Você está na página 1de 78

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA COLETA, IDENTIFICAÇÃO, ACONDICIONAMENTO,

PREPARO E TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO PARA ANÁLISE NO


LABORATÓRIO CENTRAL DO ESTADO DO PARÁ

2ª Edição revisada
2017
AUTORIDADES

Simão Robison Oliveira Jatene


Governador do Estado do Pará

Vitor Manuel Jesus Mateus


Secretário de Estado de Saúde Pública do Pará

Sebastião Licínio Lira dos Santos


Diretor Geral do LACEN-PA

2
PRODUÇÃO TÉCNICA DA 2ª EDIÇÃO

Ana Nízia da Silva Palheta de Aragão Maria Amélia de Oliveira da Costa


Andrezza Maria Lucas da Costa Medeiros Maria Cristina Celeira de lima
Claudio Levi dos Santos Mascarenhas Raimunda Izaura da Silva Moreira
Cynthia Manuela Lourinho de Matos Raimunda Marques de Carvalho
Danielle de Oliveira Damasceno Rosa Márcia Correa Saraiva
George Leandro Ferreira Lima Rosângela Maria Pirajá da Silva
Gleissy Adriane Lima Borges Rosilena Costa Mesquita
Ilvanete Almeida da Silva Rubens Einar Correa Dantas
Kátia Cristina de Lima Furtado Sueli Gouveia Silva
Lilian Patrícia de Souza Barros Susan Beatriz Batista de Oliveira
Luiz Artur Dias Alves Vanessa de Souza Guimarães
Luna Luana de Jesus Pantoja Zelinda Habib Dantas de Santana
Marcelo Vinícius Ferreira Rodrigues de
Andrade

ORGANIZADORES DA 2ª EDIÇÃO

Carla Regina Osmarina Câmara


Christiane Bentes da Silva
Cristiane Shibata Ikeda
Igor Teles de Menezes Macedo Chaves
Otávia da Conceição Brito da Silva
Patrícia Miriam Sayuri Sato Barros da Costa
Valnete das Graças Dantas Andrade

REVISORES DA 2ª EDIÇÃO

Ilvanete Almeida da Silva


Patrícia Miriam Sayuri Sato Barros da Costa

3
AGRADECIMENTOS

À Direção do LACEN-PA, por subsidiar a editoração desta segunda versão do Manual,


visto ser um instrumento colaborativo para as ações deste laboratório.

Aos servidores da Divisão de Biologia Médica e da Divisão de Rede de Laboratório


que contribuíram diretamente com dados relevantes para a elaboração da segunda edição do
Manual.

Aos servidores da Coordenação da Qualidade e Biossegurança pela dedicação e


empenho para gerir todas as atividades e etapas de revisão e atualização deste Manual
visando sempre a busca da melhoria dos serviços oferecidos à população pelo LACEN-PA.

4
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 8
MISSÃO DO LACEN-PA......................................................................................................... 9
VISÃO DO LACEN-PA............................................................................................................ 9
POLITICA DA QUALIDADE E BIOSSEGURANÇA DO LACEN-PA....................................... 9
LOCALIZAÇÃO, HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO E ATENDIMENTO AO PÚBLICO........ 9
ORIENTAÇÕES GERAIS....................................................................................................... 10
Cadastro de exames............................................................................................................... 10
Gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL........................................................................ 10
Sistema de Informação de Câncer – SISCAN........................................................................ 10
Documentação obrigatória...................................................................................................... 10
Fase pré-analítica................................................................................................................... 13
O que é a fase pré-analítica laboratorial e sua importância................................................... 13
Cuidados preliminares............................................................................................................ 14
Identificação da amostra......................................................................................................... 14
Higienização das mãos........................................................................................................... 14
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)............................................................. 15
Informações relevantes para uma Coleta de sangue adequada............................................ 15
Sequência de coleta de sangue.............................................................................................. 15
Acondicionamento e transporte de amostras biológicas........................................................ 16
Interferentes nas amostras sanguíneas.................................................................................. 17
Critérios de rejeição................................................................................................................ 17
Descarte seguro de resíduos.................................................................................................. 17
Entrega de resultados de exames.......................................................................................... 17
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS............................................................................................. 18
Seção de Bacteriologia e Micologia........................................................................................ 18
ASPERGILOSE (Pesquisa sorológica)........................................................................................ 18
ASPERGILOSE (Pesquisa de Aspergillus sp.)............................................................................ 18
BRUCELOSE.............................................................................................................................. 19
BOTULISMO (Pesquisa de Toxina Botulínica)........................................................................... 19
CÓLERA (Pesquisa de Vibrio cholerae).................................................................................... 20
COQUELUCHE (Pesquisa de Bordetella pertussis na secreção de nasofaringe)...................... 20
CLAMÍDIA (Chlamydia trachomatis).......................................................................................... 21
DIFTERIA.................................................................................................................................. 21
DOENÇAS DTA (Doenças transmitidas por alimento e água).................................................. 21
DOENÇAS DIARREICAS (Enterobactérias).................................................................................. 22
FEBRE TIFÓIDE – COPROCULTURA............................................................................................. 22
FEBRE TIFÓIDE (Pesquisa de Salmonella sp)........................................................................... 23
GONORRÉIA (Neisseria gonorrhoeae)...................................................................................... 23
HANSENÍASE (Pesquisa do Mycobacterium leprae no raspado intradérmico).......................... 24
HEMOCULTURA (Pesquisa sorológica)...................................................................................... 24
HISTOPLASMOSE (Pesquisa sorológica).................................................................................... 25
HISTOPLASMOSE (Pesquisa de Histoplasma sp)...................................................................... 25
LEPTOSPIROSE......................................................................................................................... 25
MENINGITE BACTERIANA............................................................................................................ 26
MENINGITE – LÍQUOR – CULTURA (Pesquisa de bactérias e fungos no LCR)............................ 26
MICOLOGIA............................................................................................................................... 27
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Pesquisa sorológica)..................................................................... 27
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Pesquisa de Paracoccidioides sp)................................................ 27
RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS – ENVIO DE CEPAS PARA CONFIRMAÇÃO................................... 28
SECREÇÕES (Feridas, Abscessos e Exsudatos)...................................................................... 28
SÍFILIS (Treponema pallidum).................................................................................................. 29
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)
 URINA.......................................................................................................................... 29
 LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) ........................................................................... 30
 LÍQUIDO PLEURAL, LÍQUIDO SINOVIAL E LÍQUIDO PERITONEAL........................................... 30
 FRAGMENTOS CUTÂNEOS, ÓSSEOS E DE ÓRGÃOS........................................................... 31
 SANGUE E ASPIRADO DE MEDULA.................................................................................. 31
 PUS E SECREÇÕES....................................................................................................... 32
 FEZES......................................................................................................................... 32
33
 LAVADO GÁSTRICO.......................................................................................................

