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CLORETO DE SÓDIO EM XAMPU: ANÁLISE SENSORIAL E AVALIAÇÃO DA

PENTEABILIDADE DE MECHAS DE CABELO


1,2,3 3 1,2 1
VANIA R. LEITE , VIVIAN ZAGUE , JANINE M. GIMENIS , TÂNIA C. LIBÂNIO , REGINA
4 3 2 3
RAPONI , ANDRÉ R. BABY , KAREN K. OTA , MARIA VALÉRIA R. VELASCO , TELMA MARY
3
KANEKO
1
Instituto Schulman de Investigação Científica, São Paulo, Brasil
2
Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, Brasil
3
Departamento de Farmácia, FCF-USP, São Paulo, Brasil
4
ISP – International Specialty Products

Resumo

A interferência da ação do cloreto de sódio em xampu sobre a penteabilidade de mechas de cabelo


foi determinada por meio do equipamento DIA-STRON MTT670. Para o estudo, foram empregados
3 grupos experimentais (n=10): (a) mechas com alisamento químico; (b) mechas descoloridas e (c)
mechas virgens. As mechas foram lavadas com solução de lauril éter sulfato de sódio a 10%
(controle) e posteriormente 5 amostras de cada grupo foram lavadas com o xampu adicionado ou
não de cloreto de sódio. Após a remoção do excesso de água, as amostras foram colocadas no
equipamento e determinada à força de penteabilidade. Os atributos sensoriais de cabelos
quimicamente alisados de voluntárias (n=3) foram avaliados por 8 julgadores treinados por meio de
análise sensorial descritiva, baseado no método sugerido pela ASTM E2082. Os cabelos das
voluntárias foram repartidos ao meio e em cada lado foram aplicadas amostras de 20 ml de xampu
adicionado ou não de cloreto de sódio. Os julgadores avaliaram a intensidade dos atributos após
enxágüe, secagem e escovação dos cabelos, por meio de uma escala não-estruturada de nove
centímetros com os termos de intensidade mínima e máxima ancorados nos extremos. Os atributos
avaliados foram: facilidade de desembaraçamento, facilidade para pentear, facilidade de
deslizamento, flexibilidade, estática, brilho e volume. Para análise dos resultados, foi empregada
(ANOVA), tendo como fontes de variação, amostras, provadores e replicatas, seguidas de testes
de comparação de médias de Tukey, quando convenientes. Os perfis das curvas da força de
penteabilidade obtidos sugeriram comportamentos semelhantes das mechas de cabelo tratadas
com o xampu adicionado de cloreto de sódio e sem o mesmo. Na análise sensorial, os julgadores
não observaram diferença estatística entre os cabelos lavados com xampu contendo ou não sal em
nenhum dos atributos avaliados.

1. Introdução

O cloreto de sódio (NaCl) é comumente empregado para o ajuste de viscosidade de


xampus na indústria cosmética. A associação do tensoativo primário, presente na formulação deste
tipo de produto, com o NaCl favorece o aumento da viscosidade do xampu, pela elevação da
(1,2,3,4)
turgência do sistema micelar tensoativo-eletrólito .
A presença do sal em xampus tem causado polêmicas e tem sido considerada como
influência negativa nos atributos sensoriais dos cabelos pelos consumidores e profissionais da área
capilar. O paradigma da associação com o ressecamento das fibras capilares quando expostos à
água do mar tem sido discutido e muitas vezes aceitado, porém não se leva em consideração à
quantidade e qualidade do cloreto de sódio presente nesta água, além da influência das condições
ambientais, como a radiação solar, a umidade e o vento entre outros.
Atualmente observa-se um crescimento de produtos cosméticos capilares no mercado com
apelo mercadológico “sem adição de sal”, reforçando a redução dos danos causados aos cabelos
pela ausência desta substância. Assim, principalmente em cabelos quimicamente modificados, que
apresentam desgastes na cutícula, a idéia de ressecamento elevado dos fios, alterando as suas
propriedades sensoriais, estaria relacionada com a presença desta substância nos xampus
destinados a este tipo de cabelo.
2. Objetivos

O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do cloreto de sódio adicionado em xampu na


penteabilidade de mechas de cabelo (in vitro) e na análise sensorial descritiva (in vivo) de cabelos
quimicamente alisados.

