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JOÃO PESSOA
2016
ESTÁCIO ANDRÉ ANACLETO DE SÁ
ANALISE DOS DESAFIOS ENCONTRADOS PARA O CUMPRIMENTO DO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DUAS ESCOLAS PÚBLICAS MUNIICIPAIS
DA PARAÍBA
JOÃO PESSOA
2016
LISTA DE QUADROS
Segundo Girard (2005), para o conhecimento assumir forma física é preciso ser
A escola é o ponto propulsor para o início dessa jornada, contudo, ela necessita estar bem
estruturada e trabalhar de forma eficiente para que seja viabilizado o seu objetivo final, que é
ofertar o ensino de qualidade. Existem dois tipos de escolas, as privadas e as públicas. As
instituições de ensino público dividem-se em municipais, estaduais e federais, cada uma possui
um modo próprio de gestão, que é baseado na forma que será gerenciada e nos regimentos
estabelecidos, que devem seguir a Legislação que é utilizada no país, Estado e município. As
cada escola está norteada pelo Projeto Político Pedagógico - PPP, fundamentado na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei 9.394, de 1996), bem como, por outras
leis existentes em cada município, que influencia e direciona o gestor no seu planejamento e
tomada de decisões.
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Considerada como uma organização, a tomada de decisões nas escolas direciona o
trajeto por ela tomada afim de alcançar os objetivos traçados no seu planejamento. É necessário
conhecer as suas estruturas, entendendo que a gestão escolar é dividida em duas instâncias: a
administrativas e a pedagógicas. As estruturas administrativas estão relacionadas a aplicação e
potencialização de todos os recursos disponíveis na escola, sejam eles: humano, material e
financeiro. Já as estruturas pedagógicas trabalham para o desenvolvimento das atividades em
nível didático e pedagógico, analisando o desenvolvimento do ensino aprendizagem, as
interações políticas e as suas configurações. O intuito da análise da estrutura escolar auxilia aos
gestores a identificarem os problemas existentes, assim, proporem soluções cabíveis para a
resolução desses. (VEIGA, 1998).
O Brasil incorporou a partir da década de 80 reformas propostas pelo governo para a
descentralização tem sido utilizada como forma de democratização das escolas, que passam a
ter maior autonomia no seu gerenciamento, propiciando uma melhoria na execução dos
processos e captação dos recursos. O respaldo utilizado para a sua implementação é de que o
modelo utilizado caracterizado por um sistema burocrático, vertical e hierarquizado não estava
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O cumprimento do planejamento escolar deve ser uma prática diária exercida pelos seus
gestores que os possibilitem o desenvolvimento das suas funções. Cabe a gestão lidar com toda
a estrutura escolar, executando o seu papel e procurando soluções diante das ocorrências e
mudanças que possam aparecer. Dessa forma, pretendeu-se através dessa pesquisa, realizar uma
análise da gestão escolar em escolas públicas, tendo foco nas municipais, buscando entender
como acontece a prática diária de suas funções administrativas e os seus desafios, propondo
responder ao seguinte questionamento: Quais são os desafios encontrados no gerenciamento
das escolas públicas municipais para o cumprimento do Projeto Político-Pedagógico?
O objeto de estudo deste trabalho traz como norte a análise de duas escolas públicas
municipais situadas nas cidades de João Pessoa e Cabedelo situados no estado da Paraíba.
1.2 Objetivos
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d). Identificar o nível de autonomia das escolas estudadas.
1.3. Justificativa
A gestão educacional pública está pautada nos princípios estabelecidos pela ementa
proposta pelo Governo que estabelece leis e deveres que devem ser cumpridos. Cada escola está
sujeita ao seu regimento, buscando cumprir as suas obrigações e apresentar soluções de
melhorias no ensino e no exercer de suas funções. A descentralização e a democratização das
escolas provocam uma maior participação dos funcionários da escola e da sociedade que está
inserida, embora a sua autonomia ainda esteja submetida as ações do governo, o gerenciamento
das instituições apresenta características provenientes dos objetivos traçados no seu
planejamento escolar, distinguindo-as das demais.
O estudo aprofundado do modo como a gestão escolar acontece e como a influência de
terceiros a afeta traz como relevância um apontamento sobre o que pode ou não ser melhorado.
