Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
do Estado de Goiás
REDE ITEGO
Lista de Ícones
Hiperlinks de texto
Sumário 6
Apresentação 7
Referências 25
Gabarito 27
Conteúdo Interativo
Essa apostila foi Pré-requisitos:
construída com recursos
que possibilitam a Para acessar a salve o arquivo
interatividade tais como interatividade no computador
ou
utilize o e abra-o no
hiperlinks e páginas com
Internet Acrobat
hipertexto. Explorer, Reader.
7
Apresentação
E mpreendedorismo, inovação, iniciativa, criatividade e habilidade para
trabalhar em equipe são alguns dos requisitos imprescindíveis para o
profissional que busca se sobressair no setor produtivo. Sendo assim, destaca-se o
profissional que busca conhecimentos teóricos, desenvolve experiências práticas
e assume comportamento ético para desempenhar bem suas funções. Nesse
contexto, os Cursos Técnicos oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento
de Goiás (SED), em parceria com o Governo Federal, por meio do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), visam garantir o
desenvolvimento dessas competências.
Com o propósito de suprir demandas do mercado de trabalho em qualificação
profissional, os cursos ministrados pelos Institutos Tecnológicos do Estado de
Goiás, que compõem a REDE ITEGO, abrangem os seguintes eixos tecnológicos,
nas modalidades EaD e presencial: Saúde e Estética, Desenvolvimento Educacional
e Social, Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção
Alimentícia, Produção Artística e Cultural e Design, Produção Industrial, Recursos
Naturais, Segurança, Turismo, Hospitalidade e Lazer, incluindo as ações de
Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT), transferência de tecnologia e
promoção do empreendedorismo.
Espera-se que este material cumpra o papel para o qual foi concebido: o de
servir como instrumento facilitador do seu processo de aprendizagem, apoiando
e estimulando o raciocínio e o interesse pela aquisição de conhecimentos,
ferramentas essenciais para desenvolver sua capacidade de aprender a aprender.
Ecologia
Meio Ambiente
e Educação Ambiental
Objetivos
• Reconhecer a importância do meio ambiente para o desenvolvimento humano;
• aprender sobre as características ambientais do Brasil;
• ser capaz de discutir e opinar sobre o futuro do meio ambiente;
• aprender sobre os benefícios da implantação de um sistema de gestão ambiental;
• refletir sobre a necessidade de mudança nos padrões de produção de bens de consumo.
Biomas brasileiros
O Brasil é formado por seis biomas de características distintas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica,
Pampa e Pantanal. Cada um desses ambientes abriga diferentes tipos de vegetação e de fauna. Vamos conhecer
um pouco mais sobre cada um deles.
Bioma Amazônia
Impactos ambientais
O conceito de impacto ambiental é definido pela Resolução CONAMA (n°001, de 23 de janeiro de 1986, p. 1) como:
Degradação ambiental
Para o IBAMA (1990), a degradação de uma área ocorre quando a vegetação nativa e a fauna são destruídas,
removidas ou expulsas; quando há remoção da camada fértil do solo; e quando há alteração na qualidade ou
no regime de vazão do sistema hídrico.
Especificando melhor, podemos afirmar que a degradação ambiental gera perda de terras destinadas à
agricultura, o que obriga os produtores a abrirem novas áreas, por vezes de maneira ilegal; diminuição ou
perda total dos mananciais que abastecerão os grandes rios provedores das regiões metropolitanas; além de
apresentar resultados negativos, como a perda de biodiversidade (riscos de extinção) e os riscos ou danos à
saúde humana, animal e vegetal.
A degradação causada pelos furacões, tornados, tsunamis e queimadas naturais é um impacto de origem
natural, ou seja, de causas naturais, e não propriamente resultado da ação do homem sobre o ambiente. A
exploração de petróleo, agropecuária, mineração e a construção de hidrelétricas são ações humanas e, caso
sejam mal planejadas, acarretam grave degradação ambiental.
Infelizmente, ao longo do século passado, e também no atual, a humanidade foi testemunha de vários
acidentes envolvendo essas atividades. No Brasil, podemos comentar sobre os impactos da construção de
usinas hidrelétricas. Segundo Fenilli (2002 apud MAGALHÃES, 2006, p. 11),
formado inundou uma extensa área. Muitas árvores ficaram embaixo d’água e morreram. Houve uma força
tarefa por parte do governo para capturar os animais da região e transferí-los para outros lugares que não
fossem atingidos pela água, infelizmente, pelo número elevado de bichos, muitos não foram transferidos e
também não conseguiram fugir.
Para que possamos começar a mudar o pensamento do brasileiro em relação ao meio ambiente,
é necessário um trabalho de base que acompanhe as novas gerações durante todo o período
17
escolar. No caso dos adultos, é preciso inserir nas grades curriculares dos cursos profissionalizantes módulos
sobre ecologia, legislação ambiental etc.