3. Material e Métodos

Formulação-teste de xampu

Lauril Éter Sulfato de Sódio 15,0%


Lauril Éter Sulfato/Sulfosuccinato 5,0%
Cocoamidopropilbetaína 5,0%
Ácido Graxo de Coco 4,0%
Diazolidinil uréia, Iodopropinil butilcarbamato 0,5%
Diestearato de etilenoglicol, Lauril eter sulfato de sódio 3,0%
Solução Ácido Cítrico qs pH 5,0 -6,0
Fragrância 0,1%
Água Deionizada qsp 100%
*** Solução de Cloreto de Sódio (somente para a amostra com sal) 7%

Estudo In Vitro – Mechas de cabelo

O estudo in vitro foi conduzido com mechas de cabelo castanho, caucasiano com 190 mm
de comprimento (International Hair Products). Foram empregados 3 grupos experimentais (n=10):
(a) mechas com alisamento químico; (b) mechas descoloridas e (c) mechas virgens.
As mechas foram pré-lavadas com 2 ml de solução de lauril éter sulfato de sódio a 10%
(p/v), enxaguadas em água corrente durante 30s e penteadas 10 vezes com o mesmo pente
acoplado no equipamento (Sally Beauty Supply ZZ0041). Posteriormente, 5 amostras de cada
grupo foram lavadas com o xampu adicionado ou não de cloreto de sódio, seguindo o mesmo
protocolo realizado na pré-lavagem. As medidas de penteabilidade foram realizadas, em triplicata,
por meio do equipamento DIA-STRON MTT670, acoplado ao programa de armazenamento de
dados MTTwin (Dia-stron), nas seguintes condições: intervalo de comprimento de 15 a 190 mm,
velocidade de penteabilidade de 180 mm/min e força máxima de 2000 gmf. Medidas de
penteabilidade foram realizadas em cada mecha antes da lavagem com os xampus e consideradas
como valor inicial para o estudo (controle).

Análise Sensorial

A análise sensorial foi realizada por método baseado na American Society for Testing and
Materials (ASTM E 2082), selecionando e treinando julgadores a fim de capacitá-los a quantificar a
intensidade de cada atributo. Foram selecionadas 9 mulheres, na faixa etária de 19 a 30 anos, para
participar como julgadoras do treinamento da análise sensorial descritiva. Após treinamento, os
níveis significativos (p) dos valores de Famostra e Freplicata foram computados para cada julgadora e
estas foram selecionadas de acordo com a capacidade discriminatória (pFamostra< 0,30),
reprodutibilidade (pFreplicata> 0,05) e consenso com a equipe sensorial.
Foram recrutadas 3 voluntárias com cabelos longos quimicamente alisados, seguindo os
critérios de inclusão pré-estabelecidos, a fim de padronizar as características dos cabelos.
Amostras de aproximadamente 20 ml de cada xampu (com sal e sem sal) foram codificadas com
três dígitos aleatórios. Os cabelos das voluntárias foram repartidos ao meio e cada lado recebeu a
aplicação das amostras contendo ou não sal de forma aleatória. Após a aplicação das amostras, os
cabelos foram enxaguados, prosseguindo com a aplicação do condicionador padronizado,
enxaguados novamente, secados e escovados.
Antes de cada avaliação, os julgadores lavaram as mãos e os pentes-padrão com solução
a 5,0% de lauril sulfosuccinato de sódio, secando com papel toalha posteriormente. As amostras
foram avaliadas em triplicata (três voluntárias), seguindo um delineamento experimental de blocos
completos e randomizados. As julgadoras avaliaram os atributos por meio de uma escala não-
estruturada de nove centímetros, com os termos de intensidade mínima e máxima ancorados em
seus extremos, conforme apresentados na Tabela 1.
Para avaliação da facilidade de desembaraçamento, as julgadoras pentearam os cabelos
de cada voluntária iniciando da frente da cabeça em direção à parte de trás e do couro cabeludo
em direção as pontas, cinco vezes. Repetiram estes movimentos por mais três vezes e avaliaram a
força para pentear e a estática. Prosseguiram com a avaliação da maciez, da flexibilidade, do
volume e do brilho, deslizando os dedos polegar e indicador ao longo da mecha de cabelo (do
couro cabeludo até as pontas), quatro vezes. Repetiram este procedimento para o outro lado da
cabeça. Os julgadores avaliaram a intensidade de cada atributo traçando um marco vertical na
(5)
escala (conforme treinamento).
Para avaliar a existência de diferenças estatísticas significativas entre os provadores e
entre as amostras foram realizadas análises de variâncias (ANOVA), tendo como fontes de
variação, amostras, provadores e replicatas, seguidas de testes de comparação de médias de
(6)
Tukey, quando convenientes.

