2º Grupo

Agostinho Boa Vida

Arcanjo Eduardo Aindamais
Azarias Nicolao
Calton Vasco Alfredo
Eduval Mundeia
Paulo Alcolete Nategue

Texto Argumentativo
Licenciatura em Ensino de Educação Visual

Universidade Licungo
Quelimane
2020

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 2º Grupo
Agostinho Boa Vida
Arcanjo Eduardo Aindamais
Azarias Nicolao
Calton Vasco Alfredo
Eduval Mundeia
Paulo Alcolete Nategue

Texto Argumentativo
Licenciatura em Ensino de Educação Visual

Trabalho de carácter avaliativo a

ser entregue no Departamento de
Ciências e Tecnóloga na cadeira
TELP

Dr. Supinho,M.R.,Bengildo

Universidade Licungo
Quelimane
2020

1
Índice
Introdução......................................................................................................................3

Objectivos......................................................................................................................4

Objectivo Geral..............................................................................................................4

Objectivos Específicos...................................................................................................4

Metodologia...................................................................................................................4

Textos Argumentativos..................................................................................................5

Objectivo do Texto Argumentativo...............................................................................5

Géneros de Textos Argumentativos...............................................................................6

Organização retórica do texto argumentativo..............................................................10

Característica da estrutura texto argumentativo...........................................................12

Conclusão.....................................................................................................................14

Referências Bibliográficas...........................................................................................15

2
Introdução
Neste presente trabalho, tendo em varias situações faz-se necessário aprimorar-se as
habilidades de produção.

Sabe-se que todo tipo de texto e constituído por três (3) partes: Introdução,
desenvolvimento e conclusão. Cada uma delas desempenha uma função para que esse
tipo de texto alcance seu objectivo: A Apresentação e defesa de posicionamento crítico.
E do conhecimento, também, o quão complexo e fundamentar nossa opinião, então, para
que isso seja alcançado, um dos cuidados deve ser: Apresentar o ponto de vista de forma
clara sem rodeios.

O primeiro espaço de apresentação das ideias é a introdução, é com ela que mostramos
ao nossos leitores a interpretação que fez-se do tema e as relações que estabeleceu-se e
nos fizeram defender determinado ponto de vista.

3
Objectivos

Objectivo Geral
Tem se como objectivo conhecer a essência do texto argumentativo.

Objectivos Específicos
 Saber argumentar de forma clara e objectiva
 Acentuar os pontos específicos num argumento
 Empregar falas comuns que não dificultem a percepção do leitor tendo em conta
o meio em se está inserido
 Organizar a ideia de argumentação de forma coerente

Metodologia
Para a realização deste trabalho só foi possível a partir de pesquisas de Internet e
manual didáctico.

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Textos Argumentativos
Segundo Verónica Daniel Kobs o texto argumentativo tem total compromisso com a
opinião pois ele é a defesa de um ponto de vista, contra ou a favor de algum assunto.
Em geral, o tema de um texto argumentativo é suficientemente polémico – característica
que se evidência no interesse pelo autor em expressar um ponto de vista a respeito.

O texto argumentativo é aquele que expressa um ponto de vista, defendendo uma

hipótese, opinião ou teoria. A ideia é conter argumentos válidos que sustentem o ponto
de vista apresentado. Desse modo, o seu objectivo é o convencimento do leitor com
relação às ideias que são colocadas no texto.

É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o
desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos
convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve também conter contra-
argumentos, de forma a não permitir uma interpretação duvidosa. Por fim, deve ser
concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com
a ideia chave da opinião.

Objectivo do Texto Argumentativo

Um texto argumentativo tem como objectivo convencer alguém das nossas ideias. Deve
ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto. É constituído
por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento
deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e
verdadeiros, e com exemplos claros. Deve também conter contra-argumentos, de forma
a não permitir uma interpretação duvidosa. Por fim, deve ser concluído com um
parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da
opinião. Geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes: a introdução, na
qual é apresentada a ideia principal ou tese; o desenvolvimento, que fundamenta ou
desenvolve a ideia principal; e a conclusão.

Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser de diferentes tipos:

exemplos, comparação, dados históricos, dados estatísticos, pesquisas, causas
socioeconómicas ou culturais, depoimentos – enfim, tudo que possa demonstrar o ponto
de vista defendido pelo autor tem consistência. A conclusão pode apresentar uma

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possível solução/proposta ou uma síntese. Deve utilizar título que chame a atenção do
leitor e utilizar variedade padrão da língua.

Géneros de Textos Argumentativos

Sabemos que, dentre os tipos textuais, destaca-se o argumentativo - que tem como
objectivo discursivo convencer o interlocutor a respeito de determinado ponto de vista.
A actividade de argumentar pode ser feita de diferentes maneiras, seguindo distintos
formatos. Cada um desses formatos corresponderá a uma concretização textual
específica, sendo chamados de géneros textuais, nesse caso, argumentativos.
Então, tratemos de travar contacto aqui com os principais géneros argumentativos.
Primeiramente, delimitemos que estamos aqui a tratar mais directamente de géneros
textuais escritos, uma vez que há muitos géneros argumentativos orais também
(palestras, debates, comícios, discursos de defesa, discurso de acusação, diálogos
argumentativos, assembleias). Também não consideraremos aqui os géneros
argumentativos digitais, como blogues, fóruns virtuais e outros. Dentre os principais
exemplos de argumentação escrita de que aqui trataremos, destacamos a
própria dissertação, o artigo de opinião, a crónica argumentativa, o editorial,
a resenha crítica, a carta de solicitação/de reclamação, a carta de leitor.
Uma questão que estabelece a marca de cada um desses géneros é a quem cada texto se
dirige, ou seja, quem é o seu  leitor. Assim, apresentamos, a partir daí, uma divisão de
estudo desses textos.

Género Quem é o Marcas estruturais Observações

Argumentativ leitor?
o

Leitor Texto impessoal, sem marcas Pode haver ainda

universal, de interlocução, em dissertação de tom
qualquer um. linguagem objectiva e padrão pessoal. Contudo, essa
Dissertação culto, com rígida divisão das é de cobrança escassa
partes do texto em concursos.
argumentativo.

Artigo de Um certo O texto deve se adequar ao O artigo de opinião, de

6
 público leitor perfil do público. Assim, suas modo geral, é dos
de dada marcas de formalidade ou géneros
publicação. informalidade dependerão argumentativos mais
Opinião disso. No geral, sua estrutura livres e fluídos que há.
é menos rígida e costuma se
admitir tom pessoal.

O destinatário Esse texto é um remetente A distinção entre

da carta. específico a um destinatário solicitação e
também específico. Portanto, reclamação não é,
são obrigatórias tanto a necessariamente,
primeira pessoa quanto a rigorosa.
Carta de
marcas de interlocução, além
solicitação ou
do cabeçalho com local e
de reclamação
data, do vocativo e da
saudação introdutórias, bem
como a despedida e
assinatura.

O editor da Esse texto se assemelha ao No geral, é um texto

revista ou modelo geral das cartas bastante objectivo e
autor de dada argumentativas, no entanto, conciso.
Carta de leitor matéria. prescinde de cabeçalho com
local e data.

O público Expressa a opinião de certa  

leitor de publicação, falando, portanto
determinada em nome colectivo. Sua
Editorial publicação linguagem tende a ser formal,
embora acompanhe a
expectativa do público leitor.

O público Esse texto partilha da Em geral, essa

leitor da liberdade geral da crónica modalidade de crónica

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 Crónica publicação narrativa e tem em comum pode se aproximar
argumentativa que conterá a com esse uma motivação do bastante do artigo de
crónica. quotidiano. opinião.

O público de O texto consiste em um Pode ser pensada como

certa resumo comentado e uma versão bastante
Resenha
publicação opinativo sobre dada obra ou simplificada do ensaio.
crítica
artística ou trecho de obra.
crítica.

