Você está na página 1de 41

Arch Linux Manual completo

Arch Linux Manual completo..................................................................1


Filosofia Arch Linux................................................................................ 2
Simplicidade.......................................................................................2
Complexidade sem complicação.........................................................3
Exatidão do código ao invés de conveniência..................................... 3
Abertura............................................................................................. 4
Liberdade........................................................................................... 4
Arch vs Outras distribuições.....................................................................5
Arch x Gentoo.................................................................................... 5
Arch x Slackware............................................................................... 6
Arch x Debian.................................................................................... 6
Arch x Ubuntu....................................................................................6
Arch x Crux........................................................................................6
Arch x Distribuições Gráficas.............................................................7
Arch x Distribuições baseadas em RPM............................................. 7
Arch x Fedora.....................................................................................7
Arch x Mandrake................................................................................8
Arch x SuSE.......................................................................................8
Gerenciador de pacotes.......................................................................... 12
Principais comandos.........................................................................12
Arch User Repository.............................................................................15
Instalação............................................................................................... 18
Modificando o layout teclado.......................................................... 18
para a nossa linguagem.....................................................................18
# loadkeys br-abnt2.....................................................................19
Particionando o HD.......................................................................... 19
Instalando o sistema base e ferramentas:................................................ 19
Nome do sistema:............................................................................. 20
Criando usuário:..................................................................................... 20
Monitor para bateria de notebook;..........................................................21
Xorg e driver de video:...........................................................................21
Para Nvidia:......................................................................................21
Para AMD:....................................................................................... 21
Terminando a instalação e reiniciando....................................................22
Otimizando os mirros (manualmente) Arch Linux............................ 22
Backup mirrorlist........................................................................23
Criando um novo mirrorlist com repositórios Brasileiros............23
Configurações pacman.conf..............................................................25
Multilib.......................................................................................25
Adicionando repositórios extras....................................................... 26
Exemplo de repositórios extras................................................... 27
Compartilhamento de Arquivos com o Windows.............................. 27
configuração do servidor............................................................ 28
Criando caminho usershare.........................................................29
Adicionando um usuário.............................................................31
Alterando a senha do usuário Samba.......................................... 32
Exemplo de configuração........................................................... 32
configurações (básicas) para melhorar a performance............................ 34
Preload............................................................................................. 34
Prelink.............................................................................................. 34
Zram -.............................................................................................. 34
Instalação......................................................................................... 35
Ativando...........................................................................................37
Instalando programa comuns..................................................................38

Filosofia Arch Linux

Simplicidade

Simplicidade é absolutamente o principal objetivo por trás do


desenvolvimento do Arch. Muitas distribuições GNU/Linux se definem
como “simples”. No entanto, simplicidade tem muitas definições.

O Arch Linux define simplicidade como sem acréscimos desnecessários,


modificações ou complicações, e provê uma estrutura leve e UNIX-like
que permite a um usuário moldar o sistema de acordo com as suas
necessidades. Em suma, uma abordagem elegante e minimalista.

Uma estrutura de base leve e construída com altos padrões de


programação tende a ter menor demanda dos recursos do sistema. O
sistema base é desprovido de tudo o que é desnecessário e que pode
ocultar partes importantes do sistema, ou torná-las de difícil acesso ou
complicadas. Ele possui um conjunto simplificado de arquivos de
configuração limpos e sucintamente comentados, que estão dispostos para
rápido acesso e edição, sem pesadas e complexas ferramentas gráficas de
configuração para esconder as possibilidades do usuário. Um sistema
Arch Linux é, portanto, configurável até o último detalhe sem esforços.

Complexidade sem complicação.

O Arch Linux retém as complexidades inerentes de um sistema


GNU/Linux ao mesmo tempo que as mantém bem organizadas e
transparentes. Os desenvolvedores e usuários do Arch Linux acreditam
que tentar esconder complexidades de um sistema na verdade resulta em
um sistema ainda mais complexo, e por isso deve ser evitado.

Exatidão do código ao invés de conveniência

O Arch Linux dá preferência à elegância do design, bem como código


limpo, correto e simples, ao patching desnecessário, automação, eye
candy ou “newbie-friendliness”. Patches de software são, portanto,
mantidos a um mínimo absoluta; idealmente, nunca acontecendo. A
implementação simples deve sempre triunfar sobre a interface de usuário
simples.

Simplicidade de implementação, elegância do código e minimalismo irão


sempre permanecer as prioridades regentes do desenvolvimento do Arch.

Conceitos, projetos e funcionalidades são geradas e implementadas


usando os princípios do Arch Way como guia, ao invés de curvar-se às
influências externas. O time de desenvolvimento é resoluto em seu
comprometimento e dedicação à filosofia do Arch Way. Se você
compartilha dessa visão, você é bem-vindo e encorajado a usar o Arch.
Centrado no usuário

Enquanto muitas distribuições GNU/Linux tentam ser mais user-friendly,


o Arch Linux sempre foi e sempre será user-centric.

O Arch Linux tenta acomodar usuários competentes do GNU/Linux


dando a eles completo controle e responsabilidade sobre o sistema.

Usuários do Arch Linux administram o sistema inteiramente por conta


própria. O sistema oferecerá pouca assistência, exceto por um simples
conjunto de ferramentas de administração que são projetadas para
perfeitamente retransmitir os comandos do usuário ao sistema. Os
desenvolvedores do Arch não gastam energia re-inventando ferramentas
gráficas de sistema; o Arch é fundamentado sobre design sensível e
documentação excelente.