5
TUBERCULOSE (Amostra de origem Pulmonar)
 ESCARRO ESPONTÂNEO................................................................................................ 33
 ESCARRO INDUZIDO...................................................................................................... 34
 LAVADO BRÔNQUICO ESCOVADO................................................................................... 34
 FRAGMENTOS DE TECIDOS PULMONARES....................................................................... 35
Seção de Citohistopatologia .................................................................................................. 35
CITOLOGIA ONCÓTICA CÉRVICO VAGINAL – PCCU..................................................................... 35
CITOLOGIA DE PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA – PAAF.................................................. 36
CITOLOGIA DE SECREÇÕES, LÍQUIDOS E DESCARGAS.................................................................. 37
EXAMES ANATOMOPATOLÓGICOS DE BIÓPSIA E PEÇAS CIRÚRGICAS............................................ 37
Seção de Imunoendocrinologia e Toxicologia Ocupacional ................................................... 38
CITOMEGALOVÍRUS (IGG E IGM) E TOXOPLASMOSE (IGG E IGM) ................................................. 38
HORMÔNIOS (Βhcg, Luteinizante, Progesterona, Tiroxina Total, Tiroxina Livre, Testosterona,
Prolactina, Estradiol, Folículo Estimulante E Tíreo-Estimulante) ........................................... 39
MARCADORES TUMORAIS (Antígeno Prostático Específico – PSA Total) .................................. 39
COLINESTERASE – TOXICOLOGIA OCUPACIONAL......................................................................... 40
EXAMES DE PRÉ-NATAL (TOXOPLASMOSE IGG, TOXOPLASMOSE IGM, HEPATITE C, ATI – HCV,
HIV, CITOMEGALOVÍRUS IGG, CITOMEGALOVÍRUS IGM, CHAGAS IGG, SÍFILIS TOTAL)................... 40
Seção de Parasitologia ........................................................................................................... 41
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (CALAZAR) ........................................................................... 41
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA.............................................................................................. 41
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA – CONTROLE DE QUALIDADE................................................. 42
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – PARASITOLÓGICO.................................................... 42
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – CONTROLE DE QUALIDADE....................................... 43
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – IMUNOLOGIA............................................................ 43
DOENÇA DE CHAGAS – SOROLOGIA............................................................................................ 44
DOENÇA DE CHAGAS – PESQUISA DE T. CRUZI – PARASITOLÓGICO.............................................. 44
DOENÇA DE CHAGAS – CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS................................................... 45
MALÁRIA – PESQUISA DE PLASMODIUM – PARASITOLÓGICO......................................................... 45
MALÁRIA – CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS..................................................................... 46
Seção de Virologia .................................................................................................................. 46
ARBOVÍRUS (CHIKUNGUNYA, DENGUE, FEBRE AMARELA, ZIKA) – HISTOPATOLÓGICO.................... 46
ARBOVÍRUS (CHIKUNGUNYA, DENGUE, FEBRE AMARELA) – ISOLAMENTO VIRAL............................ 47
CAXUMBA................................................................................................................................. 48
CHIKUNGUNYA – IGM................................................................................................................ 48
CHIKUNGUNYA – RT-PCR......................................................................................................... 49
DENGUE – IGM......................................................................................................................... 49
DENGUE – RT-PCR.................................................................................................................. 50
DOENÇAS PRIÔNICAS (COM ENFOQUE NA DOENÇA DE CREUTZFELDT JACOB – DCJ)..................... 50
EPSTEIN – BARR....................................................................................................................... 51
FEBRE AMARELA – IGM............................................................................................................. 51
FEBRE AMARELA – RT-PCR...................................................................................................... 52
HANTAVÍRUS............................................................................................................................. 52
HERPES VÍRUS 6....................................................................................................................... 53
HERPES VÍRUS (1 E 2)............................................................................................................... 53
HTLV I E II................................................................................................................................ 54
INFLUENZA (SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - SRAG).................................................. 54
OROPOUCHE............................................................................................................................. 55
PARVOVÍRUS B 19..................................................................................................................... 55
PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS - SÍNDROME GRIPAL.......................................................... 56
POLIOVÍRUS.............................................................................................................................. 56
ROTAVÍRUS............................................................................................................................... 57
RAIVA HUMANA (ANTICORPOS ANTIRRÁBICOS).......................................................................... 57
ZIKA VÍRUS – RT-PCR........................................................................................................... 58
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO –
MS 1ª VERSÃO
 Recém-nascido até 8º dia de vida (RT-PCR em tempo real).................................... 58
 Recém-nascido até 8º dia de vida (Ensaio Imunoenzimático - IgM)......................... 59
 Recém-nascido após 8º dia de vida até 3 anos de idade (RT-PCR em tempo real). 59
 Recém-nascido após 8º dia de vida até 3 anos de idade (Ensaio Imunoenzimático
- IgM)..........................................................................................................................
 Gestantes em qualquer período gestacional (RT-PCR em tempo real).................... 60
60

6
 Gestantes em qualquer período gestacional (Ensaio Imunoenzimático - IgM).......... 61
 Síndromes neurológicas agudas (RT-PCR em tempo real)....................................... 61
 Síndromes neurológicas agudas (Ensaio Imunoenzimático - IgM)............................ 62
HEPATITES VIRAIS – SOROLOGIA (ANTI-HAV IGM, ANTI-HBS, ANTI-HBC, ANTI-HBC IGM, ANTI-HBE,
HBEAG, ANTI-HCV, ANTI-HDV) ..................................................................................................... 62
HEPATITE B (PCR QUANTITATIVO) ............................................................................................ 63
HEPATITE C (PCR QUANTITATIVO E GENOTIPAGEM) ................................................................... 63
HIV – SOROLOGIA..................................................................................................................... 64
HIV – CONFIRMATÓRIO.............................................................................................................. 64
HIV – CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4/CD8............................................................................ 65
HIV – GENOTIPAGEM................................................................................................................. 65
HIV – QUANTIFICAÇÃO DE CARGA VIRAL.................................................................................... 66
RUBÉOLA.................................................................................................................................. 66
RUBÉOLA – ISOLAMENTO VIRAL.................................................................................................. 67
SARAMPO – IGG E IGM.............................................................................................................. 67
SARAMPO – ISOLAMENTO VIRAL................................................................................................. 68
ANEXOS................................................................................................................................. 69
ANEXO A................................................................................................................................ 69
ANEXO B................................................................................................................................ 70
ANEXO C................................................................................................................................ 71
ANEXO D................................................................................................................................ 72
ANEXO E................................................................................................................................ 73
ANEXO F................................................................................................................................ 74
ANEXO G................................................................................................................................ 75
REFERÊNCIAS....................................................................................................................... 77

