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25/02/2016 Super­ricos 

no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres

quarta-feira 24 fevereiro, 2016

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  Alusões do pensamento

Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe
média e pelos pobres
By Carta Campinas / in Economia e Política, Geral, Manchete / on quarta-feira, 03 fev. 2016 03:15 PM / 42 Comments / 49219 views

De acordo com dados do Fundo Monetário Carta Campinas
12.137 curtidas
Internacional (FMI) e da Heritage
Foundation, de 2014 e 2015, a carga
tributária média mensal brasileira é a Curtir Página Compartilhar
quinta mais baixa entre as 20 maiores
Seja o primeiro de seus amigos a curtir isso.
economias do mundo e está longe de
figurar como a mais elevada do planeta.

“Quando a gente avalia, na comparação
com outros países, vemos que os cerca de
36% de carga tributária [em relação ao PIB]
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do Brasil está na média dos outros lugares.
O problema é que temos aqui uma situação Email *

de injustiça fiscal que penaliza os pobres e a classe média”, diz Grazielle Custódio David,
especialista em Orçamento Público e assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).
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Segundo ela, essa situação de
Email *
desigualdade acontece basicamente por
duas razões. Primeiro, porque grande
parte da estrutura tributária do país está
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baseada em impostos indiretos, ou seja,
que incidem sobre o consumo de bens e
LEITORES
serviços e não sobre a renda e a
propriedade. eduardo de paula barreto: Grato pela
atenção. Abraço forte.…

“O problema de ter uma grande taxação
José: Não se trata do mesmo fato
de consumo é que, proporcionalmente, gerador, jovem...…

quem acaba pagando mais são os mais
Heloisa Helena: Parabéns,Eduardo de
pobres. Por exemplo, se vai comprar Paula Barreto!!…

arroz no supermercado, um pobre paga
o mesmo imposto que um rico. Mas,
VEJA TAMBÉM
quando a gente relaciona com o salário
que aquela pessoa recebe, a proporção Microcefalia: OMS pode usar protocolo
de pernambuco no mundo todo
que o pobre paga é muito maior que a da pessoa rica. Isso configura uma situação de injustiça 24 de fevereiro de 2016, Nenhum comentário
fiscal”, aponta Grazielle. 

Bolívia: Evo Morales reconhece primeira
Carga pesada para quem? derrota em 10 anos
24 de fevereiro de 2016, Nenhum comentário

O outro entrave à justiça fiscal, diz Grazielle, está relacionado à forma de tributar a renda no país. Um pé na cozinha

“A gente tem uma situação em que a classe média, a faixa que recebe entre 20 e 40 salários 22 de fevereiro de 2016, Nenhum comentário

mínimos, é a que paga mais imposto de renda hoje no Brasil. Já quem recebe, por exemplo, acima
de 70 salários mínimos, praticamente não paga imposto”, compara.

No país, hoje, as rendas do trabalho são submetidas à cobrança de imposto de acordo com uma
tabela progressiva com quatro tipos de alíquotas (7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%). Já nas rendas do
capital o leão dá apenas uma mordiscadinha, uma vez que as rendas decorrentes da distribuição de
http://cartacampinas.com.br/2016/02/super­ricos­no­brasil­sao­sustentados­pela­classe­media­e­pelos­pobres/ 1/11
25/02/2016 Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres

lucros e dividendos são isentas de Imposto de Renda. E outras, como ganhos financeiros ou de
capital, estão sujeitas a alíquotas exclusivas, inferiores àquelas cobradas sobre a renda do trabalho.

“Se a gente compara um assalariado que paga na alíquota máxima de 27% com alguém que recebe
mais do que o limite do imposto de renda, há uma situação terrível. Porque a maioria deles [os mais
ricos] recebe por lucros e dividendos e, quando a gente avalia quanto eles pagam em imposto de
renda, normalmente chega em 6%. Olha a situação: um grupo, que é a classe média, paga 27,5% de
IR. E quem ganha muito mais que este grupo paga muitas vezes só 6%, porque existe a isenção de
cobrança do Imposto de Renda sobre lucros e dividendos”, lamenta Grazielle.

Segundo dados da Receita Federal, em 2014, um grupo com cerca de 71 mil brasileiros ganhou
quase R$ 200 bilhões sem pagar nada de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Foram
recursos recebidos, em sua maioria, como lucros e dividendos.

Essa isenção da tributação sobre lucros e dividendos foi instituída no país em 1995, durante o
governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Entre todos os países da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), só o Brasil e a Estônia têm essa isenção. É uma
vergonha, um vexame que o Brasil tenha aprovado uma lei como esta, que acaba punindo muitos de
seus cidadãos, e beneficiando muito poucos”, critica Grazielle.