Esse design centrado no usuário implica uma certa abordagem “faça você
mesmo” ao usar a distribuição. Ao invés de buscar assistência ou solicitar
novas funcionalidades para serem implementadas pelos desenvolvedores,
usuários do Arch Linux possuem uma tendência para resolver problemas
eles mesmos e compartilhar os resultados com a comunidade e o time de
desenvolvimento — uma filosofia de “faça primeiro, pergunte depois”.
Isso é especialmente verdade para pacotes contribuídos por usuários
encontrados no Arch User Repository — o repositório oficial do Arch
Linux para pacotes mantidos pela comunidade.

Abertura

A abertura anda de mãos dadas com a simplicidade, e é também um dos


princípios guias no desenvolvimento do Arch Linux.

A abertura remove todos os limites e abstrações entre o usuário e o


sistema, fornecendo mais controle, e simultaneamente simplificando a
manutenção do sistema.

A natureza aberta do Arch Linux também implica uma curva de


aprendizado bastante acentuada, mas usuários experientes do Arch Linux
tendem a achar outros sistemas mais fechados muito mais inconvenientes
de se controlar.

O princípio da abertura se estende aos membros da comunidade também.


Os usuários do Arch Linux são conhecidos por serem bastante abertos
quanto a ajudar e aconselhar, bem como quanto a contribuições de
pacotes ao Arch User Repository.

Liberdade

Outro princípio guia no desenvolvimento do Arch Linux é a liberdade. Os


usuários não são apenas permitidos a fazer todas as decisões quanto à
configuração do sistema, mas também permitidos a escolher como seu
sistema será.
Ao manter o sistema simples, o Arch Linux provê a liberdade para fazer
qualquer escolha sobre o sistema.

Um sistema recém-instalado contém apenas componentes do núcleo


básico sem nenhuma configuração automática. Os usuários são capazes
de configuração o sistema como quiserem, do terminal. Desde o começo
do processo de instalação, todo componente do sistema é 100%
transparente e acessível instantaneamente para acesso, remoção ou
substituição por componentes alternativos.

O grande número de pacotes e scripts de compilação nos vários


repositórios do Arch Linux também apoiam a liberdade de escolha,
oferecendo software livre para aqueles que os preferem, bem como
pacotes de software proprietário, para aqueles que adotam a
funcionalidade à ideologia. É o usuário que escolhe.

As Judd Vinet, the founder of the Arch Linux project said: "[Arch Linux]
is what you make it."

Como Judd Vinet, o fundador do projeto Arch Linux, disse: “[O Arch
Linux] é aquilo que você faz dele.” Fonte: Arch Wiki

Arch vs Outras distribuições

Arch x Gentoo

Tanto Arch quanto Gentoo são sistemas "rolling release",


disponibilizando seus pacotes para a comunidade após um curto período
de tempo depois de lançados. Os pacotes do Gentoo, bem como o sistema
base, são construídos diretamente a partir do código-fonte, de acordo com
'flags USE' especificadas pelo usuário. Arch disponibiliza um sistema
para construir pacotes a partir do código, apesar de o sistema base ter sido
projetado para ser instalado como um binário i686/x86_64 pré-construído.
Geralmente, isso faz com que Arch seja construído e atualizado mais
rapidamente, e permite que Gentoo seja mais sistemicamente
personalizável. Arch suporta apenas as arquiteturas i686 e x86_64,
enquanto Gentoo suporta oficialmente as arquiteturas x86, PPC, SPARC,
Alpha, AMD64, ARM, MIPS, HP/PA, S/390, sh e Itanium. Devido ao
fato de tanto o Arch quanto Gentoo incluírem apenas o sistema básico,
ambos são considerados altamente personalizáveis. Usuários de Gentoo
geralmente se sentirão confortáveis com muitos aspectos do Arch.
Arch x Slackware

Tanto Slackware quanto Arch são distribuições 'simples'. Ambas usam


init scripts de estilo BSD. Arch fornece um sistema de gerenciamento de
pacotes muito mais robusto com o pacman que, ao contrário das
ferramentas padrão do Slackware, permite atualizações automáticas do
sistema de forma simples. Slackware é vista como mais conservadora no
seu ciclo de versões, preferindo pacotes comprovadamente estáveis. Arch
é muito mais arrojado a este respeito. Arch é apenas para i686 enquanto
Slackware pode rodar em sistemas i486. Arch é um sistema muito bom
para usuários Slackware que querem gerenciamento de pacotes mais
robusto ou pacotes mais atualizados.

Arch x Debian

Arch é mais simples que o Debian. Arch tem menos pacotes. Arch provê
melhor suporte para construir seus próprios pacotes do que o Debian.
Arch é mais tolerante quando se trata de pacotes 'não livres' como
definido pelo GNU. Arch é otimizado para i686 e portanto mais rápido do
que o Debian. Pacotes Arch são mais atualizados que os do Debian (o
repositório current [atual] do Arch frequentemente é mais atualizado que
o unstable [instável] do Debian!)

Arch x Ubuntu

Arch tem um alicerce mais simples que o Ubuntu. Se você gosta de


compilar seus próprios kernels, experimente projetos disponíveis apenas
em CVS, ou monte um programa a partir dos fontes de vez em quando,
Arch é melhor apropriado para isso. Se você quer ir rodando logo e não
mexer com as entranhas do sistema, Ubuntu é mais adequado. Em geral
desenvolvedores e 'fuçadores' gostarão mais de Arch que do Ubuntu.

