Você está na página 1de 19

1

CAPITULO I

1. INTRODUÇÃO

O projecto em que propomos é intitulado Projecção de uma Rádio Comunitária no Circulo de


Xitave com o intuito de fornecer o sinal de rádio a essa comunidade. Com a criação de uma
rádio comunitária nessa comunidade, o presente projecto busca impulsionar o
desenvolvimento sócio cultural e económico por meio de informação. A rádio comunitária é
um tipo especial de emissora de rádio FM (Frequência Modulada), de alcance limitado, num
raio máximo de 1 km a partir de sua antena transmissora, criada para proporcionar
informação, cultura, entretenimento e lazer a pequenas comunidades. Trata-se de uma
pequena estação de rádio, que dará condições à comunidade de ter um canal de comunicação
inteiramente dedicado a ela, abrindo oportunidade para a divulgação de suas ideias,
manifestações culturais, tradições e hábitos sociais.

Esse trabalho de pesquisa tem como proposta fazer um estudo para a criação de uma Rádio
Comunitária no Circulo de Xitave.

As rádios comunitárias exercem um papel social importante junto aos moradores das
comunidades, nas quais estão inseridas. Elas vêm sendo utilizadas como agentes culturais e
educativos ao proporcionar informações de ȃmbito sócio-cultural, educativo, de
entretenimento e lazer a pequenas comunidades, tornando-as mais comunicativas e mais
desenvolvidas.

Trata-se de um trabalho teórico-prático, que metodologicamente será tratado em 4 partes


distintas e complementares.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Projectar uma Rádio Comunitária no Circulo de Xitave

1.1.2. Objectivos específicos

Os objectivos específicos deste projecto são:

 Fazer um estudo de viabilidade do projecto;


2

 Descrever o funcionamento de uma rádio;


 Implementar um protótipo experimental.

1.2. Problema

Informação é considerada a quinta necessidade do homem, precedida por ar, água,


alimentação e abrigo. Inclui-se entre os recursos básicos da sociedade, juntamente com
materiais, alimentos, energia, espaço vital e mão-de-obra. [3]
A evolução sistemática da sociedade é o reflexo das transformações do homem no espaço e
sua busca constante pelo conhecimento e domínio do meio que o cerca. Nesse sentido, a
informação é o elemento que torna possível a transição e a transformação do homem em
sociedade, pois actua como um regulador da vida social, de forma a se obter um progresso
social e individual. [5]
Em Moçambique a informação é um dos direitos consagrados na constituição da República
mas até então, muitos são os cidadãos que não gozam desse direito por ausência de órgãos de
comunicação social em suas zonas de habitação.
Assim como a população de Xitave, muita gente enfrenta o défice de acesso a informação em
suas comunidades.

1.3. Justificativa
O projecto  se faz relevante, uma vez que partimos do pressuposto de que as rádios
comunitárias actuam como agentes de educação junto às populações e cumprem um papel
importante na reconstrução social delas, possibilitando oportunidades de organização da
comunidade por meio de informações divulgadas o mais próximo possível de uma realidade
vivenciada pelos moradores do bairro, proporcionando, assim, uma melhor qualidade de vida
a todos.
Tendo em vista esses pressupostos propomos que se crie uma Rádio Comunitária no Círculo
de Xitave.

1.4. Questões Científicas


Q1. Qual é o impacto económico, intelectual e sociocultural que a Rádio Comunitária irá
trazer a população de Xitave?
Q2. Será que com o funcionamento da rádio a vida da população irá melhorar?
3

Q3. Qual é o interesse de se desenvolver uma Rádio Comunitária no Circulo de Xitave?

1.5. Hipóteses
H1. A Rádio Comunitária poderá catapultar o desenvolvimento sociocultural e económico
dessa comunidade;
H0. A Rádio Comunitária não poderá catapultar o desenvolvimento sociocultural e
económico dessa comunidade;
H2. A Rádio Comunitária poderá ajudar na construção de uma sociedade rica de valores
socioculturais e científicos podendo melhorar a qualidade de vida da população;
H0. A Rádio Comunitária não poderá ajudar na construção de uma sociedade rica de valores
socioculturais e científicos não podendo melhorar a qualidade de vida da população;
H3. A Rádio comunitária tem a importância de manter a população de Xitave informada.
H0. A Rádio comunitária não tem importância para a população de Xitave.