Os pesquisadores Sérgio Gobetti e Rodrigo Orair, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), estimam que o governo poderia arrecadar mais de R$ 43 bilhões ao ano com a cobrança de
imposto de 15% sobre lucros e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas.

Em um momento de ajuste fiscal, no qual o governo faz malabarismos para cortar gastos e
aumentar a arrecadação, o valor seria mais que bem­vindo.

As manipulações da Fiesp

Os ricos brasileiros não têm mesmo do que se queixar. De acordo com Grazielle, o Brasil tem ainda
um dos mais baixos impostos sobre patrimônio. “Hoje, no Brasil, a arrecadação com impostos sobre

patrimônio está na faixa de 3%. A média mundial é entre 8 e 12%”, informa, apontando a falácia no
argumento de quem cita a carga tributária como abusiva.

A assessora do Inesc criticou o discurso de combate aos tributos, que interessa, especialmente, aos
super­ricos, sobre quem menos pesam os impostos. Ela aponta a Fiesp como grande representante
desse grupo – em grande parte possuidor de empresas e recebedor de lucros e dividendos não
tributados.

Para ela, a entidade mente e manipula informações, de forma a conseguir a adesão da população
para suas campanhas pela redução da carga tributária. Ao propalarem desinformação, as iniciativas
terminam conseguindo apoio entre as classes baixa e média, que de fato sentem no bolso o preço
dos impostos.

“A Fiesp, através de sua atuação, inclusive de lobby com o Legislativo, grandes campanhas e
articulação, representando os interesses dos super­ricos, tem formulado um discurso fácil de ser
assimilado, porque as pessoas percebem uma carga pesada para elas e acatam esse discurso. Mas o
problema é que eles [da Fiesp] contam uma mentira, ou uma verdade incompleta. Manipulam as
informações, e o pobre e a classe média acabam sentindo, sim, o peso, porque todo o peso da carga
tributária está sobre eles. Enquanto isso, os ricos praticamente não pagam imposto. É um discurso
forjado, manipulador, para enganar a população”, acusa.
http://cartacampinas.com.br/2016/02/super­ricos­no­brasil­sao­sustentados­pela­classe­media­e­pelos­pobres/ 2/11
25/02/2016 Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres
forjado, manipulador, para enganar a população”, acusa.

Para que serve o imposto

De acordo com Grazielle, a maior consequência deste tipo de campanha é que, ao insistir que a
carga tributária é alta, distancia as pessoas de uma compreensão real sobre a importância dos
impostos.

“A gente vai então ignorando o que determina uma carga tributária, que são as demandas sociais”,
ressalta. Segundo ela, cria­se um quadro de contradição, em que as pessoas pleiteiam melhores
serviços públicos, mas combatem a forma que o Estado tem de promovê­los.

“É isso que leva as pessoas para as ruas. É saúde, educação, segurança, promoção de direitos
fundamentais, direitos humanos. E são essas demandas e necessidades sociais que vão determinar
qual é a carga que um país tem que ter de tributos para garantir esse tipo de assistência à sua
população. Se a gente quer que essas demandas sejam atendidas, os impostos são necessários.
Agora, a forma como esse imposto vai ser cobrado da sociedade, aí é que entra a questão da justiça
fiscal, que precisa melhorar no país”, diz.

Ela avalia que o debate sobre a importância dos tributos não interessa à parcela mais rica da
população – a mesma que faz críticas ao tamanho do Estado. “Esses super­ricos não têm muito
interesse de que essas demandas sociais sejam atendidas para o coletivo, porque muitos deles, por
exemplo, recorrem a um plano de saúde, a uma escola privada, muitos contratam segurança
privada, e esquecem que a maioria da população não tem como recorrer a isso e necessita que o

Estado garanta.”

Para ela, mais que um debate sobre ter mais ou menos impostos, é preciso redistribuir a carga já
existente.

“Isso pode ser feito com a diminuição de impostos indiretos e com redistribuição do imposto de
renda. A gente pode, por exemplo, criar mais faixas, com diferentes alíquotas, diminuindo a
incidência do Imposto de Renda até os 40 salários mínimos, e aumentando a partir daí, desde que
se revogue a lei que isenta de taxação os lucros e dividendos. Além disso, a gente pode trabalhar
muito na questão dos impostos sobre patrimônio”, sugere.

