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A fábula nos faz refletir sobre os comportamentos que nos são colocados, que
vem de hábitos e culturas passadas de geração em geração. Tudo que o indivíduo faz,
aprendeu com os seus semelhantes que estão imersos na mesma cultura, dificulmente o
aprendizado ocorrerá de imposições originadas fora da cultura. As características
biológicas não são totalmente determinantes das diferenças culturais, por exemplo, se
uma criança brasileira for criada por uma família de ingleses na Inglaterra, ela crescerá
como uma inglesa, e aprenderá a língua, os hábitos, crenças e valores dos ingleses.
Segundo GEERTZ (1973), a cultura não é nunca particular, mas sempre pública.
Assim, entende-se que os elementos que constituem as teias propostas por Weber (que o
homem é um animal amarrado a teia de significados que ele mesmo teceu), não têm
criadores identificáveis. As atitudes inovadores surgem e evoluem numa reprodução
indomável e despercebida dos agentes culturais, podendo ser percebida por quem está
de fora do meio cultural (agentes externos à cultura).
Com isso, chego a conclusão de que a afirmação de LARAIA (2003), que diz:
“O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele é um herdeiro de
um longo processo acumulativo, que reflete o conhecimento e a experiência adquiridas
pelas numerosas gerações que o antecederam. A manipulação adequada e criativa desse
patrimônio cultural permite inovações e as invenções. Esta não são, pois, o produto da
ação isolada de um gênio, mas o resultado do esforço de toda comunidade” possui
fundamentos e fatos de que o homem é resultado de seu meio.