Este trabalho tem como intuito servir como estímulo para que futuros gestores e interessados
na área possam buscar aperfeiçoar o modo como é conduzido a administração escolar.
Este projeto pretende auxiliar aos profissionais ligados a gestão escolar do âmbito
municipal, que através dessa análise possam identificar mudanças necessárias. Almejando
também que ele sirva como uma fonte que atenda aos profissionais que buscam enveredar por
essa área e que o tema possa ser continuado em estudos futuros, buscando novas vertentes e
aprofundamento nos casos que sejam mais pertinentes.
O entendimento da escola, no que se refere a sua composição e o grupo de pessoas que
participam dessa estrutura, para aqueles que trabalham na sua gestão, possibilita direcionar o
melhor caminho para que haja um bom funcionamento e por consequência sucesso naquilo que
se é proposto: o oferecimento de um ensino de qualidade.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A escola é uma organização que necessita de uma gestão para que possa desempenhar
as suas funções, determinando suas responsabilidades e eficiência no gerenciamento dos
recursos disponíveis. Enquanto prestador de serviço à sociedade, é exigido para as escolas um
direcionamento nos seus objetivos, missão e valores, assim como uma boa desenvoltura no
trabalho em equipe e na sua liderança, ou seja, é necessário que haja administração.
Ferreira e Mariotini (2015, p.76) constatam que “a administração escolar é pautada na
administração da empresa”, pois a escola possui características que se assemelham com a de
qualquer outro tipo de organização, com o cumprimento de metas estabelecidas, alocação de
recursos e a gestão do corpo de funcionários, buscando criar um clima propício para a realização
do trabalho e lidar com os mais diversos tipos de situações de cunho administrativo e
educacional.
A função da escola é cumprir com os objetivos definidos na sua gestão, gerenciando as
estabelecimento de regras que apontam para uma hierarquia e divisão de funções no decorrer
De acordo com Nóvoa (1992) a escola pode ser vista como uma instituição de
ensino que não se limita a transmitir o conteúdo em salas de aula, mas também como
influenciadora no meio em que se encontra. Afirmando também que o seu funcionamento
acontece devido a sua estrutura organizacional e produção dos seus atores, podendo ser
distinguida de três formas: a estrutura física, a estrutura administrativa e a estrutura social
da escola. Como é melhor detalhado no quadro 1.
Estrutura administrativa da escola Gestão, direção, controle, inspeção, tomada de decisão, pessoal
docente, pessoal auxiliar, participação das comunidades,
relação com as autoridades centrais e locais, etc.
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Estrutura social da escola Relação entre alunos, professores e funcionários,
responsabilização e participação dos pais, democracia interna,
cultura organizacional da escola, clima social, etc.
Essa divisão serve para facilitar os estudos relacionados à escola como organização,
´proporcionando uma melhor delimitação do estudo, que corresponderá à estrutura
administrativa das escolas estudadas para melhor compreender a gestão aplicada. A
administração de escolas públicas é pautada e influenciada pelo poder de decisão de seus
responsáveis, onde o processo pode receber interferência de lideranças políticas e de
projetos governamentais que podem influenciar no grau de autonomia dos gestores dessas
instituições.
Para Veiga (1998) as instituições de ensino possuem dimensões que trabalham de forma
sinérgica e que atuam ao determinar o grau de autonomia das escolas, envolvendo quatro
perspectivas: administrativa, financeira, jurídica e pedagógica.
• Autonomia administrativa: consiste na elaboração dos projetos, indicação de cargos
baseados nas suas competências, além das funções de fiscalização, liderança e
elaboração de planos;
• Autonomia financeira: trata-se da elaboração e execução dos recursos financeiros, que
permitem que a escola possa planejar e executar as suas atividades. Nas escolas públicas
o orçamento é destinado do Poder Público para que possam manter o seu
funcionamento;
• Autonomia jurídica: nela as escolas têm a possibilidade de elaborar normas e regras,
dentro do previsto na legislação;
• Autonomia pedagógica: Consiste na liberdade que é concebida aos profissionais da área
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da educação para que possam realizar e avaliar o ensino com maior autonomia.