Tabela 1. Atributos, definições e termos de intensidade que foram empregados na avaliação


sensorial de cabelos lavados com amostras de xampu contendo ou não a adição de sal.

Termos de intensidade
Atributo Definição mínimo-máxima ancorada
nos extremos da escala
Facilidade de facilidade de remoção de amaranhados
difícil - fácil
desembaraçamento das mechas de cabelo
Facilidade de força mínima aplicada para o pente
pouca - muita
pentear mover através dos fios de cabelo
presença ou ausência de resitência na
Facilidade de
movimentação dos dedos através dos difícil-fácil
deslizamento
fios de cabelo
Flexibilidade força requerida para curvar o cabelo
rígido - flexível
(maleabilidade) (rigidez)
grau com que os fios de cabelo se
Estática (frizz) pouco - muito
repelem uns dos outros
quantidade ou a falta de aspereza,
Maciez sensação de aspereza ao longo da áspero - macio
mecha de cabelo
Volume assentamento dos fios de cabelo baixo - alto
Brilho luz refletida no cabelo baixa - alta

3. Resultados e Discussão

Estudo In Vitro – Mechas de cabelo

Os resultados de penteabilidade obtidos nas mechas lavadas com xampu adicionado ou


não de NaCl nos diferentes grupos experimentais estão representados na Figura 1.
30,00

Força de penteabilidade (gmf)


25,00

20,00

15,00

10,00

5,00

0,00
0 50 100 150 200 250
Comprimento da mecha (mm)
(a)

1000,00
900,00
Força de penteabilidade (gmf)

800,00
700,00
600,00
500,00
400,00
300,00
200,00
100,00
0,00
0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00
Comprimento da mecha (mm)
(b)

40
Força de penteabilidade (gmf)

35

30

25

20

15

10

0
0 50 100 150 200 250
Comprimento da mecha (mm)
controle sem sal com sal
(c)

Figura 1. Força de penteabilidade (gmf) em função da extensão (mm) das mechas de cabelos
lavadas com xampu adicionado ou não de cloreto de sódio nos diferentes grupos experimentais:
(a) mechas quimicamente alisadas; (b) mechas descoloridas e (c) mechas virgens.

A penteabilidade é a medida da força mecânica necessária para pentear uma amostra


