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Questão 1 - simples

escolha

Fraternidade e a Vida no Planeta

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/57196/1/FRATERNIDADE-E-A-VIDA-NO-
PLANETA/pagina1.html
'A criação geme em dores de parto'

A Campanha da Fraternidade de 2011 tem como tema “Fraternidade e a vida no


Planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto”. A CNBB nos convida a uma
reflexão profunda sobre as transformações que nosso planeta vem sofrendo,
principalmente no que se refere ao clima.
Existe um pensamento que diz mais ou menos assim: “Deus perdoa sempre, o homem
de vez em quando e a natureza nunca”. Estamos vivenciando nos últimos anos a fúria
da natureza provocada pela ação inconsequente do ser humano. A devastação da
natureza, o aumento da poluição, a exploração dos recursos naturais, tudo isso causa
um impacto terrível no meio ambiente e a resposta da natureza é rápida e assustadora.
Basta ver os noticiários para presenciarmos as tragédias que acontecem por toda
parte. De um lado irmãos morrendo aos milhares, soterrados pelos deslizamentos das
encostas ou levados pelas enchentes. Do outro lado vidas sendo ceifadas pelo fogo ou
pela seca. “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). É o grito desesperado da
Mãe Terra pedindo socorro! E diante de tudo o que acontece, o homem muitas vezes,
para não assumir a própria erro, culpa a Deus. Porém, somos nós mesmos os culpados
por todas essas reações agressivas da natureza. Deus entregou ao homem um
verdadeiro paraíso, mas o homem, movido pelo egoísmo e impulsionado pelo
consumismo, em nome do progresso, vem destruindo a natureza e provocando a sua
fúria.
O profeta Isaías, muito antes da vinda do Cristo, já havia profetizado o que hoje
estamos presenciando. Veja o que ele disse: “A terra será totalmente devastada,
inteiramente pilhada, porque o Senhor assim o decidiu. A terra está na desolação,
murcha; o mundo definha e esmorece, e os chefes do povo estão aterrados. A terra foi
profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e
romperam a aliança eterna. Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes
expiam suas penas; os habitantes da terra são consumidos, um pequeno número de
homens sobrevive” (Isaías 24, 3-6). Este texto do Profeta Isaías é um forte apelo à
conversão. Ou nos convertemos a Deus e mudamos a maneira de nos relacionar com a
natureza, ou amanhã seremos nós também vítimas da sua fúria.
“A criação geme em dores de parto”. Todos nós sabemos que uma mãe quando está
perto de dar à luz um filho, começa sentir dores provocadas pelas contrações. Os
médicos orientam que se as contrações acontecerem de 20 em 20 minutos e for
diminuindo o tempo de uma para outra, a mãe deve ir para o hospital porque está
chegando a hora de dar à luz uma nova vida. É justamente isso o que está acontecendo
com nossa Mãe Terra. São Paulo ao dizer que “a criação geme em dores de parto” está
afirmando que o tempo do nascimento de uma “nova terra” (Isaías 65,17) está cada
vez mais próximo. Esta é a promessa de Deus para nós: “novos céus e uma nova terra,
nos quais habitará a justiça” (II São Pedro 3,13).
Que possamos aproveitar esse momento em que a Igreja nos fornece subsídios sobre o
referido tema, para fazer um profundo exame de consciência e mudar nossa maneira
de nos relacionar com a Mãe Terra. O único caminho para um futuro melhor é plantar
boa semente e cuidar com carinho para que germine, cresça e dê bons frutos.

Segundo o texto apresentado, a expressão 'A criação geme em dores de parto':


É simplesmente um “bordão”, criado pela equipe de marketing da campanha da
fraternidade 2011;

Nos chama a atenção para as mudanças que estão


acontecendo no planeta;

É o grito da natureza mostrando o que o homem lhe


está fazendo;

As três opções anteriores estão


corretas;

Somente as opções 2 e 3 estão


corretas;

Questão 2 - simples
escolha

As chuvas e a omissão do Estado na política ambiental


( http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/2/1/as-chuvas-e-a-
omissao-do-estado-na-politica-ambiental)
Autor(es): Márcio Evangelista de Ferreira da Silva
Juiz de direito do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT)
O Globo - 01/02/2011

