: a) α1: x - 2 = 0; b) α2: 2x - y = 0; c) α3: x + 2z - 4 = 0
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Exemplo:
Indicar o posicionamento de cada plano em relação ao sistema 03. Calcular a equação do plano passante por P = (1, 3, 3) e
cartesiano: paralelo ao plano xy.
a) 3x + y - 4z = 0 ⇒ plano que passa pela origem.
b) 2x + 3z - 3 = 0 ⇒ plano paralelo ao eixo y. Resp.: z - 3 = 0
c) 4x + 3y = 0 ⇒ plano que contém o eixo z.
d) x - 4z = 0 ⇒ plano que contém o eixo y.
04. Plano que contém o eixo x e o ponto A = (1, 3, 3).
e) x - 3 = 0 ⇒ plano paralelo ao plano yz.
Resp.: y - z = 0
N.B.: No E 2 a equação 2x + 3y - 6 = 0 representa uma reta.
Entretanto, no E 3 tal equação representa umplano paralelo ao eixo z.
y z 05. Equação cartesiana do plano que passa pelos pontos
A = (0, 1, 2) e B = (1, 3, 0) e seja paralelo ao eixo x.
2 Resp.: y + z - 3 = 0
r: 2x + 3y – 6 = 0 α: 2x + 3y – 6 = 0
decisões." 2
Nilson José Machado (n. 1947), professor da USP, numa palestra em Curitiba.
y y y
01. Dado o plano α: 2x + 3y + z - 3 = 0, pergunta-se se os pontos 2 α1 α2 α3
4
A = (1, 1, - 2) e B = (2, 0, 1) pertencem a α. x x x
Resp.: A ∈ α e Β ∉ α.
Resp.: a) α1: x - 2 = 0; b) α2: 2x - y = 0; c) α3: x + 2z - 4 = 0
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08. Achar a equação do plano que passa pela origem e é a) Condição de paralelismo
perpendicular ao vetor u = (2, -1, 3).
Resp.: 2x - y + 3z = 0
→
Os planos α1 e α2 são
n2 paralelos se, e somente se, os
→
vetores n1 e n2 o forem, isto é, se
Série B
α2 e somente se, os coeficientes
"Certas escolas têm cheiro de morte das variáveis homônimas forem
→
por matarem a criatividade dos alunos." n1 proporcionais:
Anônimo
a1 b1 c 1
09. (VISSOTO LEITE) A figura abaixo representa um galpão. Os α1 = =
a2 b2 c 2
números representam as dimensões do galpão. Determine:
08. Achar a equação do plano que passa pela origem e é a) Condição de paralelismo
perpendicular ao vetor u = (2, -1, 3).
Resp.: 2x - y + 3z = 0
→
Os planos α1 e α2 são
n2 paralelos se, e somente se, os
→
vetores n1 e n2 o forem, isto é, se
Série B
α2 e somente se, os coeficientes
"Certas escolas têm cheiro de morte das variáveis homônimas forem
→
por matarem a criatividade dos alunos." n1 proporcionais:
Anônimo
a1 b1 c 1
09. (VISSOTO LEITE) A figura abaixo representa um galpão. Os α1 = =
a2 b2 c 2
números representam as dimensões do galpão. Determine:
Exercícios 05. Obter o plano que contém P = (0, 1, 2) e é ortogonal aos planos
α1: x + y - z + 5 = 0 e α2: 2x + 2y + z + 1 = 0.
Resp. : k = - 2
06. Obter a equação do plano que passa pelos pontos P1 = (1, 3, 0)
e P2 = (2, 0, 1) e é ortogonal ao plano α: x + y - z + 3 = 0.
03. Equação do plano que contenha P = (0, 1, 2) e seja paralelo a
α: 2x + 3y - z + 5 = 0.
Resp.: x + y + 2z - 4 = 0
Resp.: 2x + 3y - z - 1 = 0
SUGESTÃO:
SUGESTÃO: Depreende-se da figura
P
que queremos um plano β
1) α1 é paralelo a α: P1 β=? que passa pelo ponto P1, e
α1: 2x + 3y - z + d = 0
tem a direção dos vetores
α1 = ?
(P2 - P1) e n = (1, 1, - 1).
2) P ∈ α1 :
2(0) + 3(1) - (2) + d = 0 →
n
d = -1 x-1 y-3 z-0
P2 β: 1 -3 1 =0
α 1 1 -1
Exercícios 05. Obter o plano que contém P = (0, 1, 2) e é ortogonal aos planos
α1: x + y - z + 5 = 0 e α2: 2x + 2y + z + 1 = 0.
Resp. : k = - 2
06. Obter a equação do plano que passa pelos pontos P1 = (1, 3, 0)
e P2 = (2, 0, 1) e é ortogonal ao plano α: x + y - z + 3 = 0.
03. Equação do plano que contenha P = (0, 1, 2) e seja paralelo a
α: 2x + 3y - z + 5 = 0.
Resp.: x + y + 2z - 4 = 0
Resp.: 2x + 3y - z - 1 = 0
SUGESTÃO:
SUGESTÃO: Depreende-se da figura
P
que queremos um plano β
1) α1 é paralelo a α: P1 β=? que passa pelo ponto P1, e
α1: 2x + 3y - z + d = 0
tem a direção dos vetores
α1 = ?
(P2 - P1) e n = (1, 1, - 1).
2) P ∈ α1 :
2(0) + 3(1) - (2) + d = 0 →
n
d = -1 x-1 y-3 z-0
P2 β: 1 -3 1 =0
α 1 1 -1
Resp.: 4x + 5y - 19 = 0
Série B
Resp.: N 2 , 1, 9
5 5
SUGESTÃO:
P
Fórmula (deduzida à pág. 133):
®
n ® ®
N = P + [(A - P) . vers n] vers n,
N
onde A é um dos infinitos pontos de
a A a. Por ex.: A = (1, 1, 3).
Resp.: N = (2, 0, 2)
175
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
08. Obter a equação do plano perpendicular ao plano xy e que 8. EQUAÇÃO DO FEIXE DE DOIS PLANOS
contenha os pontos A = (- 4, 7, 1) e B = (1, 3, - 1).
Resp.: 4x + 5y - 19 = 0
Considere α1 e α2 dois pla-
nos que se interceptam segun-
do uma reta real r. Assim, no
Série B espaço tridimensional a reta r
pode ser representada por:
Encantam-me as pessoas que vão além do seu dever.
α1: a1x + b1y + c1z + d1 = 0
r=
09. Determinar as coordenadas da projeção ortogonal do ponto r α2: a2x + b2y + c2z + d2 = 0
P = (0, 1, 2) sobre o plano α: 4x - 2z + 2 = 0.
2 9
Resp.: N = , 1,
5 5
Denominamos FEIXE DE PLANOS de eixo r, ao conjunto de todos
os planos que passam pela reta r.
SUGESTÃO:
P
Equação do feixe de planos:
Fórmula (deduzida à pág. 133):
→
n
Multipliquemos a equação de α2 por um número real λ e somemos
N = P + [(A - P) . vers n] vers n, com a equação de α1 :
N onde A é um dos infinitos pontos de
A α. Por ex.: A = (1, 1, 3). a1x + b1y + c1z + d1 + λ(a2x + b2y + c2z + d2) = 0 (*)
Solução: 02. Pede-se a equação do plano que passa pela origem e que
contém a reta
a) Equação do feixe de planos
x+y-z-8=0
2x + y - z + 1 + λ(x + y - 1) = 0 (*) r:
2x + z + 4 = 0
b) P=(1,3,0) ∈ (*)
2(1) + (3) - (0) + 1 + λ(1 + 3 - 1) = 0 ⇒ λ = - 2 Resp.: 5x + y + z = 0
c) Substituindo λ = - 2 em (*)
2x + y - z +1 - 2(x + y -1) = 0 ou
y + z - 3 = 0 (resposta) 03. Calcular a equação do plano que contém a reta
x+y+z=0
r:
y+z-2=0
Resp.: 2x - y - z + 6 = 0
"O professor é o mais importante arquiteto.
Se estes constroem prédios de tijolos e concreto,
ferro e vidro, aquele ergue templos de carne e osso."
João Manoel Simões (n. 1938), advogado e escritor português radicado no Paraná.
04. Determinar a equação do plano que passa pela reta de in-
terseção dos planos x - 3y - z + 3 = 0 e 3x + y - 2z + 2 = 0 e é perpendicular
ao plano yz.
01. Obter a equação do plano que contém a reta:
α1 : x + y - z + 3 = 0 Resp.: 10y + z - 7 = 0
r: e seja paralelo ao eixo das abscissas.
α2: x - y + 2z + 5 = 0
Solução: 02. Pede-se a equação do plano que passa pela origem e que
contém a reta
a) Equação do feixe de planos
x+y-z-8=0
2x + y - z + 1 + λ(x + y - 1) = 0 (*) r:
2x + z + 4 = 0
b) P=(1,3,0) ∈ (*)
2(1) + (3) - (0) + 1 + λ(1 + 3 - 1) = 0 ⇒ λ = - 2 Resp.: 5x + y + z = 0
c) Substituindo λ = - 2 em (*)
2x + y - z +1 - 2(x + y -1) = 0 ou
y + z - 3 = 0 (resposta) 03. Calcular a equação do plano que contém a reta
x+y+z=0
r:
y+z-2=0
Resp.: 2x - y - z + 6 = 0
"O professor é o mais importante arquiteto.
Se estes constroem prédios de tijolos e concreto,
ferro e vidro, aquele ergue templos de carne e osso."
João Manoel Simões (n. 1938), advogado e escritor português radicado no Paraná.
04. Determinar a equação do plano que passa pela reta de in-
terseção dos planos x - 3y - z + 3 = 0 e 3x + y - 2z + 2 = 0 e é perpendicular
ao plano yz.
01. Obter a equação do plano que contém a reta:
α1 : x + y - z + 3 = 0 Resp.: 10y + z - 7 = 0
r: e seja paralelo ao eixo das abscissas.
α2: x - y + 2z + 5 = 0
Série B Então:
"Perde tudo quem perde o momento certo." d(PO, α) = (P1 - PO) . vers n
Provérbio espanhol.
ou (em módulo)
d(PO, α) = | (PO - P1) . vers n | 1
07. Os planos α1: 6x - 5y + 2z - 8 = 0, α2: x - 2y - 2z + 1 = 0 e
α3: 6x + 2y - 5z - 1 = 0 se interceptam em um único ponto P. Determine-o.
Porém:
Resp.: P = (1, 0, 1) (PO - P1) = (xO - x1, yO - y1, zO - z1) e
n (a, b, c) 2
vers n = =
SUGESTÃO: |n| a + b2 + c 2
2
α1 α2
α3 Substituindo 2 em 1 :
Resolva o sistema:
P
6x - 5y + 2z - 8 = 0
x - 2y - 2z + 1 = 0 d(PO, α) = (xO - x1, yO - y1, zO - z1) . (a, b, c)
6x + 2y - 5z - 1 =0 a + b2 + c 2
2
Série B Então:
"Perde tudo quem perde o momento certo." d(PO, α) = (P1 - PO) . vers n
Provérbio espanhol.
ou (em módulo)
d(PO, α) = | (PO - P1) . vers n | 1
07. Os planos α1: 6x - 5y + 2z - 8 = 0, α2: x - 2y - 2z + 1 = 0 e
α3: 6x + 2y - 5z - 1 = 0 se interceptam emumúnicopontoP. Determine-o.