7
APRESENTAÇÃO

O Laboratório Central do Estado do Pará, LACEN-PA, é um Laboratório de Saúde


Pública, vinculado à Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará, é responsável por
coordenar a Rede de Laboratórios Públicos e Privados do Estado que realizam análises de
interesse em saúde pública, além de realizar o controle de qualidade analítica da rede
estadual, conforme determina a Portaria 2.031:2004/MS, a qual dispõe sobre a organização
do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública - SISLAB.
Diante desta responsabilidade, o LACEN-PA tem a honra de apresentar a todos os
seus clientes e parceiros a “2ª Edição revisada do MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA
COLETA, IDENTIFICAÇÃO, ACONDICIONAMENTO, PREPARO E TRANSPORTE DE
MATERIAL BIOLÓGICO” com a finalidade de sistematizar e padronizar as orientações
técnicas para a fase pré-analítica dos ensaios que devem ser cumpridas pelos clientes que
enviam amostras para o LACEN-PA.
Observando e cumprindo as orientações, as circunstâncias para análise serão mais
favoráveis à obtenção de resultados precisos e confiáveis, pois não basta apenas que as
técnicas sejam executadas corretamente, é necessário também que se receba uma boa
amostra, visto que o ciclo laboratorial se inicia na fase pré-analítica.
Buscando sempre a melhoria contínua dos processos executados pelo LACEN-PA,
esta iniciativa vislumbra garantir a qualidade dos resultados ofertados à população e a
satisfação dos nossos clientes.

8
MISSÃO DO LACEN-PA

Prestar atendimento laboratorial, científico e tecnológico como referência estadual, à vigilância


em saúde, garantindo qualidade nos serviços oferecidos a sociedade.

VISÃO DO LACEN-PA

Ser referência regional em laboratório de saúde pública com reconhecimento nacional.

POLITICA DA QUALIDADE E BIOSSEGURANÇA DO LACEN-PA

O LACEN-PA assegura a qualidade dos ensaios e a credibilidade e confidencialidade


dos seus resultados, visando atender e satisfazer os seus usuários, mediante a correta
aplicação dos métodos analíticos preconizados, do cumprimento dos requisitos da legislação
e das normas nacionais, das políticas e da documentação do Sistema de Gestão da Qualidade
e Biossegurança e do compromisso com a melhoria contínua das práticas laboratoriais e de
Biossegurança.

LOCALIZAÇÃO, HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO E ATENDIMENTO AO PÚBLICO

O LACEN-PA tem suas instalações na Rodovia Augusto Montenegro KM 10, sem


número, Bairro de Icoaraci, Belém-PA, CEP 66823-010.
Funciona para atendimento ao público de acordo com as seguintes demandas: coleta
de material biológico, recebimento de amostras biológicas e entrega de resultados de exames,
atividades realizadas pela Seção de Gerenciamento de Amostras (SGA) pertencente à
Divisão de Biologia Médica (DBM) do LACEN/PA, conforme especificado abaixo:

Setor Horário de funcionamento Atribuições


SGA/DBM-LACEN 07h00 às 16h00 07h00 às 09h00: coleta de
Atendimento ao público material para exames.
11h00 às 16h00: entrega de
resultados de exames.
SGA/DBM-LACEN 08h00 às 17h00 Atendimento e recebimento de
Recebimento de amostras amostras dos municípios.

9
ORIENTAÇÕES GERAIS

Cadastro de exames

Gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL


O GAL é um sistema desenvolvido pela Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde
Pública (CGLAB), em parceria com Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
(DATASUS) e a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), com o objetivo de informatizar o
Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública das Redes Nacionais de Laboratórios de
Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde Ambiental, proporcionando o gerenciamento
das rotinas, o acompanhamento das etapas para realização dos exames/ensaios e a obtenção
de relatórios produção/epidemiológicos/ analíticos nas redes estaduais de laboratórios de
saúde pública.
Todas as solicitações de exames encaminhadas ao LACEN-PA devem
obrigatoriamente ser cadastradas no sistema GAL pelo município e instituição demandante
da amostra, exceto para os exames de HIV (CD4+/CD8+, Carga viral, genotipagem),
citopatologia e histopatologia.

Sistema de Informação de Câncer - SISCAN


O SISCAN tem por finalidade permitir o monitoramento das ações relacionadas à
detecção precoce, à confirmação diagnóstica e ao início do tratamento de neoplasias
malignas.
As solicitações para exames de citopatologia e histopatologia (quando o material a ser
examinado for Mama e Colo do útero) encaminhadas ao LACEN-PA devem obrigatoriamente
ser cadastradas no sistema SISCAN pelo município e ou instituição demandante da amostra.

Documentação obrigatória

Os dados obtidos através da documentação obrigatória dos exames fornecem para as


Vigilâncias Epidemiológicas informações que subsidiam tomadas de ações de Saúde Pública
nas esferas Municipal, Estadual e Federal, portanto, é necessário que os dados sejam
completos, legíveis, corretos e sem rasuras.
As amostras enviadas para o LACEN-PA devem vir acompanhadas de toda a
documentação obrigatória determinada pelos órgãos regulamentadores e pela Instituição,
obedecendo aos critérios gerais:
 Letra legível (preferencialmente letra de forma).
 Nome, Endereço, Telefone e Cidade da instituição solicitante.
 Nome do paciente completo, data de nascimento, Idade, Sexo, CPF, Endereço
completo do paciente com CEP do logradouro, Número do Cartão Nacional de Saúde
e CID.
 Assinatura, CPF e carimbo do médico solicitante.
 Descrição do material coletado (soro, sangue, líquor, lavado brônquico, fezes, urina,
secreções, raspado de pele, etc.).
 Nome e/ou descrição do exame (s) solicitado (s).
 Data e Hora da requisição.
 Data e Hora da coleta.
 Data e Hora do início dos sintomas quando aplicável (Ex: Dengue, Leptospirose).
 Dados epidemiológicos para todos os exames.
 Identificação de segunda amostra, quando aplicável.

10
Documentação Obrigatória
Nome do O que é Para que Onde encontrar Observações
documento exame
Requisição Formulário que o Todos os Instrumento Alguns exames
médica / profissional de saúde exames. padronizado pelos possuem
Solicitação (médico ou enfermeiro, serviços de saúde. formulário
de exames conforme resoluções do Também está padrão.
COREN) utiliza para disponível no GAL,
solicitar procedimentos para impressão, na
laboratoriais para os pasta “formulários”
usuários. manuais > formulários
> requisição de exame
> módulo biologia
médica > agravos
gerais.
Exames para Portal do Ministério da Os agravos
Agravos de Saúde: estão contidos
Ficha de
notificação http://portalsaude. na Portaria Nº
investigação/ Registro padronizado
compulsória. saude.gov.br 204 de
notificação pelo Ministério da Saúde.
/index.php/ servicos 17/02/2016 do
(SINAN)
No site do LACEN/PA: Ministério da
www.lacen.pa.gov.br Saúde.
Ficha Registro padronizado pelo Exame para Modelo on-line
Epidemiológi- LACEN-PA para exames Sorologia de disponível no site do
ca para de triagem do HIV. HIV. LACEN/PA: Anexo A.
exame de HIV www.lacen.pa.gov.br
Modelo impresso
disponível na Seção de
Gerenciamento de
Amostras (SGA/DBM)
do LACEN.
Relação das Registro padronizado pelo Exames Modelo impresso
pacientes de LACEN-PA contendo a citopatológicos disponível no Serviço
citologia relação nominal das de colo do de Gerenciamento de
pacientes, por Unidade de útero. Amostras (SGA/DBM) Anexo B.
Saúde, do município do LACEN.
solicitante. Modelo on-line
disponível no site do
LACEN/PA:
www.lacen.pa.gov.br

