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e a Experiência com o Diabetes

As Representações Sociais e As Representações Sociais e


a Experiência com o Diabetes:
a Experiência com o Diabetes: um enfoque socioantropológico

O cam­p o das in­ves­t i­g a­ç ões an­t ro­p o­l ó­g i­c as
um enfoque socioantropológico As Representações Sociais e a Experiên-
cia com o Diabetes: um enfoque socio-
so­bre a saú­de e a doen­ça tem ex­pe­ri­men­ta­ antropológico constitui um precioso
do rá­p i­d a ex­p an­s ão nos prin­c i­p ais cen­t ros estudo acerca do diabetes mellitus,
aca­dê­mi­cos in­ter­na­cio­nais. Es­te cres­ci­men­ doença crônica de importância epide­
to acon­te­ce tam­bém no Bra­sil, on­de se ve­ri­ miológica crescente no quadro sanitário
brasileiro, o que, por si só, já o torna
fi­c a a con­s o­l i­d a­ç ão de li­n has de pes­q ui­s a relevante. Situado no âmbito da área de
re­p re­s en­t an­d o as ­m ais va­r ia­d as ver­t en­t es antropologia e saúde, articula e analisa
teó­r i­c as da an­t ro­p o­l o­g ia da saú­d e em as dimensões subjetivas e objetivas do
pro­g ra­m as de pós-gra­d ua­ç ão, tan­t o em diabetes, desde os sentidos atribuídos à
enfermidade pelo adoecido até a lida
saú­de co­le­ti­va co­mo em an­tro­po­lo­gia. Com concreta com o seu gerenciamento.
a co­le­ção An­tro­po­lo­gia e Saú­de pre­ten­de-se Trata das representações sociais e da

Antropologia e Saúde

Antropologia e Saúde
con­tri­buir pa­ra a dis­se­mi­na­ção da pro­du­ção experiência íntima do adoecido, sem
de al­t a qua­l i­d a­d e, oriun­d a de cen­t ros de descuidar de fatores de ordem estrutu­
ral e suas determinações mais profun­
pes­qui­sa e pós-gra­dua­ção na­cio­nais. Vi­sa-se das, utilizando-se da metodologia quali­
tam­bém a pro­mo­ver a di­vul­ga­ção de tex­tos tativa – na perspectiva antropológica
de au­to­res es­tran­gei­ros con­si­de­ra­dos clás­si­ – combinada com técnicas da pesquisa
cos nes­t e cam­po. Es­pe­ra-se, com es­ta co­le­ documental. A análise se sustenta nos
pilares da fenomenologia e da sociologia
ção, con­tri­buir pa­ra o de­sen­vol­vi­men­to e a francesa herzlichiana, mediante uma
di­vul­ga­ção de re­fe­ren­ciais teó­ri­cos e me­to­ abordagem que se designou “constru­
do­ló­gi­cos que sus­c i­t em pers­p ec­t i­vas ino­va­ tivista integradora” por entender que
do­r as na abor­d a­g em in­t er­d is­c i­p li­n ar do a realidade social é constituída por rela­
ções sinérgicas entre práticas interacio­
pro­c es­s o saú­d e-doen­ç a. A lon­g o pra­z o, nais e interpretativas e determinações
An­tro­po­lo­gia e Saú­de de­ve­r á es­t i­m u­l ar um sociais mais amplas, mediadas por

As Representações Sociais
cres­cen­te diá­lo­go en­tre as ciên­cias so­ciais/ elementos contextuais.
an­t ro­p o­l o­g ia e as ciên­c ias da saú­d e/saú­d e
Sem dúvida alguma, uma contribuição
co­le­ti­va no Bra­sil. ímpar à área de antropologia e saúde,
carente de estudos dessa natureza. Por
sua qualidade literária, científica, etno­
gráfica e humana, recomenda-se sua
leitura aos profissionais e estudiosos
do setor da saúde e do campo mais
Reni Aparecida Barsaglini amplo das ciências sociais. E aos que
se dedicam à elaboração e implemen­
Reni Aparecida Barsaglini tação de políticas públicas mais sensí­
Graduada em pedagogia, especialista em saúde pública e veis e coerentes com as especificidades
em política de recursos humanos para a gestão do SUS, socioculturais dos diferentes grupos
mestre em saúde e ambiente e doutora em saúde coletiva.
Atuou na Escola de Saúde Pública da Secretaria de
sociais, sobretudo aquelas voltadas para
Estado de Saúde de Mato Grosso de 2001 a 2010 e desde o diabetes.
2007 é docente da área de ciências sociais e saúde do
Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de
Mato Grosso, onde, entre outras atividades, desenvolve Edir Pina de Barros
e orienta pesquisas sobre os aspectos socioantropológicos Doutora e pós-doutora em antropologia, professora
de condições crônicas. aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso

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