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COSMETOLOGIA ESTÉTICA - REVISÃO

CABELO
 Cabelo é um polímero biológico protéico
formado por um tipo específico de queratina,
com alta cristalinidade, denominada α-
queratina;

O cabelo é composto basicamente de queratina-> proteína com alto


conteúdo de enxofre derivado da cistina.

•Proteínas formam uma rede de ligações cruzadas-> pontes


dissulfídicas (resistência mecânica e química).

•Estruturas morfológicas do cabelo variam suas características


físicas e químicas devido conteúdo de pontes de enxofre.

•Quimicamente, cerca de 80 %, em massa, do cabelo consiste em


queratina.
CABELO
 Ciclos de crescimento:

 Fase anágena: fase ativa de crescimento


capilar, dura de 2 a 6 anos, dependendo da
região cutânea.
 Fase catágena: de curta duração, dura cerca
de 2 a 3 semanas.
 Fase telógena: morte e queda dos cabelos,
dura de 3 a 4 meses.
O CABELO
 Composição do fio capilar
 Queratina (pH ideal: 4,0)
 Alto teor de enxofre (Cistina)
 Haste capilar: cutícula, córtex e medula
 Cutícula: células queratinizadas

 Córtex: células com melanina

 Medula: células anucleadas

 Raiz/Bulbo
 Parte viva do cabelo

 Anexos

 Glândulas e músculo eretor


ESTRUTURA DO CABELO
Cutícula
 Cutícula
 Camada mais externa
 Responsável pelas propriedades superficiais dos fios e proteção do
córtex, responsáveis pelo brilho e textura.
 Subdivide-se em 6 a 10 camadas de células transparentes,
sobrepostas e orientadas nos sentido das pontas.
a) b)

Micrografia eletrônica da haste capilar: a) cutículas abertas; b) cutículas fechadas.


ESTRUTURA DO CABELO
Córtex
 Responsável pelas propriedades mecânicas
 Formado por estruturas fibrilares, remanescentes
nucleares, grânulos de melanina e matriz
 Ricas em cistina, pouco penetrável e menos reativa
quimicamente
 Lugar onde descoloração, alisamentos,
permanentes e algumas tinturas exercem sua
ação;
 Macro e Microfibrilas-> estão contidas as a-hélices de
queratina, comumente conhecidas como a-queratinas;
a justaposição destes filamentos confere ao fio de
cabelo propriedades elásticas e resistência mecânica .
ESTRUTURA DO CABELO

 Medula
 Centro da fibra

 Formada por vacúolos de


ar ou estrutura esponjosa
 Pode ser fragmentada,
contínua ou não estar
presente
 Não possui contribuição
quanto as propriedades
físicas e mecânicas.
CABELO
 A composição
química
 90% do cabelo
consiste em proteína
= queratina (α-
queratina)
 Outros 10% são
lipídios, pigmentos e
outros componentes
em menor
quantidade
FONTE: HALAL, 2011

 Queratina = alto teor


de enxofre / cistina.
CABELO
 A composição química

 Heterogeneidade do cabelo
(CARDOSO, 2001; COLENCI, 2007;
LEONARDI, 2008).
CABELO: CONFORMAÇÃO ESTRUTURAL
SHAMPOOS E
CONDICIONADORES
Profª. Cacilda Guimarães
Higiene
Sujidade: e Tratamento do
 Shampoo:
Cabelo:
Agente cosmético para limpeza e tratamento do
cabelo e couro cabeludo, tais como: oleosidade
produzida pelas glândulas sebáceas, resíduos de
cosméticos, poeira, fulígem, etc.