Porém:
Resp.: P = (1, 0, 1) (PO - P1) = (xO - x1, yO - y1, zO - z1) e
n (a, b, c) 2
vers n = =
SUGESTÃO: |n| a + b2 + c 2
2
α1 α2
α3 Substituindo 2 em 1 :
Resolva o sistema:
P
6x - 5y + 2z - 8 = 0
x - 2y - 2z + 1 = 0 d(PO, α) = (xO - x1, yO - y1, zO - z1) . (a, b, c)
6x + 2y - 5z - 1 =0 a + b2 + c 2
2
Exercícios
05. Quais os valores de k para que o plano x + 2y - 2z + k = 0 diste
da origem 4 unidades?
Resp.: k = ± 12
"O melhor lenço para uma lágrima é o sorriso da mulher amada."
Dito popular
01. Calcular a distância do ponto PO = (1, 0, 1) ao plano 06. Encontrar um ponto do eixo y cuja distância ao plano
x + 2y - 2z - 2 = 0 é de 2 unidades.
α: 2x + 2y - 2z + 3 = 0
3 Resp.: P = (0, -2, 0) ou P'= (0, 4, 0)
Resp.:
2
10. EQUAÇÕES DOS PLANOS BISSETORES
02. Os planos α1: x + y + z - 4 = 0 e α2 : 2x + 2y + 2z - 3 = 0 são
plano bissetor
paralelos. Determinar a distância entre eles.
Resp.: 5 3
6 traço de α2
P
plano bissetor
SUGESTÃO:
PO
α1
Seja PO = (4, 0, 0) um traço de α1
ponto qualquer de α1 .
Exercícios
05. Quais os valores de k para que o plano x + 2y - 2z + k = 0 diste
da origem 4 unidades?
Resp.: k = ± 12
"O melhor lenço para uma lágrima é o sorriso da mulher amada."
Dito popular
01. Calcular a distância do ponto PO = (1, 0, 1) ao plano 06. Encontrar um ponto do eixo y cuja distância ao plano
x + 2y - 2z - 2 = 0 é de 2 unidades.
α: 2x + 2y - 2z + 3 = 0
3 Resp.: P = (0, -2, 0) ou P'= (0, 4, 0)
Resp.:
2
10. EQUAÇÕES DOS PLANOS BISSETORES
02. Os planos α1: x + y + z - 4 = 0 e α2 : 2x + 2y + 2z - 3 = 0 são
plano bissetor
paralelos. Determinar a distância entre eles.
Resp.: 5 3
6 traço de α2
P
plano bissetor
SUGESTÃO:
PO
α1
Seja PO = (4, 0, 0) um traço de α1
ponto qualquer de α1 .
Dados: Resp.: a) 2x - 3y + 5z - 4 = 0 e 4x + y - z - 6 = 0
α1: a1x + b1y + c1z + d1 = 0 5
α2 →
b) θ = arc cos = 69º04'
n1 α2: a2x + b2y + c2z + d2 = 0 14
→
n2 02. Determinar o valor de "k" para que seja de 60º o ângulo entre
θ Sejam: os planos α1: kx + 2y + 2z + 1 = 0 e α2: x - y + z + 3 = 0.
θ n1 = a1i + b1j + c1k e n2 = a2i + b2 j + c2 k
α1 os vetores normais dos planos α1 e α2, Resp.: k ± 2 6
respectivamente. Considere θ o menor
ângulo entre os vetores n1 e n2. Por
construção, θ também é o menor ângulo entre os planos α1 e α2. Do produ- Série B
to escalar:
"Pequenas coisas só afetam as mentes pequenas."
→ Benjamin Disraeli (1804-1881), político e escritor inglês.
| n . n2 |
cos θ = 1
(com 0º ≤ θ ≤ 90º )
| n1 | | n2 |
03. Escrever as equações dos planos que contém a reta
x-z=0
ou r
y-2=0
e que formam com o plano α: x + y + z - 1 = 0 umângulo de 60º.
| a1a2 + b1b2 + c1c 2 |
cos θ =
a12 + b12 + c12 a22 + b22 + c 22 Resp.: x ± 6y - z ± 2 6 = 0
SUGESTÃO:
Emparticular, se θ = 90º, então cos θ = 0; donde a1a2 + b1b2 + c1c2 = 0, 1) Equação do feixe de planos que ⊃ r:
que obviamente indica a já conhecida condição de ortogonalidade de dois x - z + λ(y - 2) = 0 ou x + λy - z - 2λ = 0 1
planos.
2) Aplique a fórmula do ângulo entre os planos 1 e α.
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Dados: Resp.: a) 2x - 3y + 5z - 4 = 0 e 4x + y - z - 6 = 0
α1: a1x + b1y + c1z + d1 = 0 5
α2 →
b) θ = arc cos = 69º04'
n1 α2: a2x + b2y + c2z + d2 = 0 14
→
n2 02. Determinar o valor de "k" para que seja de 60º o ângulo entre
θ Sejam: os planos α1: kx + 2y + 2z + 1 = 0 e α2: x - y + z + 3 = 0.
θ n1 = a1i + b1j + c1k e n2 = a2i + b2 j + c2 k
α1 os vetores normais dos planos α1 e α2, Resp.: k ± 2 6
respectivamente. Considere θ o menor
ângulo entre os vetores n1 e n2. Por
construção, θ também é o menor ângulo entre os planos α1 e α2. Do produ- Série B
to escalar:
"Pequenas coisas só afetam as mentes pequenas."
→ Benjamin Disraeli (1804-1881), político e escritor inglês.
| n . n2 |
cos θ = 1
(com 0º ≤ θ ≤ 90º )
| n1 | | n2 |
03. Escrever as equações dos planos que contém a reta
x-z=0
ou r
y-2=0
e que formam com o plano α: x + y + z - 1 = 0 um ângulo de 60º.
| a1a2 + b1b2 + c1c 2 |
cos θ =
a12 + b12 + c12 a22 + b22 + c 22 Resp.: x ± 6y - z ± 2 6 = 0
SUGESTÃO:
Emparticular, se θ = 90º, então cos θ = 0; donde a1a2 + b1b2 + c1c2 = 0, 1) Equação do feixe de planos que ⊃ r:
que obviamente indica a já conhecida condição de ortogonalidade de dois x - z + λ(y - 2) = 0 ou x + λy - z - 2λ = 0 1
planos.
2) Aplique a fórmula do ângulo entre os planos 1 e α.
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
O NA ERA DA INFORMÁTICA
No século XX, surge a informática. Como se a busca
pelo valor do p constituísse uma herança genética bendita,
desde os antigos babilônios, adivinhe qual foi um dos primeiros
trabalhos realizados pelo legendário computador ENIAC? Sim,
em 1949, suas 17.468 válvulas e 30 toneladas de peso
calcularam 2037 casas decimais em apenas 70h. Em 1959, o
computador IBM 704 calculou 10.000 casas decimais em
apenas 1h e 40min.
Uma experiência notável foi efetivada em 1999 por
dois matemáticos japoneses: Takahashi e Kanada. Eles
calcularam o p com 206.158.430.000 dígitos. Estes cálculos
foram desenvolvidos na Universidade de Tóquio e foi utilizado
um supercomputador Hitachi. O tempo gasto foi de
37h21min4s.
O curioso é que os matemáticos japoneses utilizaram
dois algoritmos distintos (de Gauss-Legendre e de Borwein).
Os dois métodos só apresentaram diferença nos 45 últimos
algarismos.
Parecia ser a pá de cal para o cálculo do p . Mas não!
Em 2003, o pertinaz Kanada e sua equipe chegaram a
1.241.100.000.000 casas decimais. Único intuito: marketing
do fabricante de computadores.
Já se definiu a Matemática como uma “Ciência
melancólica”. Este modesto texto, mostra o quanto ela é
pujante, criativa e engenhosa!
Inútil e melancólica foi a notícia dada pela Gazeta do
Povo (3/10/00): “Em 1995, um japonês recitou de memória
42.000 primeiros dígitos do n.º p em apenas 9h”.
Quer uma forma mnemônica para decorar o p com 11
algarismos?
Assim p
= 3,1415926535...
186
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x - x O y - y O z - zO
a) Equações paramétricas da reta = = (= t)
l m n
z
Seja r uma reta passante por que são denominadas equações simétricas da reta r.
PO = (xO, yO, zO) e paralela ao não
r →
P nulo vetor r = li + mj + nk .
PO O vetor r é denominado ve- Casos particulares das equações simétricas:
→
r tor diretor da reta r.
CONVENÇÃO: A nulidade de um denominador implica na nulida-
Um ponto P = (x, y, z) perten- de do correspondente numerador.
O y
ce à reta r se, e somente se, os
vetores (P - PO) e r forem parale- l) Umdosdenominadores é nulo.
los: Se, por exemplo, n = 0 ⇒ z - zO = 0 ⇒ z = zO.
x ou
3
Esta é a equação vetorial paramétrica da reta r no E (t é cha- z = zO
mado parâmetro).
r: x - xO y - yO (onde l . m ≠ 0)
=
l m
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x - x O y - y O z - zO
a) Equações paramétricas da reta = = (= t)
l m n
z
Seja r uma reta passante por que são denominadas equações simétricas da reta r.
PO = (xO, yO, zO) e paralela ao não
r →
P nulo vetor r = li + mj + nk .
PO O vetor r é denominado ve- Casos particulares das equações simétricas:
→
r tor diretor da reta r.
CONVENÇÃO: A nulidade de um denominador implica na nulida-
Um ponto P = (x, y, z) perten- de do correspondente numerador.
O y
ce à reta r se, e somente se, os
vetores (P - PO) e r forem parale- l) Um dos denominadores é nulo.
los: Se, por exemplo, n = 0 ⇒ z - zO = 0 ⇒ z = zO.
x ou
3
Esta é a equação vetorial paramétrica da reta r no E (t é cha- z = zO
mado parâmetro).
r: x - xO y - yO (onde l . m ≠ 0)
=
l m
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
II) Dois denominadores são concomitantemente nulos. d) Equações da reta determinada pela interseção de dois
Se, por exemplo, l = m = 0 e n ≠ 0 se infere que a reta é paralela ao planos
eixo das cotas, uma vez que o
z Cumpre lembrar o já exposto no capítulo de plano que uma reta no
seu vetor diretor é r = (0, 0, n).
Assim: espaço E3 pode ser determinada pela interseção de dois planos.
r
r
x - x O y - y O z - zO
r: = =
0 0 n
yO α : a x + b1y + c 1z + d1 = 0
ou r: 1 1
O y α2 α 2 : a 2 x + b 2 y + c 2 z + d2 = 0
α1
xO x = xO
y = yO
x r:
z - zO
=t
n
e) Equações reduzidas da reta
II) Dois denominadores são concomitantemente nulos. d) Equações da reta determinada pela interseção de dois
Se, por exemplo, l = m = 0 e n ≠ 0 se infere que a reta é paralela ao planos
eixo das cotas, uma vez que o
z Cumpre lembrar o já exposto no capítulo de plano que uma reta no
seu vetor diretor é r = (0, 0, n).
Assim: espaço E3 pode ser determinada pela interseção de dois planos.
r
r
x - x O y - y O z - zO
r: = =
0 0 n
yO α : a x + b1y + c 1z + d1 = 0
ou r: 1 1
O y α2 α 2 : a 2 x + b 2 y + c 2 z + d2 = 0
α1
xO x = xO
y = yO
x r:
z - zO
=t
n
e) Equações reduzidas da reta
Geometricamente, a reta r :
y = p 1 x + q1
intercepta o plano yz Exercícios
z = p 2 x + q 2
→
no ponto PO = (0, q1, q2) e v = (1, p1, p2 ) é o seu vetor diretor. Ademais, cada
"A Matemática é a única linguagem que temos em
uma das equações reduzidas da reta representa um plano e a reta é comum com a natureza."
portanto determinada pela interseção de dois planos, cada um dos quais STEPHEN HAWKING. (n. 1942), doutor em Cambridge,
paralelo a um eixo coordenado. considerado o mais brilhante, físico teórico desde Einstein.