A especialista em Orçamento Público defende que, com esta série de medidas, é possível aumentar
a arrecadação – e, consequentemente, o orçamento público –, diminuir o peso da carga tributária
sobre os mais pobres e a classe média e, ainda, atender melhor às demandas sociais e promover
políticas públicas com melhor financiamento, o que acabaria por gerar melhor qualidade nos
serviços.

http://cartacampinas.com.br/2016/02/super­ricos­no­brasil­sao­sustentados­pela­classe­media­e­pelos­pobres/ 3/11
25/02/2016 Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres

Grandes fortunas

Outra medida que vem sendo discutida como forma de aumentar a justiça fiscal no país é a
implantação do imposto sobre grandes fortunas, que está previsto na Constituição, mas precisa ser
regulamentado. Grazielle, contudo, avalia que a medida enfrenta dificuldades para avançar.

“Uma grande resistência a esse tipo de taxação é de quem diz que vai haver fuga de capitais do país.
Outra questão é que, quando se fala em imposto, significa que a União não pode compartilhar.
Então existe uma resistência de estados e municípios para avançar nisso, se for em formato de
imposto. Se fosse, por exemplo, no formato de uma taxa, ou outro formato de cobrança, talvez
tivesse mais apoio de governadores e prefeitos”, avalia.

Segundo ela, nesse sentido, a adesão dos estados e municípios é maior à proposta de recriação da
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Como a CPMF é uma
contribuição, ela pode ser compartilhada. Talvez por isso, o debate sobre a taxação de grandes
fortunas perca um pouco de força”, explica.

Cobrar de quem não paga

Segundo ela, por causa da resistência que foi forjada na sociedade em relação a novos tributos,
talvez seja melhor o governo trabalhar com as possibilidades que já existem, eliminando
desonerações e aumentando a fiscalização e cobrança, de forma a recuperar recursos que estão na
Dívida Ativa da União ou foram sonegados.

“Hoje as renúncias tributárias são altíssimas no Brasil, concedidas ao setor privado, sem que haja

um controle adequado de qual retorno existe. Você desonera uma grande empresa, falando que ela
vai garantir mais empregos, que vai melhorar a economia, mas não tem depois nenhum estudo que
avalie se isso de fato aconteceu”, condena.

Ela lembra que a Dívida Ativa da União ultrapassa hoje R$ 1 trilhão. “Porque não investir na
capacidade de fiscalização e cobrança dessas dívidas?”, questiona, acrescentando que outros R$
500 bilhões anualmente se perdem na sonegação.

Grazielle cita ainda manobras feitas por grandes empresas, com o objetivo de pagar menos
impostos. “A gente fez um estudo com a Vale, no qual foi possível observar a série de planejamentos
tributários que eles fazem. Vendem, por exemplo, minério a preço muito abaixo do valor de
mercado para países que são paraísos fiscais. Lá eles revendem e redistribuem para outros países, já
com preço de mercado. Quando o minério sai daqui com preços baixos, eles já estão pagando
menos impostos.

Chega no paraíso fiscal, não vão pagar imposto também. E, como vendem de lá com valor normal,
então ganharam de novo. São manobras que tentam ficar dentro da lei, mas que acabam por
sonegar, porque deixam de pagar os impostos devidos”, explicou.

De acordo com ela, de certa forma, há certos estímulos à sonegação no Brasil. “Sou uma empresa,
tenho que pagar Cofins, por exemplo, e não pago. Pego esse dinheiro e invisto [no mercado
financeiro]. O dinheiro fica rendendo juros. Depois de um tempo, vou para a Dívida Ativa, espero
vir o Refis [programa de refinanciamento fiscal], aí negocio a dívida para pagar um valor ainda
mais baixo do que eu devia. Quer dizer, ganho duas vezes, com os juros e pagando menos imposto”,
exemplifica.

Além disso, a certeza da impunidade é algo que não ajuda a coibir os crimes fiscais, afirma. “No
Brasil, pela lei, se depois você paga o que deve, o crime tributário deixa de existir. Não existe
punição. Em outros países não existe essa revogação. Se a pessoa fez, além de ter que pagar o valor,
muitas vezes com correção, ela ainda pode ser punida penalmente. A certeza da impunidade, a coisa
do Zé Malandro, é que reforça a sonegação”, ressalta, defendendo que é preciso fortalecer as
instâncias governamentais de fiscalização, controle e cobrança.

“A gente fica falando que em 2015 fizemos um orçamento deficitário de R$ 30 bi. Mas espera aí! A
gente tem uma sonegação de R$ 500 bi, mais uma desoneração tributária de mais R$ 500 bi, mais
uma dívida ativa de quase R$ 1,5 trilhão. Será que a gente tem um orçamento negativo de fato como
nação ou poucas pessoas estão, aí, ficando com nosso dinheiro, deixando de pagar o que devem, e a
gente sofrendo as consequências, sofrendo um ajuste fiscal?”, indaga.

