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Especificação Geométrica de Produtos (GPS) Fevereiro 2002

VOITH Indicação da textura de superfícies em


Norma Interna documentação técnica de produtos ISO 1302
Confidencial, Todos os direitos reservados DIN 34
ICS 01.100.20; 17.040.20.
En: Geometrical Product Specifications (GPS)
Indication of surface texture in technical product documentation
Conteúdo Página
Introdução...................................................................................................................................... 1
1 Campo de aplicação...................................................................................................................... 2
2 Referências normativas ................................................................................................................ 2
3 Definições ..................................................................................................................................... 3
4 Símbolos gráficos para a indicação da textura da superfície ......................................................... 3
5 Formação de símbolos gráficos completos para a textura das superfícies 5
6 ..................................... 6
7 Indicação dos parâmetros de superfície ........................................................................................ 10
8 Indicação do processo de usinagem ou informações similares....................................................... 11
9 Indicação das estrias da superfície ................................................................................................ 12
10 Indicação do sobremetal para usinagem ....................................................................................... 12
11 Resumo das observações das indicações dos requisitos na textura das superfícies 12
......................
Arranjo em desenhos e outros documentos técnicos de produtos .................................................
Anexo A (normativo) Proporções e dimensões dos símbolos gráficos................................................... 17
Anexo B (informativo) Tabelas sinóticas................................................................................................ 18
Anexo C (informativo) Exemplos de indicação de requisitos de texturas de superfície.......................... 21
Anexo D (informativo) Indicações mínimas para indicações inconfundíveis da determinação das
funções das 23
superfícies......................................................................................................................................
Anexo E (informativo) Designação dos parâmetros de das texturas de superfície ................................ 25
Anexo F (informativo) Comprimento de avaliação, ln .......................................................................... 27
Anexo G (informativo) Faixa de transmissão e comprimento de amostragem ...................................... 28
Anexo H (informativo) Esclarecimentos detalhados dos efeitos das novas normas ISO sobre a
textura das superfícies 29
....................................................................................................................................
Anexo I (informativo) Prática antiga ................................................................................................... 30
Anexo J (informativo) Relação entre GPS modelo matricial ................................................................. 32
Referencias literárias ............................................................................................................................ 33

Introdução
Esta Norma Internacional pertence à área de Especificação Geométrica de Produto (GPS) e é uma norma geral
(Ver ISO/TR 14638). Ela influencia a cadeia de corrente 1 da corrente de normas para o perfil de rugosidade de,
perfil de ondulação e o perfil primário.
Para maiores informações referentes a esta Norma com outras normas e o modelo matricial GPS ver Anexo J.
Esta edição da ISO 1302 foi publicada e desenvolvida para a aplicação das novas edições de 1996 e 1997
normas sobre textura das superfícies. Estas normas contem significativas modificações em comparação as
antigas normas sobre textura das superfícies dos anos 1980. As modificações são tão radicais que os dados
indicados nos desenhos recebem uma interpretação completamente nova. O Anexo H fornece informações
detalhadas sobre estas modificações.
Indicações em desenhos aplicados em desenhos técnicos conforme as indicações antigas desta Norma
Internacional fazem referência a regras dadas em normas sobre a textura das superfícies de edições que eram
válidas por ocasião destas Normas Internacionais e só podem ser interpretadas conforme estas normas. O Anexo
I contem informações sobre as antigas práticas.
As indicações em desenhos definidas nesta edição da ISO 1302 devem ser usadas para aplicações de
referências inconfundíveis às novas normas sobre textura das superfícies de 1996 e 1997.
Indicações de texto nesta edição da ISO 1302 estão sob continuo desenvolvimento e uma norma própria
detalhada sobre este assunto está sendo desenvolvida. Por este motivo as indicações de texto podem se
modificar em edições futuras.

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Máquinas e Equipamentos Data: 2003-05-21
02995-000 - São Paulo
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1 Campo de aplicação
Esta Norma Internacional define regras para a Indicação da textura em documentação técnica de produtos (por
exemplo, desenhos, especificações, contratos, relatórios) por meio de símbolos gráficos e indicações de texto.
Ela é aplicável para indicação de requisitos em superfícies por meio de;
a)Parâmetros de perfil conforme ISO 4287 referente ao:
 perfil R (parâmetros de rugosidade e);
 perfil W (parâmetros de ondulação) e;
 perfil P (parâmetros de estrutura)
b)Parâmetros de motivo conforme ISO 12085 referentes a:
 motivo de rugosidade;
 motivo de ondulação
c) parâmetros referidos nas curvas de razão de comprimento material conforme ISO 13565-2 e ISO 13565-3.
NOTA: para a indicação de requisitos em irregularidades de superfície (poros, aranhões e semelhantes) que não podem ser
definidas por parâmetros característicos de superfície, é feito referência para ISO 8785, que trata de irregularidades
superficiais.
2 Referências Normativas
Os seguintes documentos contem especificações que por meio de referências neste texto são parte integrante
desta Norma Internacional. No caso de referências datadas, revisões ou modificações posteriores destas
publicações não valem. Usuários desta Norma Internacional, porem, são solicitados examinar a possibilidade de
aplicara as edições mais recentes dos documentos normativos relacionados a seguir. Nas referências não
datadas vale a última edição do respectivo documento normativo. Associados da ISO e IEC mantêm índices das
normas Internacionais validas.
ISO 129-1: – 1),Desenhos técnicos – Indicação de dimensões e tolerâncias – Parte 1: Princípios gerais.
ISO 1101: – 2),Especificação geométrica de produto (GPS) –Tolerâncias geométricas – Tolerâncias de forma e
orientação, localização e batimento circular
ISO 3098:2000, Especificação geométrica de produto (GPS) – Letras – Parte 2: Alfabeto latino, números e
símbolos
ISO 3274:1996, Especificação geométrica de produto (GPS) – Textura de superfícies : Método do perfil –
Características nominais da textura de superfície
ISO 4287:1997, Especificação geométrica de produto (GPS) – Textura de superfícies : Método do perfil – Termos,
definições e textura de parâmetros de superfícies
ISO 4288:1996, Especificação geométrica de produto (GPS) – Textura de superfícies : Método do perfil – Regras
e procedimentos para assento da textura das superfícies
ISO 8755;1998, Especificação geométrica de produto (GPS) – Textura de superfícies : Método do perfil – Termos,
definições and parâmetros
ISO 10135: – 3), Desenhos técnicos – Representação simplificada de peças moldadas, fundidas e forjadas
ISO 10209-1:1992, Especificação geométrica de produto – Vocabulario – Parte 1: Termos relativos a desenhos
técnicos : Generalidades e tipos de desenhos
ISO 11562:1996, Especificação geométrica de produto (GPS) – Textura de superfícies : Método do perfil –
Características metrológicas de filtros de correção de fase
ISO 12085:1996, Especificação geométrica de produto (GPS) – Textura de superfícies : Método do perfil –
Parâmetros de motivo
ISO 13565-1:1996, Especificação geométrica de produto (GPS) – Textura de superfícies : Método do perfil
Superfícies tendo propriedades funcionais estratificados – Parte 1: Filtragem e condições gerais de medição
ISO 13565-2:1996, Especificação geométrica de produto (GPS) – Textura de superfícies : Método do perfil –
Superfícies tendo propriedades funcionais estratificados – Parte 2: Altura característica usando a curva linear de
material
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ISO 13565-3:1998, Especificação geométrica de produto (GPS) – Textura de superfícies : Método do perfil –
Superfícies tendo propriedades funcionais estratificados – Parte 3: Altura característica usando a curva provável
de material
ISO 14253-1:1998, Especificação geométrica de produto (GPS) – Inspeção por medição de peças e
equipamentos de medição – Parte 1: Regras de decisão para conforme ou não- conforme especificações
ISO 14660-1:1998, Especificação geométrica de produto (GPS) – Elementos geométricos – Parte 1: Termos
gerais e definições
ISO 81714-1:1999, Desenho de símbolos gráficos para uso na documentação de produtos – Parte 1:Regras
básicas
3 Definições
Para a aplicação desta Norma Internacional valem as definições contidas na ISO 3274, ISO 4287, ISO 4288, ISO
10209-1, ISO 11562, ISO 12085, ISO 13565-2, ISO 13565-3 e ISO 14660-1.
3.1 Símbolo básico <Textura da superfície> símbolo gráfico, pelo qual é indicado de que existem requisitos na
textura da superfície.
Ver figura 1.
3.2 Símbolo expandido <Textura da superfície> símbolo básico expandido, por meio do qual é indicado, de que
na textura da superfície é exigido um requisito com ou sem remoção de material.
Ver figuras 2 e 3.
3.3 Símbolo completo <Textura da superfície> símbolo básico ou símbolo expandido, que para facilitar a
indicação de requisitos adicionais foi expandido na textura das superfícies.
Ver figura 4.
3.4 Parâmetro (qualitativo) da superfície Parâmetro que exprime as propriedades microgeométricas de uma
superfície.
NOTA: Ver Anexo E para exemplos de indicação do parâmetro da textura de superfícies.
3.5 Símbolo do parâmetro (da superfície) Símbolo que indica a natureza e o parâmetro de uma superfície.
NOTA O símbolo do parâmetro consiste de letras e valores numéricos, por exemplo, Ra, Rmax, Wz, Wzlmax, AR,
Rpk, Rpq etc.
4 Símbolos gráficos para a indicação da textura da superfície
4.1Generalidades
Requisitos na textura das superfícies são feitas na documentação técnica de produtos sendo representados por
meio de diferentes símbolos gráficos cada um com significado especifico. Estes símbolos gráficos conforme 4.2 e
4.3 devem ser completados por requisitos suplementares na textura das superfícies na forma de valores
numéricos, símbolos gráficos e texto (Ver também seções 5, 6, 7 e 8), sendo que também deve ser observado
que, em alguns casos os símbolos gráficos, quando são aplicados isoladamente, podem ter um significado
especial em desenhos técnicos (Ver seção 11).
4.2 Símbolo básico
O símbolo básico é constituído por duas linhas retas de comprimentos distintos, inclinados em cerca de 60º em
relação à linha que representa a superfície em causa, ver figura 1. O símbolo básico conforme figura 1 não
deveria ser usado sozinho (sem informação adicional). Sua aplicação é coletiva como mostrado nas figuras 23 e
24.
Se o símbolo básico é usado com informações adicionais, complementares (Ver seção 5), assim ainda não foi
tomada nenhuma decisão, se para a obtenção da textura da superfície é exigida a remoção de material (Ver
4.3.1) ou se a remoção de material não é permitida.

Figura 1 – Símbolo básico para indicação da textura de superfície.


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4.3 Símbolo gráfico expandido


4.3.1 Remoção de material é exigida
Se a remoção de material é exigida por meio de usinagem mecânica para obter a textura especificada, deve ser
adicionado ao símbolo básico uma linha transversal, como representada na figura 2. O símbolo gráfico expandido
conforme figura 2 não deveria ser usado sozinho (sem informações adicionais).