Dependendo da posição da reta r, poder-se-à usar como variável
independente não só o x, como também o y ou então o z.
Exemplo: 01. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto
A = (1, 3, 0) e é paralela ao vetor v = (3, 4, -1).
x y-3 z-2
Achar as equações reduzidas da reta r : = =
2 -3 -2 Resp.: x - 1 = y - 3 = z
(com variável independente x). 3 4 -1
RESOLUÇÃO:
02. Obter as equações simétricas da reta individualizada pelos
y-3 x
= (1) pontos A = (1, 3, 2) e B = (5, 2, 2).
x y-3 z-2 -3 2
a) = = ⇒ r:
2 -3 -2 z-2 x Resp.: x - 1 = y - 3 = z - 2
= (2) 4 -1 0
-2 2
b) lsolando-se y em (1) e z em(2):
03.
→
A reta r passa pelo ponto P = (1, 2, 0) e tem a direção do vetor
- 3x v = 3i + j - k. Determinar as equações reduzidas de r (com variável indepen-
y= +3 dente x).
r: 2 (Resposta)
z = - x + 2 x+5 - x +1
Resp.: y = ; z=
3 3
A reta r representada por suas equações reduzidas é fruto da
04. Estabelecer as equações reduzidas da reta que passa pelos
- 3x
interseção dos planos α1 : y = + 3 e α2 : z = - x + 2. pontos P = (0, - 4, - 5) e Q = (1, - 2, - 2).
2
z Observe que os planos α1 Resp.: y = 2x - 4; z = 3x - 5
α1
r e α2 são paralelos aos eixos z e
y respectivamente.
05. São dadas as equações paramétricas de
2
PO A reta r "fura" o plano yz no x = 1 + 2t
ponto PO = (0, 3, 2) e tem como
r : y = - 2 + 3 t
O → 3 z = - 5 t
3 y vetor diretor o v = 1, - , - 1 .
α2 2
Obter as equações simétricas de r.
2
Resp.: x - 1 = y + 2 = z
x
2 3 -5
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Geometricamente, a reta r :
y = p 1 x + q1
intercepta o plano yz Exercícios
z = p 2 x + q 2
→
no ponto PO = (0, q1, q2) e v = (1, p1, p2 ) é o seu vetor diretor. Ademais, cada
"A Matemática é a única linguagem que temos em
uma das equações reduzidas da reta representa um plano e a reta é comum com a natureza."
portanto determinada pela interseção de dois planos, cada um dos quais STEPHEN HAWKING. (n. 1942), doutor em Cambridge,
paralelo a umeixocoordenado. considerado o mais brilhante, físico teórico desde Einstein.
Dependendo da posição da reta r, poder-se-à usar como variável
independente não só o x, como também o y ou então o z.
Exemplo: 01. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto
A = (1, 3, 0) e é paralela ao vetor v = (3, 4, -1).
x y-3 z-2
Achar as equações reduzidas da reta r : = =
2 -3 -2 Resp.: x - 1 = y - 3 = z
(com variável independente x). 3 4 -1
RESOLUÇÃO:
02. Obter as equações simétricas da reta individualizada pelos
y-3 x
= (1) pontos A = (1, 3, 2) e B = (5, 2, 2).
x y-3 z-2 -3 2
a) = = ⇒ r:
2 -3 -2 z-2 x Resp.: x - 1 = y - 3 = z - 2
= (2) 4 -1 0
-2 2
b) lsolando-se y em (1) e z em(2):
03.
→
A reta r passa pelo ponto P = (1, 2, 0) e tem a direção do vetor
- 3x v = 3i + j - k. Determinar as equações reduzidas de r (com variável indepen-
y= +3 dente x).
r: 2 (Resposta)
z = - x + 2 x+5 - x +1
Resp.: y = ; z=
3 3
A reta r representada por suas equações reduzidas é fruto da
04. Estabelecer as equações reduzidas da reta que passa pelos
- 3x
interseção dos planos α1 : y = + 3 e α2 : z = - x + 2. pontos P = (0, - 4, - 5) e Q = (1, - 2, - 2).
2
z Observe que os planos α1 Resp.: y = 2x - 4; z = 3x - 5
α1
r e α2 são paralelos aos eixos z e
y respectivamente.
05. São dadas as equações paramétricas de
2
PO A reta r "fura" o plano yz no x = 1 + 2t
ponto PO = (0, 3, 2) e tem como
r : y = - 2 + 3 t
O → 3 z = - 5 t
3 y vetor diretor o v = 1, - , - 1 .
α2 2
Obter as equações simétricas de r.
2
Resp.: x - 1 = y + 2 = z
x
2 3 -5
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06. Verificar se os pontos P = (4, 2, 0) e Q = (1, 0, -1) pertencem à 10. Dada a reta r como interseção de dois planos, obter a sua
x -1 y z +1 x + y + z - 2 = 0
reta r : = = . equação simétrica. Dada r :
3 2 1 x + 3 y - z - 2 = 0
x-2 y-0 z-0
Resp.: P ∈ r e Q ∈ r Resp.: r : = =
-2 1 1
x = 3 + t SUGESTÃO:
07. Determinar o ponto da reta r : y = 1+ t que tenha ordenada 5.
z = 4 - t
Obtenha dois pontos P1 e P2 de r:
Pede-se também o vetor diretor de r. P1 P2
r
1) fazendo por exemplo y = 0 em r,
Resp.: P = (7, 5, 0) e r = (1, 1, - 1) resulta o sistema:
x = 2
x - 2y + z + 3 = 0
d) A reta r : y = 2 + 3t é paralela ao eixo: 11. Pede-se a equação simétrica de s :
z = - 3 4 x + y - 5z + 3 = 0
x - 0 y - 2 z -1
Resp.: s : = =
Resp.: a) yz; b) x; c) xy; d) y 1 1 1
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06. Verificar se os pontos P = (4, 2, 0) e Q = (1, 0, -1) pertencem à 10. Dada a reta r como interseção de dois planos, obter a sua
x -1 y z +1 x + y + z - 2 = 0
reta r : = = . equação simétrica. Dada r :
3 2 1 x + 3 y - z - 2 = 0
x-2 y-0 z-0
Resp.: P ∈ r e Q ∈ r Resp.: r : = =
-2 1 1
x = 3 + t SUGESTÃO:
07. Determinar o ponto da reta r : y = 1+ t que tenha ordenada 5.
z = 4 - t
Obtenha dois pontos P1 e P2 de r:
Pede-se também o vetor diretor de r. P1 P2
r
1) fazendo por exemplo y = 0 em r,
Resp.: P = (7, 5, 0) e r = (1, 1, - 1) resulta o sistema:
x = 2
x - 2y + z + 3 = 0
d) A reta r : y = 2 + 3t é paralela ao eixo: 11. Pede-se a equação simétrica de s :
z = - 3 4 x + y - 5z + 3 = 0
x - 0 y - 2 z -1
Resp.: s : = =
Resp.: a) yz; b) x; c) xy; d) y 1 1 1
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17. A reta r passa pelo ponto A = (1, - 2, - 3) e forma com os eixos x, 2x + y + z - 3 = 0
y e z respectivamente ângulos de 60º, 90º e 30º. 21. Achar o ponto P em que a reta r : intercepta
o plano coordenado xy. x + y - 2z - 1 = 0
Resp.: x - 1 = y + 2 = z + 3
1 0 3
Resp.: P = (2, -1, 0)
19. Equação do plano que contém o ponto A = (2, 1, 3) e é paralelo 2. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS
às retas:
x = 2 + t
x = 2z - 1 No espaço E3, duas reta r1 e r2 podem ser:
r : y = -1 + 3 t e s:
z = 2 y = z + 3
Resp.: 3x - y - 5z + 10 = 0 a) Coplanares e paralelas
r1
20. Num cubo são conhecidos 4 de seus vértices: P1 = (2, 2, 0), r2
As retas r1 e r2 jazem no mes-
P2 = (2, 4, 0), P3 = (0, 4, 0) e P4 = (2, 2, 2). Determine os pontos onde a reta
mo plano α e têm a mesma dire-
x -1 y - 2 z - 2 ção. Como caso particular as re-
r: = = "fura" o cubo.
0 2 -1 tas r1 e r2 podem ser coincidentes.
Resp.: P = (1, 2, 2) e P' = (1, 4, 1)
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17. A reta r passa pelo ponto A = (1, - 2, - 3) e forma com os eixos x, 2x + y + z - 3 = 0
y e z respectivamente ângulos de 60º, 90º e 30º. 21. Achar o ponto P em que a reta r : intercepta
o plano coordenado xy. x + y - 2z - 1 = 0
Resp.: x - 1 = y + 2 = z + 3
1 0 3
Resp.: P = (2, -1, 0)
19. Equação do plano que contém o ponto A = (2, 1, 3) e é paralelo 2. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS
às retas:
x = 2 + t
x = 2z - 1 No espaço E3, duas reta r1 e r2 podem ser:
r : y = -1 + 3 t e s:
z = 2 y = z + 3
Resp.: 3x - y - 5z + 10 = 0 a) Coplanares e paralelas
r1
20. Num cubo são conhecidos 4 de seus vértices: P1 = (2, 2, 0), r2
As retas r1 e r2 jazem no mes-
P2 = (2, 4, 0), P3 = (0, 4, 0) e P4 = (2, 2, 2). Determine os pontos onde a reta
mo plano α e têm a mesma dire-
x -1 y - 2 z - 2 ção. Como caso particular as re-
r: = = "fura" o cubo.
0 2 -1 tas r1 e r2 podem ser coincidentes.
Resp.: P = (1, 2, 2) e P' = (1, 4, 1)
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b) Coplanares e concorrentes
r1
As retas r1 e r2 estão contidas l 1 m1 n1
= =
r2 no mesmo plano α e se intercep- l 2 m2 n2
r2
P tam num ponto P. As coordenadas
de P = (x, y, z) satisfazem o
sistema formado por r1 e r2. b) Condição de ortogonalidade
r1
A condição de ortogonalidade entre as retas r1 e r2, coincide com a
dos vetores r1 e r2:
c) Reversas
r2
r1
As retas r1 e r2 perten-
cem a planos distintos e não têm l 1l 2 + m1m 2 + n1n 2 = 0
ponto (próprio ou impróprio) em r1
r2 comum.
b) Coplanares e concorrentes
r1
As retas r1 e r2 estão contidas l 1 m1 n1
= =
r2 no mesmo plano α e se intercep- l 2 m2 n2
r2
P tam num ponto P. As coordenadas
de P = (x, y, z) satisfazem o
sistema formado por r1 e r2. b) Condição de ortogonalidade
r1
A condição de ortogonalidade entre as retas r1 e r2, coincide com a
dos vetores r1 e r2:
c) Reversas
r2
r1
As retas r1 e r2 perten-
cem a planos distintos e não têm l 1l 2 + m1m 2 + n1n 2 = 0
ponto (próprio ou impróprio) em r1
r2 comum.
Exercícios
04. Calcular k para que as retas r e s sejam ortogonais.
x = 1 + 3t
y = kx + 2
Dadas: r : e s : y = 2 − t
"Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente z = −3 x z = 2t
são boas em qualquer outra coisa."
Benjamin Franklin (1706-1790), político, físico e filósofo americano.
Resp.: k = - 3
01. Equação da reta que passa por P = (1, 2, 0) e é paralela à reta
x + 2 y z −1
r: = = .