Que reforma queremos?
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25/02/2016 Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres
Que reforma queremos?

Atualmente funciona no Legislativo uma Comissão Especial da Reforma Tributária, tema que deve
estar muito em pauta este ano. Contaminado pelas meias verdades difundidas pela Fiesp, o debate
deve refletir o cabo de guerra entre os interesses de super­ricos e trabalhadores, observa Grazielle.

“Se existe intenção de fazer a reforma tributária andar? Existe interesse dos dois lados, inclusive”,
opina. De acordo com ela, um grupo dentro da Câmara, que tem entre seus integrantes o presidente
da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), tem a intenção de fazer uma reforma que promova redução da
carga tributária. Enquanto isso, do outro lado, setores progressistas defendem a justiça fiscal.

“Há pressão dos dois lados para que a reforma tributária aconteça. Acho que esse é um ano em que
se vai discutir muito isso. Agora, por qual desses dois caminhos nós vamos acabar trilhando é a
grande incógnita. Nossa defesa é que seja o caminho de uma reforma tributária com justiça fiscal”,
encerra. (Joana Rozowykwiat do Vermelho via Inesc)

TAGGED AS: Classe Média Dividendos Fiesp Imposto IRPF

Lucros Pobres Super-Ricos

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42 thoughts on “Super-ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres”

Kaupo disse: 3 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 16:53

Estónia tem IR sobre os dividendos. O que eles não têm é o imposto sobre o lucro das empresas, de modo que o
lucro pode ser reinvestido livre de impostos, até que o dinheiro permanece na empresa.
RESPONDER

Douglas disse: 4 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 0:17

Excelente reportagem. Parabéns!!! Os brasileiros precisam saber dessas informações. Informações de qualidade
que a grande mídia se recusa a divulgar. Essa mídia golpista e manipuladora. Que contribui para o não
desenvolvimento do nosso país, que compactua com a injustiça social ﴾…﴿ Enfim, ainda tenho esperanças com
essas novas opções que a internet nos proporciona.
RESPONDER

Marco Castro disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 23:54

Preste atenção, toda a receita das empresas é tributada; o faturamento menos as despesas operacionais são,
distribuídos ou reinvestidos. Se os dividendos forem tributados, será uma bi‐tributação. Observe que o custo
operacional das empresas é tributado quando a receita é adquirida, ou seja, a receita usada para o
pagamentos dos salários é tributada.
RESPONDER

José disse: 22 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 15:17

Não se trata do mesmo fato gerador, jovem…


RESPONDER

Miguel Leonel dos Santos disse: 4 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 14:32

Enquanto isso o SKAF FAZ 171 NA TV PRA ENGANAR O TROUXA da classe média…
RESPONDER

Lúcia Rosa V Minghini disse: 10 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 14:24

http://cartacampinas.com.br/2016/02/super­ricos­no­brasil­sao­sustentados­pela­classe­media­e­pelos­pobres/ 5/11
25/02/2016 Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres
Lúcia Rosa V Minghini disse:

Eu tenho 68 ano já foi dentro do contesto uma micro empresário de 1996 até 2014 enfelizmente fechei por
exesso de impostos .Nao só nenhuma exper. mas pelos anos de experiência os empostos sempre estão em
debate e questionados,enjustos entre o pequeno e o grande sim .Mas para mim o maior problema e a falta
de confiança nos administrador desses impostos .Que cobrando mais ou meno nunca reverte em benefícios
tanto para a classe média como o pobre .Nos não somos manipulado vivemos os fatos ,não pesquisa.
RESPONDER

Anderson disse: 5 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 10:05

Ok. concordo que as pessoas que mais ganham devem pagar mais impostos e não o contrário, mas temos que
reparar que as empresas já pagam impostos sobre o lucro. Acho mais correto o imposto sobre grandes fortunas e
uma nova tabela do IR, faria com que os grandes pagassem mais impostos e não afetaria o mercado de capitais
nem a economia.
RESPONDER

John disse: 8 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 19:06

acho errado, sou leigo nesses assuntos, posso estar equivocado também, porém penso que, uma pessoa
﴾Silvio Santos por exemplo﴿ que era pobre e passou a ser uma pessoa rica não deve ser taxada, pois o
mesmo adquiriu toda sua fortuna com frutos de seu trabalho e esforço.
RESPONDER

Miriam disse: 8 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 23:33

Quanta besteira! O trabalhador trabalha pra caramba e é quem mais paga imposto! Se ele trabalhou,
não importa, todos trabalham. Quem tem mais paga mais. Ponto!!!
RESPONDER

Diego Dias disse: 13 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 1:38

Você diz que as empresas já pagam impostos sobre o lucro, porém, a reportagem diz ao contrário. Fala que
o FHC criou uma lei para que as empresas não paguem impostos sobre os lucros e dividendos.