Arch x Crux

O Arch Linux é descendente do Crux. Judd uma vez sumarizou as


diferenças:
"Eu usei Crux antes de iniciar o Arch. Arch começou como o Crux,
basicamente. Então eu escrevi pacman e makepkg para substituir meus
pseudo scripts de empacotamento em bash (eu construí Arch como um
sistema LFS inicialmente). Agora as duas distribuições são
completamente separadas, mas tecnicamente, são quase a mesma. Nós
temos suporte a dependências (oficialmente) por exemplo, embora Crux
tenha uma comunidade que provenha outras funcionalidades. O prt-get do
CLC possui lógica de dependência rudimentar. Crux chega a ignorar
muitos dos problemas que nós temos, uma vez que é um conjunto de
pacotes muito minimalístico, basicamente o que Per usa e nada mais."

Arch x Distribuições Gráficas

As distribuições gráficas tem muitas semelhanças entre si, e Arch é muito


diferente de qualquer uma delas. Arch é baseada em modo texto e é
orientada a linha de comando. Arch é uma distribuição melhor se você
quer realmente aprender Linux. Distribuições baseadas em modo gráfico
tendem a ter instaladores gráficos (como o Anaconda do Fedora) e
ferramentas gráficas de configuração do sistema (como o Yast do SuSe).
Diferenças específicas entre distribuições são descritas abaixo.

Arch x Distribuições baseadas em RPM

Pacotes RPM estão disponíveis a partir de muitos locais, entretanto


pacotes de terceiros frequentemente tem problemas com dependências,
como por exemplo requerer uma versão mais antiga de uma biblioteca.
Também existe confusão entre pacotes RPM para Red Hat x pacotes
RPM para Mandrake. (Estes são problemas que tive como usuário
iniciante com Mandrake 8.2, e talvez não reflita a situação atual.) pacman
é muito mais poderoso e confiável que RPM.

Arch x Fedora

Fedora é derivada da distribuição RedHat e tem sido constantemente uma


das distribuições mais populares até hoje. Portanto há uma maciça
comunidade e montes de pacotes pré-construidos e suporte disponível.
Como todas as distribuições baseadas em RPM, gerenciamento de
pacotes é um problema. Fedora fornece Yum como uma interface para
gerenciar a aquisição de RPMs e resolução de dependências. O sistema
carece de uma sólida integração com o Yum e partes consideráveis do
Fedora ainda usam o sistema up2date/anaconda/rpm que está
desatualizado e não funciona corretamente. Fedora inovou e recentemente
mereceu fama pela integração do SELinux e pacotes compilados do GCJ
por remover a necessidade do JRE da Sun. Fedora é famoso por não
tentar suportar o formato de mídia mp3 devido a assuntos ligados a
patentes.

Arch x Mandrake

Mandrake, embora famoso por seu instalador é uma distribuição muito


tutelar [leva o usuário pela mão] que pode se tornar aborrecida depois de
algum tempo. Outro problema é que é uma distribuição baseada em RPM,
como discutido acima. Arch permite muito mais liberdade e menos tutela.
Você realmente aprende.

Arch x SuSE

Suse é centrada em sua bem considerada ferramenta de configuração Yast.


Este é um ponto central único para as necessidades de configuração da
maioria dos usuários. Arch não oferece tal facilidade uma vez que isso vai
contra O Jeito Arch. Suse, portanto, é vista como mais apropriada para os
usuários menos experientes ou para aqueles que querem uma vida mais
simples com as coisas funcionando logo de cara. Suse não oferece suporte
a mp3 logo após a instalação. Entretanto ele pode ser facilmente
adicionado através do Yast num momento posterior.

O Systemd

Systemd é um sistema e gerenciador de serviços para Linux e usado como


padrão no Arch Linux, compatível com os scripts de inicializações SysV
e LS. Systemd fornece recursos de paralelização agressivos, usa socket e
ativação D-Bus para iniciar serviços, oferece o início de daemons on-
demand, mantém o registro de processos usando grupos de controle
Linux, suporte snapshotting e restauração do estado do sistema, preserva
pontos de montagens e automontagens e implementa uma lógica de
controle elaborado transacional baseada em dependência de serviço.
Uso básico systemctl/systemd

O principal comando usado para introspecção e controle systemd é


systemctl. Alguns de seus usos são examinando o estado do sistema e
gerenciando o sistema e serviços. Consulte man 1 systemctl para mais
detalhes.
Dica: Você pode usar todos os comandos systemctl com o -H user@host
que muda para controlar uma instância systemd em uma máquina remota.
Isso usará SSH para conectar-se uma instância remota systemd.
Nota: systemadm é a interface gráfica oficial para systemctl. é fornecida
pelo pacote systemd-ui-gitAUR[broken link: archived in aur-mirror] do
AUR.
Analisando o estado do sistema

Lista units executadas:

$ systemctl

ou:

$ systemctl list-units

Lista units que falharam::

$ systemctl --failed

Os arquivos units disponíveis podem ser vistos em


/usr/lib/systemd/system/ e /etc/systemd/system/ (este último tem
precedência). Você pode ver uma lista dos arquivos units instalados com:

$ systemctl list-unit-files

Usando units

As units podem ser, por exemplo, serviços (.service), pontos de


montagem (.mount), dispositivos (.device) ou sockets (.socket).

Quando usa systemctl, você geralmente tem que especificar o nome


completo do arquivo unit, incluindo o sufixo, por exemplo sshd.socket.
No entanto, existem algumas formas curtas de especificar a unit nos
seguintes comandos systemctl:
Se você não especificar o sufixo, systemctl assumirá .service. Por
exemplo, netcfg e netcfg.service são equivalentes.
Os pontos de montagem serão automaticamente convertidos para a
unit .mount adequada. Por exemplo, especificando /home equivale a
home.mount.
Similar aos pontos de montagem, dispositivos são automaticamente
convertido para a unit .device adequada, portanto, especificando
/dev/sda2 equivale a dev-sda2.device.