Apesar de a prática pedagógica ser de grande importância para o ensino dos estudantes,
aqui, serão considerados os aspectos gerenciais de autonomia jurídica, financeira e
principalmente administrativa por entender que esses aspectos são determinantes para o sucesso
da gestão de uma empresa e para a qualidade da oferta de produtos e serviços prestados aos seus
clientes, no caso das escolas, do ensino ofertado aos alunos e como isso influenciará segundo o
desenvolvimento e desempenho do aluno (BAPTISTA, 2013).
Nas empresas em geral, existem outros fatores que podem intervir em seu
funcionamento e consequentemente na qualidade do produto ou serviço oferecido. Dizem
respeito a cultura e ao clima organizacional.
Para Saraiva (2002) a cultura de uma organização pode ser influenciada pelos seus
líderes e gestores, como também das mudanças ocorrentes tanto no ambiente externo quanto no
interno. Nas empresas públicas como nas privadas existem semelhanças como também
diferenças na sua cultura organizacional.
Para Sbragia (1983), o clima organizacional serve para presumir o comportamento das
pessoas diante das dimensões a que estão expostas, influenciando no bom desempenho da
organização gerando o bom desempenho dos funcionários, assim como a produtividade dos
alunos.
De acordo com Barba et al. (2009) o gestor escolar deve estar atento as constantes
mudanças que acontecem no ambiente externo que são proporcionadas pela política, economia,
e a sociedade. Para uma educação de qualidade, a gestão precisa adequar-se constantemente à
essas modificações, alterando quando for preciso o seu planejamento.
Na escola podemos encontrar várias lideranças, agindo cada uma numa função e
definindo suas ações em consonância com o Projeto Político Pedagógico da escola. Deve-se
lembrar que para tornar a escola um espaço especial, objetivando a construção de uma sociedade
melhor, é necessário desenvolver um trabalho solidário entre todos os que compõem o dia a dia
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da escola. Cavalcante (2014, p.1010) defende que o “gestor escolar é peça fundamental para o
desenvolvimento pedagógico, pois ele é capaz de garantir abertura de novos espaços à
transformação do cotidiano escolar”.
No dia a dia da escola, para a gestão, é requisitado que seja efetuado um conjunto de
tarefas necessárias para o seu bom funcionamento. De acordo com Oliveira (2004, p.1135) “a
participação dos profissionais docentes e da comunidade na elaboração e decisão das políticas
públicas para a educação passa a ser uma exigência da gestão escolar, refletida em mecanismos
mais coletivos e participativos”.
Para isso existe um grupo de funcionários que exerce atividades de acordo com o cargo
que ocupa na instituição. Para tal, temos gestores Diretores como gestores administrativos, os
gestores pedagógicos na figura do coordenador, o orientador como gestor educacional, o
professor na sala de aula (professor) e outros cargos da estrutura de funcionamento das políticas
públicas. Segundo Conte (2009), em todas as escolas os gestores desenvolvem as seguintes
funções, conforme é detalhado no quadro 2:
Orientador Educacional Orientanda os alunos em seus estudos, com o intuito de que os mesmos
sejam mais proveitosos. Se responsabilizando pela observação do
processo ensino-aprendizagem dos estudantes.
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É importante que, ao realizar a gestão escolar, sejam aplicados métodos que vão ao
encontro das diretrizes educacionais, seja pautada no Projeto Político Pedagógico e mais que
isso, devem desenvolver ações de gestão compartilhada assim como valorizar o estudante e
estimular seu aprendizado. De acordo com Baptista (2013, p.15) “ a escola é vivenciada por
cada aluno, de acordo com aquilo que ela espera dele no desempenho dos alunos reflete-se a
forma de atuação da organização”.