Requisição de Formulários de Exame http://siscan.saude.gov O formulário é


Exame Requisição/ resultado dos Citopatológico .br/formulario disponível no
Citopatológico exames do SISCAN Cervicovaginal /listarFormulariosUsuar endereço
de Colo do preenchidos com os e Exame ioLogado.jsf eletrônico para
Útero dados cadastrais da Citopatológico funcionários com
paciente, incluindo o Cervicovaginal acesso ao
número do protocolo / Microflora – SISCAN por
gerado pelo SISCAN. Rastreamento. meio de senha.
Requisição Formulários de Exame http://siscan.saude.gov O formulário é
de Exame Requisição/ resultado dos Citopatológico .br/formulario disponível no
Citopatológi- exames do SISCAN de Mama. /listarFormulariosUsuar endereço
co de Mama preenchidos com os ioLogado.jsf eletrônico para
dados cadastrais da funcionários com

11
paciente, incluindo o acesso ao
número do protocolo SISCAN por
gerado pelo SISCAN. meio de senha.
Requisição Formulários de Exame http://siscan.saude.gov O formulário é
de Exame Requisição/ resultado dos anatomopatoló .br/formulario disponível no
Histopatológi exames do SISCAN gico do colo de /listarFormulariosUsuar endereço
co de Colo do preenchidos com os útero – biópsia. ioLogado.jsf eletrônico para
Útero dados cadastrais da Exame funcionários com
paciente, incluindo o anatomopatoló acesso ao
número do protocolo gico do colo SISCAN por
gerado pelo SISCAN. uterino – peça meio de senha.
cirúrgica.
Requisição Formulários de Exame http://siscan.saude.gov O formulário é
de Exame Requisição/ resultado dos anatomopatoló .br/formulario disponível no
Histopatológi exames do SISCAN gico de Mama /listarFormulariosUsuar endereço
co da Mama preenchidos com os – Biópsia. ioLogado.jsf eletrônico para
dados cadastrais da Exame funcionários com
paciente, incluindo o anatomopatoló acesso ao
número do protocolo gico de Mama SISCAN por
gerado pelo SISCAN. – Peça meio de senha.
Cirúrgica.
Relatório de Relatório emitido pelo Todos os GAL – pasta biologia
Encaminha- sistema após o exames médica – entrada -
mento de encaminhamento dos cadastrados triagem – encaminhar -
amostras pacientes para o GAL do no GAL exames para rede –
(GAL) LACEN-PA. consultar
encaminhados.
BPA-I para Instrumento de registro Exame para Modelo impresso
Genotipagem padronizado pelo SIGTAP Genotipagem disponível na Seção de
de Vírus da (Sistema de de Vírus da Gerenciamento de
Hepatite C Gerenciamento da tabela Hepatite C Amostras (SGA/DBM) Anexo C
de procedimentos, do LACEN.
medicamentos e OPM do Modelo on-line
SUS) e adaptado pelo disponível no site do
LACEN-PA. LACEN/PA:
www.lacen.pa.gov.br

BPA-I para Instrumento de registro Exame para Modelo impresso


Pesquisa de padronizado pelo SIGTAP Pesquisa de disponível no Serção
Anticorpos (Sistema de Anticorpos de Gerenciamento de
Contra o Vírus Gerenciamento da tabela Contra o Vírus Amostras (SGA/DBM) Anexo D
da Hepatite C de procedimentos, da Hepatite C do LACEN.
(Anti-HCV) medicamentos e OPM do (Anti-HCV) Modelo on-line
SUS) e adaptado pelo disponível no site do
LACEN-PA. LACEN/PA:
www.lacen.pa.gov.br

BPA-I para Instrumento de registro Exame para Modelo impresso


Quantificação padronizado pelo SIGTAP Quantificação disponível no Seção de
de RNA do (Sistema de de RNA do Gerenciamento de
Vírus da Gerenciamento da tabela Vírus da Amostras (SGA/DBM) Anexo E
Hepatite C de procedimentos, Hepatite C do LACEN.
medicamentos e OPM do Modelo on-line
SUS) e adaptado pelo disponível no site do
LACEN-PA. LACEN/PA:
www.lacen.pa.gov.br

12
BPA-I para Instrumento de registro Exame para Modelo impresso
Identificação padronizado pelo SIGTAP Identificação disponível no Seção de
do Vírus da (Sistema de do Vírus da Gerenciamento de
Hepatite B por Gerenciamento da tabela Hepatite B por Amostras (SGA/DBM) Anexo F
PCR de procedimentos, PCR do LACEN.
medicamentos e OPM do Modelo on-line
SUS) e adaptado pelo disponível no site do
LACEN-PA. LACEN/PA:
www.lacen.pa.gov.br

Contagem de Instrumento padrão do Exame para http://www.aids.gov.br/ O exame para


Linfócito T Sistema de Controle de Contagem de sites/default/files/anexo Genotipagem de
CD4+/CD8+ Exames Laboratoriais da Linfócito T s/page/2010/364/laudo HIV possui
Rede Nacional de CD4+/CD8+ _medico_emissao_bpa solicitação
Contagem de Linfócitos _i_contagem_linfocitos própria.
CD4+/CD8+ e Carga Viral _t_c_31671.pdf
(SISCEL)
Quantifica- Instrumento padrão do Exame para http://www.aids.gov.br/
ção do RNA SISCEL. Quantificação sites/default/files/page/
do Vírus HIV do RNA do 2010/DSTAIDS- -
Vírus HIV SISCEL_POWERBUIL
DER_BPA-I_CV-
HIV_20140401.pdf
Solicitação Registro padronizado pelo Exame Modelo impresso
de Laudo LACEN-PA. anatomopatoló disponível na Seção de
Histopatológi gico para Gerenciamento de
co congelamento/ Amostras (SGA/DBM)
parafina por do LACEN.
peça cirúrgica Modelo on-line Anexo G.
ou por biópsia disponível no site do
(Exceto Colo LACEN/PA:
Uterino e www.lacen.pa.gov.br
Mama).
Observação: as Fichas/Registros não devem ser modificadas.

