Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Isabella dos Santos Sampaio
2
Leila Mota Nascimento da Silva
Thassila Nogueira Pitanga 3
1
Graduanda em Biomedicina da Universidade Católica do Salvador. E-mail: isabella.sampaio@ucsal.edu.br
2
Graduanda em Biomedicina da Universidade Católica do Salvador. E-mail: leilamota.silva@ucsal.edu.br
3
Docente e Pesquisadora do curso de Biomedicina da Universidade Católica do Salvador. E-mail: thassila.pitanga@pro.ucsal.br
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
1 INTRODUÇÃO
A maconha é uma planta trazida para o Brasil pelos escravos e o seu uso
disseminou-se rapidamente entre eles e nossos índios, que passaram a cultivá-la
(Carlini, 2006). Pelo mundo afora, ela tem sido usada medicinalmente para tratar
várias doenças, incluindo condições de dor (Hudson & Puvanenthirarajah, 2018) e
esses efeitos analgésicos foram experimentalmente demonstrados em animais e
humanos (Skaper & Di Marzo, 2012). A primeira referência descrita do uso da
maconha para fins medicinais foi no ano 2.727 a.C. pelo imperador chinês, Shen Neng
(Zuardi, 2006), que se beneficiava da maconha no tratamento de dores articulares.
Milênios após, vários estudos científicos têm comprovado a capacidade do CBD de
inibir os estímulos nocivos em diferentes estados de dor (Agarwal et. al.,2007).
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
colaterais descritos na literatura médica, a fim de sugerir a eficácia do CBD no
tratamento de dores crônicas, bem como desmistificar paradigmas existentes devido
ao perfil ilícito do princípio ativo canábico no Brasil.
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
2 METODOLOGIA
Este artigo trata-se de uma revisão narrativa, o qual a coleta de dados foi feita
a partir da busca das palavras chaves associadas à Cannabis medicinal e a Oxicodona
em tratamento de dores crônicas. Os bancos de dados utilizados foram o PubMed,
Google Acadêmico/Google Scholar e o SciELO.
Para obtenção dos dados, foi utilizado, primeiramente, uma leitura rápida dos
resumos dos artigos encontrados, para verificar abordavam temáticas interessantes à
pesquisa. Desse modo, foi possível responder as perguntas motivadoras do estudo,
que são:
Por fim, a análise de dados obtidos pode ser vista nos tópicos subsequentes.
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
3 FISIOPATOLOGIA DA DOR CRÔNICA
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
4 FARMACODINÂMICA DA OXICODONA
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
5 CANABIDIOL NA FARMACOTERAPIA
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
6 CANABIDIOL vs. OXICODONA
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que o canabidiol é uma forma eficiente de tratar as dores sem que
haja preocupações em correr o risco do vício, mesmo em usuários recorrentes de
múltiplas substâncias, ao considerar o potencial abusivo durante o tratamento, ou no
seu manuseio inadequado. No entanto, muito precisa ser estudado, entendido e
compreendido sobre o Canabidiol, procurando investigar suas múltiplas vias de
administração e sua farmacocinética e farmacodinâmica além de suas diferenças em
relação aos demais canabinóides, incentivando a mudança da percepção da
substância que atualmente vêm sendo desmistificada pela ciência como uma droga
de uso abusivo e, sim, como um medicamento de uso de baixo risco e fácil acesso.
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
REFERÊNCIAS
1. AGARWAL, Nitin et al. Cannabinoids mediate analgesia largely via peripheral type 1
cannabinoid receptors in nociceptors. Nature neuroscience, v. 10, n. 7, p. 870-879, 2007.
5. CUNHA, Rui Pedro Amarante dos Santos. Dor crónica: mecanismos fisiopatológicos da
sensibilização e inibição da dor. 2015. Tese de Doutorado.
6. DAVIS, Mellar P.; MEHTA, Zankhana. Opioids and chronic pain: where is the balance?. Current
oncology reports, v. 18, n. 12, p. 1-14, 2016.
10. HYLANDS-WHITE, Nicholas; DUARTE, Rui V.; RAPHAEL, Jon H. An overview of treatment
approaches for chronic pain management. Rheumatology international, v. 37, n. 1, p. 29-42,
2017.
11. JENSEN, Bjorn et al. Medical marijuana and chronic pain: a review of basic science and clinical
evidence. Current pain and headache reports, v. 19, n. 10, p. 1-9, 2015.
13. KRELING, Maria Clara Giorio Dutra; CRUZ, Diná de Almeira Lopes Monteiro da; PIMENTA,
Cibele Andrucioli de Mattos. Prevalência de dor crônica em adultos. Revista Brasileira de
Enfermagem, v. 59, n. 4, p. 509-513, 2006.
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020
14. ROCHA, Anita Perpétua Carvalho et al. Dor: aspectos atuais da sensibilização periférica e
central. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 57, n. 1, p. 94-105, 2007.
15. ROMERO‐SANDOVAL, E. Alfonso et al. Cannabis for chronic pain: challenges and
considerations. Pharmacotherapy: The Journal of Human Pharmacology and Drug
Therapy, v. 38, n. 6, p. 651-662, 2018.
16. SCHOEDEL, Kerri A. et al. Abuse potential assessment of cannabidiol (CBD) in recreational
polydrug users: a randomized, double-blind, controlled trial. Epilepsy & Behavior, v. 88, p.
162-171, 2018.
17. SKAPER, Stephen D.; DI MARZO, Vincenzo. Endocannabinoids in nervous system health and
disease: the big picture in a nutshell. 2012.
18. TREEDE, R.-D. et al. Neuropathic pain: redefinition and a grading system for clinical and
research purposes. Neurology, v. 70, n. 18, p. 1630-1635, 2008.
19. ZUARDI, Antonio Waldo. History of cannabis as a medicine: a review. Brazilian Journal of
Psychiatry, v. 28, n. 2, p. 153-157, 2006.
Universidade Católica do Salvador | Anais da 23ª Semana de Mobilização Científica- SEMOC | 2020