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3º A – MOVIMENTOS DE VANGUARDA – MODERNISMO

O continente europeu sempre foi visto, nos séculos XVII, XVIII e XIX, como o
“berço” das maiores criações artísticas. No entanto, muitos artistas sentiam-se
presos a moldes tradicionais e há, então, a necessidade de criar uma arte que
contemplasse a liberdade de expressão e a criatividade dos artistas, numa
tentativa de combater a arte mimética. Surgem, assim, as vanguardas
europeias.

O termo vanguarda vem de uma expressão militar, que indica “quem vem à
frente”, quem toma a posição inicial. Tal noção faz com que compreendamos
melhor o intuito dessas inovações artísticas e a sua vontade de romper com
tudo aquilo que era considerado arcaico. É importante dizer que essas
correntes não aconteceram no Brasil, mas impulsionaram os autores, músicos
e artistas da terra tupiniquim a reformularem a visão que esses tinham sobre a
arte e, ainda, divulgarem suas novas ideias e percepções a partir da Semana
de Arte Moderna, que ocorreu em São Paulo, em 1922. Veja, a seguir, as
vanguardas mais marcantes daquele período e que, ainda hoje, inspiram
inúmeros artistas:

As vanguardas europeias configuraram uma época marcada por grandes


movimentos artísticos e culturais iniciados na Europa a partir do século XX. As
escolas serviram de inspiração em diversos segmentos das artes
plásticas (literatura, pintura, escultura, etc.). A palavra Vanguarda surgiu do
termo francês “avant-garde”, e significa a “guarda avançada” ou “o que marcha
na frente”, que pressupõe, nesse contexto, ser um movimento pioneiro das
Artes. 

Dessa forma, as vanguardas europeias derrubaram os paradigmas criados por


outras tendências artísticas apresentadas durante o século XIX, pois o olhar
dos artistas desse período era direcionado para o futuro.

O objetivo era introduzir na Arte o sentimento de libertação, inovação, a


subjetividade e até mesmo um pouco de Irracionalismo. Dessa forma, o
movimento provocou uma grande ruptura na tradição cultural dos anos
anteriores. 

Nessa época, as vanguardas europeias que mais se destacaram foram:


o Dadaísmo, o Expressionismo, o Futurismo, o Surrealismo e o Cubismo.
Todas elas unidas em um único propósito: a renovação da Arte tradicional. 

Nos primeiros anos do século XX, a sociedade enfrentava uma série de


mudanças com os adventos da Revolução Industrial e da Primeira Guerra
Mundial. A população ainda estava se acostumando com os processos de
industrialização, descobertas científicas, progressos culturais, entre outros. 
Diante dessa situação, os artistas da época queriam demonstrar em suas obras
a real situação vivida pelo povo. Assim, eles deixaram de lado as criações
perfeitas expostas em outras movimentos artísticos como
o Romantismo e Neoclassicismo, por exemplo e resolveram inovar.

A tensão emocional desses artistas falava mais alto, pois eles viviam
intensamente a glorificação do mundo moderno, a criação livre de cada modo
de expressão, de cada estilo e temática, de cada pintura ou escultura.

Os artistas aproveitaram a capacidade que eles tinham de influenciar o público


para despertar novas maneiras de refletir sobre a vida. Assim, surgiram os
primeiros movimentos das vanguardas europeias a fim de ir contra os
argumentos defendidos nos conflitos bélicos.

As vanguardas apresentavam como principais características o foco na euforia


e no pessimismo, a negação das formas fixas do Academicismo e faziam
críticas as convenções burguesas. 

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