1.6. Delimitação do Projecto


A proposta visa implantar uma Rádio Comunitária no círculo de Xitave, localidade de
Mahalamba, distrito de Inharrime, Província de Inhambane, na zona sul de Moçambique.

1.7. Método de Estudo


O método de estudo e pesquisa usado é qualitativo e quantitativo.

1.7.1. Técnica de Pesquisa


As técnicas usadas neste trabalho estribaram-se em algumas referências bibliográficas,
pesquisas da internet e artigos científicos.  

1.7.2. Materiais
Os materiais usados na elaboração do trabalho foram: Computador, Moden da Movitel.

1.8 Descrição do Universo Populacional


 Público salvo: Todos os residentes do círculo de Xitave (Adolescentes, Jovens,
Adultos e Idosos);
 Amostra: considerar-se-á 30 Pessoas.
4

CAPITULO II

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Algumas definições

Definição 1
Rádio e um meio tecnológico de comunicação utilizado para difundir informação através das
ondas electromagnéticas que se propagam no espaço transmitindo sinal de áudio. [2]

Definição 2
Rádios Comunitárias são rádios que tratam de assuntos comunitários e que servem a
comunidade. [2]

Definição 3
Rádio Comunitária é um serviço de radiodifusão sem fins lucrativos, responde às
necessidades da comunidade, serve e contribui para o seu desenvolvimento, promovendo a
mudança social e a democratização através da participação da comunidade. [5]

Definição 4
Em Moçambique, a Rádio Comunitária é considerada um instrumento de desenvolvimento
das comunidades, obedecendo aos princípios de equidade, pluralismo, democracia,
independência, imparcialidade e respeito da cultura e da tradição das comunidades. [7]

2.2. Algumas características da Rádio Comunitária

As características da Rádio comunitária são:

 Serviços de radiodifusão sonora;


 Sintonizadas em frequência modulada (FM);
 Baixa Potência Eléctrica;
 Menor cobertura do raio a partir da antena transmissora.
[3]
5

2.3. Algumas funções da Rádio Comunitária

A Rádio Comunitária responde às preocupações da comunidade e é um meio para o


desenvolvimento. Elas têm como objectivo a promoção do bem-estar social, económico e
cultural. A rádio faz parte da mídia mais acessível e é um meio de comunicação
particularmente efectivo nas comunidades onde a maioria das pessoas não sabe ler e escrever.

A Rádio Comunitária exerce um papel vital no desenvolvimento e democratização das


comunidades em Moçambique, através das várias funções que desempenha. Dentre elas,
destacam-se as seguintes:

 Possibilita que as comunidades tomem conhecimento do que se passa no país e no


Mundo;
 Ouvir as suas próprias experiências, como também criticar assuntos, processos e
programas que influenciam as suas vidas;
 Educa e mobiliza as comunidades envolvidas em iniciativas de desenvolvimento;
 Possibilitam uma maior interacção entre o poder e as comunidades, como também
promove boas práticas nas mais diversas áreas, quer económicas, política, culturais ou
sociais.

[7]

2.4. Tipos de rádios comunitárias existentes em Moçambique


Em Moçambique existem, basicamente, quatro tipos de rádios comunitárias: As instaladas
pelo Estado, através do Instituto de Comunicação Social (ICS), pela Igreja Católica, mas com
uma orientação de carácter comunitário, por Associações Cívicas, com um financiamento de
doadores, e uma Municipal, localizada em Nacala, província de Nampula. [8]

2.5. Programação
A programação diária de uma rádio comunitária deve conter informação, lazer, manifestações
culturais, artísticas, folclóricas e tudo aquilo que possa contribuir para o desenvolvimento da
comunidade, sem discriminação de raça, religião, sexo, convicções político-partidárias e
condições sociais. Deve respeitar sempre os valores éticos e sociais da pessoa e da família e
dar oportunidade à manifestação das diferentes opiniões sobre o mesmo assunto. [4]
6

2.6. Legislação e Licenciamento


Após anos de censura, desde a era colonial à de imprensa mono partidária, a Lei de Imprensa
Moçambicana, aberta e democrática em vigor desde 1991 mudou radicalmente o ambiente
legal dos mídias no país. Desde 1995, o Instituto de Comunicação Social (ICS), órgão estatal,
e a Igreja Católica iniciaram rádios com orientação comunitária. De forma crescente, estações
independentes, baseadas em associações cívicas, começam a surgir. [8]

2.7. Algumas vantagens e Desvantagens da Rádio Comunitária

2.7.1. Algumas vantagens da Rádio Comunitária

 Permite o desenvolvimento e democratização das comunidades;


 Levam conhecimento à população;
 Possibilitam a comunidade de ouvirem suas próprias experiências de suas vidas.