A Constituição Federal Brasileira de 1988 foi a primeira no mundo a incluir um capítulo sobre meio ambiente
(Capítulo VI – Do meio ambiente). Além disso, caracterizou a educação, em seu artigo 6º do Capítulo II (Dos
direitos sociais), como “o direito social de todos e dever do estado e da família, que deve ser promovida com
a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento do indivíduo e seu preparo para o exercício
da cidadania”. Em seu artigo 225, determinou que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à ótima qualidade de vida, impondo-se ao poder público
e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
A educação ambiental deve se constituir em um processo permanente, contínuo e integrador. Toda
sociedade civil deve ser educada e ouvida, sem distinção de classe social. Infelizmente, há um julgamento
errôneo entre os extremos da pirâmide social de que os menos favorecidos não têm tempo para pensar nessas
questões e o rico não se importa com a origem do produto, quer apenas comprá-lo. A educação ambiental
constitui um processo ao mesmo tempo informativo e formativo dos cidadãos, com o objetivo de melhorar a
sua qualidade de vida e de toda a sociedade.
Não se trata de impor leis e padrões, mas sim de trazer a população para o diálogo, para que todos tenham
o direito de opinar sobre uma situação que gera reflexos em toda a sociedade.
No Brasil, foi instituída, em 1999, a Política Nacional de Educação Ambiental que traz em seus dois primeiros
artigos as seguintes ponderações:
Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não formal.
“É fundamental que os colaboradores de uma empresa reconheçam na educação ambiental um novo fator de
progresso pessoal, não a confundindo com treinamento profissional, muito embora os dois se complementem
no âmbito da organização” (VALLE, 2002, p. 32).
Quanto maior for a conscientização da população em relação à questão do meio ambiente, maior será a
cobrança por mudanças. Precisamos formar cidadãos conscientes, que entendam o seu papel como agentes
transformadores e que saibam identificar todos os elos da corrente, para que assim possam cobrar melhorias
das pessoas certas.
18
Vamos refletir
O mundo nunca esteve tão rico economicamente e farto de alimentos – novas
tecnologias possibilitaram o aumento da produção agropecuária. Contudo, essa
riqueza não está ao alcance de todos, pois a desigualdade entre os mais ricos e os
mais pobres também não para de crescer. Muito se fala em suprir as necessidades
humanas, porém é importante defini-las e trabalhar com o fato de que elas podem
mudar de país para país. As necessidades da população na Noruega, considerada
por muitos o melhor país para se viver, não são as mesmas dos haitianos, que vivem
em um país pobre que ainda sente os reflexos do grande terremoto que devastou
seu território em 2010. E, em relação ao Brasil, com seu imenso território e
diversidades sociais, culturais e econômicas, como é possível estabelecer quais sãos
as necessidades humanas que englobam os mais de 200 milhões de habitantes?
claro pelos preços, que afastam parcela da população. As classes sociais de menor poder aquisitivo também
querem fazer sua parte e ajudar o meio ambiente, mas, com esses preços, como poderiam?
Mas não sejamos tão pessimistas, há sim um movimento muito grande em favor da compra e uso de produtos
ambientalmente sustentáveis baseado apenas no reconhecimento da necessidade de mudanças dos padrões de
consumo. A população mundial vive assombrada pelo fantasma do aquecimento global. O cenário apocalíptico
que nos aguarda no futuro, segundo alguns estudiosos – não todos, porque a teoria do aquecimento global não
é unânime, muitos pesquisadores questionam o aquecimento –, foi o suficiente para estimular a procura por
bens produzidos de maneira ecologicamente correta. As empresas não ficaram paradas frente a essa mudança,
sentiram a necessidade de repensar seus processos produtivos.
O consumo sustentável envolve a escolha de produtos que utilizaram menos recursos naturais
em sua produção, que garantiram o emprego decente aos que os produziram, e que serão
facilmente reaproveitados ou reciclados. Significa comprar aquilo que é realmente necessário,
estendendo a vida útil dos produtos tanto quanto possível. Consumimos de maneira sustentável
quando nossas escolhas de compra são conscientes, responsáveis, com a compreensão de que
terão consequências ambientais e sociais – positivas ou negativas (BRASIL, 2016).
os indivíduos estão agindo de acordo com seus valores por meio do poder de suas escolhas
[...]. Numa tentativa individual de se proteger e de protegerem o planeta, esses consumidores
estão moldando uma nova tendência denominada consumerismo ambiental, só comprando
produtos que consideram verdes e deixando produtos não verdes na prateleira.
Existe também uma forte pressão para que sejam revistas as fontes de energia. No Brasil, a eletricidade que
chega em nossas residências tem como origem, em sua maioria, as hidrelétricas, que em sua construção causam
grande impacto na natureza, por alagar grandes áreas florestais e até mesmo cidades inteiras. Uma alternativa
que agrada aos ambientalistas é o uso de energia solar e eólica (do vento). Os engenheiros estão estudando
mecanismos que tornem essas fontes acessíveis para toda a população, pois a instalação de painéis solares, que
captam e convertem os raios de sol em energia, e aerogeradores (moinhos de vento), que aproveitam a força do
deslocamento do ar, ainda é uma opção muito cara para a maioria dos brasileiros.