Consulte man systemd.unit para detalhes.

Ativa uma unit imediatamente:

# systemctl start unit

Desativa uma unit imediatamente:

# systemctl stop unit

Reinicia uma unit:

# systemctl restart unit

Peça uma unit para recarregar sua configuração:

# systemctl reload unit

Mostra o estado de uma unit, inclusive se estiver em execução ou não:

$ systemctl status unit

Verifica se a unit já está habilitada ou não:

$ systemctl is-enabled unit

Habilita uma unit para ser iniciada na inicialização:

# systemctl enable unit

Nota: Serviços sem uma seção [Install] são geralmente chamados por
outros serviços automaticamente. Se você precisa instalá-los
manualmente, use o seguinte comando, substituindo foo com o nome do
serviço.

# ln -s /usr/lib/systemd/system/foo.service
/etc/systemd/system/graphical.target.wants/

Desativa uma unit para não iniciar durante a inicialização:

# systemctl disable unit

Mostra a página de manual associado a uma unit (tem que ser suportado
pelo arquivo da unit):

$ systemctl help unit

Recarrega o systemd, scaneando por units novas e modificadas:

# systemctl daemon-reload

O gerenciamento de energia

polkit é necessário para o gerenciamento de energia. Se você está numa


sessão de usuário local systemd-logind e nenhuma outra sessão está ativa,
os seguintes comandos funcionarão sem privilégios root. Se não (por
exemplo, porque outro usuário está conectado em um tty), systemd irá
automaticamente pedir a senha de root.

Desliga e reinicia o sistema:

$ systemctl reboot

Desliga e encerra o sistema:

$ systemctl poweroff

Suspende o sistema:

$ systemctl suspend

Coloca o sistema em modo de hibernação:

$ systemctl hibernate
Coloca o sistema em modo de suspensão :

$ systemctl hybrid-sleep

Gerenciador de pacotes

Antes de continuar iremos conhecer um pouco sobre o pacman,


gerenciador de pacotes do Arch.

O gerenciador de pacote pacman é uma das grandes vantagens do Arch


Linux. Combina um simples pacote no formato binário, com um fácil uso
de sistema de compilação. A meta do pacman é tornar o mais fácil
possivel gerenciar pacotes, sejam eles dos oficiais repositórios Arch ou
das próprias compilações do usuário.

Pacman mantém o sistema atualizado, listas de pacotes de sincronização


com o servidor mestre. Este modelo servidor/cliente também permite o
usuário baixar/instalar pacotes com um simples comando, completo com
todas as dependências requeridas.

Pacman é escrito na linguagem de programação C e usa o formato de


pacote .pkg.tar.xz.

Principais comandos

pacman -Sy = sincroniza com os repositórios;


pacman -Su = atualiza a distribuição;
pacman -S pacote = instala um pacote;
pacman -R pacote = remove um pacote;
pacman -Rs pacote = remove o pacote junto com as dependências não
usadas
pacman -Ss pacote = procura por um pacote;
pacman -Sw pacote = apenas baixa o pacote e não o instala;
pacman -Si pacote = mostra informações de um pacote não instalado;
pacman -Qi pacote = mostra informações do pacote já instalado;
pacman -Se pacote = instala apenas as dependências;
pacman -Ql pacote = mostra todos os arquivos pertencentes ao pacote;
pacman -Qu = mostra os pacotes que serão atualizados;
pacman -Q = lista todos os pacotes instalados;
pacman -Qo arquivo = mostra a qual pacote aquele arquivo pertence;
pacman -Sc = deleta do cache todos os pacotes antigos ;
pacman -A arquivo.pkg.tar.gz = instala um pacote local;
pacman -Scc = limpa o cache, removendo todos os pacotes existentes no
/var/cache/pacman/pkg/.
Ex: pesquisa de pacotes pacman
Arch User Repository

O Arch User Repository (AUR), ou Repositório de Usuário do Arch, é um


repositório dirigido pela comunidade para usuários do Arch. Ele contém
descrições de pacotes (PKGBUILDs) que permitem a você compilar um
pacote de um fonte com o makepkg e depois instalar via pacman. O AUR
foi criado para organizar e compartilhar novos pacotes da comunidade e
ajudar a acelerar a inclusão dos pacotes populares no repositório
[community]. Este documento explica como usuários podem acessar e
utilizar o AUR.

Um bom número de novos pacotes que entram para os repositórios


oficiais iniciam no AUR. No AUR, usuários são capazes de contribuir
com seus próprios pacotes (PKGBUILD e arquivos relacionados). A
comunidade do AUR tem a capacidade de votar a favor ou contra os
pacotes no AUR. Se um pacote se torna popular o bastante -- desde que
tenha uma licença compatível e uma boa técnica de empacotamento -- ele
pode ser colocado no repositório da [community] (diretamente acessível
pelo pacman ou abs)
O AUR tem como opção um gerenciador de pacotes á parte
desenvolvidos pela comunidade e sem vinculo oficial com a distribuição
em si mas que são muito úteis para os usuários; ou melhor, há algumas
opções para se usar o AUR porém o gerenciador mais conhecido e usado
seria o yaourt, que funciona como o pacman padrão porém como descrito
acima ele instala/compila diversos pacotes que não estão nos repositórios
padrões
Ex: Pesquisa de pacotes no AUR
Instalação

A instalação do Arch Linux é totalmente feita via console/modo texto via


scripts e apesar de já existirem métodos mais simples vamos ver a
instalação clássica passo a passo; há quem acredite que esse método é
difícil mas na verdade é um dos melhores métodos de instalação pois nos
dá um pouco mais de liberdade nas escolhas de pacotes ou programas a
instalar na nossa máquina.
Ao iniciar o Arch a única coisa que veremos é o console de root e
podemos da um ls por exemplo e perceber que há ali um manual da
instalação também caso seja necessário consultar na hora de instalar.

