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ENGENHARIA TERMOTÉCNICA
Disciplina: Planeamento de Instalações Industriais
4º Ano – 8º Semestre
Projecto de Máquina de tijolos
Docente:
Engo LUCIANO, Joaquim
Discente:
SEMANE, Semane J.J. Trabalho elaborado pelo estudante da
Engenharia Termotécnica do Instituto
Superior Politécnico de Songo no
âmbito da disciplina de Planeamento
de instalações industriais para fins
de avaliação.
Índice
1. Introdução .............................................................................................................................. 3
2. Objectivos .............................................................................................................................. 3
2.1. Objectivo geral ................................................................................................................ 3
2.2. Objectivos Específicos .................................................................................................... 3
3. Metodologia ........................................................................................................................... 3
3. Apresentação da fábrica ......................................................................................................... 4
3.1. Descrição sumária ........................................................................................................... 4
3.2. Localização ..................................................................................................................... 4
4. Apresentação do produto ....................................................................................................... 4
4.1. Características técnicas do produto ................................................................................. 4
4.2. Fonte de matéria-prima e subsidiária .............................................................................. 9
4.3. Mercado ........................................................................................................................ 10
5. Estudo dos fluxos ................................................................................................................. 11
5.1. Gráficos dos fluxos de processo tipo-esboço ................................................................ 11
6. Equipamento para produção ................................................................................................ 26
6.1. Escolha das máquinas e equipamento auxiliar.............................................................. 26
6.2. Características técnicas das máquinas e dos equipamentos .......................................... 27
7. Balanceamento das cargas dos equipamentos...................................................................... 31
7.1. Cálculo do número de máquinas e equipamento auxiliar ............................................. 31
7.2. Balanceamento das cargas dos equipamentos............................................................... 34
7.3. Balanceamento das cargas dos equipamentos............................................................... 37
8. Layout .................................................................................................................................. 40
8.1. Descrição sumária ......................................................................................................... 40
8.2. Pré-planta da fábrica e esquema de circulação ............................................................. 40
9. Movimentação e transporte .................................................................................................. 40
9.1. Descrição dos meios de transporte ................................................................................ 40
9.2. Vias de circulação interna ............................................................................................. 41
9.3. Esquemas de circulação ................................................................................................ 42
10. Instalações .......................................................................................................................... 42
10.1. Características dos edifícios ........................................................................................ 43
10.2. Condições climáticas .................................................................................................. 45
11. Conclusão........................................................................................................................... 48
12. Considerações finais e Recomendações............................................................................. 49
13. Referências bibliográficas .................................................................................................. 50
1. Introdução
A indústria de produção é e continuará sendo no futuro, um dos principais geradores de
riqueza na economia mundial. Por produção, entende-se processo de transformação de
matéria-prima ou outros produtos semiacabados em produtos finais e que possuem valor no
mercado, usando operários e maquinaria e usualmente executada sistematicamente.
Este trabalho tem como objectivo, idealizar e conceber/projectar máquinas de produção de
tijolos em geral para ser implementado numa fábrica instalada em Moçambique.
O conteúdo do trabalho comporta a especificação detalhada do planeamento de instalações
industriais, fazendo parte deste o sistema de produção, estabelecimento dos postos de
trabalho, arranjo físico, isto é implantação, arranjo organizacional de cada célula, a escolha
de equipamento, controlo do fluxo de materiais, manipulação, transporte e armazenamento.
2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
Projectar uma Indústria Fabril da máquina de produção de tijolos.
3. Metodologia
A execução e cumprimento deste trabalho (projecto) para ser alcançado os objectivos
definidos, foi necessário fazer uma pesquisa prévia com vista a ter o produto acabado para
seu posterior execução e a recolha da informação relacionado com o processo de Produção
para melhor posteriormente fazer uma fusão do Material fornecido pelo docente (engenheiro)
da cadeira ao longo das aulas, com vista a ter si melhor percepção do que deve ser feito.
