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Faculdade de Tecnologia de Sorocaba

Sistemas de Informação em Logística

Adriel
Elias
Fabio
Luciana
Tatiane
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Sumário

Introdução.................................................................................................................3
2. A logística e a estratégia competitiva...................................................................3
3. Gerenciamento logístico.......................................................................................4
3.1 A missão do gerenciamento logístico..............................................................4
4. Cadeia de suprimentos.........................................................................................4
4.1. Gestão de estoques na cadeia de suprimentos.............................................5
5. Armazenagem.......................................................................................................5
6. Just - in - time........................................................................................................5
7. Rastreabilidade.....................................................................................................6
8. A explosão do serviço ao cliente..........................................................................6
9. Benchmarking.......................................................................................................7
10. Gerenciamento estratégico dos prazos..............................................................7
11. Gerenciamento do fluxo logístico.......................................................................7
12. Sistemas de informações em logística...............................................................8
12.1. Exemplos de sistemas utilizados em logística.............................................8
12.2. Softwares voltados para a integração da cadeia de suprimentos...............8
Referências.............................................................................................................10
Questões sobre logística........................................................................................11

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Introdução

Esse trabalho explica os princípios básicos da logística, tais como cadeia de


suprimentos, armazenagem, just – in – time , rastreabilidade, benchmarking, entre
outros. Além de conter uma breve informação sobre sistemas de informação
utilizados em logística.

2. A logística e a estratégia competitiva

No início de 1991, o mundo presenciou um exemplo dramático da


importância da logística. Como precedente para a Guerra do Golfo, os Estados
Unidos e seus aliados tiveram que deslocar grandes quantidades de materiais a
grandes distâncias, o que se pensava ser um tempo impossivelmente curto. Meio
milhão de pessoas e mais de meio milhão de materiais e suprimentos tiveram de
ser transportados através de 12 megametros por via aérea, mais de 2,3 milhões
de toneladas de equipamentos transportados por mar – tudo isso feito em questão
de meses.
Ao longo da história do homem, as guerras têm sido ganhas e perdidas
através do poder e da capacidade logística – ou a falta deles.
Na Segunda Guerra Mundial, também a logística teve um papel
preponderante. A invasão da Europa pelas forças aliadas foi um exercício de
logística altamente proficiente, tal como o foi a derrota de Rommel no deserto. O
próprio Rommel disse uma vez que “antes da luta em si, uma batalha é ganha ou
perdida pelos serviços de intendência”.
Entretanto, enquanto os generais e marechais dos tempos remotos
compreenderam o papel crítico da logística, estranhamente, somente num
passado recente é que as organizações empresariais reconheceram o impacto
vital que o gerenciamento logístico pode ter na obtenção da vantagem
competitiva.
Em parte, deve-se esta falta de reconhecimento ao baixo nível de
compreensão dos benefícios da logística integrada. Enquanto Arch Shaw,
escrevendo em 1915, mostrava que:
“As relações entre as atividades de criação de demanda e suprimento
físico, ilustram a existência dos princípios de interdependência e equilíbrio. Uma
falta de coordenação de qualquer um desses princípios, ênfase ou dispêndio

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indevido com qualquer um deles vai certamente perturbar o equilíbrio de forças
que representa uma distribuição eficiente. A distribuição física das mercadorias é
um problema distinto da criação de demanda. Não são poucas as falhas nas
operações de distribuição devido à falta de coordenação entre a criação de
demanda e o fornecimento físico. Ao invés de ser um problema subseqüente,
esta questão do fornecimento deve ser enfrentada e respondida antes de
começar o trabalho de distribuição”.

3. Gerenciamento logístico

Os princípios de gerenciamento logístico levaram uns 70 anos ou mais


para ser claramente definidos. Existem muitas maneiras de definir a logística, mas
o conceito principal poderia ser:
“A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição,
movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os
fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de
marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através
do atendimento dos pedidos a baixo custo”.

3.1 A missão do gerenciamento logístico

A missão do gerenciamento logístico é planejar e coordenar todas as


atividades necessárias para alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade
ao custo mais baixo possível. Portanto, a logística deve ser vista como o elo entre
o mercado e a atividade operacional da empresa. O raio de ação da logística
estende-se sobre toda a organização, do gerenciamento de matérias-primas até a
entrega do produto final.
O gerenciamento logístico, do ponto de vista de sistemas totais, é o meio
pelo qual as necessidades dos clientes são satisfeitas através da coordenação
dos fluxos de materiais e de informações que vão do mercado até a empresa,
suas operações e, posteriormente, para seus fornecedores.