[5]

2.7.2. Algumas Desvantagens da Rádio Comunitária

 Somente associações e fundações podem criar rádios comunitárias;


 Não tem fins lucrativos;
 Não são permitidas propagandas comerciais.

[5]

2.8. Como escolher o local ideal?


O local da sede da rádio é um factor central, pois uma boa localização vai garantir a
qualidade do sinal e maior cobertura da área.
A topografia é um aspecto importante para se levar em conta, porque ela afecta totalmente o
alcance dos sinais. Se for possível, escolha um local mais no alto para instalar o estúdio, o
transmissor e a antena. [3]
7

2.9. Perfil da estação da rádio

Nome da rádio: Rádio Comunitária do Xitave.


Nome fantasia: R.C.X

Slogan: Mahungo Ya Maphua

Frequência: 92.1MHz

Raio de cobertura: 10 Km.

Áreas cobertas: Círculo de Xitave e regiões circunvizinhas.

Conteúdo editorial: Programas de carácter informativo, educativo, formativo, cultural,


desportivo.

Línguas de emissão: Português, Bitonga e Chope.

Horário de emissão: 9 horas diárias (das 06:00h às 09:00h, emissão em Português; das
12:00h às 15:00h, emissão em Bitonga; e das 17:00h às 20:00h, emissão em Chope).

Formato de programas: Os programas são prés - produzidos por voluntários.

[7]
8

CAPITULO III

3. Descrição do Protótipo

É neste capítulo onde é apresentada toda visão global do sistema proposto, sob forma de
diagrama de blocos, a respectiva descrição, os aspectos técnicos e o princípio de
funcionamento no seu todo.

3.1. Diagrama de bloco do projecto

A seguir é apresentado o diagrama de blocos esquemático referente ao sistema em causa, com


o propósito de elucidar de forma clara e objectiva a composição generalizada do projecto.

Figura 1ː Diagrama de blocos Fonte: Autores (2018)

3.1.1. Amplificador
3.1.1.1. Definição
Amplificador é um equipamento electrónico que a partir de um pequeno sinal de áudio
colocado na sua entrada, fornece na sua saída este sinal ampliado. [6]
O modelo do amplificador a ser usado será o modelo de amplificação em emissor comum,
mas especificamente um divisor de tensão por ser um modelo de boa estabilidade.
Referir que no protótipo em alusão será usado Transístor Bipolar BC548.
9

Figura 2: Circuito Amplificador Fonte: Adaptado [7]

3.1.1.2. Princípio de funcionamento do amplificador

Os componentes do circuito têm as seguintes funções:


 R1: Produz a tensão eléctrica UBE;
 R1, R2 e R4: Servem para a regulação e estabilização do ponto de trabalho do
transístor;
 C1: Impede que a corrente eléctrica contínua circule para ue;
 C2: Impede para que a corrente eléctrica contínua circule para RL;
 CE: Serve de ponte a resistência eléctrica do emissor para CA;
 R3: Possibilita que a corrente eléctrica do colector produz uma variação da tensão
eléctrica de saída;
 UCC: Fonte de Tensão Eléctrica continua de serviço
Fonte: Prof. Doutor Urânio Stefane Mahanjane, Electrónica Analógica I (2017)

3.1.1.3. Dimensionamento do Amplificador

A tabela abaixo apresenta o Dimensionamento do Amplificador para melhor fixação do ponto


de trabalho.
10

V L=2.1V

Tabela 1: Dimensionamento do Amplificador Fonte: Autores (2018)

1. Dados 2. Pedido 3. Resolução


3.1. Fórmula 3.2. Substituição
R1,2,3,4,5,6,7,8 =? V 0−¿V 5 V −2,1 V
R1= L
¿ R 1=
V L=2.1V IL 13 mA

I L =13 mA
R1=223,08 Ω
V 0=5V

R1,2..8 =223,08 Ω

3.1.2. Transmissor

Transmissor é um aparelho que produz ondas electromagnéticas ou ondas de rádio,


agregando-lhes informações como, por exemplo, na forma de código telegráfico ou do som
de um microfone. [6]
11

Figura 3: Circuito Transmissor Fonte: Adaptado [6]