 Condicionador:
Agente cosmético destinado a reposição graxa
da superfície do cabelo provocada pela lavagem
ou tratamento agressivo.
REQUISITOS TÉCNICOS DESEJÁVEIS

Espumar e limpar com equilíbrio;


Ser de fácil aplicação e enxágue;
Ser adaptado ao tipo e condição do
cabelo;
Ser suave, não tóxico, não irritante;
Deixar os cabelos com brilho, maciez,
volume e maleabilidade;
Componentes das
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Formulações
Tensoativos primários:
– Bases detergentes para Shampoos
– Agentes de condicionamento para condicionadores.
Tensoativos secundários (co-tensoativos):
– Estabilizantes de espuma
– Doadores de viscosidade.
Agentes doadores de propriedades
específicas:
– Espessantes.
– Agentes de condicionamento e penteabilidade.
– Redutores de irritação.
– Princípios Ativos.
DETERGÊNCIA
DETERGÊNCIA: TENSOATIVOS
ANIÔNICOS

A suspensão da sujeira é através do efeito


da dupla camada elétrica na repulsão dos
glóbulos de sujeira oleosa emulsionada.
Condicionadores
CONDICIONADORES
São produtos líquidos ou semi-sólidos com
características catiônicas destinados à aplicação
nos cabelos com objetivo principal de diminuir a
estática dos fios de cabelos após limpeza com
xampu.

Classificação:

– Sem enxágüe (leave in)


– Com enxágüe (rinse off)
Condicionadores
MECANISMO DE AÇÃO DOS
CONDICIONADORES

Objetivos:
Produz efeito sobreengordurante;
Neutralizar as cargas negativas deixadas nos cabelos
após limpeza com shampoo;
Tratar os fios pela fixação de substâncias na queratina;
Deixar os cabelos macios e sedosos;
Recuperar o brilho;
Proporcionar maleabilidade.
MECANISMOS QUÍMICOS DE
CONDICIONAMENTO DO CABELO
Neutralização de cargas da superfície
do cabelo:
 Diminui a repulsão entre as camadas adjacentes
da cutícula e mantém as escamas fechadas.
 Torna a superfície dos fios mais lisa,
proporcionando brilho e redução na fricção e na
carga estática.
MECANISMOS DE CONDICIONAMENTO DO
CABELO

Neutralização de cargas da superfície do


cabelo:
 Adsorção: afinidade do catiônico pelo
cabelo (queratina).
 Formação de filme interfacial: promove a
lubrificação da fibra.
 Cabelos danificados: possuem maior
interação com compostos catiônicos.
AROMATERAPIA
Óleos essenciais
ÓLEOS ESSENCIAIS
 Óleos essenciais fazem parte dos princípios ativos
naturais.
 Têm ampla aplicação no universo humano.

 São provenientes de plantas aromáticas, 100%


naturais.
 São conhecidos há milhares de anos,
principalmente desde o Egito Antigo.
O QUE É ÓLEO ESSENCIAL
 Óleo essencial é um princípio ativo
natural.
 Existe em plantas aromáticas.

 Possuem atividades antissépticas,


analgésicas, bactericidas, fungicidas,
cicatrizantes, metabólicos,
neurossupressores, etc...
 São extraídos através do método de
destilação ao arraste de vapor.
ÁREAS DE APLICAÇÃO

 Podem, mediante técnicas específicas,


beneficiar e prover saúde beleza às terapias e
tratamentos, desde os fios dos cabelos
(Tricologia), face e corpo (Estética) até os pés
(Podologia).
 Óleos essenciais são aromáticos e podem ser
usados com técnicas de difusão aérea , que
promovem benefícios emocionais por vias
olfativas (Aromaterapia).
 Óleo essencial carrega esse nome pelo fato de
ser imiscível em água, mas tem características
muito próximas ao éter, sendo considerado um
óleo volátil.
CONCENTRAÇÃO DO ÓLEO NA PLANTA

Cavidade secretora de óleo essencial


do Eucalyptus sp.
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO

 Para massagens no corpo devemos


utilizar 10ml de óleo vegetal para
apenas 10 gotas de óleo essencial;
 Em se tratando de óleos de banho, a
melhor forma de usar é aplicando sobre
a pele úmida, enxaguando e secando com
a toalha, nesta modalidade ele atua
desodorizando a pele também;
 Com o uso combinado teremos diversos
benefícios para a saúde.
EXEMPLOS
DISCROMIAS

Hipercromias
Hipocromias
DISCROMIAS
 Modificações patológicas da coloração da pele
 Alterações quantitativas de melanina

 Alteração dos processos bioquímicos de síntese de


melanina.
DISCROMIAS
 Hiperpigmentação
 Aumento da quantidade de melanina
 Manchas, melasmas, cloasmas
 Hipopigmentação
 Diminuição da quantidade de melanina
 Albinismo, vitiligo
MELANINA
 Pigmento endógeno responsável pela coloração da
pele
 Eumelanina
 Feomelanina