Fase pré-analítica

O que é a fase pré-analítica laboratorial e sua importância


Os exames laboratoriais possuem papel fundamental na decisão médica diante das
dúvidas oriundas da história clínica e do exame físico do paciente. Para que o laboratório
possa contribuir de forma eficaz nesta decisão, é imprescindível que todas as fases do ciclo
laboratorial sejam executadas da forma mais adequada e segura possível, sendo observadas
as diversas variáveis que influenciam diretamente a qualidade final dos exames.
Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC), a fase pré-analítica é
responsável por cerca de 70% do total de erros ocorridos nos laboratórios que possuem um
sistema de controle da qualidade bem estabelecido, isto inclui a indicação do exame, redação,
leitura e interpretação da solicitação, transmissão de instruções de preparo do paciente,
procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e preservação da amostra biológica
até o momento em que o exame seja, efetivamente, realizado.
Assim, evidencia-se que a fase pré-analítica depende da sequência de ações de todos
os profissionais envolvidos, perpassando pelo médico, pelo coletador, pelo transportador e
ainda pelo próprio paciente, o que torna esta fase ainda mais crítica. Outros interferentes
também são importantes nesta fase, como: horário de coleta, jejum, uso de medicamentos,
uso ou não uso de garrote, uso de tubos com ou sem anticoagulantes, descrição do local da
coleta, atividade física, ingestão de álcool e fumo entre outros.

13
Cuidados preliminares
Entende-se por boa amostra aquela obtida em um ambiente favorável, na quantidade
adequada, em recipiente apropriado, identificada, corretamente acondicionada e
transportada, para isso várias ações devem ser tomadas.
A sistematização da fase pré-analítica e, principalmente, do processo de coleta evita
uma série de erros, retrabalhos e desperdícios de amostras e de reagentes, evitando danos
aos pacientes e à imagem da instituição, portanto ao iniciar as atividades, o técnico deverá
organizar o material de acordo com a amostra a ser coletada, utilizar Equipamentos de
Proteção Individual — EPI (luvas, jaleco de manga comprida, sapatos fechados, máscara e
óculos - para coleta de secreções), conferir todos os dados da requisição e preparar a
identificação da amostra.

Identificação da amostra
Identificar os recipientes com etiqueta autocolante contendo: nome do paciente, idade,
sexo, tipo de exame, local de procedência (nome do município e do estabelecimento de
saúde), número de identificação do paciente no local da coleta se for o caso e identificação
em caso de segunda amostra. A etiqueta deve ser colocada de maneira que se possa
visualizar a amostra e não colocar a etiqueta na tampa. Se for amostra líquida (sangue total,
soro, plasma) o nível da amostra não deve ficar coberto.
Para amostras confeccionadas em lâminas, identifica-las a lápis com as Iniciais do
paciente, local de procedência (nome do município e do estabelecimento de saúde) e número
de identificação do paciente no local da coleta.

Higienização das mãos


A higienização das mãos dos profissionais que realizam a coleta de amostras e
funcionários que manipulam material biológico deve ser realizada antes de calçar as luvas
(início do procedimento) e após a retirada das luvas (término da atividade) podendo,
preferencialmente, ser realizada com água e sabão ou com álcool gel, conforme abaixo:

Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2012/03/02/estao-higienizando-as-maos-
corretamente/

14
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaça à segurança e à saúde no trabalho
como: agentes infecciosos, químicos, calor ou frio excessivo, fogo, entre outros riscos, no
ambiente de trabalho. Serve também, para evitar a contaminação do material em experimento
ou em produção.
O EPI de fabricação nacional ou importado, só poderá ser adquirido e utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego
dentro do prazo de validade, além de atender obrigatoriamente as especificidades do trabalho
realizado.
O uso de EPIs é obrigatório para todos os funcionários que manipulam materiais
biológicos durante suas atividades laborais.

Informações relevantes para uma Coleta de sangue adequada


A recomendação do Clinical and Laboratory Standardization Institute (CLSI) para
coleta de sangue é pela utilização do sistema fechado, composto por um dispositivo que
permite a aspiração do sangue diretamente da veia através do vácuo e/ou aspiração,
utilizando agulha ou escalpe de duas pontas que se conectam diretamente ao tubo de análise
para onde o sangue é drenado.
As vantagens do sistema fechado para coleta de sangue venoso são:
 Facilidade no manuseio: o tubo e/ou seringa para coleta de sangue contém, no seu interior,
vácuo calibrado ou seringa com vácuo e/ou aspiração, que está correlacionado com a
proporção entre a quantidade de volume de sangue coletado com o anticoagulante/ativador
de coágulo determinado na etiqueta do produto;
 Segurança e conforto ao paciente: a disponibilidade dos diversos calibres de agulhas,
escalpes e tubos com menor volume de aspiração, assim como a possibilidade de que, em
uma única punção, sejam colhidos vários tubos (coleta múltipla), beneficiam pacientes com
acessos difíceis. O profissional de saúde avalia o paciente e escolhe qual produto (material)
será mais adequado para a coleta, proporcionando segurança e qualidade na fase pré-
analítica;
 Segurança ao profissional de saúde: minimização do risco de acidente com
perfurocortantes (agulhas) e contaminação, pois não há o manuseio da amostra de sangue,
uma vez que o sangue entra diretamente no recipiente de coleta.

Sequência de coleta de sangue


A recomendação da sequência dos tubos baseada na CLSI deve ser respeitada, para
que não ocorra contaminação por aditivos nos tubos subsequentes (contaminação cruzada
dos aditivos), quando há necessidade da coleta para diversos analitos de um mesmo paciente,
sendo ela:
1. Frasco para hemocultura.
2. Tubo de citrato de sódio.
3. Tubo com ativador de coágulo, com ou sem gel para obtenção de soro.
4. Tubo de heparina.
5. Tubo de EDTA.
6. Tubo de fluoreto/EDTA

15
Fonte: Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia clínica Medicina Laboratorial
para Coleta de Sangue Venoso, 2010, p. 59.

Acondicionamento e transporte de amostras biológicas


As amostras de material biológico devem ser acondicionadas em tubos e/ou frascos,
de acordo com a especificidade de cada agravo e tipo de análise. Estas informações estão
detalhadas nos quadros específicos para cada agravo deste Manual.
Para o transporte, as amostras devem vir protegidas de choques, dentro de caixas
térmicas ou em embalagens específicas de acordo com a categoria da substância infecciosa
(categoria A, embalagem UN 2814 ou categoria B, embalagem UN/3373) com ou sem gelo,
respeitando o tempo de transporte, conforme quadros específicos para cada agravo deste
Manual.
Quando as amostras são procedentes de locais mais distantes, o LACEN-PA sugere
colocar as requisições correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de um saco
plástico; vedar bem o saco e fixá-lo na parte externa da tampa da caixa térmica; fechar e vedar
bem a caixa; identificar com destinatário, remetente e enviar ao laboratório.

Fonte: Manual da fase pré-analítica – Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia


clínica Medicina Laboratorial, 2010, p. 116.
Notas:
a) Gelo: o gelo deve ser reciclável ou seco se for o caso, para não haver risco de perda da
amostra.
b) Caixa Térmica: é utilizada para acondicionar e transportar amostras, devendo ser capaz de
conservar a temperatura interna adequada à viabilidade das amostras. Deve ser lavável,
resistir à desinfecção e portar a identificação de “Infectante” ou “Risco Biológico”, juntamente

16
com o nome, telefone e endereço da pessoa que deve ser avisada em caso de acidente com
a(s) amostra(s).