Figura 2 – Símbolo gráfico expandido, quando é exigida remoção de material.


4.3.2 Remoção de material não permitida
Se a remoção de material não é permitida para a obtenção da superfície especificada, deve ser adicionado ao
símbolo um circulo como representado na figura 3. Indicações especiais para a aplicação do símbolo expandido
ver seção 10.

Figura 3 – Símbolo gráfico expandido, quando não é permitida remoção de material.


4.4 Símbolo gráfico completo
Quando são indicados requisitos adicionais em características da textura de superfície (Ver seção 6), deve ser
adicionada na parte mais longa da linha uma linha horizontal ao símbolo gráfico, das figuras 1 até 3 como
ilustrado na figura 4.
Para textos p.ex., em relatórios ou contratos a indicação para figura 4a) é APA 4) para 4b) é MRR 5) e para 4c é
NMR 6)

a) todos os processos permitidos b) é exigida a remoção de material c) não permitida a remoção


de material
Figura 4 – Símbolo gráfico completo
4) Any procecess allowed. (Todos os processos permitidos).5) Material removal required. (É exigida a remoção de material).
6) No material remove.(Não permitida a remoção de material)
4.5 Símbolo gráfico para “todas as superfícies em todo contorno de uma peça”
Quando é exigida a mesma textura de superfície para todas as faces ao redor de um contorno de uma peça
(elementos geométricos completos) em desenhos isto é representado por meio de traçado do contorno fechado
da peça, assim ao símbolo completo conforme figura 4 é acrescentado um circulo, como representado na figura
5. Se a identificação “em todo contorno” não for evidente, as superfícies devem ser identificadas de forma
independente entre si.
NOTA: O contorno externo no desenho compreende 6 faces, visíveis por meio da representação 3D da peça (não
a face frontal nem a face traseira).

Figura 5 – Requisitos na textura em todas as seis faces do contorno externo


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5 Formação de símbolos gráficos completos para a textura das superfícies


5.1 Generalidades
Para assegurar a compreensão inconfundível de um requisito, pode ser necessário adicionalmente na indicação
do parâmetro também seu valor alem de indicar outros requisitos (p.ex. faixa de transmissão ou o comprimento
de amostragem, o processo de fabricação, as estrias superficiais e sua orientação e o possível sobremetal). Pode
ser necessário, definir vários diferentes parâmetros de rugosidades, para que os requisitos de textura nas
superfícies que possuem propriedades funcionais sejam assegurados. Mais detalhes ver Anexo D.
5.2 Arranjo dos requisitos adicionais para a textura das superfícies
O arranjo prescrito dos diferentes requisitos na textura das superfícies no símbolo completo é representado na
figura 6.

Figura 6 – posições (a até e) para a


indicação de requisitos adicionais

Os requisitos adicionais na textura das superfícies devem ser feitos na forma de:
 parâmetros da textura das superfícies,
 valores numéricos, e
 faixas de transmissão/comprimento de amostragem,
devem ser posicionadas no símbolo completo conforme as seguintes regras:
a) Posição a – Um único requisito na textura da superfície
Indicação do parâmetro da textura da superfície, o valor numérico faixas de transmissão/ comprimento de
amostragem, conforme seção 6. Para evitar interpretação errônea, devem ser incluídos espaços em branco entre
os parâmetros indicados e o valor limite.
De um modo geral a faixas de transmissão ou comprimento de amostragem são arranjados seguidos de uma
barra vertical (/), seguido da designação do parâmetro, seguido do valor numérico e uma seqüência de texto.
EXEMPLO 1: 0,0025-0,8/Rz 6,8 (Exemplo com indicação da faixa de transmissão)
EXEMPLO 2: - 0,8/Rz 6,8 (Exemplo com indicação do comprimento de amostragem)
Principalmente para o método de motivo a faixa de transmissão, seguida de uma barra vertical (/), seguido de um
valor do comprimento de avaliação, seguido por mais uma barra vertical, seguido da designação do parâmetro,
seguido de um valor numérico.
EXEMPLO 3 0,008-0,5/16//R 10
NOTA Em geral a faixa de transmissão no campo do comprimento de onda está situada entre 2 filtros definidos (Ver
ISO 3274 e ISO 11562) e o método de motivo no comprimento de onda 2 entre os limites definidos (Ver ISO 12085).
b) Posição a e b – Dois ou mais requisitos na textura da superfície
O primeiro requisito na textura da superfície, é a indicação da posição “a” como descrito em a). O segundo
requisito, é a localização da posição “b”. Se for necessário indicar um terceiro ou mais requisitos, o símbolo
vertical deve ser aumentado correspondentemente neste sentido, para criar mais espaço para mais linhas. As
posições “a” e “b” se movimentam para cima, quando o símbolo é expandido (Ver seção 6).
c) Posição c –processo de fabricação
Indicação do processo de fabricação, do tratamento, revestimento ou outros requisitos no processo de fabricação
etc. para a fabricação da superfície, p.ex. torneado, retificado, laminado (Ver seção 7).
d) Posição d – Estrias na superfície e sua orientação
Indicação do símbolo para as estrias necessárias na superfície e sua orientação, p.ex. “=”, “X”, “M” (Ver seção 8).
e) Posição e – Sobremetal (acréscimo para usinagem)
Indicação do sobremetal necessário como valor numérico na unidade mm, ver também seção 9.
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6 Indicação dos parâmetros de superfície


6.1 Generalidades
A designação dos parâmetros e os correspondentes valores numéricos, que devem ser indicados, contem quatro
informações parciais, que são decisivos para a interpretação do requisito. Estas são:
 qual dos três perfis de superfície é indicado(R, W ou P),
 qual a característica do perfil está indicada,
 quantos comprimentos de amostragem compõem o comprimento de avaliação,
 como devem ser decompostos os limites do valor definido.
Os grupos principais de parâmetros da textura de superfície são normalizados para aplicação junto com o
símbolo gráfico completo. As definições dos parâmetros se encontram na ISO 4287, ISO 12085, ISO 13565-2 e
ISO 13565-3, em como indicado na tabela 1.
Tabela 1 – Resumo dos tipos de parâmetros
Parâmetros
Curva da razão do
Perfil Motivo comprimento material
Linear Probabilidade
R W P R W R R P
Designação Ver E.2 Ver E.2 Ver E.2 Ver E.3 Ver E.3 Ver E.4.2 Ver E.4.3 Ver E.4.3
Comprimento de
Ver F.2 Ver F.2 Ver F.2 Ver F.3 Ver F.3 Ver F.4 Ver F.4 Ver F.4
avaliação
Limite de tolerância Ver 6.4
Faixa de transmissão Ver G.2 Ver G.2 Ver G.2 Ver G.3 Ver G.3 Ver G.4 Ver G.4 Ver G.4
6.2 Indicação dos parâmetros
Ver Anexo E. Se a indicação dos parâmetros é feita conforme o Anexo E sem dados adicionais, valem as
definições das regras básicas ou as regras básicas de interpretação dos limites de especificação (“Regra dos
16%” ver ISO 4288:1996, seção 4.2 e 4.3) Ver seção 6.4 sobre a indicação da “Regra Max” para interpretação do
limite de especificação.
6.3 Indicação do comprimento de avaliação, ln
6.3.1Generalidades
Se a indicação dos parâmetros for feita conforme Anexo E sem dados modificadores, vale a regra do requisito do
comprimento de avaliação, se esta for definida na correspondente norma.
Nos casos em que não existe nenhuma definição normal para a quantidade de comprimentos de amostragem
dentro do comprimento de avaliação básico, é necessário, incluir esta na designação dos parâmetros para obter
uma definição inconfundível do requisito da textura da superfície.
6.3.2 Parâmetros dos perfis (ISO 4287)
 Perfil R
Ver F.2. Se a quantidade dos comprimentos de amostragem dentro do comprimento de avaliação deve se afastar
da regra da quantidade de cinco (Ver ISO 4288:1996, 4.4), isto deve ser indicado no correspondente parâmetro.
EXEMPLO Rp3, Rv3, Rz3, Rc3, Rt3, Ra3 ou ..., RSm3 ..., (quando um comprimento de avaliação for desejado
a partir de três comprimentos de amostragem).
 Perfil W
Ver F.2. A quantidade dos comprimentos de amostragem sempre deve estar contido dentro da designação do
parâmetro para a ondulação.
EXEMPLO Wz5 ou Wa3.
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 Perfil P
Ver F.2. O comprimento de amostragem para o parâmetro P é igual a o comprimento de avaliação (Ver ISO
4287:1997, 3.1.9) e o comprimento de avaliação é igual ao comprimento do elemento geométrico a ser medido
(Ver ISO 4287:1997, 4.4). Em função disto não é relevante a indicação do parâmetro na quantidade dos
comprimentos de amostragem na designação para os parâmetros estruturais.
6.3.3 Parâmetros de motivo (ISO 12085)
Ver F.3. Se for necessária uma outra regra de comprimento de avaliação do que a de 16 mm, este deve ser
indicado entre duas barras verticais.
EXEMPLO 0,008-0,5/12/R10
NOTA: Deve ser observado que o termo comprimento de avaliação, no caso de parâmetros de motivo tem um outro sentido
do que em outros parâmetros de superfície, o conceito de comprimento de amostragem não existe aqui. Em conseqüência
disto também à indicação da quantidade de comprimentos de amostragem na designação dos parâmetros de motivo não
tem sentido.
6.3.4 Parâmetros baseados na curva da razão do comprimento material (ISO 13565-2, ISO 13565-3).
 Perfil R
Ver F.4. Se a quantidade dos comprimentos de amostragem dentro do comprimento de avaliação se afastar da
regra da quantidade de cinco (Ver ISO 13565-1:1996, seção 7), isto deve ser indicado no correspondente
parâmetro.
EXEMPLO Rk8, Rpk8, Rpp8, Rvq8, Rmq8 (desde que um comprimento de avaliação de oito comprimentos de
amostragem é desejado).
Para parâmetros do perfil R baseado na curva da razão do comprimento material conforme ISO 13565-2 e ISO
12085 – isto é os parâmetros Rke, Rpke, Rvke, etc. – a indicação do comprimento de avaliação pode ser
conforme 6.3.3.
 Perfil P
Ver F.4. O comprimento de amostragem para o parâmetro P é igual ao comprimento de avaliação (Ver ISO
4287:1997, 3.1.9) e o comprimento de avaliação é igual ao comprimento do elemento geométrico a ser medido
(Ver ISO 4287:1997, 4.4). Em função disto não é relevante a indicação da quantidade dos comprimentos de
amostragem na designação para os parâmetros estruturais.
6.4 Indicação dos limites de tolerância
6.4.1 Generalidades
Existem duas possibilidades para a indicação e interpretação dos limites de especificações da textura das
superfícies:
a)A “Regra 16%” e
b)A “Regra máx”
Ver ISO 4287:1996, 5.2 e 5.3, respectivamente.
A “Regra 16%” é definida como regra geral ou normal para todos as indicações de requisitos na textura da
superfície. Isto significa que a “Regra 16%” é aplicável quando o requisito de na textura da superfície vale
quando, a designação dos parâmetros, como mostrado no Anexo E, é aplicada (Ver figura 7). Se a “Regra máx” É
aplicável como requisito da textura da superfície, deve ser acrescentado “Max” ao parâmetro (Ver figura 8). A
“Regra máx” não é aplicada para parâmetros de motivo.