3.1.2.1. Funcionamento do Transmissor

A base de um transmissor, normalmente, é um oscilador de radiofrequência que pode ter por


componente básico um transístor, ou válvula. O circuito sintonizado formado por uma bobina
e um capacitor é que determina a frequência de sua operação. Quanto maior for o número de
voltas da bobina mais baixa será a frequência de operação. O ajuste da frequência pode ser
feito tanto pela movimentação do núcleo da bobina, quando ele existir, quanto através de um
capacitor variável ou trimmer. Temos um acoplamento capacitivo em que o sinal passa para a
etapa seguinte através de um capacitor.
O transmissor é ligado a uma antena que, para pequenos alcances pode ser uma simples
vareta ou pedaço de fio. Quando o transmissor está perfeitamente com a antena, além de
maior transferência de energia são evitados alguns inconvenientes como, por exemplo, a
instabilidade pela aproximação de algum objecto ou mão, ou a movimentação do aparelho.
[4]

3.1.2.2. Dimensionamento do Transmissor

A tabela abaixo apresenta o Dimensionamento do Transmissor para melhor fixação do ponto


de trabalho.
12

Tabela 2: Dimensionamento do Transmissor Fonte: Autores (2018)

1. Dados 2. 3. Resolução
f =92 .1 MHz Pedido 3.1. Fórmula 3.2. Substituição
B=60 L=?
( ) ( )
2 2
1 1 1 1
C= × C= ×
V BE =0.5 v 2 πf L 2×π ×92. 1×10 6 5

R E=? R E=0,1×R l R E =0,1×270Ω=27 Ω

IC =? V CC /2 12V /2
IC = IC = =0 , 22 A
RE (27 )Ω
I E =? IC 0 , 22 A
I B= I B= =0. 0036 A
60 60
V RE=? V RE=R E×I C V RE=27 Ω×0 . 0036 A=0 , 099 V

RB 1 =? [ U CC −(U RE +U BE )] [ 12V −(0 , 099 V +0,5 V )]


RB 1 = RB 1 = =1.5 K Ω
2×I B 2×0 , 0036 A
RB 2 =? (U RE +U BE ) (0 , 099 V +0 .5 V )
RB 2 = RB 2 = =166Ω
IB 0 , 0036 A

3.2. Transmissor de Rádio em Frequência Modulada (FM)


13

Abaixo está representado o circuito de um Transmissor de Rádio que é constituído por dois
blocos, o do Amplificador e o do Transmissor.

Figura 3: Circuito completo Transmissor de Rádio Fonte: Adaptado [6]

3.2. Cronograma das actividades

A tabela abaixo a apresenta o cronograma das actividades que é período de execução das
actividades.

Tabela 3: Período de execução das actividades Fonte: Autores (2018)

Actividades Julho de 2018 Agosto de 2018 Setembro de 2018 Outubro de 2018


Proposta do Tema X
Levantamento X X
bibliográfico
Redacção do Projecto X X
Revisão X X
14

Redacção final X
Apresentação do X
Projecto

3.3. Orçamento

Tabela 4: Orçamento do material Fonte: Autores (2018)

Material Quantidade Preço/Unidad(Mt) Preço Total(Mt) Observação


Transístor 2 15 30
Resistências Eléctricas 8 5 40 Reciclar
Potenciómetro 1 50 50
Capacitor 6 5 30
Trimmer 1 50 50 Reciclar
Bobina 1 15 15
Fios condutores 1 50 50 Reciclar
Díodo Emissor de Luz 1 15 15 Reciclar
Estanho 2 20 40
Antena de Transmissão 1 40 40 Reciclar
Bateria 1 800 800 Reciclar
Placa de montagem 1 50 50
Total 27 1115 1210

Tabela 4: Orçamento da Viagem, Hospedagem, Alimentação e Licenciamento

Fonte: Autores (2018)

Material Quantidade Dias Preço/ Preço Observação


Unidad(Mt) Total(Mt)
Viagem 2 2 1350 2700 Duas pessoas
Hospedagem 2 3 800 4800 Duas pessoas
Refeições 2 3 500 3000 Duas pessoas
15

Licenciamento 1 30000 30000


Total 1 32650 40500

Salientar que o projecto em alusão teve um custo total de 41710 MT correspondente as


despesas do material usado no protótipo, gastos realizados no terreno aquando do estudo de
viabilidade do projecto.