Interferentes nas amostras sanguíneas


Vários fatores interferentes são relevantes nas análises laboratoriais, dos quais
destacamos:
1. Tempo de contato prolongado do soro ou plasma com as células: a separação do
soro ou plasma das células sanguíneas deve ser realizada o mais rápido possível,
respeitando o tempo necessário para a retração do coágulo, em um tempo máximo de
até duas horas após a coleta a fim de evitar interferências. Não é recomendado o
transporte de amostras sem centrifugação.
2. Hemólise: é a ruptura das hemácias, com extravasamento da hemoglobina, ocasionando
alteração na cor do soro e/ou plasma para uma cor avermelhada, que pode variar de um
tom claro a um tom mais intenso dependendo da intensidade da hemólise. Recomenda-
se deixar o braço garroteado apenas pelo tempo necessário durante a coleta (evitando
garrotes por um longo tempo durante a coleta); verificar a completa coagulação do sangue
antes da centrifugação (30 a 60 minutos); evitar refrigerar a amostra antes da separação
do soro ou plasma; evitar a homogeneização brusca da amostra após a coleta.
3. Lipemia: é causada por altos níveis de colesterol e/ou triglicérides no sangue do paciente,
resultando na alteração na cor do soro ou plasma para uma cor branco-amarelada turva,
o que normalmente interfere na execução de várias análises. Recomenda-se que o jejum
recomendado seja obedecido.
4. Temperatura: antes de coletar uma amostra para análise é importante que seja
observada a que temperatura deve ser acondicionada e transportada, visto que esta varia
de acordo com a análise que será realizada e tem impacto direto na viabilidade da
amostra. A temperatura refrigerada da amostra corresponde a temperaturas entre 2 e 8ºC
e inibe o metabolismo das células e estabiliza certos constituintes termolábeis, já a
temperatura ambiente é aquela compreendida entre 22 e 25ºC. Este Manual abordará as
informações detalhadas de temperatura na tabela de orientações específicas para cada
agravo.

Critérios de rejeição
Os critérios para rejeição de amostras no LACEN-PA estão detalhados nos quadros
específicos para cada agravo deste manual.

Descarte seguro de resíduos


Os Serviços de Saúde são responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os
resíduos por eles originados, desde o momento da geração até a destinação final. Este
gerenciamento deve ser feito obedecendo às legislações Federais, Estaduais e Municipais,
das quais a principal para os Resíduos em Serviços de Saúde (RSS) é a Resolução de
Diretoria Colegiada (RDC) 306, de 07/12/2004 da ANVISA.
Os Serviços de Saúde geradores de resíduos devem elaborar um Plano de
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS), conforme os tipos de resíduos
produzidos, definindo todo o manejo dos resíduos, que compreende: segregação,
acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento,
armazenamento externo, coleta externa, transporte externo e disposição final. Além de
medidas de Segurança Ocupacional e Programa de Reciclagem.

Entrega de resultados de exames


Os resultados dos exames serão entregues para pacientes/clientes na recepção do
LACEN mediante a apresentação de documento de identidade com foto e protocolo.
Os resultados de exames para Municípios são impressos pelo próprio Município
através do sistema GAL, o qual está disponível de forma online. Apenas os exames de HIV
Carga viral, HIV CD4+/CD8+, Citopatologia e Histopatologia, são entregues impressos aos
motoristas dos Municípios no setor SGA-DBM do LACEN ou enviados por malotes.

17
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

Seção de Bacteriologia e Micologia

Considerações Gerais da Coleta Microbiológica:


 Colher antes da antibioticoterapia, sempre que possível;
 Instruir claramente o paciente sobre o procedimento;
 Observar a antissepsia na coleta de todos os materiais clínicos;
 Colher do local onde o microrganismo tenha maior probabilidade de ser isolado;
 Proteger os swabs da exposição ao ar, da dessecação e das temperaturas extremas;
 Os meios de cultura utilizados para o transporte das amostras (ágar carvão, ágar
chocolate, etc) deverão ser retirados da geladeira pela manhã, antes do início dos
trabalhos, devendo já ter alcançado a temperatura ambiente no momento da semeadura.
Não utilizar meios gelados;
 Os meios de Stuart, Cary-Blair e os meios de hemocultura deverão ser mantidos à
temperatura ambiente e protegidos da luz.

ASPERGILOSE (Pesquisa sorológica)


Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra 2ml de soro em tubo sem anticoagulante
Conservação e Conservar a amostra à temperatura de -20°C
Transporte Transportar sob refrigeração e enviar imediatamente ao LACEN
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes Instituto Evandro Chagas (IEC)
Método Pesquisa sorológica
Interferências Não se aplica
Tempo de
15 dias úteis
Resultado

ASPERGILOSE (Pesquisa de Aspergillus sp.)


Preparo do
 Não se aplica
Paciente
 Escarro
Amostra
 Líquidos orgânicos
Conservação e Conservar as amostras à temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
Transporte LACEN por até 2h.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências O transporte após 2h impossibilita a análise da amostra
Tempo de
30 dias úteis
Resultado

18
BRUCELOSE

Preparo do
Não se aplica
Paciente

Amostra No mínimo 1ml de soro

Conservação e Conservar a amostra à temperatura de 2 a 8°C


Transporte Transportar sob refrigeração e enviar imediatamente ao LACEN
Requisição de exame (com nome do paciente em letra de forma legível, data
de nascimento, nome da mãe, número CNS do paciente, data da coleta,
Documentação
exame solicitado, informações sobre a clínica e epidemiologia, nome do
Obrigatória
profissional que está solicitando e carimbo com número do Conselho
Regional) + Ofício + Cadastro no GAL
Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes Instituto Adolfo Luttz (IAL)

Método Teste de Rosa Bengala

Interferências Não se aplica

Tempo de
30 dias úteis
Resultado

BOTULISMO
(Pesquisa de Toxina Botulínica)
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Botulismo alimentar, intestinal e por ferimento: 10ml de soro em tubo sem
anticoagulante em até 8 dias após o início dos sintomas.
Botulismo alimentar e intestinal: 15g ou 15ml de fezes em frasco limpo e seco
Amostra de boca larga de tampa rosqueável coletadas em até 3 dias após início dos
sintomas. Se houver constipação intestinal, coletar as fezes em até 6 dias.
Botulismo alimentar: 15g ou 15ml de vômito ou lavado gástrico em frasco
sem vazamento até 3 dias após início dos sintomas.
Conservação e Conservar as amostras à temperatura de 2 a 8º C
Transporte Transportar sob refrigeração e enviar imediatamente ao LACEN
Requisição de exame (com nome do paciente em letra de forma legível, data
de nascimento, nome da mãe, número CNS do paciente, data da coleta,
Documentação
exame solicitado, informações sobre a clínica e epidemiologia, nome do
Obrigatória
profissional que está solicitando e carimbo com número do Conselho
Regional) + Ofício + Cadastro no GAL
Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes Instituto Adolfo Luttz (IAL)
Método Pesquisa de Toxina Botulínica