MRR Ra 0,7; Rz1 3,3

a) em textos b) em desenhos
Figura 7 – Denominação do parâmetro para o qual é valida a “Regra - 16%”
(regra da faixa de transmissão)
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MRR Ramáx 0,7; Rz1máx 3,3.

a) em textos b) em desenhos
Figura 8 – Denominação do parâmetro para o qual é válida a “Regra - máx”
(regra da faixa de transmissão)
6.4.2 Parâmetros de perfil (ISO 4287)
Tanto a “Regra 16%” como a “Regra máx” são identificadoras de perfil aplicáveis como definido na ISO 4287.
6.4.3 Parâmetros de motivo (ISO 12085)
Parâmetros de motivo são definidos só para aplicação da “Regra 16%” (Ver ISO 12085:1996, 5.4).
6.4.4 Parâmetros baseados na Curva da razão do comprimento material (ISO 13565-2, ISO 13565-3).
Tanto a “Regra 16%” como a “Regra máx” valem para parâmetros que são baseadas da Curva da razão do
comprimento material como definidas na ISO 13565-2 e ISO 13565-3.
6.5 Indicações sobre a faixa de transmissão
6.5.1 Generalidades
Se não for indicada nenhuma faixa de transmissão com a designação do parâmetro, vale a regra da faixa de
transmissão para o requisito na textura da superfície (Ver Anexo G para a definição da regra da faixa de
transmissão; ver requisitos na textura da superfície nas figuras 7 e 8, para as quais não está indicada nenhuma
faixa de transmissão).
Determinados parâmetros de textura de superfície não possuem nem uma faixa de transmissão definida nem
uma regra de filtro de onda curta ou uma regra de comprimento de amostragem (filtro de onda longa). Nestes
casos na indicação da textura da superfície deve ser definida uma faixa de transmissão, um filtro de ondas curtas,
ou um filtro de ondas longas, para que seja garantido um requisito inconfundível de textura de superfície.
Para assegurar que a superfície seja controlada de forma inconfundível conforme os requisitos em sua textura,
deve ser indicada a faixa de transmissão separada do parâmetro por meio de uma barra (/).
A faixa de transmissão é indicada por meio de valores dos comprimentos limite de ondas de filtro (em mm),
separado por um traço (“-“). Em primeiro lugar é indicado o filtro de ondas curtas, em seguida o filtro de ondas
longas, ver figura 9.

MRR 0,0025-0,8 / Rz 3,0

a) em textos b) em desenhos
Figura 9 – Indicação da faixa de transmissão
com um requisito de textura de superfície

Em alguns casos pode ser conveniente indicar apenas um dos dois filtros da faixa de transmissão. O segundo
filtro tem assim seu valor normal, desde que esteja disponível. Se estiver inscrito só um filtro, o traço de
separação é mantido para distinguir se a indicação se refere a um a filtro de ondas curtas ou a um filtro de ondas
longas.
EXEMPLO 1 0,008 – (indicação de filtro de ondas curtas)
EXEMPLO 2 – 0,25 (indicação de filtro de ondas longas)
6.5.2 Parâmetros de perfil (ISO 4287)
Perfil R
Ver G.2. Para a indicação da faixa de transmissão só é necessário mencionar a o filtro de ondas longas λc, p.ex.
– 0,8. Para o filtro de ondas curtas vale então a ISO 3274:1996, 4.4.
Se for necessário indicar tanto o filtro de ondas curtas quanto o filtro de ondas longas na faixa de transmissão
para o parâmetro de rugosidade, os dois devem ser indicados simultaneamente com o símbolo do parâmetro.
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Perfil W
Ver G.2. A indicação da faixa de transmissão sempre deve ser indicada por meio dos dois valores limite do
comprimento de onda, para que seja assegurado um requisito inconfundível. A faixa de transmissão para a
ondulação pode ser derivada da regra do limite do comprimento de onda λc para a rugosidade conforme ISO
4288 para a mesma superfície (Ver figura 10) indicada por meio da expressão λc – n x λc, onde n é a
quantidade escolhida pelo projetista.

MRR λc –12 x λc /Wz 125

a) em textos b) em desenhos
Figura 10 – Faixa de transmissão derivada da regra do limite do
comprimento de onda λc para a rugosidade da superfície
Perfil P
Ver G.2. O limite do comprimento de onda do filtro ·λc sempre deve ser indicado, para que seja assegurado um
requisito inconfundível.
Via de regra os parâmetros P não possuem um filtro de ondas longas (comprimento de amostragem). Um filtro de
ondas longas (comprimento de amostragem) pode ser indicado para os parâmetros P desde que isto seja
necessário para a função da peça.
EXEMPLO – 25/Pz 225

6.5.3 Parâmetros de motivo (ISO 12085)


– Perfil de rugosidade
Ver G.3. Não é necessário indicar o comprimento de avaliação, quando o seu valor para o par correspondente
(λc, A) origina da ISO 12085:1996 (tabela 1).
Se não é indicado nenhum limite para a proporção de material da onda curta, o valor normal é λc = 0,008 mm.
– Perfil de ondulação
Ver G.3. Os dois valores limite A e B para comprimentos de ondas curtas e longas devem ser indicados em
conjunto.
Não é necessário indicar o comprimento de avaliação, quando seu valor para a ligação em causa (A, B) originaria
da ISO 12085:1996 (tabela 1). Apesar disto devem ser indicados duas barras verticais.
Se não é indicado nenhum limite, o valor normal é de A = 0,5 e B = 2,5 mm.

6.5.4 Parâmetros baseados na curva da razão do comprimento material (ISO 13565-2, ISO 13565-3).
Perfil R
Ver G.4. Só a regra normal e uma regra normal é normalizada.
Perfil P
Ver G.4. Se forem indicados parâmetros P conforme ISO 13565-3, deve ser indicado o filtro de ondas longas λc,
junto com designação do parâmetro para que seja assegurado um requisito inconfundível.
Via de regra parâmetros P não possuem filtro de ondas longas (comprimento de amostragem). Um filtro de ondas
longas (comprimento de amostragem) pode ser indicado para parâmetros P, quando para a função da peça isto
for necessário.
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6.6 Tipos de tolerâncias – unilateral ou bilateral


6.6.1 Generalidades
O requisito na textura de superfície deve ser indicada como em um dos lados ou todos os lados. O limite de
tolerância deve ser representado por meio do valor do parâmetro e da faixa de transmissão como descritos em
6.2, 6.3, 6.4 e 6.5.
6.6.2 Tolerância de um lado de um parâmetro de superfície
Quando na designação do parâmetro, o valor do parâmetro é indicado por meio do valor da faixa de transmissão
isto deve ser entendido como limite superior do parâmetro em questão (“Regra 16%” ou “Regra máx”).
Se a designação do parâmetro é indicada por meio do valor do parâmetro e da faixa de transmissão ele deve ser
interpretado como tolerância unilateral inferior (16% ou máx), então a designação do parâmetro deve ser
precedida da letra L,
EXEMPLO L Ra 0,32
6.6.3 Tolerâncias dos dois lados de um parâmetro de superfície
Uma tolerância bilateral deve ser indicada no símbolo completo, de tal modo que o requisito para os dois limites
de tolerância sejam escritos um por cima do outro. O limite superior predefinido (“Regra 16%” ou “Regra máx”),
que é precedido por um valor U, por cima do valor inferior predefinido que é precedido por um L (Ver figura 11).
Se o limite superior e inferior sejam indicados por parâmetros iguais com valores diferentes, L e o U podem ser
omitidos, desde que a indicação permanece inconfundível.
A especificação superior ou inferior não precisam ser necessariamente ser expressas pela mesma designação do
mesmo parâmetro e faixa de transmissão.

MRR U Rz 0,9; L Ra 0,3

a) em textos b) em desenhos
Figura 11 – Indicação de tolerâncias bilaterais
7 Indicação do processo de usinagem ou informações similares
O valor do parâmetro de uma superfície efetiva é fortemente influenciada pela forma detalhada da curva do perfil.
Uma indicação solta da designação do parâmetro, valor do parâmetro e a faixa de transmissão como requisito na
textura da superfície, resulta por isso obrigatoriamente em função inconfundível da superfície. Por isso é
necessário em quase todos os casos, relacionar o processo de usinagem, pois este processo em certo grau tem
como conseqüência a definição da forma da curva do perfil.
Também por outros motivos pode ser necessário indicara o processo.
O processo de usinagem da superfície predefinida pode ser acrescido por texto ou no símbolo básico completo
(Ver figuras 12 e13). Para a indicação de revestimentos, na figura 13 como exemplo, são aplicados os símbolos
da ISO 1456.

MRR torneado Rz 3,1

a) em textos b) em desenhos
Figura 12 – Indicação do processo de usinagem e o requisito para a rugosidade da superfície resultante

MRR Fe/Ni15p Cr; Rz 0,6

a) em textos b) em desenhos
Figura 13 – Indicação de um revestimento e o requisito para a rugosidade da superfície
ISO 1302 Fevereiro 2002 Página 11

8 Indicação das estrias da superfície


As estrias da superfície e seu processo de usinagem produzem o sentido das estrias (p.ex. rastos que são
resultantes das ferramentas de corte) podem ser indicados por meio da aplicação de símbolos gráficos completos
da tabela 2 e do exemplo mostrado na figura 14. A indicação das estrias de superfície por meio de símbolos
definidos (p.ex. símbolo de perpendicularidade na figura 14) não é aplicável para indicação em textos.

Figura 14 – Indicação da direção vertical em relação à superfície do desenho de estrias do tipo da


rugosidade da superfície
NOTA A direção das estrias é a direção predominante na amostra, que de forma geral é determinada pelo
processo de usinagem aplicado.
Os símbolos da tabela 2 mostram as estrias em relação à sua orientação ao plano do desenho, que contem o
requisito na textura da superfície.
Tabela 2 – Indicação das estrias de superfície
Símbolo Descrição e exemplo
gráfico
Paralela ao plano de projeção da vista sobre o qual
símbolo é aplicado

Perpendicular ao plano de projeção da vista sobre


o qual símbolo é aplicado

Cruzadas em duas direções obliquas em relação


ao plano de projeção da vista sobre o qual símbolo
é aplicado

Multidirecional

Aproximadamente central ao ponto médio da


superfície ao qual símbolo é aplicado

Aproximadamente radial em relação ao ponto


médio da superfície ao qual símbolo é aplicado

Superfície sem estrias, sem direções ou em forma


de cavidades.

