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mídia no amapá
Mídia e Cidadania
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• Entender a Amazônia em uma dimensão plural consiste
em entender a diversidade que essa região guarda em
suas particularidades das memorias e formações dos
Estados, municípios, comunidades, ruas, entre outras
que, isoladamente, configuram tantas AmazôniaS
dentro de uma só (Rodrigues, 2021).
• Pensar nesses processos históricos de formação
amazônica a partir dos veículos de comunicação pode
revelar a maneira como os meios de comunicação
mediaram as relações e/ou ideais de poder, de cultura e
de comunidade que cercaram a região na sua formação
social.
• Estamos falando de uma unidade federativa que nascia
E a Amazônia? sob uma ótica de identidade local e nacional, que
possuía, da sua implementação, o fulcro de satisfazer
interesses governistas da época que visavam povoar a
inabitável Amazônia brasileira.
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• Há cinco grupos de comunicação amazônicos
que se projetam regionalmente ou mesmo
nacionalmente: dois no Pará, dois no
Amazonas e um no Tocantins.
• Três deles têm em comum o fato de serem
afiliados à Rede Globo de Comunicação e
quatro possuem um jornal impresso com
forte peso político em seus estados.
• Todos os cinco grupos, porém, possuem em
comum dois elementos: uma estrutura de
propriedade cruzada ampla e uma
estrutura de telejornalismo própria. Todos
eles também se articulam com os sistemas
políticos estaduais (Castro, 2012).
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Toni Macapá faz propaganda de Rádio Poste no Brasil Novo desde 2008 no bairro Brasil Novo
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Amapá e os meios
de comunicação
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• Há um silêncio teórico e epistemológico sobre a história dos meios de Comunicação no
Amapá. Poucos historiadores e comunicólogos fazem registros bravos, breves e isolados
sobre o que neste Estado brasileiro aconteceu desde o princípio de sua imprensa
(Augusto; Scheibe, 2013, p.1).
• O primeiro jornal a surgir no amapá foi o Pinsônia – criado em 1895 por Francisco de
Mendonça Junior. A durabilidade desse jornal foi breve, foram apenas três anos, parando
de circular em 1898.
• Em seguida veio o Correio de Macapá, criado em 1915, pelo coronel Jovino Dinoá e que
contava com a participação do padre Júlio Maria Lombardi – que escrevia sobre assuntos
religiosos. Esse periódico também durou apenas três anos, sua última publicação foi em
1918.
• A contar desde o início da imprensa, conforme os registros citados nos finais do Século
XIX– entre os meios que se fixaram e os de vida breve -, o Amapá já teve
aproximadamente 18 jornais impressos, 14 emissoras de rádio e 10 emissoras de TV.
• Com a autonomia do Território Federal do Amapá, criado através do Decreto-Lei nº
5.812, em 13 de setembro de 1943, desmembrado do Estado do Pará, iniciam-se os
primeiros anos da radiodifusão amapaense. O primeiro governador, Janary Gentil Nunes,
nomeado pelo presidente Getúlio Vargas, possuía então a responsabilidade de implantar
os serviços essenciais na nova unidade da federação brasileira.
• Para auxiliar na divulgação dos serviços
realizados pelo governo, Nunes criou o
Serviço de Imprensa e Propaganda, que
editava o jornal impresso O Amapá e
veiculava programas através de um serviço
de alto-falantes, instalado em 25 de
fevereiro de 1945, na Praça Veiga Cabral,
centro de Macapá.
• O local virou ponto de encontro principal
da sociedade, que necessitava acompanhar
as notícias sobre o Território
• O serviço foi o embrião da primeira estação de rádio do Amapá, a Rádio Difusora de Macapá (ZYE-2,
ondas médias, 1.460 kHz, 205.5 metros), inaugurada oficialmente no dia 11 de setembro de 1946, num prédio
localizado na Rua Cândido Mendes. Entre os primeiros programas veiculados pela Difusora estão “Carnet
Social”, com oferecimentos de músicas e divulgação de mensagens aos aniversariantes do dia; o “Grande
Jornal Falado E-2”, transmitido após o noticiário A Voz do Brasil; e o “Clube do Guri”, programa de calouros
infantil apresentado diretamente do auditório da RDM.