(mecha) de cabelo padrão sob condições controladas. Geralmente, apresenta três pontos
diferenciados de esforço ao "penteamento", localizados perto da raiz, na parte do meio e na
extremidade da amostra (mechas) de cabelo. A ação dos agentes detergentes conduz, de
maneiras diferentes, à redução da força necessária para passar através de cada um desses pontos
ao longo do fio de cabelo.
Podemos observar na Figura 1c que as mechas virgens lavadas com as formulações-teste
adicionadas ou não de cloreto de sódio apresentaram comportamento semelhante. Todas as
amostras apresentaram maior dificuldade de pentear em sua extensão final (25 – 170 mm). As
mechas tratadas com o xampu contendo cloreto de sódio apresentaram diferença de força de
penteabilidade de aproximadamente 10 gmf em relação àquelas tratadas com xampu isentas
cloreto de sódio na mesma extensão avaliada, no entanto os resultados estão sendo avaliados
estatisticamente.
Em relação aos resultados das mechas alisadas quimicamente (Figura 1a) as mechas
lavadas com xampu sem e com o sal também apresentaram perfil de curva semelhante. As
mechas controle apresentaram maior força de pentear em relação às mechas lavadas com as
formulações-teste na mesma extensão avaliada. Estes resultados podem ser justificados, pela
presença de tensoativos anfóteros presente nas formulações-teste que podem suavizar a agressão
do LESS empregado como único componente de pré-lavagem nas mechas controle. Neste grupo
experimental a resistência de penteabilidade foi observada na extensão inicial mechas (15 a 30
gmf), com diminuição desta resistência ao longo da extensão da mecha. Estes resultados podem
ser justificados pelo tratamento químico com alisante que alteram a estrutura capilar com rearranjo
das ligações protéicas e o fechamento das cutículas pela ação do neutralisante, propiciando maior
( 7)
facilidade ao se pentear.
As mechas descoloridas lavadas com o xampu adicionado ou não de cloreto de sódio
(Figura 1b) apresentaram comportamento semelhante, diferenciando apenas das mechas controle.
Todas as amostras apresentaram dificuldade elevada de pentear em toda sua extensão,
apresentando intervalo de força de penteabilidade (0 a 1000 gmf) maior quando comparada às
mechas virgens (0 a 40 gmf) e alisadas quimicamente (0 a 30 gmf). Esse comportamento pode ser
explicado devido ao processo de descoloração que favorece a danificação dos cabelos elevando a
força necessária para pentear.

Análise sensorial

Das 9 julgadoras recrutadas inicialmente para participarem do treinamento, apenas 8 foram


selecionadas para compor a equipe final.
Os valores médios de cada atributo atribuídos pela equipe sensorial para cada amostra
estão apresentados na Tabela 2 e na Figura 2.

Tabela 2. Médias dos atributos sensoriais atribuídos às amostras de xampu adicionadas ou não de
cloreto de sódio.

Amostras
Atributos Sem sal Com sal
a
Facilidade de desembaraçamento 6,0 6,5 a
a a
Facilidade para pentear 3,5 3,8
a a
Facilidade de deslizamento 6,7 7,1
a a
Flexibilidade 6,5 6,9
a a
Estática 2,5 2,6
a a
Maciez 6,3 6,6
a a
Volume 3,3 3,4
a a
Brilho 6,3 6,1
Letras iguais em cima das médias indicam não haver diferença significativa entre as amostras
(p>0,05 – teste de Tukey)
Facilidade de
desembaraçamento
8,0
Brilho 6,0 Facilidade para pentear
4,0
2,0
Facilidade de
Volume 0,0
deslizamento

Maciez Flexibilidade Sem sal


Com sal
Estática

Figura 2. Valores médios de intensidade dos atributos sensoriais avaliados nas amostras
adicionadas ou não de cloreto de sódio.

Os resultados apresentados na Tabela 2 indicam não existir diferença estatisticamente


significativa (p>0,05) entre os xampus adicionados ou não de cloreto de sódio na intensidade de
todos os atributos avaliados. Ambos os lados lavados com as formulações-teste apresentaram
atributos sensoriais desejados aos cabelos quimicamente alisados como facilidade de
desembaraçamento, de penteabilidade e de deslizamento, flexibilidade, estática reduzida, brilho,
volume reduzido e maciez elevada. Desta forma, a adição de sal em xampu não ocasionou
alterações perceptíveis significativamente nos atributos sensoriais de cabelos quimicamente
alisados, quando avaliados por julgadores treinados.

Conclusão

Os resultados obtidos neste estudo não demonstraram diferença entre as amostras de


xampu adicionadas ou não de cloreto de sódio na penteabilidade das mechas de cabelo, bem
como os valores atribuídos a cada atributo na análise sensorial descritiva, não foram
estatisticamente significativos entre as formulações-teste.

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