Modificando o layout teclado

para a nossa linguagem


# loadkeys br-abnt2

Particionando o HD

Vamos no exemplo criar 2 partições através do cfdisk.


# cfdisk
Utilize as setas Direita , Esquerda , Cima e Baixo para navegar pelo
cfdisk
Partição root ou /, aperte Enter no HD/partição que foi identificado pelo
cfdisk e em Nova , No tamanho vou dar um exemplo de uma partição de
40GB, então criaremos uma partição root com 37 e usar o restante para
swap; ou seja ao dar enter em Nova digite o valor 37G e dê enter
novamente marcando Primária e bootável.
Raiz/Root: Nova , 37G, Primária.
Swap, para a swap tecle enter novamente no espaço livre, porém agora
duas vezes para que crie e use todo o espaço vazio(3GB
aproximadamente se for como no exemplo)
Feito isso vá com as setas até write, dê enter e logo após digite yes para
confirmar e Q para sair
Se usou apenas duas partições, Raiz e SWAP:
# mkfs.ext4 /dev/sda1
# mount /dev/sda1 /mnt
# mkswap /dev/sda2 && swapon /dev/sda2
... trocando sda1 e sda2 pelo número correspondente a sua raiz e SWAP.

Instalando o sistema base e ferramentas:

# pacstrap -i /mnt base base-devel


Fstab:
# genfstab -U -p /mnt >> /mnt/etc/fstab
Agora, vamos fazer o chroot:
# arch-chroot /mnt /bin/bash
Idioma do sistema:
# nano /etc/locale.gen
Remova o # novamente das duas linhas onde tem pt_BR. Após isso:
Ctrl+x, Sim e Enter.
Depois:
# locale-gen
Agora, execute:
# echo LANG=pt_BR.UTF-8 > /etc/locale.conf
# export LANG=pt_BR.UTF-8
Fuso Horário
# ln -s /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime # troque
"Sao_Paulo" pela cidade
que quiser.
Para ver as opções:
# ls /usr/share/zoneinfo
Horário do sistema:
# hwclock --systohc --utc

Nome do sistema:
# echo ArchLinux > /etc/hostname # troque "ArchLinux" pelo nome que
pretende usar
Instalação: Wireless - GRUB - root - Fontes -
pacman.conf - Usuário
Vamos começar instalando as ferramentas Wireless:
# pacman -S wireless_tools wpa_supplicant wpa_actiond dialog
Agora, vamos criar um ambiente inicial:
# mkinitcpio -p linux
Senha do root:
# passwd
Digite a senha, aperte Enter e digite novamente.
Habilitando o multilib:
# nano /etc/pacman.conf
Desça até onde está o multilib e remova os # de:
#[multilib]
#Include = /etc/pacman.d/mirrorlist
Agora saia com Ctrl+x, Sim e Enter, e atualize o sistema:
# pacman -Syu
Instalando o GRUB, baixe com:
# pacman -S grub
E instale:
# grub-install – –target=i386-pc – –recheck /dev/sda # sem números, é só
"/dev/sda" mesmo
E finalize com:
# grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg
Se tiver fazendo dualboot com Windows, instale :
# pacman -S os-prober

Criando usuário:
# useradd -m -g users -G wheel -s /bin/bash seu-usuario
E, por fim:
# passwd seu-usuario
Se quiser deletar seu usuário:
# userdel -r seu-usuario
Vamos adicionar seu usuário para ter as permissões necessárias:
# gpasswd -a seu-usuario locate
# gpasswd -a seu-usuario users
# gpasswd -a seu-usuario audio
# gpasswd -a seu-usuario video
# gpasswd -a seu-usuario daemon
# gpasswd -a seu-usuario dbus
# gpasswd -a seu-usuario disk
# gpasswd -a seu-usuario games
# gpasswd -a seu-usuario rfkill
# gpasswd -a seu-usuario lp
# gpasswd -a seu-usuario network
# gpasswd -a seu-usuario optical
# gpasswd -a seu-usuario power
# gpasswd -a seu-usuario scanner
# gpasswd -a seu-usuario storage
# gpasswd -a seu-usuario video
Pronto, você tem as permissões de que precisa.
Agora, vamos instalar as fontes para deixar o sistema mais agradável:
# pacman -S $(pacman -Ss ttf | grep -v ^” ” | awk ‘{print $1}’) && fc-
cache
Finalizando a instalação: Xorg - sudo - yaourt

Monitor para bateria de notebook;


# pacman -S acpi acpid
E então:
# systemctl enable acpid.service

Xorg e driver de video:


# pacman -S xorg-xinit xorg-utils xorg-server
Para Intel:
# pacman -S xf86-video-intel mesa mesa-demos

Para Nvidia:
# pacman -S nvidia
Execute:
# nvidia-xconfig

Para AMD:
AMD Catalyst - ArchWiki
Gerenciadores Touchpad , Mouse e Teclado:
# pacman -S xf86-input-synaptics xf86-input-mouse xf86-input-keyboard
Sudo
Edite o arquivo sudoers:
# nano /etc/sudoers
E vá até onde esta escrito root ALL=(ALL) ALL e coloque na linha de
baixo:
seu-usuario ALL=(ALL) ALL
Salve e saia com Ctrl+x, Sim e Enter.
Habilitando o yaourt para usar os pacotes do AUR (Arch User
Repository):
# nano /etc/pacman.conf
Desça até o final do arquivo e adicione:
[archlinuxfr]
SigLevel = Never
Server = http://repo.archlinux.fr/$arch
Salve e saia: Ctrl+x, Sim e Enter.
E por fim execute:
# pacman -Sy yaourt

Terminando a instalação e reiniciando


#exit
#umount -R /mnt && reboot
Referências: Arch Wiki e Viva o Linux

Configurações

Otimizando os mirros (manualmente) Arch Linux


Mirrislist generator é um recurso onde se pode criar uma lista de mirrors
personalizada de acordo com nossa escolha, por exemplo para se ter uma
maior velocidade nos downloads de pacotes podemos criar uma mirrorlist
com repositórios que estejam no Brasil como no exemplo abaixo:
Backup mirrorlist

Criando um novo mirrorlist com repositórios Brasileiros

Para criarmos uma lista de mirrors de maneira fácil basta irmos até o
https://www.archlinux.org/mirrorlist/ selecionar o País e gerar a lista no
botão logo abaixo da lista:
E Assim copiar a lista e abrir um novo mirroslist via nano: nano
/etc/pacman.d/mirrorlist e o resultado neste caso seria>
##
## Arch Linux repository mirrorlist
## Generated on 2016-07-31
##

## Brazil
#Server = http://archlinux-br.mirror.host1plus.com/$repo/os/$arch
#Server = http://archlinux.c3sl.ufpr.br/$repo/os/$arch
#Server = http://www.lasca.ic.unicamp.br/pub/archlinux/$repo/os/$arch
#Server = http://linorg.usp.br/archlinux/$repo/os/$arch
#Server = http://pet.inf.ufsc.br/mirrors/archlinux/$repo/os/$arch
#Server = http://archlinux.pop-es.rnp.br/$repo/os/$arch
Exemplo no arquivo: Para colar o texto no nano para quem não sabe é
CTRL+Shift+V e depois CTRL+O e Enter para confirmar e Salvar,
CTRL+X para sair

Configurações pacman.conf
O pacman.conf terá várias configurações, dentre elas a possibilidade de
adicionar repositórios extras, pacotes específicos em repositórios de
terceiros, configurar por exemplo a possibilidade ou não de usar pacotes
de duas arquiteturas quando estamos em sistemas x86_64(64bit) e
precisamos instalar alguma lib 32bit como no caso do Steam para Linux
que já é um “problema” clássico quando se trata de uma distribuição x64;
mas como eu disse tudo se resolve usando no caso do Arch, os
reposotórios [multilib] quando estamos usando Arch 64bit

Multilib

O Arquivo de configuração nesse caso está em outro diretório memso que


ainda se tratanto do memso assunto que vemos acima; a configuração fica
em /etc/pacman.conf e não no diretório pacman.d desta vez, porém todo o
pacman.conf está ligado diretamente ao pacman.d/mirrorlist pois ele
aponta para o arquivo de mirrors.
Ex: Ativando o multilib

Quando não se tem o [multilib] basta deixar como no exemplo, mas há


casos que ele já está no arquivo porém desativado pela opção #, basta
tirarmos então # para ativá-lo

Adicionando repositórios extras

Bom, vimos acima como é o arquivo de configuração do pacman, nele


podemos perceber que no final do arquivo tem uma opção desativada
nomeada como [custom] e é à partir dali que podemos adicionar
repositórios ou diretórios de pacotes extras; sim podem ser repositórios
contendo arquivos .tar.xz ou repositórios de fato; no exemplo iremos
adicionar um repositório extra de uma interface gráfica e um de um
kernel.
Reposotórios extras também podem ser encontrados na wiki do Arch,
para procurar algo do nosso interesse ou necessidade podemos verificar
se há algum extra em
https://wiki.archlinux.org/index.php/unofficial_user_repositories para
adicionarmos no nosso pacman.conf e obter pacotes pelos mesmo.

Exemplo de repositórios extras

pacman -Sy para atualizar o pacman e já receber os dados também dos


extras.

Compartilhamento de Arquivos com o Windows

Instalação:
sudo pacman -S samba gvfs gvfs-smb gvfs-mtp
configuração do servidor

Para compartilhar arquivos com Samba, instale o samba pacote.

O servidor Samba é configurado no /etc/samba/smb.conf.default . Copie o


arquivo de configuração do Samba padrão para /etc/samba/smb.conf :

# Cp /etc/samba/smb.conf.default /etc/samba/smb.conf

Caso contrário, smbd irá falhar iniciar.


Criação de um compartilhamento

Abra /etc/samba/smb.conf e vá até a seção Compartilhar Definições. A


configuração padrão cria automaticamente um compartilhamento para o
diretório home de cada usuário. No entanto, os usuários não podem, na
verdade, faça o login a menos que você adicionar um curinga usuários.

/etc/samba/smb.conf

...
[casas]
comment = Início Diretórios
browseable = nenhuma
gravável = yes
usuários válidos =% S

O arquivo de configuração padrão também compartilha suas impressoras


e contém várias configurações de exemplo comentada. Para mais
informações sobre as opções disponíveis, você pode ler o smb.conf man
page (que também está disponível on-line ).

