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MARX, Karl. O capital. 2. Ed. Boitempo, São Paulo, 2011.

1. CREDENCIAIS DO AUTOR:

Karl Marx, foi um filósofo, sociólogo, economista, jornalista e teórico


político alemão. Criou bases da doutrina comunista, onde criticou o capitalismo.
Além disso, Marx, contribui para as mais diversas áreas de estudo, história,
filosofia, sociologia e economia. Em destaque a economia foi um dos setores
que o sociólogo mais ajudou, com a teoria do valor econômico, conhecimento de
mais valia e do fetichismo de mercadoria. Outras obras:

▪︎ MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto comunista. Reino Unido, 1848.

O manifesto comunista discorre uma longa crítica aos modos de produção


capitalistas, as divisões se classes e o poder público.

▪︎ MARX, Karl. Contribuição à Crítica Econômica Política. 1859.

Marx, desenvolve um modo sistemático e completo sobre sua teoria do


valor e sua teoria monetária, através do estudo da mercadoria, dinheiro e
circulação simples.

2. INTRODUÇÃO:

O Capital, analisa o modelo de sistema capitalista, partindo do


pressuposto da produção capitalista. Consiste em mostrar uma investigação
árdua acerca do funcionamento das relações econômicas, proporciona conceitos
e teses.

A seguir, a analisa de 3 capítulos, sendo eles os capítulo XXI, XXII e XXIII,


na intenção de apontar os assuntos mais discutidos em cada capítulo.

No capítulo XXI, Karl Marx, discorre sobre o processo de produção. O


processo de produção sempre será contínuo e ocorrerá nos mesmos estágio,

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sendo esses um processo de reprodução. Na definição capitalista de
produção, existe a reproduz da aquisição entre a força de trabalho e condições
do trabalhador, o trabalhador produz e só será recompensado após produzir o
seu próprio valor quanto o valor que a mercadoria vale, sendo a sua
remuneração muito menor do que a riqueza por ele produzida ( mais-valor). Após
ser pago o trabalhador comprará aquilo que o mesmo fabricou, o trabalhador
pertence a um sistema mesmos antes de se vender. A classe burguesa promove
esse sistema afim de enriquecer sobre a exploração do trabalhador.

O capítulo XXII, trata-se da aplicação de mais-valor como capital, tal


façanha se dá o nome de acumulação de capital e tem o objetivo de transformar
o dinheiro e o valor do capital readquirindo sua forma primitiva. Para a acumular
é necessário transformar uma parte do produto em capital. A produção anual se
fundamenta em oferecer produtos que satisfaçam às necessidades capitalistas,
logo nas fábricas existe um modelo a ser cumprido para suprir essa necessidade.

Capítulo XXIII, apresenta a lei geral de acumulação de capital. Nesse


capítulo vemos como o aumento de capital influência no destino da classe
trabalhadora. A reprodução de força de trabalho, entra no capital como meio de
valorização, afim de trazer a reprodução do capital, portanto a acumulação de
capital é a acumulação do proletariado. A relação entre capital, acumulação e
taxa salarial e o trabalho adicional, tratasse dos trabalhos não pagos de uma
população trabalhadora, visto que partindo desse pressuposto a burguesia
garante o seu lucro ao transformar o trabalho não pago em capital.

3. CRÍTICA:

Livro o capital, em destaque nos capítulos XXI, XXII e XXIII já citados


anteriormente, é possível ver um conjunto de teses nas quais se fundamenta a
economia moderna. Além de suas críticas sociais e tendências históricas, Karl
Marx, apresenta uma nova forma de interpreta a sociedade.

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Segundo Karl Marx, “ O capital não tem a menor consideração pela saúde
ou duração da vida do trabalhador, a não ser quando a sociedade o força a
respeitá-la.” Em paralelo ao pensamento do autor é possível entender como a
desigualdade promove a pobreza. Em um mundo no qual se cria a riqueza
desenfreada, se cria também uma pobreza em larga escala, tal pobreza daria se
a exploração do proletariado.

Ademais, pode-se destacar 3 fatores, a alienação, exploração e


dominação. Tais fatores seriam tática para o controle, através desse controle o
trabalhador vai produzir mais do que ganha, e a capital acumulará cada vez mais
riquezas, formulando se um ciclo aonde gera-se mais lucro, logo mais capital,
nesses mesmo panorama as indústrias de base aumentam e a desigualdade
aumenta progressivamente. Por fim, acredito que o livro é absurdamente
necessário, suas teses ajudam a entender melhor a construção, noções de
sociedade, economia e seus paradigmas.

4. CONCLUSÃO:

A Obra, tem o objetivo de promover um pensamento crítico sobre a


sociedade e seus meios de exploração. Após ler o livro é possível enxergar o
mundo de outra forma, entender os meios de manipulação, alienação e
dominação

Outrossim, a riqueza de suas informações é de grande ajuda para


estudantes universitários, em específico para estudantes de ciências sociais e
economia. Ademais, indico também para público de todas as idades que
gostariam de aprender sobre o sistema capitalista.

Portanto, o livro não se trata apenas de uma junção de conceitos


passados, “O Capital” promove conceitos vistos atualmente, sendo objeto de
estudo até mesmo de algumas matérias de faculdade. Não é apenas um manual
a ser seguido, o livro intitula conhecimentos necessários para a compreensão do
estado.

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ANDREIA DA SILVA MORENO

Acadêmica/o da Escola de Serviço Social da UFRJ

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