 Produzida a partir da tirosina


Tirosina → Dopa → Dopaquinona → Melanina
HIPERPIGMENTAÇÃO
 Produção excessiva de melanina
 Fatores externos
 Exposição solar excessiva
 Traumas na superfície cutânea
 Uso de medicamentos (contraceptivos)
 Fatores internos
 Predisposição genética
 Distúrbios endócrinos (hormonais)
 Características raciais
HIPERPIGMENTAÇÃO
 Medidas Preventivas
 Prevenção da exposição solar
 Substituição de medicamentos

 Medidas Corretivas
 Maquiagens corretivas
 Medidas de Tratamento
 Agentes despigmentantes
AGENTES DESPIGMENTANTES
 Mecanismos gerais de ação
 Interferência na síntese de melaninas (antitirosinase)
 Diminuição da atividade funcional dos melanócitos
 Destruição dos melanócitos (citotóxico)
 Remoção da melanina formada
AGENTES DESPIGMENTANTES
 Ácido alfa lipóico
 Inibe a tirosinase
 Ativador sinérgico de outros antioxidantes
 Inibição da melanogênese
AGENTES DESPIGMENTANTES
 Ácido kójico
 Derivado do arroz
 Inibe ação da tirosinase
 Quela íons cobre
 Bloqueia a síntese de dopa e dopaquinona
 Potente, seguro e ausente de citotoxidade
 Menos irritante que hidroquinona
 Concentrações de 0,005% a 4%
 Cremes, géis, loções
AGENTES DESPIGMENTANTES
 Ácido glicólico
 AHA
 Obtido a partir da cana de açúcar
 Efeito esfoliante (pH dependente)
 Diminui a espessura e compactação dos do extrato
córneo
 Estimula renovação celular
AGENTES DESPIGMENTANTES
 Retinóides
 Tretinoina (ácido retinóico), adapaleno, isotretinoina
 Modo de ação:
 Descamação epidérmica ( turn-over epidérmico)
 Inibe a tirosinase e o fator de conversão do dopacromo (não
há toxicidade para o melanócito)
 Interfere na transferência dos melanossomos para os
queratinócitos
 Segurança:
 Irritação (dependendo do retinóide)
 Hiperpigmentação pós-inflamatória (HPI) nos casos de
irritação severa
AGENTES DESPIGMENTANTES
 Hidroquinona
 Em uso há mais de 50 anos
 A 5% é mais eficiente do que a 2%
 Não registrado na Europa
 Modo de ação:
 Inibe atividade da tirosinase a converter a tirosina em
melanina
 Inibe a síntese do RNA e DNA (alteração do metabolismo
celular)
 Efeito surge após 1 mês de uso
ESTRIA, CELULITE,
BIOSSÍNTESE DE
COLÁGENO
ATIVOS PARA PREVENÇÃO DE ESTRIAS
O QUE SÃO ESTRIAS?
 São lesões decorrentes da distensão da pele,
levando à ruptura de fibras elásticas e colágenas
que sustentam a derme. Podem se manifestar em
homens e mulheres, mas são mais frequentes
entre elas.
 São comuns na: adolescência,

gravidez entre pessoas obesas.