Do lado do Windows, certifique-se de mudar smb.conf ao in-use grupo de


trabalho Windows (padrão: WORKGROUP ).
iniciando serviços

Para proporcionar a partilha de ficheiros básica através SMB start /


habilitar smbd.service e / ou nmbd.service serviços. Veja smbd e nmbd
manpages para mais detalhes, como o nmbd.service serviço nem sempre
pode ser necessária.
Dica: Em vez de ter o serviço em execução desde a inicialização, você
pode habilitar smbd.socket de modo que o daemon é iniciado na primeira
conexão de entrada. Não se esqueça de desativar smbd.service .

Criando caminho usershare


Nota: Este é um recurso opcional. Pule esta seção se você não precisa
dele.

"USERSHARE" é um recurso que dá aos usuários non-root a capacidade


de adicionar, modificar e apagar as suas próprias definições de ações.

Isto cria o diretório usershare em /var/lib/samba :

# Mkdir -p / var / lib / samba / usershare

Isso faz com que o grupo sambashare:

# Groupadd -r sambashare
Isso muda o proprietário do diretório e o grupo que você acabou de criar
para root:

root # chown: sambashare / var / lib / samba / usershare

Isso altera as permissões do diretório usershare para que os usuários do


sambashare grupo pode ler, escrever e executar arquivos:

# Chmod 1770 / var / lib / samba / usershare

Defina as seguintes variáveis em smb.conf arquivo de configuração:

/etc/samba/smb.conf

...
[global]
usershare path = / var / lib / samba / usershare
USERSHARE ações max = 100
usershare permitir que os convidados = yes
proprietário usershare única = yes
...

Adicione o seu usuário ao grupo sambashare. Substitua your_username


com o nome de seu usuário:

# Gpasswd -a sambashare seu_nome_de_usuário


Reiniciar smbd.service e nmbd.service serviços.

Sair e login novamente. Agora você deve ser capaz de configurar sua
parte samba usando GUI. Por exemplo, no Thunar você pode clicar em
qualquer diretório e compartilhá-lo na rede. Se você quiser compartilhar
pathes dentro do seu diretório home você deve torná-lo listável para o
grupo outros.

Adicionando um usuário

Samba requer uma conta de usuário Linux - você pode usar uma conta de
usuário existente ou criar um novo .

Embora o nome de usuário é compartilhada com o sistema Linux, Samba


usa uma senha separada da de as contas de usuário Linux. Substitua
samba_user com a conta de usuário do Samba escolhido:

# Smbpasswd -a samba_user

Dependendo da função de servidor , existentes permissões e atributos de


arquivos talvez precise ser alterada para a conta de usuário do Samba.

Se você deseja que o novo usuário só será permitida para acessar


remotamente as ações do servidor de arquivos através do Samba, você
pode restringir outras opções de login:

incapacitante shell - usermod --shell /usr/bin/nologin --lock username


desativando os inícios de sessão SSH - editar /etc/ssh/sshd_conf , opção
mudança AllowUsers
Alterando a senha do usuário Samba

Para alterar a senha de um usuário, use smbpasswd :

# Smbpasswd samba_user

portas necessárias

Se você estiver usando um firewall , não se esqueça de abrir portas


necessárias (geralmente 137-139 + 445). Para uma lista completa por
favor, verifique o uso da porta Samba .

Exemplo de configuração

Veja man smb.conf para mais detalhes e explicações sobre as opções de


configuração. Há também uma versão online disponível.

/etc/samba/smb.conf

 [global]
 deadtime = 60; Isso é útil para parar recursos de um servidor que
está sendo esgotado por um grande número de conexões inativas
 desativar netbios = yes; netbios desativar anunciando
 dns proxy = não; nmbd gera uma segunda cópia de si mesmo para
fazer as solicitações de nome DNS de pesquisa em "sim"
 hosts permitem = 192.168.1. 127. 10.; Este parâmetro é uma
vírgula, espaço ou guia delimitado conjunto de hosts que têm
permissão para acessar um serviço
 usuários inválidos = root; Esta é uma lista de usuários que não
deve ser permitido para acessar este serviço
 security = user; Utilizar como servidor de arquivos autônomo
 Roteiro para o hóspede = Bad usuário; Significa logins do
usuário com uma senha inválida são rejeitadas, ou permitir o login
de convidado e mapeados para a conta de convidado
 conexões max = 100; Número de conexões simultâneas para um
serviço a ser limitado
 workgroup = GRUPO DE TRABALHO; Grupo de trabalho o
servidor irá aparecer para estar quando questionado pelos clientes

 ; Descomente as seguintes linhas para desativar o suporte de
impressora
 , impressoras de carga = não
 , Impressão = BSD
 ; Printcap name = / dev / null
 ; Desativar spoolss = yes

 ; permissões padrão para todas as ações
 herdar proprietário = yes; Tome a posse do diretório pai ao criar
arquivos / pastas
 criar mask = 0664; Criar máscara de arquivo
 máscara directory = 0775; Criar máscara diretor
 força criar mode = 0664; Força criar máscara de arquivo
 Modo diretório força = 0775; Força criar máscara de diretório

 ; privado Partilhar
 [privado] ; traduzir-se em: \\ server \ private
 comment = My compartilhamento privado; Visto ao lado de uma
quota quando um cliente consulta o servidor
 path = / path / to / dados; Directory ao qual o usuário do serviço
deve ser dado acesso
 read only = não; Um sinônimo invertida para gravável.
 usuários válidos = user1 user2 @ grupo1 @ group2; restringir
um serviço a um determinado conjunto de utilizadores e / ou
grupos

 ; pública de ações
 ;[público]
 ; comment = meu Share Pública
 ; path = / path / to / public
 ; read only = yes
 ; convidado ok = yes; Nenhuma senha necessária para se conectar
ao serviço

Reinicie o smbd serviço para aplicar as alterações de configuração. Fonte:


Arch Wiki

configurações (básicas) para melhorar a performance

Preload

Prelink

Zram -

Preload é um programa para Linux de reduz o tempo de iniciação de


aplicações. Escrito por Behdad Esfahbod, trata-se dum daemon que
recolhe informação estatística sobre a execução de programas que usa
posteriormente para escolher que programas carrega para a memória (faz
o cache deles), evitando assim que seja necessário obter a informação do
disco rígido.