3 0 2 4. CONDIÇÃO DE COPLANARIDADE DE DUAS RETAS
Resp.: x − 1 = y − 2 = z
3 0 2 Dadas as retas:
x − x 1 y − y 1 z − z1
02. Provar que as retas r1 : = =
l1 m1 n1
x + y + 1 = 0 2x + 2y + 1 = 0
r: e s: são paralelas. x − x 2 y − y 2 z − z2
x − y + 2 z = 0 3 x − 3y + 6z + 1 = 0 r2 : = =
l2 m2 n2
SUGESTÃO:
Obter as equações simétricas de r e s e verificar que
A reta r1 contém o ponto P1 = (x1, y1, z1) e tem a direção do vetor
l 1 m1 n1 →
= = r1 = l1i + m1j + n1k. A reta r2 contém o ponto P2 = (x2, y2, z2) e tem a direção do
l 2 m 2 n2 vetor r2 = l2i + m2j + n2k. As retas r1 e r2 serão coplanares se, e somente se,
os vetores (P2 - P1), r1 e r2 o forem:
x2 - x1 y2 - y1 z2 - z1
03. Determinar as equações simétricas da reta r sabendo-se que
passa pelo ponto P = (3, 5, 2) e é concomitantemente ortogonal ao eixo x e l1 m1 n1 =0
x −1 y − 3 z +1 l2 m2 n2
à reta s : = = .
0 −2 1
y−5 z−2 r2
Resp.: x = 3, =
1 2
P2
SUGESTÃO:
x−3 y−5 z−2 r1
1) A reta r tem a forma: = = P1
0 m n
2) lmponha a condição de ortogonalidade entre r e s.
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Exercícios
04. Calcular k para que as retas r e s sejam ortogonais.
x = 1 + 3t
y = kx + 2
Dadas: r : e s : y = 2 − t
"Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente z = −3 x z = 2t
são boas em qualquer outra coisa."
Benjamin Franklin (1706-1790), político, físico e filósofo americano.
Resp.: k = - 3
01. Equação da reta que passa por P = (1, 2, 0) e é paralela à reta
x + 2 y z −1
r: = = .
3 0 2 4. CONDIÇÃO DE COPLANARIDADE DE DUAS RETAS
Resp.: x − 1 = y − 2 = z
3 0 2 Dadas as retas:
x − x 1 y − y 1 z − z1
02. Provar que as retas r1 : = =
l1 m1 n1
x + y + 1 = 0 2x + 2y + 1 = 0
r: e s: são paralelas. x − x 2 y − y 2 z − z2
x − y + 2 z = 0 3 x − 3y + 6z + 1 = 0 r2 : = =
l2 m2 n2
SUGESTÃO:
Obter as equações simétricas de r e s e verificar que
A reta r1 contém o ponto P1 = (x1, y1, z1) e tem a direção do vetor
l 1 m1 n1 →
= = r1 = l1i + m1j + n1k. A reta r2 contém o ponto P2 = (x2, y2, z2) e tem a direção do
l 2 m 2 n2 vetor r2 = l2i + m2j + n2k. As retas r1 e r2 serão coplanares se, e somente se,
os vetores (P2 - P1), r1 e r2 o forem:
x2 - x1 y2 - y1 z2 - z1
03. Determinar as equações simétricas da reta r sabendo-se que
passa pelo ponto P = (3, 5, 2) e é concomitantemente ortogonal ao eixo x e l1 m1 n1 =0
x −1 y − 3 z +1 l2 m2 n2
à reta s : = = .
0 −2 1
y−5 z−2 r2
Resp.: x = 3, =
1 2
P2
SUGESTÃO:
x−3 y−5 z−2 r1
1) A reta r tem a forma: = = P1
0 m n
2) lmponha a condição de ortogonalidade entre r e s.
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Exercícios
04. Achar a equação do plano que contém as retas
x −1 y −1 z + 2 x y +1 z +1
= = e = =
2 0 1 1 2 −1
"As grandes idéias necessitam de grandes asas Resp.: 2x - 3y - 4z - 7 = 0
para os grandes vôos.
Mas nunca podem dispensar o trem de pouso.”
Umberto Eco (n.1932), escritor italiano
Série B
01. Provar que as retas r e s são coplanares. Dadas:
x −1 y −1 z + 2 x y +1 z +1 “Sorte nas profissões não existe. O que existe é o encontro da
r: = = e s: = = preparação com a oportunidade.”
2 0 1 1 2 −1 Joseph Straub, consultor norte americano
Resp.: 7x - 6y - 5z + 23 = 0 x +1 y − 3 z
A r1 : = = e
r1
1 0 1
x+2 y z−2
SUGESTÃO: r r2 : = =
O plano α contém o ponto P1 e é r2 1 1 0
paralelo aos vetores r1 e r2 . Sejam:
P1 = (2, 2, 5) um ponto qualquer
3) condição de coplanaridade entre r e r1.
de r1, r1 = (3, 1, 3) e r2 = (4, 3, 2).
P1
Então:
4) condição de coplanaridade entre r e r2.
α r1 r2 x-2 y-2 z-5
α: 3 1 3 =0
4 3 2
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Exercícios
04. Achar a equação do plano que contém as retas
x −1 y −1 z + 2 x y +1 z +1
= = e = =
2 0 1 1 2 −1
"As grandes idéias necessitam de grandes asas Resp.: 2x - 3y - 4z - 7 = 0
para os grandes vôos.
Mas nunca podem dispensar o trem de pouso.”
Umberto Eco (n.1932), escritor italiano
Série B
01. Provar que as retas r e s são coplanares. Dadas:
x −1 y −1 z + 2 x y +1 z +1 “Sorte nas profissões não existe. O que existe é o encontro da
r: = = e s: = = preparação com a oportunidade.”
2 0 1 1 2 −1 Joseph Straub, consultor norte americano
Resp.: 7x - 6y - 5z + 23 = 0 x +1 y − 3 z
A r1 : = = e
r1
1 0 1
x+2 y z−2
SUGESTÃO: r r2 : = =
O plano α contém o ponto P1 e é r2 1 1 0
paralelo aos vetores r1 e r2 . Sejam:
P1 = (2, 2, 5) um ponto qualquer
3) condição de coplanaridade entre r e r1.
de r1, r1 = (3, 1, 3) e r2 = (4, 3, 2).
P1
Então:
4) condição de coplanaridade entre r e r2.
α r1 r2 x-2 y-2 z-5
α: 3 1 3 =0
4 3 2
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06. Equações simétricas da reta que passa por P = (1, - 1, - 2) e que RESOLUÇÃO:
intercepta as retas r e s.
a) Equações paramétricas de r:
xz3 0 2x z 3 0
Dadas: r :
e s:
678
x=-3+t
2y z 2 0 y z 2 0
r: y = - 2 + 2t
x 1 y 1 z 2 z = -10 + 3t
Resp.:
7 6 7
b) Substituindo as equações paramétricas de r na equação do
plano:
3(- 3 + t) - 2(- 2 + 2t) + 4(- 10 + 3t) + 12 = 0 Þ t = 3
5. INTERSEÇÃO DE RETA E PLANO
c) Levando-se o valor de t = 3 nas equações paramétricas:
Sejam: P = (0, 4, - 1)
a: ax + by + cz + d = 0 1
6. INTERSEÇÃO DE DUAS RETAS
x x O t
r : y y O mt 2 Sejam r1 e r2 duas retas concorrentes:
z z nt
O x x 1 y y 1 z z1
r1 : 1
onde a reta não é paralela ao plano. 1 m1 n1
r x x 2 y y 2 z z2
r2 : 2
Se o ponto P= (x, y, z) é o 2 m2 n2
ponto de interseção da reta com o
plano, suas coordenadas devem
verificar as equações do sistema Se P = (x, y, z) é o ponto de
formado por 1 e 2 . interseção de r1 e r2, as coorde-
r2
P nadas deste ponto satisfazem o
P
sistema formado por 1 e 2 .
a
Cumpre destacar que o
Destarte, substituem-se as a r1 sistema formado por 1 e 2 é
equações paramétricas da reta na composto de 4 igualdades (4
equação do plano, determinando- equações) para três incógnitas x, y
-se o valor do parâmetro t. e z. A resolução mais acessível do sistema é na maioria esmagadora das
vezes balizada na vivência pessoal do aluno.
Exemplo:
Calcular o ponto P de interseção da reta Exemplo:
Achar o ponto P de interseção das retas
x 3 y 2 z 10
r: ( t) com o plano
1 2 3 x-2 y4 z x 1 y 1 z 2
r: e s:
3 5 2 2 4 1
: 3x 2y 4z 12 0.
205 206
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
06. Equações simétricas da reta que passa por P = (1, - 1, - 2) e que RESOLUÇÃO:
intercepta as retas r e s.
a) Equações paramétricas de r:
xz3 0 2x z 3 0
Dadas: r :
e s:
678
x=-3+t
2y z 2 0 y z 2 0
r: y = - 2 + 2t
x 1 y 1 z 2 z = -10 + 3t
Resp.:
7 6 7
b) Substituindo as equações paramétricas de r na equação do
plano:
3(- 3 + t) - 2(- 2 + 2t) + 4(- 10 + 3t) + 12 = 0 Þ t = 3
5. INTERSEÇÃO DE RETA E PLANO
c) Levando-se o valor de t = 3 nas equações paramétricas:
Sejam: P = (0, 4, - 1)
a: ax + by + cz + d = 0 1
6. INTERSEÇÃO DE DUAS RETAS
x x O t
r : y y O mt 2 Sejam r1 e r2 duas retas concorrentes:
z z nt
O x x 1 y y 1 z z1
r1 : 1
onde a reta não é paralela ao plano. 1 m1 n1
r x x 2 y y 2 z z2
r2 : 2
Se o ponto P= (x, y, z) é o 2 m2 n2
ponto de interseção da reta com o
plano, suas coordenadas devem
verificar as equações do sistema Se P = (x, y, z) é o ponto de
formado por 1 e 2 . interseção de r1 e r2, as coorde-
r2
P nadas deste ponto satisfazem o
P
sistema formado por 1 e 2 .
a
Cumpre destacar que o
Destarte, substituem-se as a r1 sistema formado por 1 e 2 é
equações paramétricas da reta na composto de 4 igualdades (4
equação do plano, determinando- equações) para três incógnitas x, y
-se o valor do parâmetro t. e z. A resolução mais acessível do sistema é na maioria esmagadora das
vezes balizada na vivência pessoal do aluno.
Exemplo:
Calcular o ponto P de interseção da reta Exemplo:
Achar o ponto P de interseção das retas
x 3 y 2 z 10
r: ( t) com o plano
1 2 3 x-2 y4 z x 1 y 1 z 2
r: e s:
3 5 2 2 4 1
: 3x 2y 4z 12 0.
205 206
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x −1 y −1 z + 2 x y +1 z +1
03. As retas r : = = e s: = = se 07. A reta r passa por P = (2, -1, 3) e é ortogonal à reta
2 0 1 1 2 −1 2x − 3z + 6 = 0
interceptam num ponto P. Achar as coordenadas de P. s: Achar o ponto de interseção de r e s.
2y − 5z + 24 = 0.
Resp.: P = (1, 1, - 2)
Resp.: (3, - 2, 4)
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x −1 y −1 z + 2 x y +1 z +1
03. As retas r : = = e s: = = se 07. A reta r passa por P = (2, -1, 3) e é ortogonal à reta
2 0 1 1 2 −1 2x − 3z + 6 = 0
interceptam num ponto P. Achar as coordenadas de P. s: Achar o ponto de interseção de r e s.
2y − 5z + 24 = 0.