Se for necessário definir uma estrutura de superfície, que não pode ser definida claramente por meio de um
destes símbolos, esta deve ser descrita no desenho como nota adicional.
Página 12 ISO 1302 Fevereiro 2002

9 Indicação do sobremetal para usinagem


O sobremetal para usinagem em gral é indicado só para aqueles casos onde vários níveis de processo são
mostrados no mesmo desenho. O sobremetal para usinagem pode ocorrer em desenhos de peças brutas
fundidas ou forjadas, nos quais as peças acabadas estão contidas dentro dos desenhos das peças brutas. A
definição e aplicação do sobremetal para usinagem está contida na ISO 10135. A indicação do sobremetal para
usinagem por meio de um símbolo não é aplicável para texto.
Quando o sobremetal para usinagem estiver indicado, pode ocorrer que este requisito seja o único requisito
acrescido ao símbolo completo. O sobremetal para usinagem também pode ser indicado como um requisito de
textura normal de superfície (Ver figura 15).

Figura 15 – Indicação de requisitos na textura da superfície de peça “acabada”


(inclusive sobremetal de 3 mm para todas as superfícies)

10 Resumo das observações quanto a indicações dos requisitos na textura das superfícies e seus
valores
Os requisitos na textura das superfícies em desenhos técnicos devem possuir no mínimo um dos símbolos
mostrados nas figuras 1 até 5 e dados complementares descritos nas seções 5 até 9.
Símbolos gráficos que são aplicados isoladamente só tem um significado como indicação de superfície quando:
– eles são usados conforme 11.3, ou
– o símbolo básico (Ver figura 3) usado em um desenho, que se referem a um processo de fabricação.
No segundo caso a especificação significa o seguinte:
A superfície especificada deve permanecer naquele estado, na qual ela seria obtida no estado anterior do
processo de fabricação, independente se o estado foi obtido por remoção de material ou outros meios.
Se uma determinada superfície atende a uma especificação de textura de superfície ou não, deve ser realizado
conforme as regras e princípios da ISO 14253-1. Alem disso devem ser levadas em conta as regras desta Norma
Internacional e as indicações das respectivas Normas sobre a textura das superfícies.
11 Arranjo em desenhos e outros documentos técnicos de produtos
11.1 Generalidades
Requisitos na textura das superfícies para determinadas superfícies são indicadas só uma vez e se possível na
mesma vista que contem as indicações das dimensões e/ou na posição das tolerâncias.
Não sendo definido de outra forma, aos requisitos para a textura da superfície valem após a remoção de material,
revestido etc. (Ver Anexo C).
ISO 1302 Fevereiro 2002 Página 13

11.2 Posição e orientação do símbolo e suas inscrições


11.2.1 Generalidades
As regras gerais conforme ISO 129-1, o símbolo junto com as correspondentes informações devem ser inscritas
de forma que possam ser lidos por baixo ou a partir da direita (Ver figura 16).

Figura 16 – Orientação de leitura dos requisitos na textura da superfície


11.2.2 Sobre o canto dos corpos ou sobre uma linha de referência
O requisito na textura da superfície (símbolo gráfico) deve ser ligado ou diretamente sobre a superfície ou ligado
por meio de uma linha de referência/auxiliar, que termina em uma seta.
Como regra geral, o símbolo gráfico deve mostrar por meio de uma linha provida com uma seta, de fora do
material da peça sobre a superfície, ou sobre o canto do corpo (que representa a superfície) ou sobre uma
extensão desta.(Ver figuras 17 e 18).

Figura 17 – Requisitos na textura da superfície na linha de contorno que representa a superfície

Figura 18 – Possibilidades alternativas de aplicação de linhas de referência e linhas de indicação


Página 14 ISO 1302 Fevereiro 2002

11.2.3 Sobre a linha de cota ligada com uma linha de chamada


Quando não existe o risco de interpretação falha, a indicação de superfície pode ser feita junto com a indicação
na dimensão (Ver figura 19).

Figura 19 – Requisitos na textura da superfície – Indicação nas dimensões


11.2.4 Sobre o quadro para tolerâncias geométricas
A indicação da superfície pode ser feita sobre o quadro para tolerâncias geométricas (conforme ISO 1101), ver
figura 20, a) e b).

Figura 20 – Requisitos na textura da superfície – Indicação em tolerâncias geométricas


11.2.5 Sobre linhas auxiliares de cota
A indicação do requisito da textura da superfície pode ser aplicada sobre a linha auxiliar ou ligada a esta por meio
de uma linha auxiliar, que termina com uma seta, (Ver figuras 17 e 21).
11.2.6 Superfícies cilíndricas e prismáticas
Tanto superfícies cilíndricas como superfícies prismáticas são indicadas apenas uma vez, desde que seja
indicada uma linha de centro e o mesmo requisito para a textura da superfície vale para cada face prismática ou
para o cilindro inteiro (Ver figura 21). Cada superfície prismática deve ser indicada separadamente, quando são
exigidos requisitos diferentes em para cada uma das superfícies (Ver figura 22).

Figura 21 – Requisitos na textura da superfície – Linhas auxiliares de elementos cilíndricos


ISO 1302 Fevereiro 2002 Página 15

Figura 22 – Requisitos na textura da superfície – Superfícies cilíndricas e prismáticas


11.3 Inscrições simplificadas em desenhos
11.3.1 Requisitos iguais na maioria das superfícies
11.3.1.1Generalidades
Se forem feitos requisitos iguais em várias superfícies de uma peça, estes devem ser localizados próximos do
timbre. Conforme este símbolo geral, que corresponde ao requisito geral deve constar o seguinte:
– entre parêntesis um símbolo geral sem mais indicações (Ver figura 23), ou
– entre parêntesis o(s) afastamento(s) do(s) (Ver figura 24), requisito (s) para mostrar que existem outros
requisitos, que se afastam do requisito geral na textura da superfície.

Figura 23 – Indicação simplificada – Várias superfícies com o mesmo requisito

Figura 24 – Indicação simplificada – Várias superfícies com o mesmo requisito


Requisitos na textura das superfícies, que se afastam da indicação geral, devem ser indicados diretamente no
desenho na mesma vista das faces a qual se referem (Ver figuras 23 e 24).
11.3.2 Requisitos iguais em varias superfícies
11.3.2.1 Generalidades
Para evitar a múltipla repetição de indicações complicadas, quando existe limitação de espaço, ou se o mesmo
requisito na textura da superfície é necessária em varias faces unitárias da mesma peça, pode ser colocada uma
indicação de referência simplificada na superfície como segue:
Página 16 ISO 1302 Fevereiro 2002

11.3.2.2 Indicação por meio de símbolos gráficos com letras


Uma representação simplificada pode ser aplicada, desde que, seu significado seja explicado próximo da
representação da peça, próximo do timbre do desenho ou na área para indicações gerais (Ver figura 25).

Figura 25 – Indicação de referência, quando o espaço é limitado


11.3.2.3 Indicação por meio de símbolos gráficos isolados
O símbolo gráfico correspondente mostrado nas figuras 1, 2, ou 3 pode ser indicado como mostrado nas figura 26
até 28 na superfície e ser explicado em outro local do desenho.

Figura 26 – Indicação simplificada de requisitos da textura da superfície


–processo de fabricação não especificado

Figura 27 – Indicação simplificada dos requisitos da textura da superfície


– Remoção de material é exigida

Figura 28 – Indicação simplificada dos requisitos da textura da superfície


– Remoção de material não é permitida

11.4 Indicação de dois ou mais processos de usinagem


Se for necessário, indicar a textura tanto antes como após um tratamento, isto deve ser explicado em uma
observação ou de acordo com a figura 29.

Figura 29 – Indicação da textura da superfície antes e após o tratamento


(Neste caso a aplicação de um revestimento)
ISO 1302 Fevereiro 2002 Página 17

Anexo A (normativo)
Proporções e dimensões dos símbolos gráficos
A.1 Requisitos gerais
Para harmonizar os tamanhos dos símbolos especificados nesta Norma Internacional com as outras
especificações para inscrições de documentos técnicos (dimensões, tolerâncias geométricas, etc.) são aplicadas
às regras da ISO 81714-1.
A.2 Proporções
O símbolo gráfico básico e seus complementos (Ver seção 4) devem ser desenhados de acordo com as figuras
A.1 até A.3. A forma dos símbolos na figura A.2, c) até A.2 g), é a mesma que corresponde às letras maiúsculas
da ISO 3098-2:2000 (letras da forma B, vertical). Para dimensões, ver A.3. O comprimento do traço horizontal do
símbolo na figura A.1 b) depende das indicações que são posicionadas por cima e por baixo.

NOTA Os símbolos gráficos tem os seguintes números de registro:


a) Reg. Nº 20002 b) Reg. Nº 20003 c) Reg. Nº 20004 d) Reg. Nº 20005 e) Reg. Nº 20006
Figura A.1

NOTA Os símbolos gráficos tem os seguintes números de registro:


a) Reg. Nº 20007 b) Reg. Nº 20008 c) Reg. Nº 20009 d) Reg. Nº 20010 e) Reg. Nº 20011 f) Reg. Nº 20012 g) Reg. Nº 20013
Figura A.2
O tamanho das letras nas áreas nos campos “a”, “b”, “d”, e “e” na figura A.3 deve ser da altura h.

Figura A.3
NOTA Para a localização da especificação da textura das superfícies nas posições “a” até “e”, ver figuras 7 até 15.
A escrita na área c da figura A.3 pode conter letras minúsculas e/ou minúsculas, a altura deste campo pode ser
maior do que h, para permitir uma serie de dados adicionais.
Página 18 ISO 1302 Fevereiro 2002

A.3 Dimensões
As dimensões dos símbolos gráficos e as indicações de dados adicionais devem corresponder à A.1.
Tabela AA.1 – Dimensões Dimensões em milímetros
Altura dos números e letras, h (Ver ISO 3098-2). 2,5 3,5 5 7 10 14 20
Largura da linha para símbolo, d´
0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2
Largura da linha para letras, d
Altura H1 3,5 5 7 10 14 20 28
Altura H2 (mínimo) a 7,5 10,5 15 21 30 42 60
a H2 depende da quantidade de linhas de indicação de escrita.

