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1 Conjuntos 2
1.1 Noções básicas de conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Operações entre conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
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Capítulo 1
Conjuntos
X = fx : x tem a propriedade P g
X = fx 2 E : x tem a propriedade P g
2
isso ocorre dizemos que o conjunto é vazio e representamos esse conjunto por ?.
Portanto, o conjunto vazio satisfaz:
8x; x 62 ?.
De…nição 2 Dados dois conjuntos A e B dizemos que A é um subconjunto de B
quando todo elemento de A for também um elemento de B. Simbolicamente:
A B
Lê-se:"A é subconjunto de B"ou "A está contido em B"ou ainda "A é parte
de B". A relação A B chama-se relação de inclusão.
Observação: Quando escrevemos X Y não está excluída a possibilidade de vir
a ser A = B. No caso em que X Y e X 6= Y (as vezes isso se exprime por
X Y . Lê-se: “X está contído em Y e é diferente de Y ”), diz-se que X é uma
parte própria ou um subconjunto próprio de Y .
A…rmar que x 2 X é equivalente a a…rmar que fxg X.
A …m de mostrar que um conjunto X não é subconjunto de um conjunto Y ,
deve-se obter um elementos de X que não pertença a Y . Assim, por exemplo, não
se tem Q Z, pois 1=2 2 Q e 1=2 62 Z. Usa-se a notação A 6 B para dizer que A
não é um subconjunto de B.
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Sejam P e Q propriedades referentes a elementos de um conjunto E. As pro-
priedades P e Q de…nem subconjuntos X e Y de E, isto é
X = fx 2 E : x têm a propriedade P g e Y = fy 2 E : x têma a propriedade Qg
As a…rmações "P implica Q", "se P , então Q", "P acarreta Q", "P é condição
su…ciente para Q, "Q é condição necessária para P "têm todas o mesmo signi…cado.
Elas querem dizer que X Y , ou seja, que todo elemento que têm a propriedade
P também têm a propriedade Q.
Notação:
P ) Q.
Lê-se "P implica Q"(ou suas análogas).
Também as a…rmações "P se, e somente se, Q", "P é condição necessária e
su…ciente oara Q"têm ambas o mesmo sigini…cado. Querem dizer que P ) Q e
Q ) P , ou seja, que o conjunto X dos elementos que têm a propriedade P coincide
com o conjunto Y dos elementos que tem a propriedade Q.
Notação:
P , Q:
Lê-se "P se, e somente se, Q".
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Teorema 1 (Propriedades da união [) Dados conjuntos A; B e C quaisquer valem
as seguintes propriedades:
[2: A [ A = A (idempotente
[3: A [ B = B [ A (comutativa)
[4: (A [ B) [ C = A [ (B [ C) (associativa)
[5: A [ B = A () B A
[6: A B; A0 B 0 ) A [ A0 B [ B0
[7: A [ (B \ C) = (A [ B) \ (A [ C)
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De…nição 6 Dados dois conjuntos A e B chamamos de diferença entre A e B o
conjunto A B de todos os elementos de A que não pertencem a B.
Simbolicamente:
A B = fx : x 2 A e x 62 Bg.
Não se exige que B esteja contido em A para formar a diferença A B. Quando
A e B são disjuntosm nenhum elemento de A pertence a B, portanto A B = A.
Em qualquer caso, tem-se A B = A (A \ B),
({A )
C1. {E E = A.
C2. A B , {B
E {A
E.
C3. A = ? , {A
E = E:
C4. {E E \ {E .
= {A
(A[B) B
C.5 {E E [ {E .
= {A
(A\B) B
({A )
Demonstração: C1. Temos x 2 {E E , x 2 E e x 62 {A E , x 2 E e x 2 A.
({AE )
Logo {E = A.
C2. Primeiramente suponha que A B. Daí, se x 2 {B E então x 2 E e x 62 B
donde x 62 A; pois A B. Logo x 2 {A E . Reciprocamente, se vale {BE {A
E e
{
( E)
B
x 2 A então x 62 {A
E e, consequentemente, x 62 {B . Logo x 2 {E
E
= B (por C1).
Portanto A B.
C3. Como A = ? , x 62 A para todo x 2 E , x 2 {A E para todo x 2 E ,
{A
E = E.
C4. Mostremos primeiramente que {E {A
E \ {E . Como A
(A[B) B
A[B e B
A [ B, por C2, segue-se que {E {E e {E {E donde {E {A
E \ {E .
(A[B) A (A[B) A (A[B) B
6
e x 62 A e x 62 B donde x 62 A [ B pois, se x 2 A [ B então x 2 A ou x 2 B o que
não pode ocorrer. Logo x 2 {E . Portanto {E {A
E \ {E .
(A\B) (A[B) B
então x 2 {A E ou x 2 {E , x 2 E e x 62 A ou x 2 E e x 62 B , x 2 E ou
B
x 62 A \ B , x 2 {E . Portanto {E = {A
E [ {E .
(A\B) (A\B) B