20
8
Usina eólica instalada no meio do oceano
Fonte: https://pixabay.com/pt/natureza-montanhismo-brasil-653908/
9
Painéis de captação de energia solar
Fonte: https://pixabay.com/pt/painel-solar-energia-solar-painéis-1175819/
A resposta das empresas a essas pressões foi a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
Segundo Nascimento (2008, p. 107),
O diagnóstico, comentado anteriormente, é o ato de analisar a cadeia de produção e definir quais pontos
precisam de mudanças.
Para a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental, o primeiro passo deve ser a formalização da
mudança por parte da direção da empresa, deixando claras suas intenções e enfatizando seus benefícios.
Contudo, o desenvolvimento e a implantação desse tipo de sistema têm enfrentado uma série de problemas
que vão desde o baixo envolvimento da alta direção até a dificuldade de interpretação de procedimentos
escritos, destacando-se aqueles relacionados aos recursos humanos: baixo nível de escolaridade e treinamento,
desmotivação e resistência à mudança. “A gestão ambiental consiste em um conjunto de medidas e
procedimentos bem definidos que, se adequadamente aplicados, permitem reduzir e controlar os impactos
introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente” (VALLE, 2002, p. 72).
A organização que decide implantar uma política ambiental deve estar preparada para rever seus critérios
de atuação e eliminar tradições, tendo como possível resultado a perda na participação de mercado e a
21
consequente queda nos lucros em um primeiro momento, para só depois haver benefício com essa mudança.
Pensando exclusivamente pelo lado financeiro, um benefício imediato na cadeia de produção é a redução
nos custos devido ao uso mais racional dos insumos, como por exemplo:
Você pode pensar que isso faz parte de uma realidade fora do seu alcance, entretanto é importante
salientar que tudo o que estamos estudando tem aplicação na menor das empresas, pois esse conceito de
“ambientalmente sustentável” pode ser justamente o diferencial que o seu produto necessita para ganhar
espaço no mercado. Uma fábrica de doces caseiros será apenas mais uma entre as centenas que existem, mas,
ao apresentar seu produto como ecologicamente correto, despertará o interesse de uma fatia do mercado
consumidor que está à procura desse tipo de alimento e de comportamento social.
mídias integradas
Existem muitos documentários interessantes que tratam do assunto que estamos
estudando. Um dos mais famosos se chama Uma verdade inconveniente (2006), que
fala sobre o aquecimento global, dirigido por Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados
Unidos. Outro bem conhecido é A última hora (2007), dirigido por Nadia Conners e
Leila Conners. Ambos fazem uso de imagens impactantes, muitos números e gráficos.
Porém, cuidado, não baseie seus estudos apenas nesses filmes, nunca deixe de ler
outras opiniões. Uma voz contrária à ideia do aquecimento global é a do pesquisador
brasileiro Luís Carlos Molion. Muitas palestras dele estão disponíveis na internet,
reserve um tempo para assisti-las e tire suas próprias conclusões.
Desenvolvimento Sustentável
Conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental nunca foi tarefa simples. Durante anos,
o primeiro fator passou por cima do segundo, pois prevalecia a ideia de que acima de tudo era necessário
produzir bens de consumo, visto que a população não para de crescer. Porém, tornou-se necessário discutir
essa relação e ir além, pois o desenvolvimento sustentável abrange ainda os setores políticos, sociais e culturais.
Contudo, antes de mais nada, vamos ver do que se trata exatamente o termo desenvolvimento sustentável?
O conceito mais difundido de desenvolvimento sustentável, apresentado no Relatório Brundtland, fala do
“desenvolvimento que satisfaz a necessidade do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações
satisfazerem suas próprias necessidades” (COMISSÃO Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1991, p. 9).
22
Aplicação do conceito
O fato é que o modelo atual de produção – aqui é importante salientar que não estamos falando apenas
das grandes indústrias, mas sim de qualquer processo produtivo – não é sustentável. Obviamente, a tendência
é que as indústrias gerem maior impacto, porém a necessidade de mudanças atinge a todos.
Segundo Portilho (2010 apud ALMENDRA, 2012, p. 18), os ambientalistas acreditam que “o consumo das
sociedades ocidentais modernas, além de socialmente injusto e moralmente indefensável, é ambientalmente
insustentável”.
Os grandes conglomerados industriais aceleraram seu ritmo de produção, o que implica em maior consumo
de matérias-primas, pois o perfil do mercado consumidor mudou ao longo dos anos, visto que comprar virou
sinônimo de poder.