O período entre os primeiros sintomas e a coleta das amostras clínicas não


deve ultrapassar 8 dias, pois a coleta tardia pode impedir a detecção de
Interferências
toxina, uma vez que a toxina vai sendo absorvida pelos tecidos em função
do tempo.
Tempo de
30 dias úteis
Resultado

19
CÓLERA (Pesquisa de Vibrio cholerae)

Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra Fezes in natura 0,5 a 2g ou swab fecal

Amostra in natura: conservar até 1h em temperatura ambiente ou até 5h se


Conservação e
refrigerada entre 2 a 8°C.
Transporte
Swab (Cary-blair): conservar em temperatura ambiente por até 7 dias.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Não se aplica

Tempo de
7 dias úteis
Resultado

COQUELUCHE
(Pesquisa de Bordetella pertussis na secreção de nasofaringe)
Preparo do
Assepsia nasal
Paciente
Swab alginatado com secreção nasal coletada no início dos sintomas
Amostra (período catarral). Depois de semeado a amostra no meio, introduzir o swab
no meio de cultura. Transportar o meio com o swab introduzido.
Transportar em temperatura ambiente imediatamente após coleta. Na
impossibilidade do transporte imediato, conservar o material em caixa
plástica com tampa, contendo recipiente com água e incubar em estufa de
Conservação e
35ºC à 37ºC em um período máximo de 48h, encaminhando a seguir em
Transporte
temperatura ambiente.
Caso o transporte do material pré incubado exceda 4h, recomenda-se
transportar sob refrigeração.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências O Uso de antibiótico interfere no isolamento da Bordetella pertussis


Tempo de
7 dias úteis
Resultado

20
CLAMÍDIA (Chlamydia trachomatis)

Preparo do
Realizar coleta antes do uso de antibióticos
Paciente
Amostra Raspado da endocervice, uretral e conjuntiva tarsal superior
Conservar as lâminas em temperatura entre 4ºC e 8°C por 2 dias, após este
período, conservar em freezer a temperatura –20°C por até 3 meses.
Conservação e
Transportar as lâminas envolvidas com papéis filtro e laminado em frasco
Transporte
porta lâmina dentro de caixa térmica, sob refrigeração, encaminhar
imediatamente.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Imunofluorescência direta
Interferências Uso de medicamento interfere no resultado
Tempo de
2 dias úteis
Resultado

DIFTERIA
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Dois swabs descartáveis estéreis com secreções da nasofaringe, estriados
Amostra
nos meios de transporte PAI ou STUART.
Conservação e Conservar a amostra em temperatura ambiente
Transporte Transportar imediatamente
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes Instituto Evandro Chagas (IEC)
Método Cultura
Interferências Uso de medicamento interfere no resultado
Tempo de
15 dias úteis
Resultado

DOENÇAS DTA (Doenças transmitidas por alimento e água)


Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra Fezes in natura 0,5 a 2g ou swab fecal.
Conservação e Conservar o swab em meio de transporte cary-blair em temperatura ambiente
Transporte por até 7 dias.
Documentação Requisição médica + Ficha de investigação de surto – DTA + Cadastro no
Obrigatória GAL
Informações
Não se aplica
Importantes

21
Método Cultura

Interferências Uso de antibiótico poderá inibir o crescimento de bactérias patogênicas


Tempo de
7 dias úteis
Resultado

DOENÇAS DIARREICAS (Enterobactérias)

Preparo do
Não se aplica.
Paciente
Amostra Fezes in natura 0,5 a 2g ou swab fecal
Fezes in natura podem ser conservadas em temperatura ambiente nos
Conservação e frascos no prazo máximo de 2h.
Transporte Conservar o swab em meio de transporte cary-blair em temperatura ambiente
por até 7 dias.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura

Interferências Uso de antibiótico poderá inibir o crescimento de bactérias patogênicas

Tempo de
7 dias úteis
Resultado

FEBRE TIFÓIDE - COPROCULTURA

Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra Fezes in natura 0,5 a 2g ou swab fecal
Fezes in natura podem ser conservadas em temperatura ambiente nos frascos
Conservação e no prazo máximo de 2h.
Transporte Conservar o swab em meio de transporte cary-blair em temperatura ambiente
por até 7 dias.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências Uso de antibiótico poderá inibir o crescimento de bactérias patogênicas
Tempo de
7 dias úteis
Resultado

22
FEBRE TIFÓIDE (Pesquisa de Salmonella sp)

Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra Fezes in natura 0,5 a 2g ou swab fecal
Fezes in natura podem ser conservadas em temperatura ambiente nos frascos
Conservação e no prazo máximo de 2h.
Transporte Conservar o swab em meio de transporte cary-blair em temperatura ambiente
por até 7 dias.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Uso de antibiótico poderá inibir o crescimento de bactérias patogênicas

Tempo de
7 dias úteis
Resultado

GONORRÉIA (Neisseria gonorrhoeae)

Preparo do
Não se aplica
Paciente
Tipos de amostra: Orofaringe; Uretral; Anal; Endocervice; Ocular.
Coletar 02 swabs alginatados com amostra do sitio real da infecção, 01 swab
Amostra deve ser inoculado no meio de transporte Amies e o outro em Thayer-Martin
(fazendo estria em forma de Z, na superfície dos meios).
Confeccionar uma lâmina para coloração pelo método de gram.
O semeio no meio de Amies deve ser enviado em temperatura ambiente ao
laboratório até 6h após a coleta.
A semeadura em meio de Thayer-Martin modificado em tubos deve ser
Conservação e
acondicionada em atmosfera de CO2 e mantida em posição vertical.
Transporte
As lâminas para coloração, fixadas pelo calor, devem ser acondicionadas em
tubetes porta lâminas, conservadas e transportadas em temperatura
ambiente.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências Uso de antibiótico poderá inibir o crescimento de bactérias patogênicas
Tempo de
7 dias úteis
Resultado

23
HANSENÍASE
(Pesquisa do Mycobacterium leprae no raspado intradérmico)
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Para Diagnóstico:
Os pacientes devem ser encaminhados para a realização da coleta no
LACEN-PA, que serão realizadas da seguinte forma:
1- Pacientes sem lesões ativas visíveis: lâminas com raspado
intradérmico do lóbulo auricular direito (LD), lóbulo auricular esquerdo
(LE), cotovelo direito (CD) e cotovelo esquerdo (CE).
2- Pacientes com lesões cutâneas visíveis ou áreas com alteração de
Amostra sensibilidade: lâminas com raspado intradérmico do lóbulo auricular
direito (LD), lóbulo auricular esquerdo (LE), cotovelo direito (CD) e
lesão (L).
Para o Controle de Qualidade:
O LACEN realiza controle de qualidade externo para rede de laboratórios. As
amostras lidas no serviço devem ser encaminhadas e acompanhadas de um
mapa de produção com os dados de cada amostra e seus respectivos
resultados. Enviar 100% das amostras mensalmente.