Anexo B (informativo)
Tabelas sinóticas
B.1 Símbolos gráficos sem inscrição
Número Símbolo Significado
B.1.1 Símbolo gráfico básico: ele só pode ser usado isoladamente quando significa “a
superfície considerada” ou quando seu significado é explicado por meio de uma
indicação (Ver 4.2).
B.1.2 Símbolo expandido: identificação para uma superfície trabalhada por remoção de
material sem maiores indicações. Este símbolo só pode ser usado isoladamente,
quando seu significado é: “uma superfície que deve ser usinada”.
B.1.3 Símbolo gráfico expandido: Uma superfície, na qual é proibida uma remoção de
material. Este símbolo também pode ser usado em desenhos que são confeccionados
para uma operação de usinagem, para deixar claro que a superfície deve permanecer
no estado da operação anterior, independente de como este estado foi obtido se por
remoção de material ou de outra forma.
ISO 1302 Fevereiro 2002 Página 19

B.2 Símbolos gráficos com inscrição na textura da superfície


Número Símbolo Significado/explicações
B.2.1 O processo não permite a remoção de material, especificação unilateral
do limite superior, faixa de transmissão normal, perfil R, media aritmética
da rugosidade 0,5 µm, comprimento de avaliação de 5 comprimentos de
amostragem (valor normal). (Regra 16 %).
B.2.2 O processo exige a remoção de material, especificação unilateral do
limite superior, faixa de transmissão normal, perfil R, media aritmética da
rugosidade 0,3 µm, comprimento de avaliação de 5 comprimentos de
amostragem (valor normal). (Regra máx).
B.2.3 O processo exige a remoção de material, especificação unilateral do
limite superior, faixa de transmissão 0,008-0,8, perfil R, desvio médio
aritmético, 3,1 µm, comprimento de avaliação de 5 comprimentos de
amostragem (valor normal). (Regra 16%).
B.2.4 O processo exige a remoção de material, especificação unilateral do
limite superior, faixa de transmissão: 0,8 mm (λs valor normal 0,002 5
mm) conforme ISO 3274, perfil R, desvio médio aritmético, 3,1 µm,
comprimento de avaliação de 3 comprimentos de amostragem (valor
normal), ”Regra 16%” (valor normal).
B.2.5 O processo não permite a remoção de material, especificação bilateral
superior e inferior, faixa de transmissão normal para os dois limites, perfil
R, limite superior desvio médio aritmético, 3,1 µm, comprimento de
avaliação de 5 comprimentos de amostragem (valor normal), ”Regra
máx” (valor normal), limite inferior desvio médio aritmético, 0,9 µm,
comprimento de avaliação de 5 comprimentos de amostragem (valor
normal), ”Regra 16%” (valor normal).
B.2.6 O processo exige a remoção de material, especificação unilateral do
limite superior, faixa de transmissão 0,8-25 mm, perfil W, maior
profundidade da ondulação 10 µm, comprimento de avaliação de 5
comprimentos de amostragem (valor normal). (“Regra 16%”).
B.2.7 O processo exige a remoção de material, especificação unilateral do
limite superior, faixa de transmissão: 0,008 mm, nenhum filtro de ondas
longas, perfil P, altura total do perfil 25 µm, comprimento de avaliação
igual ao comprimento da peça (valor normal), ”Regra máx” (valor normal).
B.2.8 O processo a critério, especificação unilateral do limite superior, faixa de
transmissão λs = 0,0025 mm, A = 0,1 mm, comprimento de avaliação de
3,2 mm (valor normal), parâmetro da rugosidade de motivo, profundidade
máxima da rugosidade de motivo 0,2 µm, ”Regra 16%” (valor normal).
B.2.9 O processo não permite a remoção de material, especificação unilateral
superior, faixa de transmissão λs = 0,008 mm, A = 0,5 mm, (valor
normal), comprimento de avaliação 10 mm, parâmetro da rugosidade de
motivo, profundidade máxima da rugosidade de motivo 10 µm, ”Regra
16%” (valor normal).
B.2.10 O processo exige a remoção de material, especificação unilateral do
limite superior, faixa de transmissão A =0,5 mm (valor normal), B -2,5
mm (valor normal), comprimento de avaliação 16 mm (valor normal),
parâmetro da rugosidade de motivo, profundidade média da ondulação
de motivo 1 mm, “Regra 16%” (valor normal).
B.2.11 O processo a critério, especificação unilateral do limite superior, faixa de
transmissão λs =0,008 mm (valor normal), (valor normal), A =0,3 mm,
comprimento de avaliação 6 mm, parâmetro da rugosidade de motivo,
espaçamento médio da rugosidade de motivo 0,09 mm, “Regra 16%”
(valor normal).
NOTA Os parâmetros da textura das superfícies, faixas de transmissão /comprimentos de amostragem, valores dos
parâmetros e a escolha dos símbolos são dados apenas como exemplos.
Página 20 ISO 1302 Fevereiro 2002

B.3 Símbolos gráficos com informações suplementares


Estes símbolos podem ser usados em combinação com os símbolos apropriados de B2.
Número Símbolo Significado
B.3.1 Método de fabricação: fresado (Ver 5.2)

B.3.2 Superfície padrão: direção das estrias multidirecional (Ver seção 8)

B.3.3 O requisito da textura da superfície vale para dimensões externas


da vista (Ver 4.5).

B.3.4 Sobremetal para usinagem 3 mm (Ver 5.2)

NOTA O processo de fabricação da superfície e sobremetal para usinagem são dados apenas como
exemplos

B 4 Símbolos simplificados
Numero Símbolo Significado
B.4.1

O significado do símbolo é definido por um texto adicional no


B4.2 desenho (Ver 11.3.2.2 e 11.3.2.2)
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Anexo C (informativo)
Exemplos de indicação de requisitos de texturas de superfície
Número Requisito Exemplo
C.1 Rugosidade da superfície:
― especificação bilateral;
― especificação do limite superior;
― especificação do limite superior Ra = 55 µm;
― especificação do limite inferior Ra = 6,2 µm;
― as duas “Regra 16%”, valor normal (ISO 4288);
― as duas faixa de transmissão 0,008-4 mm;
― comprimento de avaliação (5x4 mm = 20 mm) (ISO 4288);
― estrias da superfície aproximadamente circular ao redor do
centro;
―processo de fabricação: fresado.

NOTA U e L não são indicados, pois não existem possibilidades


de duvidas.
C.2 Rugosidade da em todas as superfícies menos uma:
― uma única, unilateral/especificação do limite superior;
― Rz = 6,1 µm;
― “Regra 16%”, valor normal (ISO 4288);
― faixa de transmissão normal (ISO 4288 e ISO 3274);
― comprimento de avaliação (5x λs) (ISO 4288);
― estrias da superfície sem especificação;
―processo de fabricação, deve ser removido material.
A superfície com requisitos diferentes deve ter a seguinte
rugosidade:
― uma única, unilateral/especificação do limite superior;
― Ra = 0,7 µm;
― “Regra 16%”, valor normal
― faixa de transmissão normal (ISO 4288);
― comprimento de avaliação (5x λs) (ISO 4288);
― estrias da superfície sem especificação;
―processo de fabricação, deve ser removido material.
C.3 Rugosidade da superfície:
― as duas, unilateral/especificação do limite superior;
― especificação do limite superior;
― especificação do limite superior Ra = 55 µm;
1) Ra = 1,5 µm; 5) Rzmáx 6,7 µm;
2) “Regra 16%”, valor normal. 6) “Regra máx”,
3) faixa de transmissão normal (ISO 7) faixa de transmissão
4288); normal (ISO 4288);
4 comprimento de avaliação 8) comprimento de
(5x λs) (ISO 4288); avaliação 5x2,5 mm ;
― estrias das superfícies aproximadamente perpendiculares
ao plano de projeção da vista
―processo de fabricação, retificado
C.4 Rugosidade da superfície:
― uma única,especificação unilateral do limite superior;
― Rz = 1 µm;
― “Regra 16%”, valor normal (ISO 4288);
― faixa de transmissão normal (ISO 4288 e ISO 3274);
― comprimento de avaliação (5xλs) (ISO 4288);
― sem requisitos para as estrias da superfície;
―processo de fabricação: fresado.
― tratamento da superfície: revestimento de cromo/níquel;
― os requisitos da superfície são validos para todas as faces
Incluídas no contorno da linha representada.
Página 22 ISO 1302 Fevereiro 2002
a
Exemplos de indicação de requisitos de texturas de superfície (1 continuação)
Numero Requisito Exemplo
C.5 Rugosidade da superfície: ― uma unilateral/especificação do limite superior;
1) unilateral Ra = 3,1 µm; 1) bilateral Rz;
2) “Regra 16%”, valor. 2) especificação do limite superior Rz = 18 µm;
normal (ISO 4288); 3) especificação do limite inferior Rz = 6,5 µm;
3) faixa de transmissão 4) ambas: faixa de transmissão –2,5 mm
0,8 mm (λs conforme (λs conforme ISO 3274);
ISO 4288); 5) comprimento de avaliação (5x2,5=12,5 mm;
4 comprimento de Os símbolos U e L não são indicados, pois não
avaliação 5x 08 = 4 mm existem possibilidades de duvidas.
(ISO 4288);
― tratamento da superfície: revestimento de cromo/níquel;
C.6 A indicação da textura das superfícies e dimensionamento podem ser
combinadas, sendo usadas as mesmas linhas de cota.
― uma única, unilateral/especificação do limite superior;
― Ra = 6,5 µm;
― “Regra 16%”, valor normal (ISO 4288);
― comprimento de avaliação (5x λs) (ISO 3274);
― faixa de transmissão normal (ISO 4288 e ISO 3274);
― estrias da superfície sem especificação;
―processo de fabricação, deve ser removido material.
Requisitos de rugosidade de superfície no chanfro:
― uma única, unilateral/especificação do limite superior;
― Ra = 2,5 µm;
― “Regra 16%”, valor normal(ISO 4288);
― comprimento de avaliação (5x λs) (ISO 3274);
― faixa de transmissão normal (ISO 4288 e ISO 3274);
― estrias da superfície sem especificação;
― processo de fabricação, deve ser removido material.
C.7 A textura das superfícies e as dimensões podem ser indicadas:
― juntas sobre uma linha de cota estendida, ou
― separadas cada uma na sua linha de projeção ou de cota;
As três texturas de superfície no exemplo são todas gerais:
― uma única, unilateral/especificação do limite superior;
― respectivamente Ra = 1,5 µm; Ra = 6,2 µm; Rz = 50 µm;
― “Regra 16%”, valor normal (ISO 4288);
― comprimento de avaliação (5x λs) (ISO 3274);
― faixa de transmissão normal (ISO 4288 e ISO 3274);
― estrias da superfície sem especificação;
― processo de fabricação, deve ser removido material.
C.8 Indicação da textura, as dimensões e o processo de usinagem O exemplo
ilustra três processos de fabricação sucessivos ou passos.
Passo 1:
― uma única, unilateral/especificação do limite superior;
― Rz = 1,7 µm;
― “Regra 16%”, valor normal (ISO 4288);
― comprimento de avaliação (5x λs) (ISO 3274);
― faixa de transmissão normal (ISO 4288 e ISO 3274);
― estrias da superfície sem especificação;
―processo de fabricação, deve ser removido material.
Passo 2:
― estrias da superfície sem especificação;
― revestimento de cromo;
Passo 3:
― uma única, unilateral/especificação do limite superior, só válida
para os primeiros 50 mm da superfície cilíndrica
― Rz = 6,5 µm;
― “Regra 16%”, valor normal(ISO 4288);
― comprimento de avaliação (5x λs) (ISO 3274);
― faixa de transmissão normal (ISO 4288 e ISO 3274);
― estrias da superfície sem especificação;
― processo de fabricação, retificado.
ISO 1302 Fevereiro 2002 Página 23