Entre os países impera uma disputa: quem produz mais garante poder de negociação e maior
representatividade mundial. Hoje, quem domina esse cenário são os Estados Unidos, um país que, assim como
o Brasil, possui um enorme território e uma rica biodiversidade. Os Estados Unidos servem de modelo de
país rico e desenvolvido para algumas nações, porém, se todos os países resolverem copiá-lo, o planeta não
suportará e teremos um colapso ambiental jamais visto – exatamente por isso outras nações consideram os
americanos os grandes vilões.
Não há uma receita pronta para impor o desenvolvimento sustentável. Sabemos onde queremos chegar,
que é o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente, mas as medidas a
serem tomadas variarão entre os países e ao mesmo tempo não podem ser encaradas como algo isolado. A
discussão deve ser global, os benefícios devem atingir a todos e, para isso acontecer, só com muito diálogo e
cooperação.
Então, qual a dificuldade? Voltamos à questão do poder que cada nação tem. Os europeus estão dispostos
a abrir mão de um estilo de vida e do status para trabalhar em conjunto com os países menos desenvolvidos?
Dados apresentados por Portilho (2010 apud ALMENDRA, 2012, p. 17) demonstram essa diferença entre o
consumo dos países considerados ricos (hemisfério norte), em relação aos países mais pobres (hemisfério sul).
Segundo esses dados, 20% da população mundial, que habita principalmente o hemisfério norte, consome
80% dos recursos naturais e da energia do planeta, ao mesmo tempo em que produz por volta de 80% da
degradação e poluição total do planeta. Os demais 20% de recursos que restaram ficam disponíveis para os
80% da população global, localizados em sua maioria no hemisfério sul.
Enfim, desenvolvimento sustentável é uma realidade que está ao alcance de todos, cada um pode incorporar
e colocar em prática esse conceito. Se você, ao fim desse curso, resolver virar um empreendedor, reflita sobre
essa questão e sobre tudo o que conversamos anteriormente. Coloque em prática ações que gerem apenas
impactos positivos ao meio ambiente. Caso vá trabalhar no setor privado, conheça sua empresa, pense em
ações que possam resultar em um menor impacto durante o processo produtivo e, por fim, comece por você
mesmo, reveja suas ações diárias e o que pode fazer para ajudar a natureza.
24
Atividade de aprendizagem
Com a ajuda da internet, pesquise mais sobre a evolução do desmatamento na
Amazônia e defina em qual período houve aumento e quando ocorreu queda no
índice. Depois, discuta com os colegas o que interfere nessa variação ao longo dos
anos. Dica: procure por gráficos que o(a) auxiliem na visualização dessas informações.
Vamos relembrar
Chegamos ao fim deste módulo. Aqui pudemos refletir sobre a importância
do estudo do meio ambiente no cenário global atual e concluir que cada vez mais
devemos levar em conta esse aspecto na tomada de decisão das organizações.
O Brasil é um país com enorme potencial para explorar um setor da economia
que não para de crescer, que é o de procura por produtos ecologicamente
sustentáveis, por isso se justifica a educação ambiental como ferramenta, seja nas
grades curriculares de escolas, seja com cursos voltados para colaboradores das
grandes empresas – o objetivo é atingir o número máximo de pessoas possível.
Somente com uma mudança profunda no pensamento da população, em
torno desse assunto, é que poderemos almejar um futuro promissor para nós e
as próximas gerações.
25
Referências
ALMENDRA, Fernanda Barbosa. Consumidor verde: estudo de caso sobre perfil e características do mercado.
2012. Monografia (Pós-graduação “lato-sensu” especialização em gestão ambiental). Centro de Ciências
e Tecnologia – UFSCAR. São Carlos, 2012. Disponível em: <http://www.stratmarket.com.br/publicacoes/
Consumidor_Verde.pdf>. Acesso em: 10 maio 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS- ABNT. NBR ISO 14001. [2004]. Disponível em: <http://www.
labogef.iesa.ufg.br/labogef/arquivos/downloads/nbr-iso-14001-2004_70357.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2016.
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva,
2007.
BARBOSA, Gisele. O desafio do desenvolvimento sustentável. [2008]. Disponível em: < http://www.fsma.edu.
br/visoes/ed04/4ed_O_Desafio_Do_Desenvolvimento_Sustentavel_Gisele.pdf >. Acesso em: 4 mar. 2016.
BATISTA, Ieda Hortêncio; ALBURQUERQUE, Carlossandro C. de. Desenvolvimento sustentável: novos rumos
para humanidade [2007]. Disponível em:< http://www.revistas.uea.edu.br/old/abore/artigos/artigos_3/
Ieda%20Hortencio%20Batista.pdf>. Acesso em: 3 mar. 2016.
BRASIL. Constituição [1988]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
_______. Ministério do Meio Ambiente. Biodiversidade brasileira. [2002]. Disponível em: <http://www.mma.
gov.br/estruturas/chm/_arquivos/biodivbr.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2016.