ATIVOS PARA PREVENÇÃO DE ESTRIAS
 CAUSAS
 Predisposição genética
 Fatores hormonais (no crescimento, glicocorticoides, alterações
hormonais no período da TPM e gravidez)
 Estiramento (esportes, lactação, fattening slimming e gravidez).
 Abuso à exposição solar
 Doenças
 Associação de fatores
 Classificação
 Rosadas
 Início das lesões, aspecto inflamatório.
 Atróficas
 Tipo cicatricial, linha hipocrômica.
 Nacaradas
 Branco-acinzentadas ou amareladas, flacidez central e pregueamento
transversal da epiderme.
ATIVOS PARA PREVENÇÃO DE ESTRIAS
Cuidados cosméticos:
Objetiva diminuir sua extensão e profundidade das lesões.
Função :
 Hidratar - substâncias com alto poder de hidratação
 Incluir substâncias estimulantes da circulação,
regeneradoras.
 Ajudar a manter a integridade da barreira cutânea.
Mecanismos de ação dos produtos:
Centella asiática: estimula o aumento da síntese de
colágeno tipo I e II, pelos fibroblastos.
Lactato de amônio: hidratação da camada córnea
Vitamina C: estimula a produção de colágeno.
Óleos e manteigas: formam filtro lipolítico sobre a camada ,
hidratação e regeneração.
ATIVOS PARA PREVENÇÃO DE ESTRIAS
Tratamentos:
 Carboxiterapia: indicada para estrias recentes e antigas. Utiliza-se o
anidro carbônico medicinal estéril em aplicações feitas diretamente
nas estrias, promovendo aumento na produção de colágeno e
reorganização das fibras elásticas.
 Laser – indicado para estrias recentes e antigas. Usa-se a energia
térmica do laser para promover um dano controlado na epiderme e
derme, a fim de estimular os fibroblastos na produção do colágeno.
 Radiofrequência e infravermelho – são equipamento não
ablativos, ou seja, não causam danos a epiderme, somente
aquecem a derme estimulando o colágeno.
 Soluções ácido retinóico: continua sendo o ativo mais utilizado
para tratamento das estrias. Os retinoides, que são derivados da
vitamina A (retinol), têm capacidade de melhorar a queratinização,
estimular o colágeno e melhorar a irrigação.
CELULITE (LIPODISTROFIA GINÓIDE)
O QUE É CELULITE?
 Alteração patológica do tecido adiposo
(lipodistrofia) que provoca edema; resultante
da alteração da função veno-linfática.
 Irregularidades visuais na região ginóide
(coxa, nádegas e seios) – áspecto de casca de
laranja
CELULITE
CAUSAS

 Fatores hormonais

 Fatores vasculares

 Fatores nutricionais

COMO SE FORMA: As células adiposas absorvem e


acumulam gordura proveniente da circulação sanguínea
(lipogênese) enquanto que ao mesmo tempo estão
degradando a gordura armazenada para liberá-la
novamente à corrente sanguínea (lipólise basal).
CELULITE
CELULITE
CAUSAS

 Fatores hormonais

 Fatores vasculares

 Fatores nutricionais

COMO SE FORMA: As células adiposas absorvem e


acumulam gordura proveniente da circulação sanguínea
(lipogênese) enquanto que ao mesmo tempo estão
degradando a gordura armazenada para liberá-la
novamente à corrente sanguínea (lipólise basal).
CELULITE
 Classificação
 Estágio 1
 Alterações na rede capilar da derme, diminuição da
vascularização, aumento de volume das células
adiposas, retenção de fluidos na região da derme
 Estágio 2
 Deterioração dos tecidos dérmico e sub-dérmico,
aumento das células adiposas, pressão nos vasos
sanguíneos e linfáticos, maior retenção de fluidos
CELULITE
 Classificação
 Estágio 3
 Alterações vasculares interferem no metabolismo da derme,
redução da síntese de proteínas e processos de reparo, sendo
visível estas alterações,
 Estágio 4
 Nódulos duros (gordura circundada por proteínas
fibrosadas), aspecto de casca de laranja.
TRATAMENTOS ESTÉTICOS:
 Drenagem linfática
 Ultra-som

 Endermologia

 Eletrolipólise
BIOSSÍNTESE DO COLÁGENO
FLACIDEZ:

 O que é Flacidez?
 Redução da produção de fibras colágenas e
elásticas.
 Processo de desestruturação das mesmas
 Fatores que contribuem
 Fumo
 Sedentarismo
 Distúrbios hormonais
FLACIDEZ

 Tipos
 Muscular
 Mais profunda
 Causas:

 Sedentarismo

 Falta de exercício físico

 Alimentação inadequada

 Dérmica
 Mais superficial
 Enfraquecimento das fibras de sustentação dos tecidos
TRATAMENTOS ESTÉTICOS:

1. Correntes Russas: eletroestimulação muscular, são


capazes de promover a contração artificial da musculatura.
Esta contração é capaz de promover o tônus muscular, e
deixar a musculatura mais firme. Entretanto o efeito só
existe enquanto a estimulação está sendo feita,
repetitivamente. Se parar as aplicações se perde,
gradativamente, o efeito, assim como na suspensão de
exercícios de musculação.
2. Carboxiterapia: técnica na qual o gás carbônico é
injetado no tecido subcutâneo e intra-dérmico utilizando-se
uma agulha muito fina, melhorando a circulação e
oxigenação dos tecidos, promovendo o combate da flacidez,
celulite e gordura localizada.
TRATAMENTOS COSMÉTICOS:
 Dimetilaminoetanol (DMAE)
 Precursora da acetilcolina
 Uso para melhora da memória
 Reação adversa: contratura excesiva da musculatura do
pescoço
 Aumenta o tônus da pele do rosto
 Estimulação da liberação da acetilcolina
 Estimulação dos músculos da face

 Efeito tensor
ATIVOS PARA O
ENVELHECIMENTO
ENVELHECIMENTO
 Alteração da velocidade do influxo nervoso;
 Redução da resposta imunológica;

 Redução da absorção do oxigênio;

 Queda do teor de água;

 Queda da circulação sanguínea;

 Perda da elasticidade cutânea.


ENVELHECIMENTO INTRINSECO:
Resume no envelhecimento em que todas as
transformações conduzem o organismo à perda da
vitalidade.

Esse envelhecimento cronológico é determinado


pelas condições genéticas que caracteriza por
tornar a pele fina, frágil e inelástica.
ALTERAÇÕES CAUSADAS NA PELE:

 Alterações morfológicas e funcionais causadas no


envelhecimento: as fibras de colágeno da derme torna-
se mais grossa e as fibras elásticas perdem sua
elasticidade.
 Alterações celulares: as funções da pele declina com o
avanço da idade, as células vão envelhecendo e perdendo
a capacidade de captar os nutrientes necessários.
ENVELHECIMENTO EXTRINSECO:
Esse envelhecimento de manifesta pelas alterações
visíveis causadas pelo sol, com peles ásperas,
alterações pigmentares e enrugamento profundo.
PROTEÍNAS ENVOLVIDAS NO
ENVELHECIMENTO:
Elastina
Colágeno
Ácido hialurônico
Glicoproteínas
CARACTERÍSTICAS DA PELE
FOTOENVELHECIDA:

A perda de elasticidade;
Aparecimento de manchas;
Alteração do pH cutâneio (5,8 a 6,2);
Rugas profundas;
Alteração da superfície da pele.
PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO:
EVITAR:
Fumo, exposição solar intensa,
Dietas mal balanceadas,
Má condições de trabalho;
Stress e ansiedade.
 CUIDADOS HIGIÊNICOS COM A PELE:
 UTILIZAÇÃO DE SUPLEMENTOS E VITAMINAS:
FILTRO SOLARES
EFEITOS DA RADIAÇÃO NA PELE
 Pigmentação: Imediata ou Tardia
 Síntese de Vitamina D3
 Eritema
 Calor, perspiração
 Queimaduras
 Discromias
 Hiperqueratinização
 Fotossensibilização
 Câncer de pele
 Fotoenvelhecimento cutâneo
MECANISMOS DE PROTEÇÃO SOLAR
 Naturais
 Absorção de energia e dispersão
 Espessamento da camada córnea
 Pigmentação

 Proteção externa
 Roupas e acessórios (barracas/sombreiros,
chapéus, bonés, etc)
 Protetores solares
OBJETIVO DOS PRODUTOS SOLARES
 Proteger dos efeitos nocivos da radiação
 Eritema
 Envelhecimento cutâneo
 Câncer

 Modificar a pigmentação

 Minimizar efeitos pós-exposição


 Melanogênese:
 Processo de formação da melanina:
 Induzida pela luz solar ou fontes
artificiais (espectro UV)
 Ocorre no interior dos melanossomas,
produzidos pelo melanócito e
transportados para o queratinócito
 A melanina é composta por polímeros
orgânicos com várias duplas ligações,
conjugadas de tal forma que absorvem
radiação nas faixa UV, visível e IV.
 Melanogênese
CLASSIFICAÇÃO DOS FILTROS SOLARES
 Protetores Solares

 Bloqueadores Solares
PROTETORES SOLARES
 Inorgânicos
 Reflexão
 Dispersão
 Absorção