4. Cadeia de suprimentos

Cadeia de suprimentos representa uma rede de organizações, através de


ligações nos dois sentidos, dos diferentes processos e atividades que produzem
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valor na forma de produtos e serviços que são colocados nas mãos do
consumidor final. Desta forma, por exemplo, um fabricante de camisa é parte da
cadeia que se estende para trás, para o tecelão, para o fabricante de fibras, e
para frente, através dos distribuidores e varejistas, até o consumidor final.

4.1. Gestão de estoques na cadeia de suprimentos

A gestão de estoques é um assunto vital e, freqüentemente, absorve parte


substancial do orçamento operacional de uma organização. Como eles não
agregam valores aos produtos, quanto menor o nível de estoque com que um
sistema produtivo conseguir trabalhar, mais eficiente será.
É fundamental que as empresas diminuam, ao mínimo, a quantidade de
estoques na cadeia de suprimentos, a fim de obter uma racionalização nos custos
de armazenagem e respectiva manutenção.

5. Armazenagem

A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção,


descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos
acabados ou semi - acabados. Uma vez que esse processo envolve mercadorias,
este apenas produz resultados quando é realizada uma operação, nas existências
em trânsito, com o objetivo de lhes acrescentar valor. Pode-se definir a missão da
armazenagem como o compromisso entre custos e a melhor solução para as
empresas. Na prática isto só é possível se todos os fatores que influenciam a
armazenagem forem levados em conta, bem como a importância relativa dos
mesmos.

6. Just - in - time

O just - in – time é muito mais uma filosofia do que uma técnica. Ele se
baseia na simples idéia que, sempre que possível nenhuma atividade deve
acontecer num sistema, enquanto não houver necessidade dela.
O just – in – time adota o conceito de “puxar” a produção, onde a demanda,
no final do canal de suprimentos, puxa os produtos em direção ao mercado e o
fluxo de componentes pertinentes a estes produtos também é determinado pela
mesma demanda. Contrasta com o sistema tradicional de “empurrar”, no qual os
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produtos são fabricados ou montados em lotes, antecipando a demanda, e são
posicionados na cadeia de suprimentos como “reguladores” entre várias funções
e entidades.

7. Rastreabilidade

É um conceito que surgiu devido à necessidade de saber em que local um


produto se encontra na cadeia logística sendo muito usado também no controle
de qualidade. Segundo Dyer (1966), este conceito representa a capacidade de
traçar o caminho da história, aplicação, uso e localização do caminho de uma
mercadoria individual ou de um conjunto de características de mercadorias, por
meio da impressão de números de identificação. Ou seja, habilidade de se poder
saber por meio de um código numérico qual a identidade de uma mercadoria e
suas origens.
O rastreamento é um instrumento fundamental quando a globalização dos
mercados comerciais torna muito difícil a identificação da origem das matérias-
primas e das circunstâncias em que se realiza a produção dos alimentos. Esta
indicação permite ainda, no caso de surgir algum problema na saúde pública,
identificar todo o lote contaminado e, se necessário, retirá-lo do mercado, bem
como definir a responsabilidade de cada um dos envolvidos na produção.
Permite, assim, uma intervenção rápida por parte das autoridades competentes.

8. A explosão do serviço ao cliente

Enquanto o mercado vai se transformando cada vez mais em um mercado


de commodities, em que o cliente percebe muito pouco as diferenças técnicas
entre os produtos concorrentes, aumenta a necessidade de criação de vantagem
diferencial através do valor adicionado. A principal fonte desse valor adicionado é,
cada vez mais, o serviço ao cliente.
O serviço ao cliente pode ser definido como um fornecimento consistente
das utilidades de tempo e lugar. Em outras palavras, os produtos não têm valor,
até que eles estejam nas mãos do cliente, na hora e lugar exigidos. Existem
claramente muitas facetas do serviço ao cliente, variando da pronta entrega até o
pós-venda.

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9. Benchmarking

O benchmarking competitivo poderia ser definido como a medição contínua


dos produtos, serviços, processos e práticas da companhia, em relação aos
padrões dos melhores concorrentes e outras companhias que são consideradas
com líderes. As medidas que forem escolhidas para comparação devem, direta ou
indiretamente, exercer um impacto sobre a avaliação que o cliente faz sobre seu
desempenho.