Resp.: P = (1, 1, - 2)
Resp.: (3, - 2, 4)
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Série B 11. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto de
09. Achar o ponto A' simétrico de A = (3, 1, 6) em relação à reta a) Condição de paralelismo de reta e plano
x − 3 y −1 z − 4
r: = = . r →
1 0 1 O vetor n = ai + bj + ck é ortogo-
→ →
Resp.: A' = (5, 1, 4) n nal ao plano α e r = li + mj + nk
tem a direção da reta r, esta para-
lela ao plano α. lsto posto, a condi-
x − 3 y +1 z − 2 ção de paralelismo entre a reta r e o
10. A interseção das retas r : = = e
1 3 −2 plano a se faz com a aplicação da
x −1 y + 2 z − 5 α
s: = = é o ponto PO. Determine a distância do ponto PO ao condição de ortogonalidade entre
3 4 −5 →
os vetores n e r :
plano α: 2x - y + 2y - 1 = 0.
5 al + bm + cn = 0
Resp.:
3
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Série B 11. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto de
09. Achar o ponto A' simétrico de A = (3, 1, 6) emrelação à reta a) Condição de paralelismo de reta e plano
x − 3 y −1 z − 4
r: = = . r →
1 0 1 O vetor n = ai + bj + ck é ortogo-
→ →
Resp.: A' = (5, 1, 4) n nal ao plano α e r = li + mj + nk
tem a direção da reta r, esta para-
lela ao plano α. lsto posto, a condi-
x − 3 y +1 z − 2 ção de paralelismo entre a reta r e o
10. A interseção das retas r : = = e
1 3 −2 plano a se faz com a aplicação da
x −1 y + 2 z − 5 α
s: = = é o ponto PO. Determine a distância do ponto PO ao condição de ortogonalidade entre
3 4 −5 →
os vetores n e r :
plano α: 2x - y + 2y - 1 = 0.
5 al + bm + cn = 0
Resp.:
3
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Exemplos: Exercícios
01. Achar as equações da reta por PO = (3, 5, 0) e ortogonal ao "Em tempo de mudanças, os dispostos a aprender sempre
plano 2x + 4y - z + 1 = 0. são os que herdarão o futuro. Os que acham que já aprenderam
tudo, descobrirão estar preparados apenas para viver num
RESOLUÇÃO: mundo que já não mais existe."
r Eric Haffer
Resp.: x - y + z - 2 = 0
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Exemplos: Exercícios
01. Achar as equações da reta por PO = (3, 5, 0) e ortogonal ao "Em tempo de mudanças, os dispostos a aprender sempre
plano 2x + 4y - z + 1 = 0. são os que herdarão o futuro. Os que acham que já aprenderam
tudo, descobrirão estar preparados apenas para viver num
RESOLUÇÃO: mundo que já não mais existe."
r Eric Haffer
Resp.: x - y + z - 2 = 0
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04. Achar o ponto P' simétrico de P = (2, 2, - 1) em relação plano 08. Obter as equações da reta r tais que:
α: x - z + 3 = 0.
1) passe por PO = (- 2, - 3, 5);
Resp. : P' = (- 4, 2, 5) 2) seja paralela ao plano α: 2x - z + 3 = 0;
x = z − 2
3) intercepte a reta s :
05. Calcular as equações simétricas da reta que passa pelo ponto y = 3
A = (1, - 2, 5) e é paralela aos planos α1: x + y + z + 3 = 0 e α2: x - z + 1 = 0.
Resp.: x + 2 = y + 3 = z − 5
Resp.: x − 1 = y + 2 = z − 5 5 −6 10
1 −2 1
SUGESTÃO:
06. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto
P = (3, 5,- 2) e é paralela aos planos x + 2y - z + 3 = 0 e x + 2y + 3z + 4 = 0. PO x +2 y +3 z−5
r a) r : = =
l m n
Resp.: x − 3 = y − 5 = z + 2
−2 1 0 s b) condição de paralelis-
mo de r e α;
Resp.: 2
Série B
SUGESTÃO:
PO "Quando você contrata pessoas mais inteligentes que você,
r prova que é mais inteligente que elas."
Verifique que a reta é
Richard Hallan Grant, vice-presidente da Chevrolet Motor Company
d (r, α) paralela ao plano.
Resp.: x − 3 = y − 2 = z − 1
1 −4 3
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
04. Achar o ponto P' simétrico de P = (2, 2, - 1) em relação plano 08. Obter as equações da reta r tais que:
α: x - z + 3 = 0.
1) passe por PO = (- 2, - 3, 5);
Resp. : P' = (- 4, 2, 5) 2) seja paralela ao plano α: 2x - z + 3 = 0;
x = z − 2
3) intercepte a reta s :
05. Calcular as equações simétricas da reta que passa pelo ponto y = 3
A = (1, - 2, 5) e é paralela aos planos α1: x + y + z + 3 = 0 e α2: x - z + 1 = 0.
Resp.: x + 2 = y + 3 = z − 5
Resp.: x − 1 = y + 2 = z − 5 5 −6 10
1 −2 1
SUGESTÃO:
06. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto
P = (3, 5,- 2) e é paralela aos planos x + 2y - z + 3 = 0 e x + 2y + 3z + 4 = 0. PO x +2 y +3 z−5
r a) r : = =
l m n
Resp.: x − 3 = y − 5 = z + 2
−2 1 0 s b) condição de paralelis-
mo de r e α;
Resp.: 2
Série B
SUGESTÃO:
PO "Quando você contrata pessoas mais inteligentes que você,
r prova que é mais inteligente que elas."
Verifique que a reta é
Richard Hallan Grant, vice-presidente da Chevrolet Motor Company
d (r, α) paralela ao plano.
Resp.: x − 3 = y − 2 = z − 1
1 −4 3
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10. Provar que a reta r está contida no plano α. 8. DISTÂNCIA DE UM PONTO A UMA RETA
x y z −1
Dados: r : = = e α : 4x − 2y + 5z − 5 = 0
−1 3 2 Considere r uma reta passan-
te por PO = (xO, yO, zO) e que tem a
→
direção do vetor r = li + mj + nk. Em
d (A, r) tais condições a reta r tem a forma:
11. O plano α é determinado pelos pontos A = (0, 0, 2), B = (-2, 0, 0)
x = 1 + t x − x O y − y O z − zO
r r: = =
e C = (0, 1, 2). A reta por r : y = −3 + 3t. PO l m n
z = 1 + t
Na página 137 demonstrou-se a fórmula que permite calcular a
Sabendo-se paralelos r e α, calcular a distância entre a reta e o distância de um ponto A à reta r:
plano.
Exercícios
12. Achar a equação do plano que passa pela reta
x + y − z + 3 = 0 x +1 y z + 2
r: e é paralelo à reta s : = = .
2x + y + 1 = 0 1 2 7
"Se minha Teoria da Relatividade estiver correta,
Resp. : 3x + 2y - z + 4 = 0 a Alemanha dirá que sou alemão e a França me declarará
cidadão do mundo. Mas, se não estiver, a França dirá
que sou alemão e os alemães dirão que sou judeu."
Albert Einstein (1879-1955), Prêmio Nobel de Física em 1921
Resp.: 2
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
10. Provar que a reta r está contida no plano α. 8. DISTÂNCIA DE UM PONTO A UMA RETA
x y z −1
Dados: r : = = e α : 4x − 2y + 5z − 5 = 0
−1 3 2 Considere r uma reta passan-
te por PO = (xO, yO, zO) e que tem a
→
direção do vetor r = li + mj + nk. Em
d (A, r) tais condições a reta r tem a forma:
11. O plano α é determinado pelos pontos A = (0, 0, 2), B = (-2, 0, 0)
x = 1 + t x − x O y − y O z − zO
r r: = =
e C = (0, 1, 2). A reta por r : y = −3 + 3t. PO l m n
z = 1 + t
Na página 137 demonstrou-se a fórmula que permite calcular a
Sabendo-se paralelos r e α, calcular a distância entre a reta e o distância de um ponto A à reta r:
plano.
Exercícios
12. Achar a equação do plano que passa pela reta
x + y − z + 3 = 0 x +1 y z + 2
r: e é paralelo à reta s : = = .
2x + y + 1 = 0 1 2 7
"Se minha Teoria da Relatividade estiver correta,
Resp. : 3x + 2y - z + 4 = 0 a Alemanha dirá que sou alemão e a França me declarará
cidadão do mundo. Mas, se não estiver, a França dirá
que sou alemão e os alemães dirão que sou judeu."
Albert Einstein (1879-1955), Prêmio Nobel de Física em 1921
Resp.: 2
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03. As retas r1 e r2 são paralelas. Determinar a distância entre elas. 9. DISTÂNCIA ENTRE DUAS RETAS REVERSAS
x y z−2 x +1 y −1 z E EQUAÇÕES DA NORMAL COMUM
Dadas: r1 : = = e r2 : = =
1 1 2 2 2 4 n
Resp.:
30
3
P2 A figura ao lado mostra duas
r2 retas reversas r1 e r2. Pretende-se a
SUGESTÃO: fórmula da distância entre elas,
A bem como o cálculo das equações
r1 d(r1, r2) = d(A, r2) da normal comum (n).
P1
onde A é ponto qualquer de r1.
r1
r2
α1 α2
Série B
a) Fórmula da distância entre duas retas reversas
"Na boca de quem não presta, quem é bom não tem valia." r2
Chico Anysio (n. 1931), humorista.
n
A reta r1 é passante por
P1 = (x1, y1, z1) e é paralela ao vetor
04. Obter as equações simétricas das retas que passem pelo N2 →
P2 r1 = l1i + m1j + n1k. A reta r2 contém o
ponto A = (0, 0, 1), distem 2 da origem do sistema cartesiano e sejam ponto P2 = (x2, y2, z2) e tem a direção
→
2 do vetor r2 = l2i + m2j + n2k.
paralelas ao plano x - y + 2 = 0. d (r1, r2)
Isto posto:
x y z −1 x − x1 y − y1 z − z1
Resp.: = = N1 r1 : = =
1 1 ± 2 l1 m1 n1
P1
x − x2 y − y2 z − z2
r2 : = =
r1 l2 m2 n2
03. As retas r1 e r2 são paralelas. Determinar a distância entre elas. 9. DISTÂNCIA ENTRE DUAS RETAS REVERSAS
x y z−2 x +1 y −1 z E EQUAÇÕES DA NORMAL COMUM
Dadas: r1 : = = e r2 : = =
1 1 2 2 2 4 n
Resp.:
30
3
P2 A figura ao lado mostra duas
r2 retas reversas r1 e r2. Pretende-se a
SUGESTÃO: fórmula da distância entre elas,
A bem como o cálculo das equações
r1 d(r1, r2) = d(A, r2) da normal comum (n).
P1
onde A é ponto qualquer de r1.
r1
r2
α1 α2
Série B
a) Fórmula da distância entre duas retas reversas
"Na boca de quem não presta, quem é bom não tem valia." r2
Chico Anysio (n. 1931), humorista.
n
A reta r1 é passante por
P1 = (x1, y1, z1) e é paralela ao vetor
04. Obter as equações simétricas das retas que passem pelo N2 →
P2 r1 = l1i + m1j + n1k. A reta r2 contém o
ponto A = (0, 0, 1), distem 2 da origem do sistema cartesiano e sejam ponto P2 = (x2, y2, z2) e tem a direção
→
2 do vetor r2 = l2i + m2j + n2k.
paralelas ao plano x - y + 2 = 0. d (r1, r2)
Isto posto:
x y z −1 x − x1 y − y1 z − z1
Resp.: = = N1 r1 : = =
1 1 ± 2 l1 m1 n1
P1
x − x2 y − y2 z − z2
r2 : = =
r1 l2 m2 n2
Exercícios z
Dadas as retas r1 e r2 por
r2 suas equações simétricas:
"Nunca na minha vida aprendi fosse o que fosse
daqueles que sempre concordaram comigo."