Vejamos uma exemplificação bem simples de um breve trecho de mesmo tema em cada
uma das versões:

Exemplificação

 Dissertação
Os problemas de trânsito actuais de qualquer grande cidade são motivos de transtornos
vários a seus cidadãos. No município do Rio de Janeiro, isso não é diferente e assume
contornos dramáticos, em meio às obras por que passa a metrópole. Os engarrafamentos
se dão em escala gigantesca, paralisando veículos, a produção e a vida das pessoas.
 Artigo de Opinião  (em uma revista de algum nível de informalidade):
Não vem sendo fácil pró carioca suportar os engarrafamentos que tomam conta da
cidade por conta das obras profundas que vem ocorrendo. A cidade, de cabelo em pé,
buzina sem parar buscando algum ponto de fuga. Somos quase o Estacionamento de
Janeiro.
 Carta Argumentativa:
Rio de Janeiro, 03 de Dezembro de 2013.
Excelentíssimo Sr. Prefeito da cidade do Rio de Janeiro,
Venho, por meio desta, manifestar-me quanto à situação caótica que ora nos
encontramos na cidade governada por V. Exª. A situação é mais do que periclitante,
atingindo níveis de inviabilidade que põem em xeque o bom funcionamento de serviços
ao conjunto dos cidadãos.  
 Carta de leitor:

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Caros editores da Revista Hoje, em seu último número, havia uma matéria que tratava
das mudanças em curso na cidade do Rio de Janeiro. Gostaria de aqui problematizar um
ponto argumentado por vocês naquela matéria: a do preço necessário a se pagar por tais
mudanças.
 Editorial:
A Gazeta de Notícias traz a seu público a sua opinião independente acerca das
mudanças ora em curso na cidade do Rio de Janeiro, bem como de seus desdobramentos
ao conjunto da população actual e futura.
 Crónica Argumentativa:
Essa semana testemunhei uma cena inusitada. Uma velhinha esbracejava cobras e
lagartos e outros répteis mais de difícil identificação, após ser fechada no trânsito cada
vez mais alarmante do Rio de Janeiro. Ora, essa é apenas a ponta do iceberg desse
inferno que tem se tornado se locomover dentro de um veículo na cidade.

 Resenha Crítica:
Na obra Carros e cidades, de Alexandre Silveira Pontes, a questão principal em
discussão é o modelo de desenvolvimento rodoviário e seu impacto à vida das cidades
brasileiras. Esse ponto de vista assume especificidades e exemplificações várias ao
longo dos sete capítulos da obra, os quais apresentaremos aqui.
Como se observa, o leitor alvo causa modificações de formato bem marcantes,
evidenciando também distintas finalidades, para além da argumentação.

Argumentação

A argumentação pode ser definida como uma organização discursiva com características
próprias que a diferenciam de outros modos de organização de discurso, como a
narração, a descrição e a explicação. Dentre suas características principais, a
argumentação inclui a negociação de argumentos a favor e contrários a um ponto de
vista, objectivando chegar a uma conclusão. Argumentar significa reflectir sobre o que
era objecto de certeza do pensamento ao ser destacado o que é susceptível a debate.

Até agora, a argumentação foi abordada na forma de sua condição de processo, no caso,
discursivo; porém o termo argumentação também se refere a um campo interdisciplinar

9
de pesquisa no qual convergem áreas tais como a filosofia, a linguística, a psicologia e
as ciências da educação. Isto é, argumentação seria conversar, debater o assunto.

No que se refere a argumentação científica, há uma distinção entre o ato de argumentar

e o de promover orientações discursivas, neste caso, os conceitos de contraposição de
ideias e de justificações, para fundamentar a proposição de dois importantes marcadores
para identificar argumentações, adaptados dos conceitos anteriores. São eles a
contraposição de ideias (opiniões) e as justificações recíprocas dessas ideias. Os
marcadores propostos são o embrião da base analítica para identificação dos aspectos
que diferenciam a argumentação de outras orientações discursivas.

O Padrão de Toulmin é o de maior evidência e empregabilidade no meio académico

científico para construir e analisar a argumentação científica, dadas as suas
especificidades. Segundo o modelo de Toulmin (1958), os elementos que compõem a
estrutura de um argumento são: o dado, a conclusão, a justificativa.