Seu argumento vai contra a reportagem, e você nem utilizou contra‐argumento. Sendo assim, parece que
não entendeu, ou deixou de ler grande parte da reportagem, e também parece que não entende do que
está falando.

Se realmente possui conhecimento, melhore seus argumentos. Pois o que você disse, via contra tudo que o
site falou.
RESPONDER

Renato disse: 15 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 22:19

Esse tipo comentário precisa de identificação total do autor, com nome completo e link com página
pessoal com fotos.
RESPONDER

Marcos Campos disse: 5 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 10:56

Muito boa reportagem !


RESPONDER

JCS disse: 5 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 11:14

A tributação sobre os lucros distribuídos ﴾que incluem dividendos﴿ poderia ser aumentada, mas, nesse caso, o
imposto de renda das pessoas jurídicas que pagam esses mesmos dividendos deveria ser reduzido, como
acontece em outros países. A carga do imposto de renda ﴾e da contribuição social sobre o lucro﴿ foi colocada, na
época do FHC, em cima da pessoa jurídica, para ser mais fácil do governo controlar e cobrar os tributos, até
mesmo para receber o dinheiro antes desses dividendos serem distribuídos. As pessoas que criticam o sistema
vigente, provavelmente, não tem informações técnicas suficientes a respeito do tema e, por isso, é compreensível
a confusão que fazem a respeito.
RESPONDER

Mariana Veras disse: 5 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 11:15

Muito importantes as elucidações da matéria.


Essas reflexões ganharam impulso com a publicação dos estudos de Piketty, em seu livro de 2014, e com a
liberação de dados do Impostos de Renda pela Receita Federal do Brasil, em 2015.
Reforma tributária igualitária é tema da ordem do dia, parabéns à cartacampinhas.
Como pretendem fomentar reflexões, valeria consultar também outros profissionais, com farto material
bibliográfico já produzido, para contribuir com os debates. Vale registrar que uma boa parte das ideias aqui
articuladas já vêm sendo discutidas e publicadas no campo jurídico, por profissionais de peso como Ricardo Lodi,
http://cartacampinas.com.br/2016/02/super­ricos­no­brasil­sao­sustentados­pela­classe­media­e­pelos­pobres/ 6/11
25/02/2016 Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres
articuladas já vêm sendo discutidas e publicadas no campo jurídico, por profissionais de peso como Ricardo Lodi,
Ricardo Lobo Torres. Há inclusive na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ programa de pós‐
graduação de Direito Tributário ﴾mestrado e doutorado﴿, que investiga há anos tais ideias e suas premissas.
Parabéns à autora por ter exposto suas reflexões de maneira corajosa, com clareza e de maneira contundente.
RESPONDER

Solange disse: 5 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 12:50

A carga tributária é muito alta no mundo todo. E no Brasil, mais ainda, considerando os serviços prestados. Qto
mais dinheiro para o Estado, mais ineficiência nos serviços, menos liberdade econômica, mais conchavos e
captura do Governo pelos lobbies das grandes empresas.
RESPONDER

Emerson Bastos disse: 5 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 16:43

Sugiro a anarquia. Afinal, não adianta aparar os galhos de uma árvore cujo o mal se encontra na raiz.
RESPONDER

anderson piu disse: 5 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 17:25

O nome desses super‐ricos, se chamam partidos políticos.


RESPONDER

Oscar disse: 5 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 21:55

O Brasil tem a carga tributária mais elevada entre os países em desenvolvimento. Nos últimos 20 anos a carga
tributária aumentou aproximadamente 16% do PIB. Os impostos são cobrados de maneira desigual e realmente
os mais ricos pagam menos impostos comparativamente com a classe média e os mais pobres. Como consertar
isso? Basta cobrar mais dos mais ricos? Claro que não. O que é necessário fazer então? Rever todo o sistema
tributário brasileiro. Dá trabalho e leva muito tempo. Nos últimos 13 anos do governo do PT jamais esse
problema foi levado a sério.
RESPONDER

Maurício Veiga disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 18:53

E nos 500 anos anteriores foi? Não se trata de PT, PSDB, PMDB, ou quem quer que seja, os políticos estão
sempre a serviço dos ricos.
RESPONDER

Juarez Honorato Martins disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 22:39

Nem nos 500 anos, antes do governo do PT.