______. Ministério do Meio Ambiente. O que é produção sustentável. [2016]. Disponível em: <http://
www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/conceitos/producao-
sustentavel >. Acesso em: 4 mar. 2016.
______. Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Educação Ambiental. Brasília, DF: Ministério do
Meio Ambiente, 1999.
_______. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA 001/86. [1986]. Disponível em: <http://www.
mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html >. Acesso em: 27 abr. 2016.
COMISSÃO Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 1991.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA. Manual de
recuperação de áreas degradadas pela mineração: técnicas de revegetação. Brasília: 1990.
MAGALHÃES, Sandra da Cruz Garcia. Estudo dos impactos sociais e ambientais decorrentes dos projetos
hidrelétricos de Jirau e Santo Antônio - Reflexões preliminares [2006]. Disponível em: <http://www.
gpers.unir.br/docsgpers/Artigo%20Analise%20dos%20Impactos%20sociais%20e%20ambientais%20das%20
hidreletricas%20de%20Jirau%20e%20Santo%20Antonio.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2016.
26
NASCIMENTO, Luis Felipe. Gestão ambiental e sustentabilidade [2008]. Disponível em: <http://www.ufjf.
br/engsanitariaeambiental/files/2012/09/Livrotexto_Gestao_Ambiental_Sustentabilidade.pdf >. Acesso em: 4
mar. 2016.
PELICIONI, Maria Cecília. Educação ambiental: evolução e conceitos. In: PHILIPPI JR, Arlindo. Saneamento,
saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. São Paulo: Editora Manole, 2005.
PHILIPPI JR, Arlindo. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. São
Paulo: Editora Manole, 2005.
PROJETO Prodes – Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite. Taxas anuais do desmatamento
- 1988 até 2013. [2013]. Disponível em: < http://www.obt.inpe.br/prodes/prodes_1988_2013.htm >. Acesso
em: 16 mai. 2016.
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental: ISO 14000. 10 ed. São Paulo: Editora Senac, 2002.
27
Gabarito
O desmatamento da Amazônia começou a ser monitorado apenas em 1988, porém é importante salientar
que esse processo é mais antigo, ainda que não haja uma data precisa de quando ocorreu a primeira derrubada
de uma árvore em território amazônico.
De pouco mais de 500 anos de história do Brasil, apenas nos últimos 28 anos temos dados referentes a
esse assunto tão importante. Isso se justifica, em parte, pela dificuldade de se obter dados confiáveis para uma
região tão extensa, uma vez que o Brasil não possuía tecnologia para esse fim. Contados a partir de 1988, o
bioma perdeu 402.663 mil km² de vegetação – área equivalente a 265 cidades do tamanho de São Paulo ou
48 milhões de campos de futebol (PRODES, 2013).
O gráfico a seguir, elaborado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE, 2013), ilustra a evolução
do desmatamento da Amazônia.
Por meio do gráfico, podemos notar
ciclos de queda e aumento no índice
de desmatamento. Isso acontece em
razão da situação econômica do país
no momento, pois o desmatamento
está intimamente relacionado ao
avanço da agropecuária – a floresta é
desmatada para dar lugar a plantações,
principalmente de soja, e pastagens, 15
então, quanto mais estiver aquecida Taxa de desmatamento anual na Amazônia Legal
Fonte: INPE (2013) http://www.obt.inpe.br/prodes/prodes_1988_2013.htm (aba - Amazônia)
a economia, mais os produtores irão
investir em novas áreas, o que culmina em desmatamento.
Porém, essa situação se inverteu nos últimos anos, como podemos observar no gráfico. Desde 2004 o
índice vem caindo, com exceção dos anos de 2008 e 2013, visto que nesse período a economia do país esteve
em alta. Isso se deve ao fortalecimento de políticas públicas, com leis mais duras, e maior fiscalização com
emprego de novas tecnologias de monitoramento, que passaram a inibir os desmatadores.
ANEXOS
VOLTAR
ANEXOS
Répteis
Os répteis (do latim reptare, ‘rastejar’) abrangem
cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles
surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo
provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram
os primeiros vertebrados efetivamente adaptados
à vida em lugares secos, embora alguns animais
deste grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos.
A Terra já abrigou formas gigantescas de
répteis, como os dinossauros. Hoje esse grupo é
representado por animais de porte relativamente
menor, como os jacarés, tartarugas, cobras e
lagartos.
Saiba Mais
VOLTAR
ANEXOS
Mamíferos
Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos
do reino animal e atingem o seu ápice com a
espécie humana. São, ainda, extremamente
adaptáveis, modificando o seu comportamento de
acordo com as condições do meio. Alguns grupos,
principalmente primatas, formam sociedades
muito complexas. Todos (com raras exceções)
apresentam o corpo coberto de pêlos e têm
temperatura interna constante.
Saiba Mais
VOLTAR
ANEXOS
Peixes
Os peixes representam a maior classe em número
de espécies conhecidas entre os vertebrados.
Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta
de 45 milhões de anos atrás. Ocupam as águas
salgadas dos mares e oceanos e as águas doces
dos rios, lagos e açudes. O tamanho médio dos
peixes pode variar de um centímetro a até cerca de
18 metros. Desde que surgiram, já ocupavam com
sucesso os ambientes aquáticos salgado e doce, e
continuam assim até hoje.
Saiba Mais
VOLTAR
ANEXOS
Anfíbios
Os anfíbios não são encontrados no ambiente
marinho, apenas na água doce e em ambiente
terrestre. O nome do grupo, anfíbios (do grego,
amphi = dos dois lados + bios = vida), foi dado em
razão da maioria de seus representantes possuírem
a fase larval aquática (girinos) e de respiração
branquial e uma fase adulta, de respiração
pulmonar e cutânea (através da pele), que habita o
meio terrestre úmido.
Saiba Mais
VOLTAR
ANEXOS
Aves
São reconhecidas aproximadamente 9.000
espécies de aves no mundo. A principal
característica das aves é a homeotermia -
capacidade de manter a temperatura corporal
relativamente constante. Essa característica
permitiu às aves, juntamente com os mamíferos,
a invasão de qualquer ambiente terrestre. As aves
variam muito em seu tamanho, dos minúsculos
beija-flores a espécies de grande porte como o
avestruz e a ema.
Saiba Mais
VOLTAR
ANEXOS
Insetos
Cientistas afirmam que os primeiros surgiram
há cerca de 500 milhões de anos. Atualmente,
existem milhares de espécies e, entre elas,
podemos destacar: borboletas, moscas, traças,
abelhas, vespas, besouros, formigas e muitas
outras. O corpo de todos eles divide-se em três
partes: cabeça, tórax e abdome. Os insetos
possuem também seis pernas anexas ao tórax e,
nesta região, pode haver também duas asas ou,
em alguns casos, quatro delas.
Saiba Mais
VOLTAR
ANEXOS
Moluscos
Os moluscos têm uma composição frágil, são
animais de corpo mole, mas a maioria deles possui
uma concha que protege o corpo, conforme o
animal aumenta de tamanho, novo material é
acrescentado à concha, ela é importante para
proteger esses animais e evitar a perda de água,
é produzida por glândulas localizadas sob a pele,
uma região chamada de manto. Nesse grupo,
encontramos o caracol, o marisco e a ostra. Há
também os que apresentam a concha interna e
reduzida, como a lula, e os que não têm concha,
como o polvo e a lesma, entre outros exemplos.
Saiba Mais
VOLTAR
Introdução à
Legislação Ambiental
Vanessa Medeiros Corneli
ISBN: 978-85-8018-005-3
Introdução à
Legislação Ambiental
Vanessa Medeiros Corneli
Cuiabá-MT
2010
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Designer Educacional
Oreste Preti
Diagramação
T. F. Oliveira/UFMT
Revisão
Germano Aleixo Filho
Projeto Gráfico
e-Tec/MEC
Ficha Catalográfica
C814i
Corneli, Vanessa Medeiros.
Introdução à Legislação Ambiental./ Vanessa Medeiros Corneli.
Cuiabá: UAB/ UFMT; 2010.
ISBN: 978-85-8018-005-3
CDU 349.6
Apresentação e-Tec Brasil
Prezado estudante:
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
Indicação de ícones
Apresentação da disciplina 9
Considerações finais 57
Referências 58
Gabarito 59
Currículo da professora-autora 65
7 e-Tec Brasil
Apresentação da disciplina
Caro estudante:
Você sabia que a Legislação Ambiental brasileira é uma das mais avançadas do
mundo e que nossa Constituição Federal tem um capítulo inteiro dedicado ao
meio ambiente?
Vamos então dar início à nossa jornada. A você, muito sucesso nesta nova
etapa do curso.
Aula 1 - Momentos históricos da questão
ambiental no Brasil e no Mundo
Objetivos
Esperamos que, ao final desta unidade, você seja capaz de:
• conhecer alguns eventos históricos de abrangência nacional
e internacional que contribuíram para o atual cenário da
legislação ambiental.
• entender os princípios do direito ambiental
• interpretar o artigo 225 da Constituição Federal de 1988.
Nesta aula, você estudará alguns momentos históricos que marcaram o cená-
rio nacional e internacional no que se refere aos compromissos com a questão
ambiental. Conhecerá os princípios do direito ambiental e, ainda, o que a
Constituição Federal de 1988 prevê em relação ao meio ambiente.
Na prática é o consumo dos recursos naturais por essa geração sem compro-
meter o direito de uso pelas futuras gerações.
Era para ser considerado o encontro mais importante da história recente dos
acordos multilaterais ambientais, pois tinha por objetivo estabelecer o tratado
que substituirá o Protocolo de Kyoto, vigente de 2008 a 2012.