10. Gerenciamento estratégico dos prazos

“Tempo é dinheiro” talvez seja um clichê já muito batido na linguagem


comum, mas no gerenciamento da logística esta velha expressão toca bem no
coração do problema. Não só o tempo representa custo, mas também nos prazos
extensos implicam em penalidades ao serviço ao cliente. Na consideração dos
custos, existe uma relação direta entre o comprimento do fluxo logístico e o
estoque que fica retido nele, pois em cada dia de retenção do produto ocorrem
despesas de manutenção de estoques. Em segundo lugar, os prazos longos
representam respostas mais lentas para as necessidades dos clientes, e uma vez
que a importância da velocidade das entregas é cada vez maior no ambiente
internacionalmente competitivo de hoje, esta combinação de altos custos e a falta
de sensibilidade completam a receita para a decadência e a deterioração.

11. Gerenciamento do fluxo logístico

A chave para o controle bem-sucedido dos prazos logísticos é o


gerenciamento do fluxo total, que é o processo pelo qual os tempos de fabricação
e de aquisição são conectados às necessidades do mercado. Ao mesmo tempo,
procura vencer o desafio competitivo de aumentar a velocidade de resposta. Os
objetivos do gerenciamento do fluxo logístico são:
 Menores custos;
 Alta qualidade;
 Maior variedade;
 Mais flexibilidade;
 Tempos de respostas menores.

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12. Sistemas de informações em logística

Os sistemas de informações estão remodelando as empresas e também a


natureza das ligações entre as organizações. A informação sempre foi vital para o
gerenciamento eficiente da logística. Mas, agora, com as possibilidades
oferecidas pela tecnologia, ela está proporcionando a força motriz para a
estratégia da logística competitiva.
Os sistemas de informações logísticas funcionam como elos que ligam as
atividades logísticas em um processo integrado, combinando hardware e software
para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas. Essas operações tanto
ocorrem dentro uma empresa específica, bem como ao longo de toda a cadeia de
suprimentos.

12.1. Exemplos de sistemas utilizados em logística

 TMS (Transportation Management System): Administra relacionamentos


com transportadoras, fretes, controles de roteiros de entrega, controle de
desempenho de veículos e motoristas, realiza rastreamento de
mercadorias e veículos. É um sistema de tipo tático operacional.

 WMS (Warehouse Management System): Administra os fluxos físicos de


recebimento, armazenagem, separação e expedição de mercadorias.
Define suas localizações dentro dos depósitos e possibilitando a
automação de suas operações por meio de tecnologias de código de
barras, radio freqüência, separação automática de pedidos, etc. É um
sistema do tipo operacional.

12.2. Softwares voltados para a integração da cadeia de suprimentos

Esse tipo de software agrega um conjunto de ferramentas, tais como:


previsão de demanda, otimização da rede logística, planejamento de transporte,
planejamento e seqüenciamento da produção, entre outras.
São chamados habitualmente chamados de supply chain management
(SCM) applications, ou seja, ferramentas para o gerenciamento integrado da
cadeia de suprimentos. Sua principal função é possibilitar ao usuário o controle de
diversas operações logísticas simultaneamente. Além disso, possui uma
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abrangência que ultrapassa os limites da empresa, ou seja, integra-se também
aos outros membros da cadeia de suprimentos, tais como: indústrias, atacadistas,
distribuidores e varejistas, além de prestadores de serviços logísticos.

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Referências

1.Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. Christopher, M. São


Paulo, Pioneira, 1999.

2.Gestão estoques na cadeia de suprimentos, Universidade Metodista de


São Paulo - http://metodista.uol.com.br/ppc/revista-ecco/revista-ecco-01/gestao-
estoques-na-cadeia-de-suprimentos. Acesso em 25 de março de 2011 às
18h35min.

3.Rastreabilidade, Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Rastreabilidade.


Acesso em 25 de março de 2011 às 20h00min.

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Questões sobre logística

1. De que maneira o sistema verifica a disponibilidade ou falta, de algum


componente da cadeia de suprimentos?
2. Como é coordenada a distribuição física das mercadorias em relação à
demanda?
3. Como o sistema administra as entradas, saídas e reposições do estoque?
4. De que maneira é feita a identificação e cadastramento de um material
quando este chega à empresa?
5. Quais são os procedimentos que “o sistema adota” em relação a estoque e
armazenagem de matérias-primas e/ou produtos acabados?
6. Como o sistema realizada a expedição de uma encomenda?
7. Como o sistema administra o processo de rastreabilidade?
8. Como o sistema administra o fator prazo?
9. Como o sistema administra a relação de clientes da empresa? Existe
alguma classificação para esses clientes? O sistema administra o pós-
venda, para que com isso a empresa possa avaliar a satisfação ou
insatisfação do cliente?
10. Quais os procedimentos envolvidos na emissão de notas fiscais?

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