Anexo D (informativo)
Indicações mínimas para indicações inconfundíveis da determinação das funções das superfícies
Um requisito de textura de superfície é composto por diferentes elementos de controle, que podem fazer parte da
indicação em desenhos e outros documentos. Os elementos são dados na figura D.1.
A experiência tem demonstrado que todos estes elementos determinantes possuem necessariamente uma
relação inconfundível entre o requisito na textura da superfície e a função da superfície. Somente em muito
poucos casos alguns elementos determinantes podem ser omitidos em uma especificação inconfundível. A
maioria dos elementos também é necessária para o ajuste do instrumento de medição (b, c, d, e, f,). Os
elementos restantes são necessários para uma avaliação inconfundível dos resultados da medição e sua
comparação com os limites dos requisitos.
Em alguns casos é necessário indicar requisitos para mais do que um parâmetro de superfície (perfil ou faixa ou
ambos) com a finalidade de estabelecer uma relação inconfundível ente o requisito no desenho e a função da
superfície.
Nem todos os parâmetros de superfície têm uma correlação forte e universal com a função da superfície. Alguns
parâmetros são altamente adequados para relacionar o tipo da superfície ou a natureza da função ou ambos.
Existem dois grupos principais de parâmetros de texturas de superfícies para uso em dois tipos principais de
superfícies:
– Superfícies de processo único
Estas são superfícies resultantes de um único processo de fabricação (p.ex. torneamento, retificação, laminação,
galvanização, revestimento, etc.). Parâmetros que são usados para estas superfícies estão definidos na ISO 4287
e ISO 12085. Em alguns casos os parâmetros da ISO 13565-2 podem ser úteis para superfícies simples
usinadas. Os parâmetros desenvolvidos para processos simples normalmente não produzem resultados
satisfatórios em superfícies de dois processos.
– Superfícies de processo duplo
Estas são superfícies resultantes de dois processos de fabricação, onde peças nas quis estão presentes duas
texturas de superfície e influenciam a função da superfície resultante (p.ex. superfícies retificadas, que são
parcialmente brunidas ou super finished). Os parâmetros para estas superfícies estão definidos na ISO 13565-2 e
ISO 13565-3.
O quanto intensa é esta correlação entre a o parâmetro da textura da superfície e a função da superfície, e quais
parâmetros são apropriados para o controle de uma função especial da superfície, podem ser tomados da
literatura ou de experiências.
Para simplificar a indicação dos requisitos de superfície e ao mesmo tempo assegurar a evidencia da relação
entre a indicação no desenho e a função da superfície, foram definidas uma serie de regras normais, p.ex.
interpretação de especificações de limite ou limites faixas de transmissão e comprimentos de avaliação. As
definições normais resultam em que também indicações simplificadas, p.ex. Ra 1,6 e Rz 6,8 que tem em parte
um significado inconfundível. Este princípio de definição normal ainda não é completo para todos os parâmetros.
As normas individuais contem informações sobre as definições normais – desde que estas existam. Em casos
em que não existam regras normais devem ser feitas indicações completas p.ex. para interpretação de uma
especificação de limites, faixas de transmissão e comprimento de avaliação como indicação no desenho para que
o requisito de superfície se torne inconfundível e – completo.
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a) Indicação do limite superior (U) ou inferior (L) – para detalhes ver 6.6
b) Filtro do tipo “X”. O filtro normalizado é o filtro de “Gauss” (ISO 11562). O filtro normalizado antigo era o filtro
2RC. No futuro outros tipos de filtros podem ser normalizados. No período de transição é conveniente para
companhias indicar os tipos de filtro nos desenhos. O tipo de filtro indicado como “De Gauss” ou “2RC”. Isto não é
normalizado, mas a indicação do tipo de filtro significa que torna o documento inconfundível.
c)Faixa de transmissão é indicada como filtro de ondas curtas ou ondas longas – para detalhes ver 6.5.
d)Perfil (R, W, ou P) – para detalhes ver 6.2.
e)Característica/parâmetro – para detalhes ver 6.2.
f)O comprimento de avaliação como quantidades dos comprimentos de amostragem – para detalhes ver 6.3.
Quando são usados parâmetros de motivo, o comprimento de avaliação é indicado entre parêntesis entre dois
traços oblíquos na frente do símbolo do parâmetro da textura de superfície (Ver também 6.3.3).
g) Interpretação da especificação limite (“Regra 16%” ou “Regra máx”) – para detalhes ver 6.4.
h) Valor limite em micrometros.
i)processo de fabricação – para detalhes ver 4.3 e 4.4
j) Direção das estrias da textura da superfície – para detalhes ver seção 8.
k) Processo de fabricação – para detalhes ver seção 7.
Figura D.1 – Elementos de controle na indicação dos requisitos da textura
da superfície em desenhos técnicos
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Quando existe uma definição de regra normal para um parâmetro de superfície, podem ser adotadas duas
possibilidades para a indicação no desenho:
a)Aplicação da (existente) regra de definição completa (como descrito nas normas), no desenho é feito apenas de
forma simplificada.
b)Indicação de todas os requisitos possíveis e detalhes em requisitos nos desenhos. O requisito detalhado é
escolhido em função de condições objetivas conhecidas entre a superfície e sua função.
Por um lado a) tem a vantagem de reduzir as indicações necessárias no desenho e economiza tempo. Por outro
lado não está assegurado que com a escolha da regra normalizada de que a especial função da superfície
realmente fique garantida.
Em geral a possibilidade b) deveria ser aplicada para as superfícies onde para a função de uma peça a
superfície é importante, isto é onde p.ex. a textura da superfície é critica.
Atenção especial deve ser dada na escolha da faixa normal de transmissão como especificada na ISO 4288. As
regras para a escolha podem ter uma grande influencia no valor do parâmetro medido na superfície. Nenhuma
alteração (e praticamente insignificante) pode ocorrer na textura da superfície, porque com base nas indicações
contidas na ISO 4288, resulta em diferença de até 50 % em medições. Este fato indica que a faixa de
transmissão (ou no mínimo o comprimento de amostragem) sempre deve ser indicado por meio do símbolo no
desenho, quando a textura da superfície é importante para a função da peça. Em tais casos nunca deveria ser
usada a faixa de transmissão normal.
O processo de fabricação, e em alguns casos, também a direção das estrias, são de grande importância para
uma relação inconfundível entre o requisito de textura no desenho e a função da superfície. Dois diferentes
processos de fabricação possuem em geral “escalas diferentes de superfície” em relação à mesma função da
superfície. Com a obtenção da mesma função da superfície podem ser medidos valores de até 100 % de
diferença em parâmetros para dois processos de fabricação diferentes.
Uma conseqüência dos fatos acima é de que a comparação de dois ou mais valores de parâmetros de texturas
de superfícies só tem sentido, quando os vários valores unitários possuem a mesma base, por exemplo,
comprimento de avaliação e o processo de fabricação.

Anexo E (informativo)
Designação dos parâmetros de das texturas de superfície
E.1Generalidades
Três grupos principais de parâmetros de texturas de superfícies foram normalizados para uso com os símbolos
principais. A definição dos parâmetros pode ser encontrada nas Normas ISO 4287, ISO 12085, ISO 13565-2, ou
ISO 13565-3.
E.2Parametros de perfil conforme ISO 4287
As tabela E.1, E.2 e E.3 indicam a designação dos parâmetros definidos na ISO 4287. Os parâmetros de perfil na
ISO 4287 são definidos para três perfis de superfícies (Perfis R, W e P). Parâmetros de perfil são definidos pelo
filtro de Gauss conforme ISO 11562.
Tabela E.1 – Designação dos parâmetros do perfil R conforme ISO 4287
Parâmetros de amplitude Parâmetro Parâmetros Curvas e parâmetros
Parâmetros Crista – raiz Valor médio de espaço híbridos correlatos
do perfil W
(parâmetros de Rp Rv Rz Rc Rt Ra Rq Rsk Rku RSm R∆q Rmr(c) Rδc Rmr
rugosidade).
Tabela E.2 – Designação dos parâmetros do perfil W conforme ISO 4287
Parâmetros de amplitude Parâmetro Parâmetros Curvas e parâmetros
Parâmetros Crista – raiz Valor médio de espaço híbridos correlatos
do perfil W
(parâmetros de Wp Wv Wz Wc Wt Wa Wq Wsk Wku WSm W∆q Wmr(c) Rδc Rmr
onda)
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Tabela E.3 – Designação dos parâmetros do perfil P conforme ISO 4287


Parâmetros de amplitude Parâmetro Parâmetro Curvas e parâ-
Parâmetros Crista – raiz Valor médio de espaço híbrido metros correlatos
do perfil P
(parâmetros Pp Pv Pz Pc Pt Pa Pq Psk Pku PSm P∆q Pmr(c) Pδc Rmr
estruturais)

E.3 – Parâmetros de motivo conforme ISO 12085


As tabelas E.4 e E.5 contem a designação dos parâmetros de superfície definidos na ISO 12085. Os parâmetros
na ISO 12085 são definidos apenas para perfis de rugosidade e perfis de ondulação.
NOTA Deve ser dada atenção especial de que os perfis R e W na ISO 12085 são definidos com base em um outro processo
de filtragem (motivo) diferentes daqueles do sistema de parâmetros na ISO 4278, ISO 13565-2 e ISO 13565-3.
Tabela E.4 – Designação dos parâmetros de rugosidade de motivo P conforme ISO 12085
Parâmetros
Perfil de rugosidade
R Rx AR –
(parâmetros de rugosidade de motivo)

Tabela E.5 – Designação dos parâmetros de ondulação de motivo P conforme ISO 12085
Parâmetros
Perfil de rugosidade
(parâmetros de ondulação de motivo)
W Wx AW Wte