• Em 1953, a Rádio Difusora passou a transmitir também em ondas tropicais, na freqüência de 4.915 kHz, para
todo o mundo. Os primeiros integrantes da Difusora constituíam-se de funcionários já ligados ao quadro
de servidores do Governo do Território Federal do Amapá e foram marcados pelo pioneirismo no rádio
amapaense.
• A RDM permaneceu no ar até o dia 28 de agosto de 1978, quando o Governo Federal encampou diversas
emissoras de rádio da Amazônia, para a expansão da Radiobrás. A partir daí, entrou em cena a Rádio
Nacional de Macapá, utilizando os mesmos equipamentos da Difusora, porém na nova frequência de 630
kHz em ondas médias. A Nacional permaneceu até julho de 1989, quando o Governo do Estado do Amapá
readquiriu a emissora e retomou o nome de Rádio Difusora de Macapá
• Analisando o atual momento da imprensa amapaense, o jornal local ativo com maior tempo de duração,
segundo Rocha e Santos (2017), é o Diário do Amapá, uma vez que esse periódico conta com nove
editorias e sua circulação abrange os 16 municípios do estado.
• Em um levantamento breve, tem-se que no Amapá atualmente existem e estão em funcionamento, cerca de
14 emissoras de televisão, e ainda, dentre as estações de rádio, as mais “conhecidas” são: CBN
Amazônia Macapá que pertence ao Grupo Rede Amazônia, a Rádio Equatorial e a Mix FM Macapá,
ambas pertencentes ao Z Sistema Equatorial de Comunicação. E, por fim, dos portais e jornais online, os
mais divulgados entre a população são: G1 Amapá, pertence a Rede Amazônica, afiliada da TV Globo; o
Amapá Digital; o Portal Sales Nafes, Notícias de Santana, Extremo Norte AP, Café com Notícia, o Jari
Notícias, além dos blogs (Cutrim et al, 2023)
• De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, existem ao total 13 emissoras ativas de
televisão retro transmissoras espalhadas dentro do Estado do Amapá, sendo elas: Rede Amazônica
Macapá, TV Amazônia, TV Assembleia, TV Cidade, TV Equatorial, TV Equinócio, TV Ferreira Gomes,
TV Verdade, TV Verdade, TV Tucuju, TV Unifap, TV Macapá e TV Notícia.
Referências
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• SANTIAGO, R. C.; SOUSA, P. M. Literatura Amapaense e Comunicação: a divulgação de obras literárias e escritores regionais nos portais de notícias e jornais online do estado do
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• SANTOS, Abinoan Santiago, ROCHA, Paula Melani. A imprensa regional e o jornalismo praticado na região Amazônica no Brasil: análise do jornal ‘Diário do Amapá’.
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• REBOUÇAS, Bruno Henrique Bezerra. ASPECTOS ESTRUTURAIS DO SISTEMA MIDIÁTICO BRASILEIRO. Revista de Comunicação Dialógica – RCD, n.1, ano 1, jan-
jun, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.12957/rcd.2019.40853
• CREPALDI, L. Grupos Midiáticos do Norte Brasileiro: Processos de Regionalização, Nacionalização e Internacionalização. Anais. Eventos especiais III – Intercom Júnior. São
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• CASTRO, Fábio Fonseca de. As Casas Bahia não entrarão no Amapá. Consumo, política e intersubjetividade. Revista Comunicação Midiática, v.8, n.2, pp.36-57, mai./ago. 2013.
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• CASTRO, Fábio Fonseca. Sistemas de comunicação na Amazônia. Revista Fronteiras - estudos midiáticos. Vol. 14 Nº 3 - setembro/dezembro 2012.
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