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Hidráulica – Eng. Civil - Prof. Arlan Scortegagna


Lista de Exercícios nº 1

39E. Uma mangueira de jardim com um diâmetro interno de 1,9 cm está ligada a um irrigador de gramado
(parado) que consiste simplesmente em uma carcaça com 24 furos, cada um com 0,13 cm de diâmetro. Se a
água na mangueira possuir uma velocidade de 0,91 m/s, a que velocidade ela sairá dos furos do irrigador?
Re: 8,1 m/s.
41P. Bombeia-se água permanentemente para fora de um porão inundado a uma velocidade de 5,0 m/s
através de uma mangueira uniforme com raio de 1,0 cm. A mangueira passa para fora através de uma janela
3,0 m acima do nível da água. Qual a potência da bomba?
Re: 66 W.
43E. A água está escoando com uma velocidade de 5,0 m/s através de uma tubulação com uma área de
seção transversal de 4,0 cm². A água desce gradativamente 10 m enquanto a tubulação aumenta de área para
8,0 cm². (a) Qual a velocidade no nível mais baixo? (b) Se a pressão no nível mais elevado for de 1,5.10
1,5x105 Pa, qual será a pressão no nível mais baixo?
Re: (a) 2,5 m/s; (b) 2,6.105 Pa.
45E. Uma tubulação de água com um diâmetro interno de 2,5 cm transporta água para o porão de uma casa a
uma velocidade de 0,90 m/s e a uma pressão de 170 kPa. Se o diâmetro da tubulação for reduzido
gradualmente para 1,2 cm e a tubulação subir até o segundo andar, 7,6 m acima do ponto de entrada, (a) qual
a velocidade e (b) qual a pressão da água no segundo andar?
Re: (a) 3,91 m/s; (b) 88,2 kPa.
46E. Uma tomada d’água em um reservatório de armazenamento de uma hidrelétrica (Figura 1) possui uma
área de seção transversal de 0,74 m². A água escoa para dentro dela com uma velocidade de 0,40 m/s. No
edifício do gerador, 180 m abaixo do ponto de tomada d’água, a área da seção transversal é menor do que na
entrada e a água escoa para fora a 9,5 m/s. Qual a diferença na pressão entre a entrada e a saída?
Observação: você pode também calcular a potência disponível no gerador (desconsidere as cargas cinéticas).
Re: (a) 1,7.106 Pa; Obs: 522,7 MW.

Figura 1 - fonte: Halliday et al. (2001).


47E. Um tanque de área grande é cheio com água até a profundidade D = 0,30 m. Um furo com área da
seção transversal A = 6,5 cm² no fundo do tanque permite que a água seja drenada para fora. (a) Qual a
vazão de saída da água, em metros cúbicos por segundo? (b) A que distância abaixo do fundo do tanque a
área da seção transversal da corrente de água é igual à metade da área do furo?
Re: (a) 1,6.10-3 m³/s; (b) 0,9 m.
51P. Na Figura 2, água escoa através de uma tubulação horizontal e depois sai para a atmosfera cm uma
velocidade de 15 m/s. Os diâmetros das seções esquerda e direita da tubulação são de 5,0 cm e 3,0 cm,
respectivamente. (a) Que volume de água escoa para a atmosfera durante um período de 10 min? Na seção
do lado esquerdo da tubulação, (b) qual a velocidade V2 e (c) qual a pressão manométrica?
Re: (a) 6,36 m³; (b) 5,4 m/s; (c) aprox. 9,8.104 Pa.

Figura 2 - fonte: Halliday et al. (2001).


53P. A água doce atrás da barragem de um reservatório possui uma profundidade de 15 m. Uma tubulação
horizontal com 4,0 cm de diâmetro atravessa a parede da represa 6,0 m abaixo da superfície da água, como
indicado na Figura 3. Um plugue impede a abertura da tubulação. (a) Determine a intensidade da força de
atrito entre o plugue e a parede da tubulação. (b) O plugue é removido; que volume de água escoa para fora
da tubulação em 3,0 h?
Re: a) 74 N; b) aproximadamente 150 m³.

Figura 3 - fonte: Halliday et al. (2001).


55P. Um medidor Venturi é usado para medir a velocidade de escoamento de um fluido em uma tubulação.
O medidor está ligado entre duas seções da tubulação (Figura 4); a área da seção transversal A da entrada e
da saída do medidor coincide com a área de seção transversal da tubulação. Entre a entrada e a saída, o
fluido escoa vindo da tubulação com uma velocidade V e depois atravessa uma “garganta” estreita com área
da seção transversal a com velocidade v. Um manômetro liga a porção mais larga do medidor com a porção
mais estreita. A variação na velocidade do fluido é acompanhada por uma variação na pressão do fluido
(Δ𝑝), que provoca uma diferença de altura h do líquido nos dois ramos do manômetro. (Aqui Δ𝑝 significa a
pressão na garganta menos a pressão na tubulação.) (a) Aplicando a equação de Bernoulli e a equação da
continuidade aos pontos 1 e 2 da Figura 4, deduza uma expressão para a velocidade V em função da área da
garganta (a); da área da tubulação (A); da variação de pressão (Δ𝑝); e da massa específica do fluido (𝜌). (b)
Supondo que o fluido é água doce (𝜌𝐻2𝑂 𝑑𝑜𝑐𝑒 = 1000 𝑘𝑔/𝑚³), que as áreas das seções transversais são
iguais a 64 cm² na tubulação e a 32 cm² na garganta, e que a pressão é de 55 kPa na tubulação e 41 kPa na
garganta, qual é a vazão em metros cúbicos por segundo?
2𝑎²Δ𝑃
Re: (a) 𝑉 = ;
𝜌(𝑎 2 −𝐴2 )

(b) 2,0.10-2 m³/s.

Figura 4 - fonte: Halliday et al. (2001).


57P. Um tubo de Pitot (Figura 5) é usado para determinar a velocidade de um avião em relação ao ar. Ele
consiste em um tubo externo com vários furos pequenos, denotados por B, (quatro deles são mostrados) que
permitem que o ar entre no tubo; esse tubo está ligado a um ramo de um manômetro em U. O outro ramo do
tubo U está ligado ao furo A no extremo frontal do dispositivo, que aponta na direção em que o avião está se
movendo. O princípio de medição de um tubo de Pitot fundamenta-se no fato de que no ponto A o ar se
torna estagnado, de modo que vA = 0. Essa estagnação decorre da forma geométrica do dispositivo e deve
ocorrer, idealmente, por meio de um processo sem atrito. No ponto B, entretanto, a velocidade do ar
supostamente é igual à velocidade v da aeronave em relação ao ar. (a) Use a equação de Bernoulli para
deduzir uma expressão para v em função da diferença de carga no manômetro (h), da massa específica do
fluido manométrico (𝜌) e da massa específica do ar (𝜌𝑎𝑟 ). (b) Suponha que o tubo contém álcool (𝜌á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 =
810 𝑘𝑔/𝑚³) e indica uma diferença de nível de 26,0 cm. Qual a velocidade do avião em relação ao ar?
Dado: 𝜌𝑎𝑟 = 1,03 𝑘𝑔/𝑚³.
2𝜌𝑔ℎ
Re: (a) 𝑣 = ;
𝜌 𝑎𝑟

(b) 63,3 m/s.


Figura 5 - fonte: Halliday et al. (2001).

REFERÊNCIA
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, vol. 2: gravitação, ondas e
termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 6ª Ed, 2001.

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