θ x − x1 y − y1 z − z1
Dudley F. Malone
r1 r1 : = =
l1 m1 n1
x − x 2 y − y 2 z − z2
01. Dadas as retas y r2 : = =
l2 m2 n2
x y −1 z −1
r1 : = =
1 0 1
x −1 y − 2 z −1
r2 : = = calcular :
1 1 2 x
a) a distância entre as retas r1 e r2; O ângulo θ é o menor ângulo formado pelas retas r1 e r2.
b) a reta n, perpendicular comum às retas r1 e r2. Obtêmo-lo pela aplicação do produto escalar entre os vetores dire-
tores r1 e r2:
2 3
Resp.: a) d (r1, r2 ) =
3
| r1 . r2 | π
x y −1 z −1 cos θ = 0 ≤ θ ≤
b) n : = = | r1 | | r2 | 2
1 1 −1
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Exercícios z
Dadas as retas r1 e r2 por
r2 suas equações simétricas:
"Nunca na minha vida aprendi fosse o que fosse
daqueles que sempre concordaram comigo."
θ x − x1 y − y1 z − z1
Dudley F. Malone
r1 r1 : = =
l1 m1 n1
x − x 2 y − y 2 z − z2
01. Dadas as retas y r2 : = =
l2 m2 n2
x y −1 z −1
r1 : = =
1 0 1
x −1 y − 2 z −1
r2 : = = calcular :
1 1 2 x
a) a distância entre as retas r1 e r2; O ângulo θ é o menor ângulo formado pelas retas r1 e r2.
b) a reta n, perpendicular comum às retas r1 e r2. Obtêmo-lo pela aplicação do produto escalar entre os vetores dire-
tores r1 e r2:
2 3
Resp.: a) d (r1, r2 ) =
3
| r1 . r2 | π
x y −1 z −1 cos θ = 0 ≤ θ ≤
b) n : = = | r1 | | r2 | 2
1 1 −1
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π
Resp.: θ = rad.
O ângulo agudo θ entre os vetores n e r calculado através da defi- 4
nição de produto escalar:
→
| n.r | x+2 y z+2
cos θ = 02. Pede-se o ângulo entre α: - x + y + 3 = 0 e r : = =
→
| n || r | 1 −2 1
Face ao exposto:
2x + 3y − 2z − 1 = 0
03. Achar o ângulo que a reta r : forma com
→
2x + 4y − 3z + 5 = 0
|n.r | π o eixo das cotas.
sen θ = → 0 ≤ ∅ ≤
| n || r | 2
2
Resp.: arc cos
3
π
Resp.: θ = rad.
O ângulo agudo θ entre os vetores n e r calculado através da defi- 4
nição de produto escalar:
→
| n.r | x+2 y z+2
cos θ = 02. Pede-se o ângulo entre α: - x + y + 3 = 0 e r : = =
→
| n || r | 1 −2 1
Face ao exposto:
2x + 3y − 2z − 1 = 0
03. Achar o ângulo que a reta r : forma com
→
2x + 4y − 3z + 5 = 0
|n.r | π o eixo das cotas.
sen θ = → 0 ≤ ∅ ≤
| n || r | 2
2
Resp.: arc cos
3
z
SUGESTÃO:
r
® ®
|n.r |
® sen Æ ® ®
n | n || r |
O onde n® = (0, 0, 1) e
y
Æ
r® = (3, 2, 6)
Série B
Resp.: x 2 y 1 z 1 x 2 y 1 z 1
ou
1 0 3 3 0 1
r SUGESTÃO:
A 1) equação de r: x 2 y 1 z 1
m n
2) condição de coplanaridade de r e s;
45º ® ®
s
3) cos 45º |®r . s®|
| r || s |
223
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
x −1 y − 3 z
05. Calcule o ângulo agudo que a reta r : = =
3 2 6 A P Ê N D I C E
forma com o plano xy.
e
Resp.: ∅ = arc sen
6
7
≅ 59º RECR i ANDO
A Matemática em muito ajuda o desenvolvimento do raciocínio.
z
Cada "quebra-cabeça" é um repto ao nosso ego, uma razia à nossa
SUGESTÃO:
inteligência e não há quem não goste de enfrentá-lo. Existem às centenas,
r envolvendo ou não a Matemática.
Pode parecer bizarra a inclusão de tal adendo. Justificamos como
→
|n.r | uma homenagem especial aos nossos alunos de Licenciatura, que
→ sen ∅ = → poderão futuramente motivar suas aulas, em nível de Ensino Fundamental
n | n|| r |
e Médio. Ade-mais, cabe ao futuro engenheiro desenvolver o raciocínio,
O por ser este a principal ferramenta de trabalho.
y onde n = (0, 0, 1) e
∅ Já pertencentes ao domínio público, tais recreações foram
recriadas, uma vez que possuem redação própria. Em sua maioria esma-
r = (3, 2, 6)
gadora, nos foram verbalizadas por alunos e amigos e coletados por cerca
de 3 lustros. Respostas na página 233.
Série B
r SUGESTÃO:
1) equação de r: x − 2 = y + 1 = z − 1
A II) Um tijolo pesa 2 quilos mais meio tijolo. Quanto pesa um tijolo
e meio?
l m n
2) condição de coplanaridade de r e s;
45º
s |r.s| llI) O homem-branco foi feito prisioneiro de uma feroz tribo
3) cos 45º =
| r || s | indígena. O cacique querendo demonstrar elevado grau de justiça,
remeteu a sentença à inteligência do prisioneiro.
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
Começou o cacique: "Você está numa cela, onde existem duas VlI) Prove quemetade de onze é seis.
portas, cada uma vigiada por um guarda. Existe uma porta que dá para a
liberdade; e outra, para a morte. Você está livre para escolher a porta que
quiser e por ela sair. Poderá fazer uma pergunta - apenas uma - a um dos Vlll) Quando o Rei da Pérsia perguntou qual a recompensa que
dois guardas que vigiam as portas. Ah, ia esquecendo: um dos dois desejava, o inventor do jogo de xadrez pediu um grão de trigo para o
guardas responde sempre a verdade; o outro, invariavelmente, responde primeiro quadrado do tabuleiro, dois para o segundo, quatro para o
com uma mentira. Mas você desconhece qual guarda mente, ou qual diz a terceiro, oito para o quarto, e assim por diante, dobrando a quantidade para
verdade. Boa sorte!" cada quadrado subseqüente. Calcular o número total de grãos
O homem-branco pensou bastante. Depois dirigiu-se a um dos correspondentes aos 64 quadrados do tabuleiro.
guardas e fez uma única pergunta. Só uma. E lampejamente saiu pela
porta que dava para a liberdade. TABULEIRO DE XADREZ
Qual a pergunta que o homem-branco fez ao guarda?
1 2 4 8 16 32 64 128
lV) Um grande industrial na necessidade de ir a São Paulo,
chegou a seu guarda-noturno e ordenou:
- Amanhã, acorde-me às 6h, por favor. Tenho que apanhar o avião
para S.P..
- Pois não, chefe!
Pontualmente às 6h o guarda apertou a campainha da residência
do industrial e tentou demovê-lo da idéia de viajar:
- Patrão - disse o guarda - estou com mau presságio: sonhei esta
noite que o Sr. teria um acidente com o avião e me permita sugerir que não
viaje.
O industrial titubeou, mas mesmo assim viajou. Sem incidentes,
chegou a S.P. e por telefone mandou despedir o guarda. Por quê?
V) Coloque a vírgula:
* Levar uma pedra do Rio à Europa uma andorinha não faz verão.
* Um fazendeiro tinha um bezerro e o pai do fazendeiro também
era a mãe do bezerro.
Começou o cacique: "Você está numa cela, onde existem duas VlI) Prove que metade de onze é seis.
portas, cada uma vigiada por um guarda. Existe uma porta que dá para a
liberdade; e outra, para a morte. Você está livre para escolher a porta que
quiser e por ela sair. Poderá fazer uma pergunta - apenas uma - a um dos Vlll) Quando o Rei da Pérsia perguntou qual a recompensa que
dois guardas que vigiam as portas. Ah, ia esquecendo: um dos dois desejava, o inventor do jogo de xadrez pediu um grão de trigo para o
guardas responde sempre a verdade; o outro, invariavelmente, responde primeiro quadrado do tabuleiro, dois para o segundo, quatro para o
com uma mentira. Mas você desconhece qual guarda mente, ou qual diz a terceiro, oito para o quarto, e assim por diante, dobrando a quantidade para
verdade. Boa sorte!" cada quadrado subseqüente. Calcular o número total de grãos
O homem-branco pensou bastante. Depois dirigiu-se a um dos correspondentes aos 64 quadrados do tabuleiro.
guardas e fez uma única pergunta. Só uma. E lampejamente saiu pela
porta que dava para a liberdade. TABULEIRO DE XADREZ
Qual a pergunta que o homem-branco fez ao guarda?
1 2 4 8 16 32 64 128
lV) Um grande industrial na necessidade de ir a São Paulo,
chegou a seu guarda-noturno e ordenou:
- Amanhã, acorde-me às 6h, por favor. Tenho que apanhar o avião
para S.P..
- Pois não, chefe!
Pontualmente às 6h o guarda apertou a campainha da residência
do industrial e tentou demovê-lo da idéia de viajar:
- Patrão - disse o guarda - estou com mau presságio: sonhei esta
noite que o Sr. teria um acidente com o avião e me permita sugerir que não
viaje.
O industrial titubeou, mas mesmo assim viajou. Sem incidentes,
chegou a S.P. e por telefonemandou despedir o guarda. Por quê?
V) Coloque a vírgula:
* Levar uma pedra do Rio à Europa uma andorinha não faz verão.
* Um fazendeiro tinha um bezerro e o pai do fazendeiro também
era a mãe do bezerro.
Xl) Aponte o erro nas operações abaixo: XV) Três irmãos A, B e C receberam de herança 17 camelos, na
partilha, caberia a A metade da cáfila, a B uma terça parte, e C herdaria
Seja a = b uma nona parte. Como 17 não é múltiplo de 2, de 3 e de 9, não houve
consenso entre os três irmãos. Procuraram a via judicial.
1. multiplicando os dois membros por a: O Juiz juntou ao espólio um de seus camelos, perfazendo um total
a2 = ab de 18 camelos e argüiu:
- Cabe a A metade de 17, ou seja 8,5 camelos. Com a inclusão do
2. subtraindo b2 de ambos os membros: meu camelo,metade de 18 é 9.
a2 - b2 = ab - b2 - Cabe a B uma terça parte de 17, ou seja, 5,66 camelos. Tomo 18
ou e divido por 3, e assim B leva 6.
(a + b) (a - b) = b (a-b) - Cabe a C uma nona parte de 17, ou seja, 1,88. Tomo 18 e divido
por 9 e a C cabe 2.
3. dividindo ambos os membros por (a - b): Os três irmãos anuíram e a sentença foi proferida. Cumpre
a+b=b esclarecer que 9 + 6 + 2 = 17 e o juiz pôde reaver o seu camelo.
Explique o sofisma.
4. mas a = b
b+b=b OBSERVAÇÃO:
2b= b Numa redação mais primorosa e elegante, você encontra o
problema dos camelos - porém para 34 - no livro O Homem que Calculava,
5. dividindo os dois membros por b: de Malba Tahan.
2=1
XVI) Uma lesma deve subir um poste de 10 m de altura. De dia
sobe 2 m e à noite desce 1 m. Emquantos dias atingirá o topo do poste?
XlI) Dois pastores: A e B.
A diz para B: "Dê-me um de seus carneiros que ficamos com igual
número". B diz para A: "Não, dê-me um de seus carneiros que ficarei com o XVll) Existem nove bolas de marfim e uma delas por ser falsa tem
dobro dos seus". Quantos carneiros tem A e quantos tem B? peso menor. Dispondo de uma balança que em cada prato cabem no
máximo 3 bolas, pede-se o númeromínimo de pesagens para se descobrir
a bola falsa.