3. Apresentação da fábrica
3.1. Descrição sumária
O seguinte projecto dedicar-se-á na produção de máquinas de produção de tijolos para
responder às necessidades que se verificam na maior parte da área de construção civil.
A máquina de produção de tijolos é um equipamento manual que serve para produzir tijolos
ecológicos e tijolos baseados no cimento Portland que destinam-se ao fabrico de diversas
infra-estruturas como condomínios, escolas, casas, etc.
3.2. Localização
A fábrica será instalada na província de Maputo, na zona industrial da matola. O critério de
escolha foi baseado nas vias de acesso para aquisição de matéria-prima e escoamento do
produto acabado, disponibilidade da mão-de-obra e infra-estruturas. A existência de outras
empresas construtoras na Matola é também uma vantagem, pois, permite um melhor
intercâmbio profissional.
A zona industrial da Matola tem fácil acesso ao porto e as estradas para veículos de grande
tonelagem. A mão-de-obra para a fábrica será proveniente dos institutos técnicos e superiores
existentes na cidade e na vizinhança.
Foram tomadas ainda como factores desta decisão (da localização) as seguintes:
Por ser uma zona industrial, há muita facilidade de energia e água;
O mercado consumidor dos produtos encontra-se maioritariamente na cidade de
Maputo e Matola, zonas essas que são circunvizinhas ao empreendimento, facilidade
de estudo das oscilações do mercado pela parte da equipe de vendas;
A mão-de-obra especializada neste tipo de actividades encontra-se aglomerada na
zona industrial aqui se fez menção;
Facilidade de acesso (porto e estradas), para a recessão de matéria-prima e
escoamento de produtos acabados.
4. Apresentação do produto
4.1. Características técnicas do produto
A máquina de produção de tijolos a ser produzida, naturalmente que é uma máquina
constituída por várias peças que conjugadas desempenham um único objectivo, o de produzir
tijolos. O esboço do produto a fabricar está apresentado na figura 1.
C40X
Sustentos Aço-
1.14 2 20min Serrote manual
superiores C40X
Sustentos de Aço-
1.15 fixação vertical da C40X 2 20min Serrote manual
tampa
Fixação vertical Aço-
1.16 2 20min Serrote manual
da tampa C40X
2. Silo doseador (18min+570minutos de soldadura)
Aço-
2.1 Silo 1 32min Guilhotina
C40X
Aço-
2.2 Base do silo 1 11min Guilhotina/quinadeira
C40X
Aço-
2.3 Pés do silo 4 40mim Serrote manual
C40X
Aço-
2.4 Apoios dos pés 4 40min Serrote manual
C40X
3. Alavanca completa (70,5min+840min de soldadura)
Aço-
3.1 Suportes 2 20min Serrote manual
C40X
Cantoneiras Aço-
3.2 2 8min Serrote mecânico
vertical C40X
Aço- Guilhotina/engenho
3.3 Guia anti-torção 1 6 36min
C40X furar
Aço- Guilhotina/engenho
3.4 Guia anti-torção 2 2 16min
C40X furar
3.5 Freios Aço- ……………
6 ……
C40X
Aço-
3.6 Alavanca 1 6min Engenho de furar
C40X
Sustentos de Aço- Guilhotina/engenho de
3.7 2 24min
apoio de alavanca C40X furar
3.8 Fixador de Aço- 1 4min Guilhotina
C40X
Aço-
4.12 Freios 4 …. ………
C40X
5. Refil (11,5min+270min de soldadura)
Aço-
5.1 Caixa refil 1 10min Guilhotina/quinadeira
C40X
Base inferior de Aço-
5.2 1 4min Guilhotina
refil C40X
Aço-
5.3 Barras circulares 2 8min Serrote mecânico
C40X
Aço-
5.4 Suportes de refil 2 8min Serrote mecânico
C40X
Aço-
5.5 Freios do cilindro 2 …. ………
C40X
6. Batente (24min+210minutos de soldadura)
Base inferior do Aço- Guilhotina/engenho de
6.1 1 6min
batente C40X furar
Aço- Guilhotina/engenho de
6.2 Batentes 2 12min
C40X furar
Base superior do Aço- Guilhotina/engenho de
6.3 1 8min
batente C40X furar
Aço- Esmeraldora/eng
6.4 Matriz inferior 1 30min
C40X furar/torno
Aço-
6.5 Parafusos M8 2 60min Torno
C40X
Artigo normalizado singular
Aço-
Parafuso 4 … ………
C40X
Os aços são ligas ferro-carbono que podem conter concentrações apreciáveis de outros
elementos de liga; existem milhares de ligas com diferentes composições e/ou tratamentos
térmicos. As propriedades mecânicas são sensíveis ao teor de carbono, que normalmente é
inferior a 1,0%p. Alguns dos aços mais comuns são classificados de acordo com a
concentração de carbono – quais sejam, nos tipos com baixo, médio e alto teor de carbono.