Educação (LDB), possui 92 artigos que trazem na sua totalidade uma abrangência de normas
que devem ser seguidas, mostrando os direitos e deveres relacionados às instituições de ensino
e à União. Segundo Lima (2011), o Projeto Político Pedagógico nasceu para dar uma maior
autonomia para as escolas, através do planejamento e propostas de ações concretas, que estejam
O artigo 3°- item VIII, artigo 8° - itens I e II e artigo 14 – itens I e II, informam que os
sistemas de ensino terão a liberdade de organizar-se, mediante as leis impostas, cabendo à União
estar incumbida de coordenar e articular os diferentes níveis da política nacional de educação,
neles apresentam o seguinte conteúdo:
Para Lima (2014, p.7) “o artigo 3º, inciso VIII e artigo 14º resguardam os princípios
constitucionais da gestão democrática e estabelecem normas que serão definidas pelos sistemas
de ensino”. O propósito da criação da Lei 9.394/96 é garantir que as instituições de ensino
possam criar uma identidade que seja condizente com o seu modo de organização, como
também assegurar o cumprimento da legislação.
Segundo os autores Pereira, Gomes e Nogueira (2009, p.73) “A construção do Projeto
Político Pedagógico- PPP, é a forma objetiva de a escola dar sentido ao seu fazer, enquanto
instituição escolar que permite quebrar a rotina”.
Para Cordeiro, Sousa e Rocha (2009) afirmam que o PPP passa a ser para a escola um
referencial voltado para a transformação da cidadania, tornando-se elemento ativo na sociedade.
Nele expressam-se os objetivos e exigências do sistema de ensino em busca de uma autonomia
e organização, que através do envolvimento das pessoas na sua elaboração possam criar a
identidade da instituição atrelada aos valores e modos de agir que estabelecem a sua cultura
organizacional.
A escola possui objetivos que almeja alcançar, metas a cumprir e planos a realizar. O
conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao
chamado Projeto Político Pedagógico.
Theobald et al. (2009, p. 87) expõem que o PPP “pode definir ou aprimorar seu modelo
de avaliação levando em consideração os principais problemas que interferem no bom
desempenho dos alunos”. Assemelha-se a um guia, indicando a direção a ser seguida para os
gestores, professores, funcionários, alunos e famílias.
Lima (2011) aborda que a elaboração do projeto deve ocorrer de forma democrática, em
que a opinião do corpo docente e de funcionários devem ser relevantes durante a sua elaboração.
O seu tom político se deve por considerar a escola como um espaço de formação de membros
individualmente na comunidade onde vivem, sendo influenciador do meio em que está inserido.
É importante que o conteúdo seja completo o bastante para não deixar dúvidas sobre
essa direção e maleável na medida certa para se adequar às necessidades que possam ocorrer
no decorrer no seu tempo estipulado. Graças a essas informações tão importantes, o Projeto
Político Pedagógico se caracteriza como uma ferramenta de planejamento e avaliação que
todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de
decisão.
traçar caminhos para alcançar o objetivo escolhido. Segundo Veiga (2005) a construção do
projeto político-pedagógico é um instrumento de luta que busca compreender e gestar na
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rotinização. Pode-se considera-la como uma prática diária, geralmente utilizada por
qualquer indivíduo no seu dia a dia, executando ações exigidas que precisam ser organizadas
para que haja o seu cumprimento no seu prazo estabelecido. As autoras Rubini, Ribeiro e
Shneider (2010, p. 66) afirmam que “ o planejamento é essencial para tudo aquilo que se
almeja, ele é quem aponta direções ao alcance dos objetivos (...), que requer de cuidados
específicos para tornar possível o processo de reflexão sobre aquilo que já se fez ou pretende
fazer”.