O texto promete esforços dos países para evitar que a temperatura média do
planeta não suba mais do que 2ºC. O documento prevê a criação de um fundo
emergencial de US$ 30 bilhões pelos próximos três anos, para ajudar países
pobres a combater causas e efeitos das mudanças do clima.
No entanto, o acordo saiu de uma reunião dos Estados Unidos com Brasil,
África do Sul, Índia e China, não sendo reconhecido por vários países. Além
disso, ele não explicita quanto cada país vai reduzir sua emissão para atingir a
meta de temperatura.
Baseada na figura disponível em: É conhecido como o princípio matriz da Constituição Federal, na qual o meio
http://centrodeestudosambientais
.files.wordpress.com/2009/12/5a ambiente aparece como direito fundamental.
bbcf80e67bd3e57e6085893f623
8d1203a_da5214.jpg>.
Vale ressaltar que um meio ambiente ecologicamente equilibrado, ao qual a
Constituição faz menção, é aquele que proporcione sadia qualidade de vida,
ou seja, livre de poluição, por exemplo.
Este princípio se refere às funções que uma propriedade, seja ela rural seja
urbana, tem para com a sociedade e o meio ambiente. Ou seja, ser dono de
uma propriedade não me dá o direito de fazer dela o que quiser e como quiser
– ela deve cumprir sua função socioambiental.
• Por lei, uma propriedade rural deve respeitar a área destinada à Reserva
Legal, ou seja, não depende da vontade do proprietário, há uma imposi-
ção legal;
• Uma propriedade urbana deve respeitar o Plano Diretor do Município.
O risco nesse princípio é caracterizado como incerto por não haver informa-
ções suficientes para verificar a existência e o potencial do dano.
Vejamos um exemplo.
Vejamos um exemplo.
Uma fábrica que libera de seu processo produtivo para o ambiente efluentes,
emissão atmosférica, resíduos sólidos... Ela deve inserir em seu custo de pro-
dução os gastos com gerenciamento – tratamento destes impactos.
Devemos, no entanto, nos ater para o fato de que o artigo 225 da Constitui-
ção Federal expressa que é dever do poder público e a da coletividade, juntos,
defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.
Resumo
Nesta unidade, pudemos conhecer um pouco mais sobre os momentos histó-
ricos que marcaram a questão ambiental no âmbito nacional e internacional.
Estudamos os seis princípios do direito ambiental e suas aplicações.
Por fim, pudemos conhecer o artigo 225 da Constituição Federal, o qual faz
menção ao direito que todos temos de um meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
Atividades de aprendizagem
1 Como você avalia as decisões resultantes da Conferência Climática de
Copenhagen?
8. Cite no mínimo três obrigações do Poder Público para com o meio ambi-
ente, estabelecidas no artigo 225 da Constituição Federal de 1988.
Objetivos
Esperamos que, ao final desta unidade, você seja capaz de:
• conhecer a Política Nacional do Meio Ambiente
• adquirir noções básicas dos instrumentos da Política Nacio-
nal do Meio Ambiente
• entender a estrutura do Sistema Nacional de Meio Ambiente
• compreender o instrumento de licenciamento ambiental
• O zoneamento ambiental
Este instrumento tem caráter gerencial, voltado para as empresas que buscam
a prática do desenvolvimento sustentável. Assim, o poder público cria “facili-
dades”, como linhas de credito vantajosas, taxas de juros menores para orga-
nizações que apresentam compromissos socioambientais.
Caráter deliberativo: deliberar • Órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República.
sobre normas e padrões para um
meio ambiente ecologicamente
equilibrado – através das Seu objetivo é planejar, coordenar, supervisionar e controlar a Política Nacio-
Resoluções. (Exemplo –
Licenciamento Ambiental:
nal do Meio Ambiente.
Resolução CONAMA 237/97.)
• Órgãos executores
• Órgãos seccionais
• Órgão locais
Por sua vez, a licença ambiental é o ato administrativo pelo qual o órgão ambien-
tal competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambi-
ental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica,
para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utiliza-
doras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluido-
ras, ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
Nessa fase ainda não é apresentado o projeto básico, que somente será elabo-
rado depois de expedida a licença prévia.
Nessa fase ainda não é apresentado o projeto básico, que somente será elabo-
rado depois de expedida a licença prévia.
Ao solicitar essa licença, o empreendedor não tem garantia de que ela será
outorgada.
Também é possível que, para a licença ser autorizada, o projeto tenha que
sofrer modificações em itens como localização e solução técnica.
Por isso, não faz sentido gastar recursos com a elaboração de projeto básico
que pode não ser autorizado ou possivelmente tenha de ser modificado em
sua essência.
Você pode estar se perguntando: existem prazos para todas essas etapas?
Resumo
Ao longo desta unidade, você estudou a Política Nacional do Meio Ambiente
e, assim, pode conhecer seus objetivos, seus instrumentos, o Sistema Nacional
de Meio Ambiente (SISNAMA) e as etapas que fazem parte de um Licencia-
mento Ambiental.