RESPONDER

Carlos Nunes disse: 9 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 13:14

Os outros governos levaram a sério, não é Oscar?! Esse discurso de colocar o problema num grupo, num
partido, numa pessoa é que nos faz acreditar que basta um impeachment ou aguardar as próximas eleições
para resolver o problema. O problema é muito mais complexo, exige “reflexão”, empenho por parte da
população e acima de tudo união. Nossos parlamentares são patrocinados pelos ricos, os mesmos que ditam
o que deve ser legislado ou não. Isso está claro no texto. São necessários várias outras reformas para que a
tributária possa ser feita de forma justa.
RESPONDER

Daniel disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 1:52

Seria interessante alguém finalmente ser direto e dizer COMO os mais pobres e classe média sustentam os mais
ricos. Através de impostos e os mais ricos desviam? ﴾Tipo os políticos﴿
Ou, através de juros altíssimos que o governo aumenta para controlar a inflação, assim, da dó livros abusivos para
os bancos?
Ou, um sujeito dá palestras e os pobres e classe média pagam fortunas para ele arrecadar mais de 27 milhões de
reais com as palestras?
Por favor, alguém explique? Pois a matéria faz parecer que fica um sujeito com um chicote, “expropriando” os
pobres e classe média?
Alguém me explica?
RESPONDER

João Pizysieznig Filho disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 3:51

Ainda bem que estas “ideias” já não encontram eco!


http://cartacampinas.com.br/2016/02/super­ricos­no­brasil­sao­sustentados­pela­classe­media­e­pelos­pobres/ 7/11
25/02/2016 Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres
Ainda bem que estas “ideias” já não encontram eco!
A comparação da carga tributária deve levar em conta a renda per capita e o estágio de desenvolvimento do país.
Entre os Brics, o Brasil é o campeão absoluto em carga tributária: Rússia, 23%; Índia, 13%; China, 20% e África do
Sul, 18%; Brasil 36,5.
A taxação de dividendos é uma bobagem, pois eles já sâo taxados no lucro das empresas que os distribuem. Se
quiser arrecadar mais, basta aumentar o IR sobre o lucro das empresas. Isso já é feito nos impostos indiretos:
“isenta‐se” o posto de gasolina, porque o ICMS já foi cobrado na refinaria.
Imposto sobre grandes fortunas é confisco! O que o detentor de grandes fortunas tem que fazer para continuar a
ter uma grande fortuna? Resposta: aplicar sua fortuna em alguma atividade econômica. Quem garante que o
privado não fará uma aplicação destes recursos socialmente mais eficiente do que o governo?
RESPONDER

Gunnar disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 7:52

Peraí, deixa ver se entendi. Os super‐ricos, que não se ferram com os impostos, estão tentando convencer os
pobres ﴾que se ferram com os impostos﴿ de que eles, os pobres, são os que realmente se ferram com os
impostos, e os pobres acreditam pois sentem na pele o quanto se ferram com os impostos, mas isso na verdade é
uma mentira. Ok.
RESPONDER

carlos silva disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 8:02

Agora eu entendi porque FHC é tao amado pelos grandes no Brasil. inclusive a imprensa.
RESPONDER

Beto Jr. disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 9:39

Acho que deve estar havendo um engano em dizer q a taxa no Brasil é a quinta mais baixa. Aonde? Aqui ao invés
do governo trabalhar para solucionar os problemas, aumenta‐se imposto. O governo gasta a todo e aumenta
imposto. Rouba descaradamente e aumenta imposto. É a administração da incompetência. Os pobres não pagam
imposto e qdo começam a pagar não são mais pobres. A classe média, esta sim paga. E por ser a maioria a
arrecadação é maior q a dos ricos. Lamentável como sempre traduzirem dados a favor dos pobres. Por isso que
sempre seremos um país de quinto mundo.
RESPONDER

Vanessa disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 10:55

Olá. A autoria dessa matéria é de Joana Rozowykwiat e ela foi publicada originalmente pelo Portal Vermelho. O
Inesc apenas a reproduziu. Grata: http://www.vermelho.org.br/noticia/275702‐2
RESPONDER

Joao disse: 7 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 5:03

E…? O velho truque de ao ser incapaz de rebater o conteúdo desqualifica‐se o interlocutor. Vai ler a Veja e
os boletins da Fiesp então.