As práticas envolvendo elaboração de projetos estão cada vez mais presentes no dia a
dia das empresas, profissionais especialistas em planejamento estratégico estão cada vez mais
ganhando espaço no mercado. Nas empresas, o planejamento torna-se uma necessidade para
que as suas metas possam ser cumpridas e assim sobressair-se no mercado. Diante da sua visão
de mercado, as estratégias criadas propõem aumentar as vendas e diminuir os custos, além de
analisar os riscos e elaborar caminhos que projetarão e darão um rumo as pretensões
estabelecidas pela organização. (RUBINI; RIBEIRO; SHNEIDER, 2010)
O processo para o seu planejamento inicia-se com uma avaliação da escola nos seus
períodos anteriores para saber o que pode ser melhorado e o que pode ser mantido, indo de
acordo com o projeto político pedagógico da instituição. Segundo Machado et. al. (2009, p. 33)
”na Lei 9.394/96 não está explícito o termo planejamento, mas traz conceitos associados ao
planejamento”: Para realiza-lo deve-se seguir etapas que ajudam no procedimento, sendo elas:
Análise dos dados coletados Nessa etapa acontece a averiguação e interpretação das informações
colhidas no seu diagnóstico
Criação de estratégias Nessa etapa acontece a elaboração de planejamento de ações com base
nas informações obtidas, onde é possível estabelecer os objetivos que
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se pretende alcançar assim como as metas a serem cumpridas;
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A sua construção resulta através de etapas que definem técnicas e métodos, que podem
ser modificados no decorrer do seu desenvolvimento, buscando propor caminhos para a sua
concretização. De acordo com Veiga (2005, p. 33) “ o projeto político-pedagógico da escola é
uma reflexão do seu cotidiano (...), precisa de um tempo razoável de reflexão e ação, para se ter
um mínimo necessário à consolidação de sua proposta ”. Conforme as autoras Rubini, Ribeiro
e Shneider (2010) o seu preparo acontece desde o seu início e que através da sua autonomia as
escolas estabelecem a sua delineação, que provê como base para fundamentar o seu intuito e
aplicabilidade. Dessa forma, é importante permitir que os tipos de problemas existentes no dia
a dia sejam trabalhados e as suas ações sejam organizadas no intento de facilitar a execução de
suas obrigações, refletindo assim no desempenho dos demais integrantes da escola e no seu
meio em que trabalha.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo Lima (2007), através da visão social aliada a teoria utilizada pelo pesquisador
a sua apreensão da realidade, é apresentanda uma metodologia que alia o pensamento e a prática
exercida.
A pesquisa é essencial quando não há informações suficientes que respondam ao
problema. Sendo definida como um procedimento racional e sistemático, desenvolvida
mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis utilizando-se de técnicas e procedimentos
científicos (GIL, 2002).
A metodologia exerce como uma forma de designador para que as etapas da pesquisa
sejam aplicadas e assim alcançar os objetivos traçados. A organização dos métodos e
procedimentos realizados e o modo como é sustentada a verificação dos fatos norteará o caráter
da investigação.
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pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências”.
A classificação da pesquisa utilizada, indo de acordo com os propósitos estabelecidos é
considerada como exploratória. Para Gil (2002) as pesquisas exploratórias buscam tornar-se
explícitos ou construir hipóteses do problema, para que possa haver um aprimoramento ou
descobrimento de ideias ao referido tema.
Há inúmeros estudos voltados para a área da educação que buscam entender como
funciona a estrutura escolar e o projeto político pedagógico sob o olhar pedagógico, mas os que
possuem o ponto de vista voltado para administração existem em menor quantidade, sendo
necessário para o embasamento teórico deste estudo a utilização de artigos, livros e sites da
flexível, assumindo na maior parte dos casos a forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de
discussões futuras para que haja melhorias na área. De acordo com Gil (2002, p.41) as pesquisas
exploratórias “têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com problema, com vistas
a torna-lo mais explícito ou a constituir hipóteses”. O autor ainda afirma que essas pesquisas
geralmente envolvem entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema, assim como levantamento bibliográfico e analise de exemplos.
questionário feito com perguntas abertas fazendo uma análise da gestão pública, afim de
conhecer os projetos políticos pedagógicos de cada escola, como ocorre o seu cumprimento na
prática e os desafios encontrados. Através de questionamentos baseados nas teorias, que foram
entregues a cada gestor para que possam responde-los no determinado tempo estabelecido. Em
obter informações a respeito da idade, sexo, classe social, o período de tempo que as pessoas
A pesquisa precisa averiguar com clareza o material coletado, que segundo Gil (2002),
“a efetiva interpretação dos dados, torna-se necessário, sobretudo, proceder à análise lógica das
relações, com sólido apoio em teorias e mediante a comparação com outros estudos”.
A partir das informações apuradas nas entrevistas, buscou-se realizar um vínculo entre
as informações colhidas pelos questionários e o material de estudo que serviu de apoio para o
projeto. Foi utilizado a análise de conteúdo que conforme Cavalcante, Calixto e Pinheiro (2014,
p.13) “constitui de várias técnicas onde busca-se descrever o conteúdo emitido no processo de
comunicação, seja ele por meio de falas ou de textos”.
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