Também existem subclasses dentro de cada grupo, de acordo com as concentrações de outros
elementos de liga. Os aços-carbono comuns contêm apenas concentrações residuais de
impurezas, além de carbono e um pouco de manganês. Nos aços-liga, mais elementos de liga
são intencionalmente adicionados em concentrações específicas.
Aço será trazido maioritariamente da África do Sul, podendo se obter em casos de urgência a
nível dos fornecedores nacionais.
4.3. Mercado
Será desenhado um sistema para produção em série grande de acordo com o número de
máquinas anuais 22.000,para responder ao mercado nacional e também solicitações de toda
África, pois entendeu-se que a quantidade de produção anual e o tipo de funcionamento das
máquinas (quase vitalícia), pode responder a um vasto mercado.
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
1.2 Pé da mesa
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
1.10 Mini-suportes
Levar os tubos que sobraram dos corte de: Suporte do sustento da mesa;
Suporte interior e exteriordos e pés e pé da mesa, e levar um tubo com as
mesmas característica com L=100mm
Cortar 8 tubos num comprimento de 56.4mm e controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
2. Silo doseador
2.1 Silo
2.1.1 Silo
2.1.2 Silo
Armazenagem temporária
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
3. Alavanca completa
3.1 Suportes
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Levar uma chapa com as seguintes dimensões cada: 120x60x5 do armazém para
oficina
Cortar dois Guia anti-torção 1 para obter as seguintes dimensões: 55x25.4x5
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
3.6 Alavanca
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Levar barra lisa de secção circular com diâmetro de 10mm do armazém para
oficina com comprimento 40mm
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
3.11 Gancho
Fazer corte de modo a ligar com furo de 14mm com uma certa inclinação.
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
3.12 Olhal
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
3.13 Extensor
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
4. Tampa montada
4.1 Tampa superior
Armazenagem temporária
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Fazer abertura de dois furo com diâmetro 61.5 (passante) e alarga-o o anterior
num diâmetro de 71 com profundidade de 4mm e dois furos de diâmetros 12mm
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Levar uma barra circular com diâmetro 38.1 comprimento de 40mm do armazém
para oficina
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
4.10 Braço
Armazenagem temporária
4.11 Barras 2
Armazenagem temporária
5. Refil
5.1 Caixa refil
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
6. Batente
6.1 Base inferior do batente
Fazer abertura de um furo com diâmetro 9mm e dois outros com raio 70mm de
modo a ter arcos laterais
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
6.2 Batentes
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Fazer abertura de dois furos com diâmetro 7mm e dois de raio de 30.75mm
Controlar a qualidade
Armazenagem temporária
Armazenagem temporária
Equipamento principal:
Torno paralelo
Engenho de Furar vertical;
Quinadeira;
Guilhotina hidráulica;
Rebarbadeira,
Máquina de soldadura;
Serrote manual;
Serrote mecânico
Equipamento auxiliar:
Medidores;
Bancadas;
Máquina de lavar de alta pressão;
Tornos de bancada.