XlII) Empregando apenas o algarismo 9, escrever:
a) 10
b)100 XVlll) O velho pai em seu leito de morte chamou seus dois filhos e
c) 1000 murmurou: "Como vocês sabem, tenho uma grande extensão de terra e
não pretendo dividi-la. Pô-los-ei a uma prova: cada um de vocês apanhe
um cavalo e o dono do último cavalo que chegar à cidade de Meca ficará
XIV) Movendo apenas um palito do fósforo, torne verdadeira a sozinho com a herança".
igualdade abaixo: O velho pai morreu e o filho F1 tomou o cavalo C1 e o filho F2 tomou
o cavalo C2. Naturalmente passaram-se anos e nem a F1 e nem a F2
interessava chegar primeiro a Meca.
Embusca de uma solução, procuraram um juiz. Este lhes deu uma
sugestão, sem contrariar a proposição do velho pai e os dois saíram em
= disparada, cada umquerendo chegar primeiro que o outro a Meca.
Xl) Aponte o erro nas operações abaixo: XV) Três irmãos A, B e C receberam de herança 17 camelos, na
partilha, caberia a A metade da cáfila, a B uma terça parte, e C herdaria
Seja a = b uma nona parte. Como 17 não é múltiplo de 2, de 3 e de 9, não houve
consenso entre os três irmãos. Procuraram a via judicial.
1. multiplicando os doismembros por a: O Juiz juntou ao espólio um de seus camelos, perfazendo um total
a2 = ab de 18 camelos e argüiu:
- Cabe a A metade de 17, ou seja 8,5 camelos. Com a inclusão do
2. subtraindo b2 de ambos osmembros: meu camelo,metade de 18 é 9.
a2 - b2 = ab - b2 - Cabe a B uma terça parte de 17, ou seja, 5,66 camelos. Tomo 18
ou e divido por 3, e assim B leva 6.
(a + b) (a - b) = b (a-b) - Cabe a C uma nona parte de 17, ou seja, 1,88. Tomo 18 e divido
por 9 e a C cabe 2.
3. dividindo ambos os membros por (a - b): Os três irmãos anuíram e a sentença foi proferida. Cumpre
a+b=b esclarecer que 9 + 6 + 2 = 17 e o juiz pôde reaver o seu camelo.
Explique o sofisma.
4. mas a = b
b+b=b OBSERVAÇÃO:
2b= b Numa redação mais primorosa e elegante, você encontra o
problema dos camelos - porém para 34 - no livro O Homem que Calculava,
5. dividindo os dois membros por b: de Malba Tahan.
2=1
XVI) Uma lesma deve subir um poste de 10 m de altura. De dia
sobe 2 m e à noite desce 1 m. Em quantos dias atingirá o topo do poste?
XlI) Dois pastores: A e B.
A diz para B: "Dê-me um de seus carneiros que ficamos com igual
número". B diz para A: "Não, dê-me um de seus carneiros que ficarei com o XVll) Existem nove bolas de marfim e uma delas por ser falsa tem
dobro dos seus". Quantos carneiros tem A e quantos tem B? peso menor. Dispondo de uma balança que em cada prato cabem no
máximo 3 bolas, pede-se o número mínimo de pesagens para se descobrir
a bola falsa.
XlII) Empregando apenas o algarismo 9, escrever:
a) 10
b)100 XVlll) O velho pai em seu leito de morte chamou seus dois filhos e
c) 1000 murmurou: "Como vocês sabem, tenho uma grande extensão de terra e
não pretendo dividi-la. Pô-los-ei a uma prova: cada um de vocês apanhe
um cavalo e o dono do último cavalo que chegar à cidade de Meca ficará
XIV) Movendo apenas um palito do fósforo, torne verdadeira a sozinho com a herança".
igualdade abaixo: O velho pai morreu e o filho F1 tomou o cavalo C1 e o filho F2 tomou
o cavalo C2. Naturalmente passaram-se anos e nem a F1 e nem a F2
interessava chegar primeiro a Meca.
Em busca de uma solução, procuraram um juiz. Este lhes deu uma
sugestão, sem contrariar a proposição do velho pai e os dois saíram em
= disparada, cada um querendo chegar primeiro que o outro a Meca.
XXVII) Decifre:
XlX) Calcular o valor de x na equação:
1000 1000
ax + ate
a= nós K nós
mo você tem
XX) Três gatos comem três ratos em três minutos. Cem gatos 1000 1000
comem cem ratos em quantos minutos?
XXI) O pai do padre é filho de meu pai.O que eu sou do padre? XVlll) Um avião lotado de passageiros parte do Rio de Janeiro em
direção a Buenos Aires. Por uma fatalidade cai na fronteira Brasil-
Argentina. Onde serão enterrados os sobreviventes?
XXII) Qual o dobro da metade de dois?
XXIX) Uma pata nascida no Chile bota um ovo na divisa Brasil-
XXlll) Numa lagoa, há dois patos na frente de dois patos, dois Chile. Segundo o ltamaraty, a quem pertence o ovo?
patos no meio de dois patos e dois patos atrás de dois patos. Quantos
patos há na lagoa?
XXX) "Quem é aquele moço?" - pergunta Regina. Débora
responde:
XXIV) Depois de n dias uma pessoa observa que: - "O pai dele é irmão da esposa demeucunhado".
1) choveu 7 vezes, de manhã ou à tarde; Qual o grau de parentesco entre o moço e Débora?
2) quando chove de manhã não chove à tarde;
3) houve 5 tardes sem chuva;
4) houve 6 manhãs sem chuva. XXXI) O π é um número irracional e para 8 casas decimais tem o
valor:
Calcular n. π = 3,14159265
A frase abaixo, representa um artifício para memorizá-lo:
OBSERVAÇÃO: SOU O MEDO E TEMOR CONSTANTE DO MENINO VADIO.
Questão de concurso para engenheiro de Petrobras. Onde cada palavra encerra um número de letras que coincide em
ordem com cada algarismo do π.
XXVII) Decifre:
XlX) Calcular o valor de x na equação:
1000 1000
ax + ate
a= nós K nós
mo você tem
XX) Três gatos comem três ratos em três minutos. Cem gatos 1000 1000
comem cem ratos emquantosminutos?
XXI) O pai do padre é filho demeupai.Oqueeusoudopadre? XVlll) Um avião lotado de passageiros parte do Rio de Janeiro em
direção a Buenos Aires. Por uma fatalidade cai na fronteira Brasil-
Argentina. Onde serão enterrados os sobreviventes?
XXII) Qual o dobro da metade de dois?
XXIX) Uma pata nascida no Chile bota um ovo na divisa Brasil-
XXlll) Numa lagoa, há dois patos na frente de dois patos, dois Chile. Segundo o ltamaraty, a quem pertence o ovo?
patos no meio de dois patos e dois patos atrás de dois patos. Quantos
patos há na lagoa?
XXX) "Quem é aquele moço?" - pergunta Regina. Débora
responde:
XXIV) Depois de n dias uma pessoa observa que: - "O pai dele é irmão da esposa de meu cunhado".
1) choveu 7 vezes, de manhã ou à tarde; Qual o grau de parentesco entre o moço e Débora?
2) quando chove demanhãnãochoveàtarde;
3) houve 5 tardes sem chuva;
4) houve 6 manhãs sem chuva. XXXI) O π é um número irracional e para 8 casas decimais tem o
valor:
Calcular n. π = 3,14159265
A frase abaixo, representa um artifício para memorizá-lo:
OBSERVAÇÃO: SOU O MEDO E TEMOR CONSTANTE DO MENINO VADIO.
Questão de concurso para engenheiro de Petrobrás. Onde cada palavra encerra um número de letras que coincide em
ordem com cada algarismo do π.
XXXlll) De posse de um lápis e de uma folha de papel em branco, abscissa. Nasceram de uma operação cartesiana.
escrever o número 1000 dentro de um círculo fechado, com a condição de Foram felizes até que, um dia, tudo se tornou uma constante. Foi
não se levantar o lápis do papel. Assim: aí que surgiu um outro. Sim, um outro. O Máximo Divisor Comum, um
freqüentador de círculos concêntricos viciosos. O mínimo que o Máximo
ofereceu foi uma grandeza absoluta. Ela sentiu-se imprópria, mas amava o
1000 Máximo. Sabedor deste triângulo amoroso, o quociente chamou-a de
ordinária.
Sentindo-se um denominador, resolveu aplicar a solução trivial:
um ponto de descontinuidade na vida deles. E quando os dois amantes
XXXIV) Um matemático ao contar a história dos 3 porquinhos a estavam em colóquio, ele em termos menores e ela de combinação linear,
seu filho de 5 anos, começou: "Seja F uma floresta onde há 3 porquinhos: chegou o quociente e, num giro determinante, disparou o seu 45.
P1, P2 e P3. Admitindo P1 > P2 > P3." Ela passou para o espaço imaginário e o quociente foi parar num
intervalo fechado, onde a luz solar se via através de pequenas malhas
quadráticas.
XXXV) Eis aqui um belo texto por demais conhecido. A autoria é
desconhecida. Transcrevemo-lo com alguns acréscimos e alterações.
XXXVI) Ummatemático, chamado Roberto, tinha 3 filhos:
1. Zero-berto
A TRAGÉDIA DA MATEMÁTICA 2. Um-berto
3. Dois-berto
Num certo livro de Matemática, um quociente apaixonou-se por
uma incógnita. Ele, o quociente, é produto da notável família dos
polinômios. Ela, uma simples incógnita, resultante de um ente geométrico
com uma equação literal. XXXVII) Um trem parte de uma cidade A a 110 km/h e, ao mesmo
Oh! Que tremenda desigualdade. Mas como todos sabem, o amor tempo, um outro parte da cidade B a 90 km/h. Encontram-se numa cidade
não tem limites e vai do menos infinito ao mais infinito. C. Qual dos dois trens estámaispróximo da cidade B?
Apaixonado, o quociente a olhou do ápice à base, sob todos os
ângulos, agudos e obtusos. Era linda, figura ímpar, com traços que a
punham em evidência: olhar rombóide, boca elíptica, seios esferóides num XXXVIII) Um barqueiro, estando na margem A de um rio, tem que
corpo cilíndrico de linhas senoidais. atravessar para a margem B um coelho, uma onça e uma caixa de
-Quem és?-perguntou o quociente com olhar radical. cenouras. Como seu barco é muito pequeno, ele só pode atravessar um de
- Sou a raiz quadrada da soma do quadrado dos catetos. Mas pode cada vez. Para que a onça não coma o coelho e o coelho não coma a
me chamar de Hipotenusa - respondeu ela com uma expressão algébrica cenoura, em que seqüência o barqueiro deve proceder a travessia?
de quem ama.
Ele fez de sua vida uma paralela à dela, até que se encontraram no
infinito. E se amaram ao quadrado da velocidade da luz, traçando ao sabor
do momento e da paixão, retas e curvas nos jardins da terceira dimensão.
Ele a amava e a recíproca era verdadeira. Adoravam-se na
mesma razão e proporção, no intervalo aberto da vida.
Três quadrantes depois, resolveram se casar. Traçaram planos
para o futuro e todos lhes desejaram felicidade integral. Os padrinhos
foram o vetor e a bissetriz.
Tudo estava nos eixos. O amor crescia em progressão
geométrica: como o marido era uma potência, Hipotenusa foi fecundada
quando estava em suas coordenadas positivas. Tiveram um par: o menino,
em homenagem ao padrinho, chamaram de versor; a menina, uma linda
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
XXXlll) De posse de um lápis e de uma folha de papel em branco, abscissa. Nasceram de uma operação cartesiana.
escrever o número 1000 dentro de um círculo fechado, com a condição de Foram felizes até que, um dia, tudo se tornou uma constante. Foi
não se levantar o lápis do papel. Assim: aí que surgiu um outro. Sim, um outro. O Máximo Divisor Comum, um
freqüentador de círculos concêntricos viciosos. O mínimo que o Máximo
ofereceu foi uma grandeza absoluta. Ela sentiu-se imprópria, mas amava o
1000 Máximo. Sabedor deste triângulo amoroso, o quociente chamou-a de
ordinária.