O Zram é um utilitário relativamente conhecido dos usuários Linux, ele


permite um melhore gerenciamento de memória em relação a partição de
SWAP. Ele cria um dispositivo de bloco na memória RAM que funciona
como um unidade de disco virtual, mas é comprimido e armazenado na
memória ao invés de usar a partição de swap (que é mais lenta),
permitindo uma troca de dados rápida aumentando a quantidade de
memória disponível antes que o sistema inicie a troca com o disco. O
objetivo é ganhar desempenho, principalmente em computadores com
pouca memória
O Prelink é um utilitário que modifica as bibliotecas compartilhadas para
realocá-las com mais eficiência afim de otimizar o desempenho do
sistema. Ao ser ativado, ele calcula dinamicamente quais bibliotecas e
arquivos cada programa precisa carregar durante sua inicialização e
modifica cada executável para carregá-las de forma otimizada e sem
duplicações desnecessárias. O resultado é que o sistema passa a consumir
até 10% menos memória RAM e os programas passam a abrir de 5 a 30%
mais rápido.

Instalação

Yaourt -S preload prelink zramswap


O preload e o zramswap são daemons/serviços e necessitam que o usuário
ative-os no systemd
Ativando

Já o prelink necessita apenas do comando e opção para que ele inicie seu
trabalho, o comando para tal é: sudo prelink -amvR
Instalando programa comuns

A instalação de programas comuns como navegadores e drivers


“genéricos” como os Intel pode gerar dúvidas em muitos, vamos então
ver como seria a instalação de alguns desses programas e drivers

Para os usuário com intel graphics


pacman -S xf86-video-intel intel-gpu-tools mesa mesa-demos

Aceleração intel

Abra ou crie o arquivo>>sudo nano/etc/X11/xorg.conf.d/20-intel.conf

Com as seguintes informações:


Section "Device"

Identifier "Intel Graphics"


Driver "intel"
Option "AccelMethod" "uxa"
EndSection

Nesse momento, ao salvar o arquivo é recomendado que execute mais


uma vez o :
sudo mkinitcpio -p linux

Wifi

pacman -S wireless_tools wpa_supplicant wpa_actiond dialog


# wifi-menu wlp6s0 # troque "wlp6s0" pelo nome da sua interface
Ache sua rede e conecte.

Navegadores

Os navegadores mais usados no Linux normalmente também são Firefox


e Google Chrome, a instalação do Firefox é simples pois está nos
repositórios padrões da distribuição.

Firefox
Sudo pacman -S firefox firefox-i18n-pt-br

Chrome
O chrome é obtido via AUR
yaourt -S google-chrome - escolha a opção 1 e continue com a
compilação; vale observar que no AUR via yaourt irá nos apresentar a
opção editar PKGBUILG?, normalmente podemos escolher não editar
clicando N e Enter para continuar como está, em raros casos é necessário
editar a compilação então sempre aperte N nessa pergunta e continue.
Flashplayer

Também muito simples porém como o nome do pacote muda a cada


distribuição pode causar dúvidas quanto a instalação.
sudo pacman -S flashplugin

Dicas de interface e Considerações finais

Bom, a instalação com Xfce já foi abordada em Instalação


Pois na minha opinião Arch é melhor ou combina mais com interfaces
mais leves como Xfce ou Lxde e neste caso a instalação seria Xfce +
lxdm
Instalação do LXDM no Xfce:
sudo pacman -S lxdm ; sudo systemctl enable lxdm
Nomalmente o lxdm reconhece e inicia o Xfce quando é o único desktop
mas para que funcione tudo 100% podemos neste caso mudar uma
configuração específica no lxdm.conf:
sudo nano /etc/lxdm/lxdm.conf
Encontrar a linha:
## default session or desktop used when no systemwide config
#session=/usr/bin/startlxde

Modificar para:
## default session or desktop used when no systemwide config
session=/usr/bin/startxfce4

KDE5:
# sudo pacman -S plasma sddm
# sudo systemctl enable sddm
# sudo systemctl start sddm
Nota
Sempre desative o “Display Manager” anterior para ativar o que seria
usado no lugar; ou seja, sendo o lxdm o atual:
sudo systemctl disable ; sudo systemctl enable sddm

Se não observar este detalhe pode haver problemas então nunca se


esqueça disso quando for mudar ou instalar outra interface e queira usar o
display manager padrão da mesma

Gnome

sudo pacman -S gnome gnome-extra gdm gnome-tweak-tool

sudo systemctl enable gdm

É isto, espero que seja um manual útil aos novos usuários de Linux e
Arch Linux, usei algumas referências da Wiki e de artigos no Viva o
Linux pois com minha palavras é óbvio que esqueceria muita coisa, mas
ainda assim Arch é muito mais que isto e documentas e guias extras se
encontra nas comunidades Linux como Viva o Linux onde se acha
conteúdo de qualquer distribuição que você queira informações

Referências:

https://wiki.archlinux.org/

https://www.vivaolinux.com.br/

Você também pode gostar