Engenho de Furar:
Escolhe-se em função do diâmetro máximo do furo a abrir no aço, que para o caso é de 20
mm.
Marca: OPTIMUM;
Modelo: OPT B 23 PRO;
Capacidade máxima de furacão no aço: diâmetro 25 mm;
Curso da árvore: 80 mm;
Dimensões da mesa: 280*250 mm;
Velocidade da árvore: 200 – 2040 rpm;
Dimensões da máquina (C*L*H): 650*320*1010 mm;
Peso: 66 kg;
Potência do motor eléctrico: 750 W.
Quinadeira:
A quinadeira escolhe-se em função da força de dobramento, da prensa e a força lateral que
actuam durante o processo de dobragem. Obtém-se maior força de dobramento durante a
dobragem em “L” da barra de fixação do regulador (de aço) de espessura 10 mm.
Força de dobramento:
l 2 r .k
P [N]
B
Modelo: QUANTUM BM 8;
Força de quinagem: 40 ton;
Comprimento de quinagem: 3500 mm;
Abertura: 370 mm;
Potência do motor: 7,5 kW;
Dimensões (C*L*H): 2100*1250*2400 mm;
Peso aproximado: 3200 kg
Guilhotina hidráulica
Escolhe-se em função da espessura máxima da chapa a cortar. A espessura máxima a cortar é
obtida durante o corte da chapa de aço de 5 mm de espessura para o fabrico da guarnição do
redutor. A força de corte na guilhotina é dada por:
2
FC 0,5 C k df
tg
Medidores
O jogo de medidores MS4, que inclui:
5 Peças em aço inoxidável;
Paquímetro 150*0,05 mm;
Esquadro 110*70 mm;
Régua metálica de 150 mm;
Micrómetro 0 – 25*0,01 mm.
Compressor
O compressor na unidade fabril é usado na secção de pintura para fornecer ar comprimido
para as pistolas de pintura e na secção de limpeza das peças fundidas para o processo de
secagem das peças depois da lavagem.
Electrocompressor de ar, marca Fini;
Modelo: BK 119/500F-7,5;
Tanque: 500L;
Aspiração: 840 L/M;
Potência: 7,5 HP;
Rotações: 1245 rpm
Motor: 400 V;
Dimensões (C x L): 1500 x 675 mm.
Torno de bancada
Modelo: WBS 135;
Largura dos mordentes: 135 mm;
Distância topo do mordente – veio: 60 mm;
Distância topo do mordente – fundo: 100 mm;
Bancadas
Para soldadura: 180 80 cm;
Para o traçado das chapas: 250 125 cm;
Para as serras de disco: 350 100 cm;
7. Balanceamento das cargas dos equipamentos
7.1. Cálculo do número de máquinas e equipamento auxiliar
Cálculo de superfícies
1° - Determinar o número de máquinas necessárias para suprir a demanda diária de produção.