Grato
RESPONDER

Mauro Severo disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 11:16

Longe de eu defender os mais ricos, mas penso que isso deve ser por motivos estratégicos.
– Primeiro porquê os mais ricos não precisam ser sustentados, eles já tem as fontes de renda que os
enriqueceram, e nesse país que tem um governo inimigo do empresariado, se tornar rico deveria ser motivo de
celebração inclusive pelos mais pobres, claro que quando falo em “ricos”, estou me referindo a empreendedores
e não a parasitas como os políticos, seus filhos, afiliados e outros que enriqueceram ilicitamente.
– Segundo que ao taxarem menos a quem tem mais, eles se aproveitam de uma falha da natureza humana, que
nos faz levantar e gritar que o outro está pagando menos, enquanto esquecemos ou deixamos de gritar e lutar
pelo que realmente importa, que é buscar sair dessa escravidão que aos poucos vão nos impondo. Ou seja, o que
choca e revolta não é o mais rico pagar menos, e sim a carga absurda de impostos que pagamos com quase zero
de retribuição social. A matéria tenta colocar os ricos como vilões e deve ser vista como propaganda. É a minha
opinião.
RESPONDER

Roberto disse: 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 13:40

Besteira em cima de besteira, tentando tapar o sol com a peneira… E as dezenas de impostos que pagamos além
do IR? E a cascata de impostos sobre cada produto que compramos? Some todos os impostos que pagamos e
veja se a conta bate…
Todo mundo paga IR e os outros impostos, e não entendo por que o cara que ralou para caramba para a
empresa dele crescer tem que pagar mais impostos, já que a Constituição diz que somos todos iguais perante a
lei…
E outra coisa, não há imposto sobre LUCRO DA EMPRESA, pois sobre os dividendos tem sim!
RESPONDER
http://cartacampinas.com.br/2016/02/super­ricos­no­brasil­sao­sustentados­pela­classe­media­e­pelos­pobres/ 8/11
25/02/2016 Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres
RESPONDER

Alexandre Coutinho Vasconcelos disse: 7 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 8:17

O que entendo é que a classe média sustenta o país e que os que trabalham passam mais de cinco meses
trabalhando para pagar impostos. Uma empresa paga 20% de INSS e não se fala nada, e o correto seria ela pagar
pouco já que paga dos funcionários. A nossa Carga Tributária é altíssima e não essa valor colocado neste
trabalho, devemos procurar ver quanto se paga nos EUA e na Nova Zelândia e quanto as empresas
empregadoras pagam. Qual o seu custo?
RESPONDER

Naim Leandro Alves Neto disse: 7 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 9:19

Graziella e todos que concordam com esse artigo dela, não preciso dizer em que situação financeira / classe
social vcs se encontram… e enquanto não mudarem suas filosofias de vida continuarão assim.
RESPONDER

Márcio de Lima Medeiros disse: 7 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 12:08

Essa deve ser a melhor reportagem que já li sobre justiça tributária. É um absurdo que haja a isenção de cobrança
do Imposto de Renda sobre lucros e dividendos, como comenta Grazielle. Uma das maiores injustiças que
existem é, também, a atual tabela de alíquotas do Imposto de Renda Pessoa Física. Há pouco tempo, deputados
do PT elaboraram uma excelente proposta para uma grande mudança nessa tabela. Não sei se essa proposta
chegou à Presidente Dilma, se vai para votação no Congresso, ou qual é o procedimento a ser tomado para que a
proposta dos deputados do PT se torne realidade.
Quero dizer que este site cartacampinas.com.br é excelente, e passarei a visitar este site com uma certa
frequência. Quero também dizer que o texto acima está excelentemente redigido, sem erros de pontuação,
acentuação, e outros erros que são tão comuns na internet.
RESPONDER

Felipe disse: 9 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 3:24

O Brasil ja arrecada bastante em imposto….. mais trabalhos deveriam ser feitos para verificara eficiencia dos
gastos… nao adianta so olhar o recolhimento, tem que olhar como estao gastando o nosso dinheiro…. salarios
altissimos, muitos beneficios, jatos privados, corrupcao, etc…. o nosso dinheiro indo embora pelo Ralo….. disso
ninguem comenta.
isso que deveria ser estudado antes de tudo… tem muita ineficiencia…
RESPONDER

Marcio disse: 9 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 10:38

Com certeza que os super ricos são sustentados pela classe média e pelos pobres. Afinal, a grande maioria dos
super ricos são políticos. E quem é que paga o salário deles? Quem e que vai cobrir o rombo das roubalheira?
RESPONDER

João Fernandes disse: 9 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 20:46

Não me importaria de pagar mais imposto, se, de fato, ele fosse reinvestido no desenvolvimento da saúde,
educação, segurança e infraestrutura. Na verdade, os países que recolhem mais impostos, de fato, usam os
mesmos para tal. No Brasil, quanto mais impostos são pagos, menos se observam reinvestimento no crescimento
do país. Quem deveria pagar mais impostos, como os ricos, por exemplo, não o fazem, justamente porque são os
que têm mais facilidade para driblar as leis e sonegar. Quem acaba pagando o pato são os assalariados e
servidores públicos, porque têm o IR recolhido na fonte.
RESPONDER

leila disse: 9 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 22:33

A classe média é a que mais se ferra, paga bolsas para pobres e para ricos. E ainda vem um estrupício de uma
“filósofa” dizer que odeia a classe média que paga seu salário.
RESPONDER