A tragédia que as águas das chuvas causaram no Rio de Janeiro e em São Paulo foram
manchetes de todos os jornais e em todas as redes de televisão do país. A população
ficou comovida e ajuda de todos os locais tenta amenizar a dor e sofrimento dos
atingidos pela força da natureza.
Mas a tragédia já era prevista, pois há anos — nas vestes do Estado — a população é
atingida por fatos semelhantes e nada é feito. Nada se faz para evitar as enchentes em
São Paulo. Nada se faz para evitar que casas sejam construídas em encostas no Rio de
Janeiro.
Ora, se o Estado nada faz para conter o crescimento desordenado da população em
locais de risco, nada faz para impedir que os leitos dos rios alcancem o interior das
casas, bem como nada faz para incutir na mente dos cidadãos que não podem viver em
encostas e que não podem despejar lixo em leitos de rios, o Estado é responsável por
omissão.
Remonta à era romana a discussão sobre a responsabilidade das pessoas sobre a
ocorrência de um dano. Segundo Séguin (Forense, 2002, pág. 355), o termo
responsabilidade é oriundo do latim red spondeo, que significa, em tradução livre, a
capacidade de assumir as consequências dos atos ou das omissões, que pressupõe a
ocorrência de um ilícito. Segundo lição básica, para haver responsabilização é
necessário uma ação/omissão, um dano e o nexo de causalidade entre a ação/omissão
e o dano experimentado.
Mesmo sabedor de tais aspectos, o Estado parece estar ainda na primeira fase da
evolução da responsabilidade, qual seja: fase da Irresponsabilidade. Tal
“irresponsabilidade” não pode ser aceita nos dias de hoje, pois era vigente à época dos
governos absolutistas, na qual não se admitia o direito de ser indenizado por atos do
governo sob máxima the king can do no wrong, ou, em tradução livre, o rei não erra.
De acordo com a nova ordem constitucional, o Estado é sim responsável pela omissão
de seus agentes públicos, pois, como diz Gonçalves (Saraiva, 2003, pág. 178), a inércia
do Estado pode causar prejuízos ao administrado, eis que quando devia agir não agiu,
quando devia vigiar não vigiou, ou seja, não foi um “bonus administrador”.
Mas como o Estado deve agir, vigiar? O primeiro passo é oferecer educação ambiental
para a população, devendo, se não o fizer — omitir-se — ser responsabilizado. É dever
do Estado oferecer a educação ambiental, seja por mandamento constitucional (art.
225, §1, VI, da Constituição Federal de 1988), seja por mandamento infraconstitucional
(art. 9 da Lei nº 9.795/99).
Ao incutir na mente da população a educação ambiental, modificam-se os valores e
comportamentos e dissemina-se a ética da vida sustentável, conforme princípios já
conclamados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O segundo passo é agir. O Estado deve praticar políticas com o intuito de inibir que os
leitos dos rios sejam depósitos de toda sorte de lixo urbano. Não é uma política sábia
somente a retirada dos dejetos dos rios; é preciso agir para que eles não cheguem aos
rios.
Deve também praticar políticas eficientes para retirar todo e qualquer morador que
residir em locais já sabidamente em risco. Para tanto, o Estado deve — se o caso —
retirar o morador mesmo contra a vontade dele, demolir tal residência e alocar o
cidadão em local digno, dando toda assistência possível.
Concluindo, não há dúvidas de que o Estado foi omisso, deixando que a tragédia
acontecesse e, por isso, tal omissão é passível de responsabilização, pois, a uma, a
educação ambiental como meio de preservar e prevenir eventuais danos não é
implementada; a duas, não houve ação quando sabedor da situação de risco e nada fez
e, por fim, é dever do Estado implementar ações visando que fatos como os narrados
acima não ocorram e sua omissão, repita-se, é passível de responsabilização civil,
quiçá criminal.

Segundo o texto apresentado, o que o Estado deverá fazer é:

O primeiro passo, fazer campanha de arrecadação contínua para poder socorrer as


vítimas das próximas tragédias;

Criar um órgão federal para a administração de casos similares que possa ser
acionado rapidamente quando eventos similares acontecerem;
O primeiro passo é educar a população propiciando a modificação de valores e
comportamentos e a disseminação da ética da vida sustentável;

Limpar continuamente os leitos dos rios para evitando o


acúmulo de lixo;

Solicitar para que as prefeituras evitem liberar albarás de construção


em áreas de risco.

Questão 3 - simples
escolha

http://universitario.educacional.com.br/dados/materialapoio/95510001
/6334426/NEO 1S2011 M%C3%B3dulo 1 Fig Q14.png

Por Jean Carlos Galvão

A leitura que pode ser feita da charge apresentada é:

Uma forma humorada de nos fazer pensar no futuro do mundo frente ao


aquecimento global

Uma forma humorada de nos fazer pensar no futuro do mundo frente


crescimento populacional

Chamar a atenção para os diferentes modos de


vidas no planeta
Apresentar uma reflexão sobre os problemas do derretimento das geleiras e das
áreas permanentemente cobertas de gelo;

Nenhuma das interpretações apresentadas pode ser


aplicada à charge

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