Tempo de ocupação: Tempo necessário para produzir todos componentes para demanda
diária
Tempo disponível: Em função dos turnos de trabalho da unidade produtiva, Para uma fábrica
com 1 turno de 8 horas tem-se:
Onde:
N - número de lados em relação as quais a máquina ou a bancada deverão ser servidas
Ss – Superfície estática da máquina
K - coeficiente que se calcula de seguinte modo:
Máquinas [ n (número de N K
máquinas)
Torno paralelo 3,181 1 1 3 25,448
Engenho de furar 0,208 1 1 3 1,664
Quinadeira 2,625 1 1 3 21
Rebarbadeira 1 1 3
Maquina de soldar 0,22 8 1 3 14,08
Serrote manual - 2 2 3
Serrote mecânico 0,589 1 1 3 4,712
Guilhotina 8,64 1 1 3 69,12
Esmeraldora 1 1 3
Área total 136,024
Tabela 5: cálculo da área total das máquinas
√ √
BLOCO ADMINISTRATIVO
Recepção
Gabinete do Director
Gabinete do Director da qualidade
Gabinete do Director de HST
Gabinete do Director de RH
Sala de Reuniões
Sala de Café/Cozinha
WCs
Gabinete do director das finanças
Outras Áreas
Estacionamento (Colaboradores, Visitantes)
Posto de Transformação de Energia
Instalação de Ar Comprimido
Gerador de Emergência
Guaritas de Segurança
Design
Produtos Fabricados Designação Produtos Fabricados
ação
P1 Fixador de alavanca P29
Base inferior
lateral
Pé da mesa P2 Pino trava P30
Suporte exterior dos pés P3 Gancho P31
P3 10
P4 10
P5 4
P6 10
P7 10
P8 10
P9 10
P10 10
P11 10
P12 10
P13 4
P14 10
P15 10
P16 10
P17 32
P18 7 4
P19 10
P20 10
P21 10
P22 10
P23 2 4 4
P24 2 4
P25
P26 6
P27 2 20
P28 4
P29 4
P30 1,5 2
P31 2 18
P32 2 4 4
P33 17 2
P34 4
P35 2 4
P36 2 12 4
P37 10
P38 2
P39 2 12
P40 60
P 41 4
P42 0,5
P43 4
P44 4
P45
P46 6 4
P47 4
P48 4
P49 4
P51 2 4
P52 2 4
P53 2 4
P54 22 2 4
P55 60
Tabela 8: Quadro de distribuição dos tempos – Obtidos por estimativa
P8 E - -
P9 E - -
P10 E - -
P11 E - -
P12 E - -
P13 H - -
P14 E - -
P15 E - -
P16 E - -
P17 E - -
P18 H C -
P19 E - -
P20 E - -
P21 E - -
P22 E - -
P23 H B -
P24 H B -
P25
P26 B B -
P27 H B -
P28 H - -
P29 H - -
P30 A B -
P31 D B -
P32 H I B
P33 A B -
P34 H - -
P35 H B -
P36 I B A
P37 A - -
P38 A - -
P39 H B -
P40 A - -
P 41 F - -
P42 A - -
P43 H - -
P44 H - -
P45
P46 H C -
P47 H - -
P48 G - -
P49 G - -
P51 H B -
P52 H B -
P53 H B -
P54 I B A
P55 A - -
Tabela 9: Produtos Fabricados
D 1 1
E 18 8
F 2 2
G 2 1
H 19 1
I 2 1 1
B 1 14 1 1
A 7 2 1
C 2 1
Tabela 11: Quadro de constituição da gama fictícia
8. Layout
8.1. Descrição sumária
Determinar-se-á o tipo de implantação a ser usar na fábrica. Para o caso concreto será usada a
implantação – operação (″Process Layout″), por um lado porque o produto a usar não tem
possibilidade de ser normalizado e por outro lado porque o número de produtos
(componentes da máquina de tijolos) produzidos na mesma fábrica é bastante grande.
9. Movimentação e transporte
9.1. Descrição dos meios de transporte
Os meios de transporte utilizados na fábrica estão divididos de acordo com a natureza e
características dos materiais a transportar.
L T L Z
Z coeficiente de correcção.
Z 600 mm.
L 800 mm. l arg ura do carrinho.
L 1 L 2 800 mm.
Z 1000 mm para trasporte semi automático.
n P A per
LP
C P D
Este valor escolhido considera o cruzamento entre pessoas (esquema à esquerda da figura
acima), mas o esquema à direita é o mais prático para o caso concreto de acordo com pré-
planta da fábrica. Então a largura parcial de cada caminho é de 600 mm (que também é
normalizado).