Atividades de aprendizagem
1. Qual lei estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente e qual seu
objetivo?
3. O que é o SISNAMA?
Objetivos
Esperamos que, ao final desta unidade, você seja capaz de:
• entender o que são áreas de preservação permanente e de
reserva legal.
• identificar ações lesivas ao meio ambiente que são conside-
radas crimes ambientais.
Prezado estudante:
Nessa aula, você estudará o Código Florestal Brasileiro e a Lei de Crimes Ambi-
entais. Em relação ao Código Florestal teceremos alguns comentários sobre
áreas classificadas como áreas de preservação permanente e áreas de reserva
legal. Já para a lei de crimes ambientais, você ficará conhecendo quais ativida-
des lesivas ao meio ambiente são consideradas crimes ambientais.
A lei de crimes ambientais estabelece que não seja crime o abate de animal,
quando realizado:
Essa madeira pode ter vindo de um desmatamento ilegal, de uma terra indí-
gena, de um parque ou até roubada de uma propriedade rural - comenta
Rodrigo Dutra, chefe de fiscalização do IBAMA em Mato Grosso.
FONTE: Jornal Hoje – Edição do dia 27/08/2009. Disponível em:http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1282872-
16022,00 IBAMA+FECHA+QUATRO+SERRARIAS+ILEGAIS+EM+MATO+GROSSO.html
Atividades de aprendizagem
1. Qual a lei que estabeleceu o Código Florestal Brasileiro?
2. Defina o que é área de preservação permanente e área de reserva legal?
3. Qual deve ser a área de preservação permanente respeitada para rios que
tenham menos de 10 metros de largura?
4. Quais são os valores referentes à reserva legal que devem ser respeitados
no território nacional?
5. Em relação a lei de crimes ambientais, para a imposição e graduação da
penalidade, o que a autoridade competente observará?
6. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, quais são as situações em que
o abate de animais não é considerado crime?
7. Cite um exemplo de crime ambiental que caracterize crime contra a fauna,
a flora, a poluição, contra o ordenamento urbano, o patrimônio cultural e a
administração ambiental, respectivamente.
Objetivos
Esperamos que, ao final desta unidade, você seja capaz de:
• conhecer a Política Nacional de Recursos Hídricos e seus
instrumentos.
• entender a importância do Programa Nacional de Controle
da Qualidade do Ar.
Faz parte do conteúdo mínimo dos planos: diagnóstico da situação atual dos
recursos hídricos; balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos
recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos
potenciais; propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com
vista à proteção dos recursos hídricos;
Visa a:
Tipos de Outorga
Usos que não são objeto de outorga de direito de uso de recursos hídricos,
mas, obrigatoriamente, de cadastro, em formulário específico disponibilizado
pela Agência Nacional de Águas:
Dos valores a serem cobrados pelo uso dos recursos hídricos devem ser obser-
vados, entre outros, nas derivações, captação e extração de água, o volume
retirado e seu regime de variação e nos lançamentos de esgotos e demais
resíduos líquidos ou gasosos, o volume lançado e seu regime de variação e as
características físico-químicas, biológicas e de toxidade do afluente.
Nossos três recursos naturais básicos (solo, ar e água) sempre foram capazes de
diluir a concentrações aceitáveis de todas as substâncias neles lançados por
processos naturais normais. Contudo, as emissões antropogênicas começam a
ameaçar nosso planeta pelo esgotamento desta capacidade de autodepuração.
A decisão do ser humano de viver cada vez mais nos centros urbanos aumenta
a quantidade de resíduos lançados, aumentando os níveis de poluição.
Poluente atmosférico
Território nacional
• Queima de combustíveis;
• Queimadas;
• Incineração de lixo.
Resumo
Nesta unidade, você estudou a Política Nacional de Recursos Hídricos e os
instrumentos de que o Poder Público faz uso para garantir a sustentabilidade
deste recurso natural.
Atividades de aprendizagem
1. Quais são os instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos?
5. Quais usos de recursos hídricos estão sujeitos à outorga pelo Poder Público?
Gabarito
Aula 1
7. Resposta: O caput do artigo 225 faz menção ao direito que todos temos,
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, assim como da responsa-
bilidade do poder público e da coletividade em defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações.
Aula 2
Aula 3
Aula 4
Caro estudante:
Todos esses recursos são meios de comunicação entre professor e aluno. Cada
recurso possui característica própria e necessita de canal específico de comu-
nicação. Para assistir aos vídeos, participar de videoconferência ou realizar as
atividades do Ambiente Virtual de Aprendizagem você precisará ter acesso a
computadores e a Internet. Porém, tais recursos tecnológicos nem sempre
estão disponíveis em tempo integral, por isso, a importância do material
impresso, que permitirá a você ter acesso ao conhecimento independente de
possuir a sua disposição as tecnologias de informática e de comunicação.
Atenciosamente,