E.4 Parâmetros baseados na curva da razão do comprimento material conforme ISO 13565-2 ISO 13565-3
e ISO 12085
E.4.1Generalidades
Dois diferentes sistemas de parâmetros estão associados com a curva da razão do comprimento material:
a) parâmetros baseados na curva da razão do comprimento material;
b) parâmetros baseados na curva provável de material;
E.4.2 Parâmetros baseados na curva da razão do comprimento material;
As tabelas E.6 e E.7 mostram a designação dos parâmetros baseados na Curva da razão do comprimento
material. Estes parâmetros são definidos apenas para o perfil R, mas com base em dois diferentes processos de
filtragem, ISO 13565-2 ou ISO 12085.
Tabela E.6 – Designação dos parâmetros de perfil R baseados na curva da razão do comprimento material
linear conforme ISO 13565-1 e ISO 13565-2
Parâmetros
Parâmetros de perfil de rugosidade
conforme ISO 13565-2 Rk Rpk Rvk Mr1 Mr2
(filtrado conforme ISO 13565-1)

Tabela E.7 – Designação dos parâmetros de perfil R baseados na curva da razão do comprimento material
linear conforme ISO 13565-2 e ISO 12085
Parâmetros
Parâmetros de perfil de rugosidade
conforme ISO 13565-2 Rke Rpek Rvke Mr1e Mr2e
(filtrado conforme ISO 12085)
NOTA O “e” adicionado ao símbolo do parâmetro indica que foi realizada uma filtragem no perfil conforme
ISO 12085
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E.4.3 Parâmetros baseados na curva provável de material


As tabelas E.8 e E.9 mostram a designação dos parâmetros baseados na curva provável de material conforme
ISO 13565-3 . Estes parâmetros são definidos ambos para o perfil R, e para o perfil P.
Tabela E.8 – Designação dos parâmetros de perfil R baseados na curva provável de material
conforme ISO 13565-3
Parâmetros
Perfil de rugosidade conforme ISO 13565-2
Filtrado conforme ISO 13565-1
Rpq Rvq Rmq
Tabela E.9 – Designação dos parâmetros de perfil P baseados na curva provável de material
conforme ISO 13565-3
Parâmetros
Perfil estrutural
Ppq Pvq Pmq
Filtragem λs

Anexo F (informativo)
Comprimento de avaliação, ln
F.1 Generalidades
Os requisitos de textura de superfícies em desenhos exigem a definição do comprimento de avaliação. Alguns
parâmetros são definidos com base em comprimentos de amostragem (Ver ISO 4287, ISO 12085, ISO 13565-2 e
ISO 13565-3). Quando o parâmetro é definido com base no comprimento de amostragem, a quantidade de
comprimentos de amostragem, a quantidade de comprimentos constituintes do comprimento de avaliação é de
importância decisiva. Para comprimentos de amostragem, ver Anexo G.
F.2 Parâmetros de perfil conforme ISO 4287
O comprimento de avaliação normal para parâmetros de perfis da ISO 4287 é definido na ISO 4288.
–Perfis R: os comprimentos de avaliação normais dos parâmetros de rugosidade estão definidos em 4.4 e seção
7 da ISO 4288: 1996. O comprimento de avaliação normal, ln consiste de cinco comprimentos de amostragem lr
assim: ln = 5x lr
Isto significa que a designação dos parâmetros mostrados na tabela E.1 implica em um comprimento de
avaliação igual a cinco vezes o comprimento de amostragem.
– Perfis W: parâmetros de ondulação; até o presente não existem comprimentos normais normalizados 7).
– Perfis P: parâmetros de estrutura; o comprimento de avaliação para parâmetros de estrutura é definido em 4.4
da ISO 4288:1996 com o comprimento inteiro do elemento de forma.
F.3 Parâmetros de motivo conforme ISO 12085
O comprimento de avaliação normal para parâmetros de motivo é dado na seção 5.2 da ISO 13565-1:1996,
sendo (A = 0,5 mm e B = 2,5 mm) 16 mm. O comprimento de avaliação depende dos valores da faixa de
transmissão (Ver G.3).
F.4 Parâmetros baseados na curva da razão do comprimento material
conforme ISO 13565-2 e ISO 13565-3
– Perfis R: os comprimentos de avaliação normais baseadas na curva da razão do comprimento material para
perfis de parâmetros R estão definidos na ISO 13565-1:1996, seção 7 com cinco comprimentos de amostragem:
ln = 5x lr
Isto significa que a designação dos parâmetros mostrados na tabela E.6 e E.8 indicam que o comprimento de
avaliação é resultante igual a cinco vezes o comprimento de amostragem.
–Perfis P: os comprimentos de avaliação normais de perfis R estão definidos na ISO 4288:1996, como elemento
de forma.
7)Por ocasião da publicação desta Norma, os comprimentos de avaliação normais estavam em estudo na ISO/TC 213
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Anexo G (informativo)
G Faixa de transmissão e comprimento de amostragem
G.1 Generalidades
Em geral a textura da superfície é definida dentro de uma faixa da de transmissão – isto é a área de ondulação
entre dois filtros definidos (Ver ISO 3274) e entre dois limites para o processo de motivo (Ver ISO 12085). Isto
significa que a da faixa de transmissão é a faixa do comprimento da onda na qual é feita a amostragem. A faixa
de transmissão é limitada por um filtro, que corta as ondas curtas (filtro de ondas curtas) e por um outro filtro que
corta as ondas longas (filtro de ondas longas). Os filtros são caracterizados pelo seu valor cut-off. Os filtros e
suas faixas de transmissão estão definidos na ISO 11562. Para o processo de motivo, os limites correspondentes
algoritmos estão definidos na ISO 12085:1996 (Ver G.3).
NOTA O valor do comprimento limite de onda (cut-off) do filtro de ondas longas também é definido como comprimento de
amostragem.
G.2 Parâmetros de perfil conforme ISO 4287
– Perfis R: As designações dos valores de comprimento limite de onda normais dos parâmetros de perfil R da
faixa de transmissão é λs (filtro de ondas curtas), e λc designa o comprimento de amostragem (filtro de ondas
longas).
A faixa de transmissão dos parâmetros de rugosidade está definida na ISO 4288:1996, seção 7e na ISO
3274:1996, seção 4.4. A ISO 4288 define o filtro de ondas longas normal λc, ISO 3274 define o filtro de ondas
curtas λs em relação à λc.
– Perfis W: As designações dos valores do comprimento limite de onda normais dos parâmetros de perfil W da
faixa de transmissão é λc (filtro de ondas curtas), e λf designa o comprimento de amostragem (filtro de ondas
longas).
Não são definidos valores normais da faixa de transmissão no perfil W, nem a relação entre λf e λc.
– Perfis P: As designações dos valores do comprimentos limites de onda normais dos parâmetros de perfil P da
faixa de transmissão é λc (filtro de ondas curtas), não foi normalizada uma designação para o filtro de ondas
longas.
G.3 Parâmetros de motivo conforme ISO 12085
Para parâmetros de motivo foi normalizado o valor normal do comprimento limite de onda para o filtro de ondas
curtas λc, que foi definido como uma função do comprimento de avaliação aplicável (Ver 5.2 da ISO
12085:1996).
Perfil de rugosidade
Os valores limite da faixa de transmissão para os parâmetros da rugosidade são:
– λs para os comprimentos de onda curtas (Ver ISO 3274 e ISO 12085), e
– limite A para os comprimentos de onda longas (Ver ISO 12085).
Perfil de ondulação
– limite A para os comprimentos de onda curtas (Ver ISO 12085) e
– limite B para os comprimentos de onda longas (Ver ISO 12085).
G.4 Parâmetros baseados na curva da razão do comprimento material
conforme ISO 13565-2 e ISO 13565-3
– Perfis R: A designação do comprimento limite de onda da faixa de transmissão do perfil R é λc (filtro de ondas
longas) conforme ISO 13565-1.
Como a ISO 13565-1 parte da aplicação de dois diferentes comprimentos de amostragem (filtro de onda longa)
para o perfil R, a faixa de transmissão define o valor do comprimento limite de onda λc = 0,8 mm (filtro de onda
longa) e λs = 0,0025 mm (filtro de onda curta). Onde não estiver indicada nenhuma faixa de transmissão, a faixa
de transmissão é aplicada pelo parâmetro R referida à curva da razão do comprimento material.
A segunda faixa de transmissão normalizada (definição especial), dada na ISO 13565-1 como 0,008 mm até 2,5
mm, é uma faixa de transmissão normalizada especificada na ISO 3274.
– Perfis P: A designação do comprimento limite de onda da faixa de transmissão do perfil P é λs (filtro de ondas
curtas) conforme ISO 13565-1. Parâmetros P em geral não tem nenhum filtro de ondas longas.
Para o comprimento limite de onda λs do filtro de ondas curtas do perfil P não é definido um valor normal.
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Anexo H (informativo)
Esclarecimentos detalhados dos efeitos das novas normas ISO sobre a textura das superfícies
Esta edição de ISO 1302 foi desenvolvida para uso conjunto com as novas edições das normas sobre textura de
superfícies, que foram publicadas entre 1996 e 1997.
As novas edições de normas sobre textura de superfície são ISO 3274, ISO 4287, ISO 4288, ISO 5436-1, ISO
11562, ISO 12085, ISO 12179, ISO 13565-1, ISO 13565-2 e ISO 13565-3 (Ver seção 2). Uma norma nova
adicional que ainda não foi publicada é relacionada no índice literário (ISO 5436-2).
Uma Norma Internacional especial para textura de superfície é ISO 8785.
Uma serie de normas sobre textura de superfície foi cancelada : ISO 468, ISO 1878, ISO 1879, ISO 1880, ISO
2632-1, ISO 2632-2, ISO 2632-3, ISO 4287-1 e ISO 4287-2.
As edições 1996 e 1997 de normas sobre textura de superfícies necessitam de muitas alterações em seu
conteúdo comparado em relação as edições dos anos 1980. As mais importantes destas alterações e suas
conseqüências são:
– Os instrumentos de medição para a textura das superfícies foram redefinidos (ISO 3274); não são mais
normalizados instrumentos de base deslizante(en=skidded, de=Kufen). O valor verdadeiro da textura do
parâmetro de superfície é definido por um instrumento de medição absoluto.
– São definidos novos filtros com diferentes características de filtragem (ISO11562, filtro de Gauss de fase
correta). O antigo filtro análogo 2RC não é mais normalizado.
– Foram definidos dois novos perfis de texturas de superfície [W-(ondulação de “wavines”) e perfil P (estrutural)],
adicionalmente ao já existente perfil R ou perfil de rugosidade. Cada um dos atuais perfis três perfis de
superfície normalizados pode ser a base para quase todos os parâmetros (características),
p.ex. Ra, Wa, e Pa. Ver Anexo E da ISO 3274, e ISO 13565-3.
– A textura (todos os três perfis) é agora definida por uma faixa de transmissão (filtros de ondas curtas e
longas) e não por meio de um único “filtro de onda limite” (filtro de ondas longas).
Ver notas no Anexo G da ISO 3274, ISO 4287 e ISO 11562.
– A forma de escrita da textura da superfície foi modificada. O símbolo do parâmetro agora é escrito na mesma
linha, p.ex. Ra, e Rz. O subscrito p.ex. Ra e Rz não é mais usado.
– Quase todas as designações das texturas de superfícies e nomes dos parâmetros existentes foram alteradas
(ISO 4287).. O antigo parâmetro de rugosidade de superfície Rz (dez pontos de altura) não é mais
normalizado pela ISO. Rz substitui o antigo símbolo Ry.
– Foram definidos e normalizados três novos grupos/tipos de parâmetros de texturas de superfície ISO
(ISO 12085, ISO 13565-2 e ISO 13565-3). Estes novos parâmetros de texturas de superfície tem em parte,
seus próprios sistemas de filtros (ISO 12085 e ISO 13565-3).
– A quantidade de parâmetros que tem uma definição normal para interpretação de limites especificados ou
limites, filtragem e avaliação foram aumentados em relação aos antigos (Ra, Ry e Rz).
Ver ISO 4288, ISO 12085 e ISO 13565-1. Quase todos os parâmetros W e P não tem definição normal.
As modificações das normas antigas para as novas edições de 1996 e 19997são tão numerosas e importantes,
que é problemático avaliar as especificações “velhas” com aquelas das novas normas. As organizações devem
decidir por conta própria, realizar as transições entre as velhas e novas normas.
Se for decidido não reciclar os desenhos velhos, estes devem ser interpretados conforme as normas antigas
sobre textura de superfícies e as edições anteriores da ISO 1302, que foram aplicadas nos desenhos velhos.
Uma das alterações mais importantes é o uso do filtro de Gauss em lugar do filtro 2RC. O filtro de Gauss estava
disponível por um longo período para instrumentos de medição, e deve no futuro se aproximar em termos de
efeito do filtro 2RC. Isto, entretanto, não é totalmente possível. Existem casos onde o filtro de Gauss reduz o valor
medido em mais de 37 % em comparação com os valores de medição da mesma superfície medida com o filtro
2RC. Porem na maioria dos casos a troca dos filtros resulta em alteração de valores de medição bem menores
(diferenças de menos do que 5 % até 10 %).
Na maior parte dos casos a aplicação de uma faixa de transmissão (em vez de apenas um filtro do comprimento
limite de onda) resulta em uma pequena redução do valor medido, principalmente em superfícies lisas. A
vantagem de uma faixa de transmissão é, de que a insegurança de medição, a dependência dos raios das pontas
de apalpamento e a diferença de instrumentos de diferentes fabricantes é fortemente reduzida.
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Anexo I (informativo)
Prática antiga
I.1Evolução das indicações em desenhos dos requisitos das texturas de superfícies
A tabela I.1 mostra evolução das indicações em desenhos dos requisitos das texturas de superfícies das edições
anteriores da ISO 1302 até esta quarta edição.
É importante reconhecer de que a interpretação detalhada dos símbolos gráficos na ISO 1302 por outras normas
de rugosidade de superfícies do que ISO 1302. As diferentes edições da ISO 1302 se referem a Normas
Internacionais especificas:
a
–ISO 1302:2001, 4 edição se refere à textura de superfícies das edições 1996 e 1997;
a
–ISO 1302:1992, 3 edição se refere à textura de superfícies das edições publicadas em meados de 1980;
–ISO 1302:1978 e edições anteriores tinham como base a ISO/R 468:1996 como única norma de referência
importante e elas não continham detalhes sobre o significado e interpretação de símbolos
(Ver também notas c e d na tabela I.1).
Quando os desenhos das diferentes edições da ISO 1302 forem aplicados corretamente, assim as regras
detalhadas e o significado da interpretação dos símbolos não podem ser motivos para interpretação falha.
Uma indicação de desenho usando a designação de 1978 não pode ser aplicada para um requisito que é
baseado nos requisitos de superfície de normas que foram publicadas em meados de 1980 ou 1996 e 1997.
Uma indicação de desenho usando uma designação de 1992 não pode aplicar um requisito baseado em normas
que foram publicadas em 1996 e 1997.
I.2 Posições “x” e “a”
Indicações de requisitos de textura de superfície na posição “x” (Ver figura I.1) e o seu correspondente
comprimento de avaliação na posição “a” (como nas edições anteriores da ISO 1302) devem ser evitadas em
desenhos novos, e um requisito de superfície sempre deve incluir ambos a designação do parâmetro e o
correspondente valor numérico para a especificação limite.
NOTAS Antigamente em geral era prática e também suficiente indicar na posição “x” os dados:
– indicar somente o valor numérico da especificação limite, a partir da qual também era possível interpretar que
no limite se tratava da especificação do parâmetro Ra (conforme a edição 1971, 1974, e 1978 da ISO 1302), ou
– a designação de qualquer parâmetro de textura de superfície junto com o correspondente valor numérico da
especificação limite (conforme ISO 1302:1992).
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Tabela I.1Evolução das indicações dos requisitos das texturas de superfícies