CAPITULO IV

4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

O presente capítulo aborda a apresentação dos resultados e a respectiva discussão,


descriminando os resultados da pesquisa sob ponto de vista técnico assim como os resultados
das entrevistas.
16

4.1. Resultados técnicos

Com a consequente montagem do circuito na respectiva placa, são estas as ilações tiradas
sobre o seu funcionamentoː

4.2. Resultados das entrevistas

Os resultados aqui apresentados foram auscultados de uma amostra aleatória de 30


intervenientes encenando como um universo da pesquisa. O grupo alvo foi adolescentes,
jovens e adultos residentes no Círculo de Xitave.

A tabela a seguir ilustra os dados colhidos na entrevista. O respectivo formulário da


entrevista encontra-se também abaixo.

Tabela 5: Dados colhidos da entrevista Fonte: Autores (2018)

No da No da Frequência da Resposta
amostra pergunta Sim Não Talvez Um Pouco Não sei
1 26 0 2 2 0
30 2 22 3 2 3 0
3 24 0 2 4 0
4 25 0 3 2 0
5 17 2 4 7 0
6 23 0 4 1 2
17

Feita a entrevista ao grupo alvo, pode se concluir que mais da média dos entrevistados
aprovaram a concepção do projecto em 87% ficando os restantes divididos conforme ilustra a
tabela 5.

4.3. Formulário das questões da entrevista

As informações auscultadas nesta entrevista inserem-se no âmbito da realização do trabalho


de campo para a cadeira de Projectos de Telecomunicações.

1. Acha que a Rádio Comunitária é necessária?


2. Acha que a Rádio Comunitária vai melhorar a vida das pessoas?
3. Acha que com a implantação da Rádio haverá mais oportunidades de emprego?
4. Acha que com a implantação da Rádio a população estará informada de como
desejariam?
5. A rádio poderá melhorar a união das pessoas da comunidade?
6. Será que com a Rádio poderá se divulgar os vossos hábitos culturais?

CAPITULO V

5. CONCLUSÃO

Segundo o que podemos averiguar, as rádios comunitárias podem ser enquadradas dentro do
conceito de mídias alternativas – que é uma iniciativa da sociedade civil. O propósito
primordial dessas emissoras é proporcionar a democratização dos meios de comunicação e
18

informação num países, democráticos como o nosso. Também pudemos notar que a criação
desses veículos não exclui o risco de que eles sejam usados por partidos políticos ou por
corporações religiosas e que, a nosso entender, trocaria um problema de privatização da
informação pelo de panfletagem partidária, religiosa ou ideológica. Mas, descontando as
genuínas preocupações, as rádios comunitárias têm realmente democratizado a comunicação
no país. Grupos que nunca se viram sendo representados nas grandes mídias agora podem
expressar seus ideais e valores na comunidade em que vivem. Com isso, contribui-se para a
autonomia do cidadão comum; possibilita o livre fluxo de pensamentos e ideias, proporciona
a liberdade de expressão, contribui para o processo da consolidação da democracia
Moçambicano.

4.2. Bibliografia

Referências bibliográficas
19

[1]. IBRAMUGY, Faizal e Bárbara Plavcak (2008c), Manual para Correspondentes das
Rádios Comunitárias, Maputo, IBIS, 2008;

[2]. MYERS, Mary, Radio and Developmenting Africa, Canada, IDRC, 2009;

[3]. UNESCO e PNUD (2000a), Rádio Comunitária no AR Legalmente: do Licenciamento ao


Exercício em Moçambique, Maputo.

Páginas da internet

[4]. http://www.anatel.gov.br/legislacao/normas-do-mc/915-portaria-4334(Acessado aos


28.07.18 as 12h:30min);

[5]...https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Radiodifusão_comunitária&oldid=5147855(Acessado aos 01.08.18 as 09h:06min);

[6]..https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Radiodifusão_comunitária&oldid=5147855(Acessado aos 01.08.18 as 09h:28min);

[7]. https://www.teletronix.com.br/dicas-para-sempremanter-a-qualidade-do-conteudo-na-
radio/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost(Acessado aos 01.08.18 as 20h:00min);

Artigos cientificos

[8]. NEGRINI, Michele, O rádio em Maputo - Moçambique: o caso da Rádio Comunitária


Muthiyana.

[9]. Projecto “desenvolvimento dos médias em Moçambique”, Unesco/PNUD.

Você também pode gostar