10. Instalações
Armazenagem
O processo de armazenagem na fábrica resume-se em guardar duma forma organizada
(permitindo a sua movimentação sem perturbações dentro do armazém) temporariamente, os
seguintes matérias:
Toda a meteria prima (varões, chapas de aço, cantoneiras, tubos.);
Ferramentas de trabalho;
Peças a espera de montagem;
Produto acabado.
As chapas e os varões serão armazenados serão armazenados como mostram as figuras
abaixo.
Abastecimento de água
A capacidade de fornecimento da água à fábrica deve ser de tal modo que supere todas as
necessidades da mesma, desde a sua utilização nos processos de produção e a limpeza dos
funcionários.
Esta será obtida através de um contrato de fornecimento com as Águas de Moçambique.
Fontes de energia
A maior parte dos processos de produção nesta fábrica usam como base a energia eléctrica
para a sua materialização, daí ser importante a existência ininterrupta deste recurso na
fábrica.
A fábrica vai consumir electricidade da rede de distribuição da Electricidade de Moçambique,
mais também será prevista a instalação de um gerador eléctrico a Diesel para eventuais
restrições da rede mãe.
A forma da estrutura tomou-se a do tipo shed (com dentes de serra), ver figura 3 escolheu-se
este tipo de estrutura devido às vantagens que ele fornece, dentre elas destacam-se:
Proporciona uma boa ventilação e iluminação naturais;
Aplicado em indústrias metalo-mecânicas e linhas de montagem;
Permite o aumento progressivo do número de módulos;
Aplica-se em vãos inferiores a 20 metros.
Pavimento
O funcionamento das máquinas instaladas (torno, engenhos de furar, etc.) para o processo de
fabricação, gera vibrações sobre o pavimento, daí que o pavimento nestas secções deve ser
independente do pavimento da restante fábrica. Este pavimento deverá estar dotado de um
sistema de amortecimento das vibrações. Para tal as máquinas serão montadas sobre
fundamentos de betão e borrachas independente uma da outra, através de parafusos
especializados para tal.
O pavimento exterior da fábrica será asfaltado para permitir maior resistência ao desgaste e o
resto do pavimento interior da fábrica será de betão.
Ventilação
Na prática, o deslocamento de ar tem um grau de pureza e de velocidade de movimentação
compatível com as exigências fisiológicas para a saúde e o bem-estar humano, e uma
adequada distribuição no local. A remoção consegue, além disso, controlar, dentro de certos
limites, a temperatura e a humidade ambiente. A ventilação será necessária principalmente
para manter os níveis ideais de pureza do ar no ambiente de trabalho, em especial para as
secções de soldadura e fundição que se revelam como sendo mais poluidoras.
Existe dos tipos de ventilação: natural e artificial.
No presente projecto propõe-se uma ventilação natural que consistirá em aberturas na parte
superior do edifício (como mostra a figura abaixo) e que será reforçada por respiradores a
serem montados ao longo da altura superior das paredes exteriores.
Climatização
Para os escritorios e sala de controlo de qualidade é necessário alterar a temperatura ou a
humidade de modo a assegurar o conforto humano. Deste modo será necessária a existência
de instalações que possibilitem o aquecimento ou arrefecimento do ar, bem como a sua
Acústica
Os ambientes industriais estão sujeitos a níveis de ruídos que justificam cuidados particulares
desde a fase de anti-projecto, com objectivo de prevenir ou limitar a geração de ruídos e a sua
propagação no ambiente. Estes são sons ou complexos de sons que nos dão uma sensação de
desconforto.
Para evitar que haja um desconforto e evitar os transtornos físicos ou psíquicos, no presente
projecto propõe-se as seguintes medidas de segurança:
Manutenção regular e adequada do equipamento;
Protecção colectiva usando capotes insonorizantes sobre algumas máquinas ruidosas.
11. Conclusão
De um modo geral, os objectivos do projecto foram alcançados, pois foi possível
compreender as técnicas de elaboração de projectos de instalação e ou melhoramento de
sistemas de produção em instituições fabris.