 Orgânicos
 Absorção
PROTETORES SOLARES - INORGÂNICOS
PROTETORES SOLARES - ORGÂNICOS

 Orgânicos
 Atuam por absorção da radiação UV
 Compostos aromáticos
 Risco de sensibilização
 Alergias

 Irritações

 Formam filme transparente


PROTETORES SOLARES
 Associação de filtros
 Vantagens
 Redução da conc. de filtros orgânicos
 Reduz sensibilização
 Complexidade e custo
 Redução do branqueamento
 Sinergia
PROTETORES SOLARES
PEELING
CORRELAÇÃO ENTRE INDICAÇÃO E
PROFUNDIDADE
INDICAÇÃO PROFUNDIDADE DO
PEELING
Lentigos Superficial ou médio

Cicatrizes Médio, profundo ou outra


modalidade
Acne Superficial quando em
atividade
Médio após regressão
Radiodermite Médio ou profundo
Peeling Químico
•Destruição do estrato córneo
• Destruição da epiderme
• Destruição da derme
• Inflamação
• Estímulo do processo de cura
• Aumento das glicosaminoglicanos
• Aumento da síntese de colágeno
• Reorganização do colágeno e de outras estruturas na
derme
• Repitelização
• Correção do fotodano
• Distribuição da melanina, com melhora da
hiperpigmentação irregular
• Suavização ou desaparecimento de cicatrizes e rugas
Substâncias utilizadas em Peeling Químico

• Solução de Jessner (ácido salicílico, ácido


lático e
resorcinol)
• Ácido Glicólico (AHA)
• Ácido Salicílico (BHA)
• Ácido Tricloroacético
• Ácido Retinóico
• Ácido Mandélico (AHA)
• Ácido Lático (AHA)
• Ácido tioglicólico
• Fenol
Ações do Peeling Químico

1) Metabólica:
São mais estimulantes que destrutivas, quimicamente falando,
são consideradas ácidos fracos. Por exemplo: Ácido glicólico,
Ácido lático, Ácido mandélico, Ácido pirúvico, Ácido cítrico e Ácido
retinóico.

2) Caústica:
Possuem atividade destrutiva devido a sua característica de ácido
forte. Por exemplo: Ácido tricloroacético.

3) Tóxica:
Agem através de inativação enzimática e desnaturação protéica,
atuam na membrana celular modificando sua permeabilidade
seletiva através da alteração das suas propriedades físicas, o que
leva à morte celular. Por exemplo: Ácido salicílico, Resorcinol,
Fenol.
Peelings Isolados
Eliminam os sinais clínicos do envelhecimento,
manchas, acne e cicatrizes de maneira segura e
controlada.
Melhoram a textura da pele tornando-a mais lisa, clara
e jovem.

Peelings Combinados
Maior segurança e Eficácia.
Aumenta o grau de profundidade do peeling, com
menor incidência de reações adversas, por se utilizar
concentrações mais reduzidas dos agentes esfoliantes.
Pré-Peelings
São cuidados com a pele no período que antecede o
procedimento (21 dias antes) com o objetivo de preparar a
pele para o peeling, reduzir as doses de ativos do
procedimento proporcionando mais conforto e bem-estar para
a paciente

• Penetração mais uniforme dos agentes esfoliantes.


• Reduzir o tempo de cicatrização da lesão.
• Diminuir o risco de hiperpigmentação pós-inflamatória.
• Avaliar que produto a pele do paciente tolera.
• Estabelecer uma rotina de cuidados diários, importantes no
pós-peeling;
• Identificar pacientes psicologicamente inapropriados para o
procedimento.
Pós-Peelings
São cuidados com a pele no período imediatamente e tardio
do procedimento com o objetivo reduzir os efeitos colateriais e
proporcionar conforto e bem-estar para o paciente

• Melhor o resultado → Melhores benefícios


• Maior conforto percebido pelo paciente
• Menores chances de complicações pós-peeling.
• Recuperação mais rápida.

• Utilizar produtos seguros, anti-irritantes, antiinflamatórios.


• Produtos com ação regeneradora e hidratante, de alta
afinidade com as estruturas cutâneas que foram alteradas.
• Proporcionar um completo curativo na pele.

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