Edições da ISO 1302 Exemplo ilustrativo do uso
1971(recomendação) a 1992 3 Edição c
a
2001 4 Edição c
a principal
1974 1 Edição a
a

1978 2a Edição a
a) Somente Ra – Regra
“16%”
b) Outros parâmetros do que
só Ra “15%”

c) “Regra máx”
d
e
d) Ra mais o comprimento de
amostragem

e) Faixa de transmissão
d d
f) Outros parâmetros do que
só Ra “15%” e o
comprimento de
amostragem

g) Ra mais outros parâmetros


do que Ra

h) Quantidade diferente de 5
comprimentos de
d amostragem para o
f comprimento de avaliação
j) Limite inferior
d d

k) Limites superior e inferior

a) Sem a definição de valores normais, nem outros detalhes, especialmente


 nenhum comprimento de avaliação
 nenhum comprimento de amostragem, e
 não é aplicada a “Regra 16 %” ou “Regra máx”.
b) Valores normais e detalhes definidos apenas para parâmetros Ra , Ry e Rz (altura de dez pontos) na ISO
4287-1:1984 e ISO 4288:1985. Isto se torna um problema, pois no texto da parte principal da norma ISO
1302:1992 exigia que a segunda letra do símbolo do parâmetro deve se subscrita. Em todas as ilustrações a
segunda letra é representada na mesma posição. Em todos as outras normas de rugosidade desta época este
é subscrito.
c) Valores normais e detalhes para os parâmetros Ry e Rz foram renomeados. O velho Rz agora não é mais
normalizado.
d) Não coberto
e) Desta forma isto era uma problema na ISO 1302:1992, como a seção D.3 continha uma interpretação
errônea de Ra 1,6 máx. A designação do parâmetro não estava de acordo com a designação da definição na
seção 4 da ISO 4288:1985, que era chamada de Ra máx 1,6.
f) Ver 5.6 da ISO 4287-1:1984
Página 32 ISO 1302 Fevereiro 2002

Figura I.1 – Posição “x” e “x”

I.3 Conteúdo do Anexo C da ISO 1302:1992


A tabela I.2 é uma reprodução da tabela C.1 do Anexo informativo C da ISO 1202:1992 – o mesmo que foi
tomado da seção 4.1.5 da ISO 1302:1978 – dado aqui como informação ”...para que se evite uma má
interpretação dos valores numéricos e seus graus de números rugosidades nos desenhos, que ainda não estejam
compatibilizado com esta edição de ISO 1302..”.

Tabela I .2 – Comparação do afastamento da media aritmética Ra e os números dos graus da rugosidade


– (tabela C.1 da ISO 1302:1992)

Valor da rugosidade Ra Números dos graus da rugosidade


µm µin (dado na antiga edição da ISO 1302)
50 2000 N 12
25 1000 N 11
12,5 500 N 10
6,3 250 N 9
3,2 125 N 8
1,6 63 N 7
0,8 32 N 6
0,4 16 N 5
0,2 8 N 4
0,1 4 N 3
0,05 2 N 2
0,025 1 N 1

Anexo J (informativo)
Relação entre GPS modelo matricial
Todos os detalhes do modelo-matriz GPS ver ISO/TR 14638
J.1 Informações sobre esta Norma Internacional e sua aplicação
Esta Norma Internacional contem ferramentas para predefinição da textura das superfícies por meio de definição
inconfundível em desenhos técnicos ou texto escrito.
Ela contem um resumo e indicações para predefinições e regras para a indicação de superfícies em outras
normas na corrente de normas. Este resumo possibilita ao projetista indicar a textura da superfície exigida de
forma inconfundível e com um o empenho menor possível. O resumo possibilita também ao leitor entender de
forma fácil um requisito de textura de superfície,especificar ou verificar os requisitos sem erros.
Esta Norma Internacional também contem um guia destinado especialmente projetistas de como é possível usar
as possibilidades melhoradas das novas normas sobre superfícies GPS, editadas desde a ultima edição em
1992.
Alem disso ela fornece uma extensa lista de modificações nas normas ISO sobre a textura de superfícies e
menções das conseqüências e o significado destas modificações para dos requisitos. Estas informações sobre as
modificações são muito importantes, pois todas as normas sobre na textura de superfícies são novas e revisadas
em relação edição antiga da ISO 1302. O jogo das novas normas contem significativas modificações e conduzem
conceitos completamente novos., em muitos casos, alteram a especificação da textura de superfícies.
J.2 Posição no modelo matricial GPS
Esta Norma Internacional é uma norma GPS geral, que influência o primeiro elo da corrente de normas para o
perfil da rugosidade, o perfil de ondulação e o perfil primário na matriz GPS geral, como ilustrado na figura J.1.
ISO 1302 Fevereiro 2002 Página 33

Normas GPS globais

Normas GPS globais


Número Link 1 2 3 4 5 6
Tamanho
Distancia
Raio
Ângulo
Forma da linha independente de dados
Normas Forma da linha dependente de dados
Básicas de Forma da superfície independente de dados
GPS Forma da superfície dependente de dados
Orientação
Localização
Batimento circular
Referência
Perfil de rugosidade
Perfil de ondulação
Perfil primário
Imperfeições da superfície
Cantos ou arestas
Figura J.1
J.3 Normas Internacionais com parentesco
Normas Internacionais com parentesco são aquelas indicadas na figura J.1.

Referências literárias

[1] ISO 1456: – 8), Metallic coatings – Electrodepositated coatings of nickel plus and copper plus nickel plus
chromium
[2] ISO 5436-1:2000, Geometrical product specification (GPS) – Surface texture: Profile method;
Measurement standards – Part 1:Material measures
[3] ISO 5436-2:2001, Geometrical product specification (GPS) – Surface texture: Profile method;
Measurement standards – Part 2:Software measurement standards
[4] ISO 12179:2000, Geometrical product specification (GPS) – Surface texture: Profile method; – Calibration
of contact (stylus) instruments
[5] ISO /TR 14638:1995, Geometrical product specification (GPS) – Masterplan

8) A ser publicado. Revisão de ISO 1456: 1988

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