José Francisco Aguiar disse: 10 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 15:04

aguiar‐ concordo com a taxação injusta que sofre o povo brasileiro, mas os governantes são eleitos para fazerem
as mudanças que outros não o fizeram ou fizeram de modo errado prejudicando ainda mais os pobres. Mas o
que estamos presenciando é exatamente o contrário é o aparecimento de novos milionários ﴾ via corrupção﴿ sem
nenhuma contra partida de produção. Que tenha sido FHC, GV, JUSC. OU DEODORO, porquê os atuais não
procuram fazer o que deve ser feito, fazer as mudanças necessárias, tipo, ajustar a tributação. Tem milionário
dessa nova safra que já prometeu devolver U$200.000.000,00 aos cofres públicos. Com quanto ele ainda ficará
hem? sem falar nos sítios suntuosos, triplex maravilhosos etc. E realmente uma vergonha, como diz o Borís.
RESPONDER

http://cartacampinas.com.br/2016/02/super­ricos­no­brasil­sao­sustentados­pela­classe­media­e­pelos­pobres/ 9/11
25/02/2016 Super­ricos no Brasil são sustentados pela classe média e pelos pobres

SergioB disse: 11 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 0:13

A materia é muito boa e concordo que existe uma injustiça fiscal no Brasil, seria importante rever o tema e
adequar as alíquotas de impostos, porem é um equivoco dizer que “de certa forma, há certos estímulos à
sonegação no Brasil” Primeiramente devemos entender que sonegar significa não declarar o imposto devido.
Declarar e não pagar é inadimplência e não sonegação. Outro ponto é que, ainda que o empresário consiga
investir o valor dos tributos não pagos, dificilmente será um bom negocio, pois, mesmo com as taxas de juros e
multas atenuadas pelo REFIS, o valor devido nunca fica menor do que o original, isso poderia ocorrer em caso de
anistia e não de refinanciamento de dividas, alem disso no REFIS existe cobrança de honorários e custas jurídicas
que elevam significativamente o valor devido, digo isso, pois, eu tenho uma empresa pequena e tive que aderir
ao “refis da copa” e sei muito bem que tipo de negocio é feito… não que seja ruim mas não é assim tão simples
como parece deixar de pagar e investir para renegociar posteriormente não é a realidade alias é péssimo negocio
deixar de pagar os impostos nos dias de hoje…
Sem duvida existe uma grande injustiça fiscal e fica evidente quando se analisa a tabela TIPI, a qual regulamente a
carga tributaria de cada atividade industrial e bens de consumo, apenas no meu caso que fabrico artigos
esportivos uma atividade que deveria receber incentivo tem contrariamente uma carga de IPI mais alta do que
atividades relacionadas a joias e pedras preciosas, por exemplo… Fica claro que desde sempre as multinacionais e
os grandes grupos entre eles bancos foram favorecidos na arquitetura de toda a estrutura tributaria do Brasil o
que é lamentável… Não estou aqui julgando este ou aquele governo apenas uma constatação pratica de alguém
que esta lutando para sobreviver e prover uma vida digna para si e seus colaboradores. Acho que rever as
políticas tributarias é mais que urgente no nosso pais.
RESPONDER

Luiz disse: 13 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 1:47

A verdade é que nenhum governo dilapidou tanto a Petrobras quanto o atual governo.

Agora querem avançar ns CPMF.Como vemos ,não há limites.


RESPONDER

weed disse: 13 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 12:04

Enquanto o povo nao acorda vai ficar essa bagunca acordem povo de alienados!
RESPONDER

JOSE RIBEIRO DA SILVA disse: 16 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 8:51

A MATÉRIA É BOA, MAS RECHEADA DE INVERDADES, POR DESINFORMAÇÃO OU MÁ FÉ….

Por exemplo:
A Grazielle argumenta que outra medida que vem sendo discutida como forma de aumentar a justiça fiscal no
país é a implantação do imposto sobre grandes fortunas, que está previsto na Constituição, mas precisa ser
regulamentado e avalia que a medida enfrenta dificuldades para avançar. porque quando se fala em imposto,
significa que a União não pode compartilhar…..
se fosse, por exemplo, no formato de uma taxa, ou outro formato de cobrança, talvez tivesse mais apoio de
governadores e prefeitos”…….. falou asneiras

QUE EU SAIBA É O CONTRÁRIO


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