Organização retórica do texto argumentativo

O texto argumentativo pode ser sobre qualquer assunto, desde que se baseie em um
raciocínio, ou seja, na análise de ideias. Ele é redigido em prosa, com períodos e
parágrafos e tem o intuito de persuadir alguém sobre determinada ideia. A tese
defendida deve ser clara, de forma a ser facilmente identificada pelo leitor.  

O texto argumentativo é constituído por uma tese geral e vários argumentos. A tese é
uma proposição, uma ideia que o autor do texto pretende defender. Um discurso
argumentativo pode conter, além da tese principal, ideias secundárias, subordinadas a
principal.

Os argumentos são as razões, as provas a que se recorre para defesa de um pensamento.

Os mais utilizados ao longo do texto argumentativo podem ser:

Argumento de autoridade: traz para o texto o peso e a credibilidade de um especialista

da área, apoiando-se no conhecimento do mesmo;

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Argumento de consenso: não precisa de em basamento teórico, uma vez que se trata de
um consenso global;

Comprovação pela experiência ou observação: fundamenta-se na documentação com

dados que confirmam ou comprovam sua veracidade, como a documentação da
experiência de alguém;

Fundamentação lógica: baseia-se em operações de raciocínio lógico, como

implicações de causa e efeito, por exemplo.

Actos de fala argumentativos

 Comecemos por…
 Analisemos primeiro…
Introdução
 Recordemo-nos de…

 A seguir vejamos…
 Agora vejamos…
Transição
 Consideremos o caso de...

 Em primeiro lugar…
 Em segundo lugar…
 Tais como…

Enumeração ou Exemplo  A saber…

 Tal como e o caso…
 Como acontece com…
 Por exemplo…
 Como por exemplo de…

 Portanto…
 Por isso acreditamos, dizemos,
Conclusão
estamos, estamos convictos que…

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Característica da estrutura texto argumentativo

Como o texto argumentativo objectiva convencer o leitor, deve ter coesão, ser claro e
apresentar riqueza lexical. A sua estrutura então é bem definida: primeiro apresenta a
tese para depois defendê-la. Dessa forma, considera-se que ele é dividido em três partes:

Introdução ou tese

É aqui que a ideia principal é apresentada. Ou seja, a introdução desempenha o papel de

mostrar a posição assumida pelo autor do texto sobre algum assunto.

É nessa parte que se apresenta a tese do texto argumentativo. Além disso, a introdução
é, antes de mais nada, um momento crucial, pois é a partir dela que a pessoa decide se
seguirá com a leitura ou não. A introdução do texto argumentativo ainda situa o leitor
por meio de uma breve apresentação do tema. Isso possibilita que o leitor se familiarize
com a questão.

Desenvolvimento ou argumentos

É o corpo do texto e é onde se organiza o pensamento. A ideia é fundamentada e

desenvolvida no desenvolvimento. É nessa parte que a tese é expandida e defendida,
com argumentos listados e aprofundados que sustentam o ponto de vista do autor. O
intuito é conduzir o raciocínio do leitor, evitando repetições e exemplos excessivos fora
do contexto.

Conclusão

A conclusão sintetiza o problema tratado no decorrer do texto. O texto argumentativo

pode terminar apresentando possíveis soluções para o que foi apresentado ao longo do
desenvolvimento, retomando a tese ou utilizando uma conjunção coordenativa

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conclusiva para expor soluções para as ideias expostas, como por exemplo “logo”,
“portanto”, “por isso”.

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Conclusão

O discurso argumentativo está sempre presente no nosso quotidiano: nas conversas e

discussões informais, nos tribunais, nas escolas e universidade, nos discursos políticos,
na apresentação de resultado de uma investigação científica, nos debates, nas igrejas,
nos artigos jornalísticos, no comércio e em muitos outros contextos. Embora, muitas
vezes, este tipo de discurso seja produzido informal ou inconscientemente, a
argumentação obedece a regras específicas.

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Referências Bibliográficas
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Investigações em ensino de Ciências

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