Sentindo-se um denominador, resolveu aplicar a solução trivial:
um ponto de descontinuidade na vida deles. E quando os dois amantes
XXXIV) Um matemático ao contar a história dos 3 porquinhos a estavam em colóquio, ele em termos menores e ela de combinação linear,
seu filho de 5 anos, começou: "Seja F uma floresta onde há 3 porquinhos: chegou o quociente e, num giro determinante, disparou o seu 45.
P1, P2 e P3. Admitindo P1 > P2 > P3." Ela passou para o espaço imaginário e o quociente foi parar num
intervalo fechado, onde a luz solar se via através de pequenas malhas
quadráticas.
XXXV) Eis aqui um belo texto por demais conhecido. A autoria é
desconhecida. Transcrevemo-lo com alguns acréscimos e alterações.
XXXVI) Um matemático, chamado Roberto, tinha 3 filhos:
1. Zero-berto
A TRAGÉDIA DA MATEMÁTICA 2. Um-berto
3. Dois-berto
Num certo livro de Matemática, um quociente apaixonou-se por
uma incógnita. Ele, o quociente, é produto da notável família dos
polinômios. Ela, uma simples incógnita, resultante de um ente geométrico
com uma equação literal. XXXVII) Um trem parte de uma cidade A a 110 km/h e, ao mesmo
Oh! Que tremenda desigualdade. Mas como todos sabem, o amor tempo, um outro parte da cidade B a 90 km/h. Encontram-se numa cidade
não tem limites e vai do menos infinito ao mais infinito. C. Qual dos dois trens está mais próximo da cidade B?
Apaixonado, o quociente a olhou do ápice à base, sob todos os
ângulos, agudos e obtusos. Era linda, figura ímpar, com traços que a
punham em evidência: olhar rombóide, boca elíptica, seios esferóides num XXXVIII) Um barqueiro, estando na margem A de um rio, tem que
corpo cilíndrico de linhas senoidais. atravessar para a margem B um coelho, uma onça e uma caixa de
-Quemés?-perguntou o quociente com olhar radical. cenouras. Como seu barco é muito pequeno, ele só pode atravessar um de
- Sou a raiz quadrada da soma do quadrado dos catetos. Mas pode cada vez. Para que a onça não coma o coelho e o coelho não coma a
me chamar de Hipotenusa - respondeu ela com uma expressão algébrica cenoura, em que seqüência o barqueiro deve proceder a travessia?
de quem ama.
Ele fez de sua vida uma paralela à dela, até que se encontraram no
infinito. E se amaram ao quadrado da velocidade da luz, traçando ao sabor
do momento e da paixão, retas e curvas nos jardins da terceira dimensão.
Ele a amava e a recíproca era verdadeira. Adoravam-se na
mesma razão e proporção, no intervalo aberto da vida.
Três quadrantes depois, resolveram se casar. Traçaram planos
para o futuro e todos lhes desejaram felicidade integral. Os padrinhos
foram o vetor e a bissetriz.
Tudo estava nos eixos. O amor crescia em progressão
geométrica: como o marido era uma potência, Hipotenusa foi fecundada
quando estava em suas coordenadas positivas. Tiveram um par: o menino,
em homenagem ao padrinho, chamaram de versor; a menina, uma linda
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
# I)Divida
Resposta: d. 1) ao mais velho: x + 1 = x + 1
cada símbolo por uma reta vertical. Assim: 2 2 2
→ tem-se à direita da reta o algarismo 1 e à esquerda o
algarismo 1 invertido. x +1
x-
→ tem-se à direita da reta o algarismo 2 e à esquerda o 2) ao filho domeio: 2 + 1 = x +1
algarismo 2 invertido. 2 2 4
O 3.º símbolo corresponde ao algarismo 3, o 4.º símbolo ao 4 e a
x +1 x +1
resposta ao 5. x- -
3) ao maismoço: 2 4 + 1 = x +1
2 2 8
# II)É sóResp.: 6 kg.
resolver a equação: 4) ao pai: 1
peso do tijolo = x
Equação:
1
x = 2+ x→x=4 x +1 x +1 x +1
2 + + +1= x
Então, um tijolo e meio pesa 6 kg. 2 4 8
# I)Divida
Resposta: d. 1) ao mais velho: x + 1 = x + 1
cada símbolo por uma reta vertical. Assim: 2 2 2
→ tem-se à direita da reta o algarismo 1 e à esquerda o
algarismo 1 invertido. x +1
x-
→ tem-se à direita da reta o algarismo 2 e à esquerda o 2) ao filho do meio: 2 + 1 = x +1
algarismo 2 invertido. 2 2 4
O 3.º símbolo corresponde ao algarismo 3, o 4.º símbolo ao 4 e a
x +1 x +1
resposta ao 5. x- -
3) ao mais moço: 2 4 + 1 = x +1
2 2 8
# II)É sóResp.: 6 kg.
resolver a equação: 4) ao pai: 1
peso do tijolo = x
Equação:
1
x = 2+ x→x=4 x +1 x +1 x +1
2 + + +1= x
Então, umtijolo e meio pesa 6 kg. 2 4 8
OBSERVAÇÃO:
Segundo Malba Tahan, o celeiro que satisfaz essa condição é, por
# XIII)
exemplo, aquele que tem 4 m de altura, 10 m de largura e 300.000.000 km 9
a) 9 + = 10
de comprimento, ou quase o dobro de distância que separa a Terra do Sol. 9
A quantidade de trigo, cujo número de grãos corresponde à 9
expressão 264 - 1, cobriria toda a superfície da Terra com uma camada de b) 99 + = 100
trigo de 2 cm de altura!... 9
9
c ) 999 + = 1000
9
# lX) 9 horas.
# X)Resolução:
2 horas e 24 min.
A B
# XIV)
Empregue a fórmula: =
1 1 1 1
= + - 3h 4h
t t A tB t S
S
# XV) Basta observar que o17número de camelos que emtesecaberia
17 17
à soma (A + B + C) não é 17 e sim + + = 9,5 + 5,66 + 1,88 = 16,04.
onde: 2 3 9
6h A diferença entre 17 e 16,04 é 0,96, que ficou assim distribuído:
t → tempo procurado
tA → tempo da torneira A (3h) - a favor de A: 9 - 8,5 = 0,5
- a favor de B: 6 - 5,66 = 0,34
tB → tempo da torneira B (4h)
- a favor de C: 2 - 1,88 = 0,12
tS → tempo do sifão S (6h)
A soma das diferenças: 0,5 + 0,34 + 0,12 perfaz 0,96.
número de carneiros de A = x # XVlll) Atente para a proposição do velho pai: "o dono do último
cavalo que chegar a Meca..." O Juiz simplesmente sugeriu que trocassem
número de carneiros de B = y de cavalos. Assim, F1 montou em C2 e disparou em direção a Meca, pois se
x+1=y-1 chegasse em primeiro, seu cavalo C1 chegaria em último. Por sua vez F2
y + 1 = 2 (x - 1) montou em C1 e também disparou em direção a Meca, para que seu cavalo
C2 chegasse emúltimo.
Resolvendo o sistema tem-se: x = 5 e y = 7.
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi
OBSERVAÇÃO:
Segundo Malba Tahan, o celeiro que satisfaz essa condição é, por
# XIII)
exemplo, aquele que tem 4 m de altura, 10 m de largura e 300.000.000 km 9
a) 9 + = 10
de comprimento, ou quase o dobro de distância que separa a Terra do Sol. 9
A quantidade de trigo, cujo número de grãos corresponde à 9
expressão 264 - 1, cobriria toda a superfície da Terra com uma camada de b) 99 + = 100
trigo de 2 cm de altura!... 9
9
c ) 999 + = 1000
9
# lX) 9 horas.
# X)Resolução:
2 horas e 24 min.
A B
# XIV)
Empregue a fórmula: =
1 1 1 1
= + - 3h 4h
t t A tB t S
S
# XV) Basta observar que o17número de camelos que em tese caberia
17 17
à soma (A + B + C) não é 17 e sim + + = 9,5 + 5,66 + 1,88 = 16,04.
onde: 2 3 9
6h A diferença entre 17 e 16,04 é 0,96, que ficou assim distribuído:
t → tempo procurado
tA → tempo da torneira A (3h) - a favor de A: 9 - 8,5 = 0,5
- a favor de B: 6 - 5,66 = 0,34
tB → tempo da torneira B (4h)
- a favor de C: 2 - 1,88 = 0,12
tS → tempo do sifão S (6h)
A soma das diferenças: 0,5 + 0,34 + 0,12 perfaz 0,96.
número de carneiros de A = x # XVlll) Atente para a proposição do velho pai: "o dono do último
cavalo que chegar a Meca..." O Juiz simplesmente sugeriu que trocassem
número de carneiros de B = y de cavalos. Assim, F1 montou em C2 e disparou em direção a Meca, pois se
x+1=y-1 chegasse em primeiro, seu cavalo C1 chegaria em último. Por sua vez F2
y + 1 = 2 (x - 1) montou em C1 e também disparou em direção a Meca, para que seu cavalo
C2 chegasse em último.
Resolvendo o sistema tem-se: x = 5 e y = 7.
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# XX) 3 minutos.
# XXVII) Cá entre nós, você temmilen/cantos.
# XXI) Tio. # XXVlll) Sobrevivente não se enterra!
# XXII) Dois. # XXIX) O Brasil não faz divisa com o Chile.
# XXIII) 4 patos. Entenda pela figura: # XXX) OmoçoésobrinhodeDébora.
# XXXI) x - x - x
# XXXII) A folga é a mesma (16 cm). Em ambos os casos a ratazana
passa com a mesma facilidade!
Justificativa:
A "folga" independe do raio. Seja R o raio de uma circunferência de
C = 2πR. Acrescendo 1 m tem-se C' = 2πR'. A "folga" igual a 1 m é a dife-
rença C' - C.Matematicamente:
1
# XXIV) Resp.: 9.
Resolução:
C' - C = 1 ⇒ 2πR' - 2πR = 1 ⇒ (R' - R) =
2π
≅ 16 cm.
7 5
XXV) ∞ = 1
2
2 3 4
8
OBSERVAÇÃO: 10
9
Oito "deitado" dividido por dois, resulta quatro "deitado".
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# XX) 3minutos.
# XXVII) Cá entre nós, você tem mil en/cantos.
# XXI) Tio. # XXVlll) Sobrevivente não se enterra!
# XXII) Dois. # XXIX) O Brasil não faz divisa com o Chile.
# XXIII) 4 patos. Entenda pela figura: # XXX) O moço é sobrinho de Débora.
# XXXI) x - x - x
# XXXII) A folga é a mesma (16 cm). Em ambos os casos a ratazana
passa com a mesma facilidade!
Justificativa:
A "folga" independe do raio. Seja R o raio de uma circunferência de
C = 2πR. Acrescendo 1 m tem-se C' = 2πR'. A "folga" igual a 1 m é a dife-
rença C' - C. Matematicamente:
1
# XXIV) Resp.: 9.
Resolução:
C' - C = 1 ⇒ 2πR' - 2πR = 1 ⇒ (R' - R) =
2π
≅ 16 cm.
7 5
XXV) ∞ = 1
2
2 3 4
8
OBSERVAÇÃO: 10
9
Oito "deitado" dividido por dois, resulta quatro "deitado".
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