Conservação e Conservar as lâminas para controle de qualidade em temperatura ambiente.


Transporte Transportar em frasco porta lâminas à temperatura ambiente.
Documentação
Ficha contendo as informações sobre os resultados da leitura da lâmina
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Leitura das lâminas por microscopia
Interferências Não se aplica
Tempo de Para diagnóstico: 3 dias úteis
Resultado Para Controle de Qualidade: não se aplica

HEMOCULTURA (Pesquisa sorológica)

Preparo do
Preferencialmente a coleta deve ser realizada no período febril.
Paciente
Introduzir o sangue coletado em meio de cultura específico para
Amostra hemocultura. O volume de sangue coletado deve ser de acordo com o
especificado pelo fabricante do meio de cultura.
Conservação e Semeio imediato no meio de cultura e encaminhar imediatamente, em
Transporte temperatura ambiente, ao laboratório.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Uso de antibiótico

Tempo de
10 dias úteis
Resultado

24
HISTOPLASMOSE (Pesquisa sorológica)
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra 2ml de soro em tubo sem anticoagulante

Conservação e Conservar a amostra à temperatura de -20°C.


Transporte Transportar sob refrigeração e enviar imediatamente ao LACEN.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes Instituto Evandro Chagas (IEC)
Método Pesquisa sorológica
Interferências Não se aplica
Tempo de
15 dias úteis
Resultado

HISTOPLASMOSE (Pesquisa de Histoplasma sp)


Preparo do
 Não se aplica
Paciente
 Escarro
Amostra
 Líquidos orgânicos
Conservação e Conservar as amostras à temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
Transporte LACEN por até 2h.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura

Interferências O transporte após 2h impossibilita a análise da amostra

Tempo de
30 dias úteis
Resultado

LEPTOSPIROSE

Preparo do Realizar jejum mínimo de 4h.


Paciente Coletar amostra a partir de 7 dias após o início dos sintomas.
Amostra 2ml de soro
Conservar o soro em temperatura de 4°C a 8°C até 5 dias, após este período
Conservação e
conservar à temperatura de -20°C.
Transporte
Transportar sob refrigeração e enviar imediatamente ao LACEN
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes

25
Método ELISA
Interferências Soro com hemólise
Tempo de
10 dias úteis
Resultado

MENINGITE BACTERIANA
Preparo do
Não se aplica
Paciente
1ml de Liquor
0,5ml de Soro / Plasma
Amostra
A quantidade solicitada corresponde ao volume ideal para processamento do
teste, volumes inferiores enviados também serão processados.
A amostra deverá ser acondicionada a -20°C ± 5°C até o seu transporte.
A amostra deverá ser acondicionada em frascos novos e devidamente
Conservação e
tampados, preferencialmente em tubos com tampas de rosca e anel de
Transporte
vedação. O transporte da amostra deve ser realizado em caixa térmica com
gelo seco ou reciclável.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método PCR em Tempo Real (qPCR)

Interferências Não se aplica


Tempo de
5 dias úteis
Resultado

MENINGITE – LÍQUOR - CULTURA


(Pesquisa de bactérias e fungos no LCR)
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra 1ml de liquor
Conservar o liquor em temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
LACEN.
Conservação e
Liquor semeado em Agar chocolate pode ser conservado em estufa a 37°C
Transporte
por até 48h. Transportar a amostra em temperatura ambiente e enviar
imediatamente ao LACEN.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências Não se aplica
Tempo de
7 dias úteis
Resultado

26
MICOLOGIA
Preparo do
Não utilizar medicamento antifúngico por 15 dias antes da coleta.
Paciente
Amostra Escarro e outros fluidos
Conservação e Conservar em temperatura ambiente.
Transporte Transportar em caixa térmica à temperatura ambiente em até 2h.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências Amostras com mais de 2h a partir da coleta
Tempo de
30 dias úteis
Resultado

PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Pesquisa sorológica)


Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra 2ml de soro em tubo sem anticoagulante

Conservação e Conservar a amostra à temperatura de -20°C.


Transporte Transportar sob refrigeração e enviar imediatamente ao LACEN.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes Instituto Evandro Chagas (IEC)
Método Pesquisa sorológica

Interferências Não se aplica


Tempo de
15 dias úteis
Resultado

PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Pesquisa de Paracoccidioides sp)


Preparo do
 Não se aplica
Paciente
 Escarro
Amostra
 Líquidos orgânicos
Conservação e Conservar as amostras à temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
Transporte LACEN por até 2h.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências O transporte após 2h impossibilita a análise da amostra
Tempo de
30 dias úteis
Resultado

27
RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS – ENVIO DE CEPAS PARA CONFIRMAÇÃO

Preparo do
Não se aplica
Paciente
Realizar repique do microrganismo isolado em placa ou tubo em meio de
cultura adequado para isolamento deste microrganismo e certificar que as
colônias estão puras. Identificar a placa ou tubo com o nome do paciente, tipo
Amostra
de material do qual a cepa foi isolada. Vedar a placa ou tubo com fita crepe.
Encaminhar o material em temperatura ambiente, com os resultados de
identificação da cepa e teste de sensibilidade.
Conservação e
Manter a temperatura ambiente e enviar em caixa térmica sem gelo
Transporte
Ofício do hospital solicitante com os dados do paciente + cadastro no GAL
Em caso de suspeita de surto a CCIH do serviço de saúde deve enviar a
Documentação
cópia do formulário nacional de notificação de agregado de casos e surtos da
Obrigatória
ANVISA, disponível em:
http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=8934
As cepas enviadas devem ser de repiques recentes (24h), evitando assim o
ressecamento das mesmas. Devem constar na ficha de encaminhamento o
nome, idade, data de nascimento, sexo, data da coleta, sintomas e local de
Informações residência do paciente; além da procedência da amostra (unidade de saúde
Importantes com respectivo número do cadastro CNES e município de notificação).
Amostra enviada ao Laboratório de Referência - Instituto Evandro Chagas
Em caso de surto a amostra será enviada ao laboratório de referência:
LACEN/DF
Método Cultura em meios específicos, identificação e antibiograma.

Transporte por tempo prolongado e sem condições adequadas inviabilizam


Interferências
as cepas
Tempo de
15 dias úteis
Resultado

SECREÇÕES (Feridas, Abscessos e Exsudatos)

Preparo do
A coleta deve ser realizada antes da antibioticoterapia
Paciente
Coleta da amostra:
As margens e superfícies da lesão devem ser descontaminadas com solução
de povidine iodine e soro fisiológico (1:1).
Em seguida proceder à limpeza com solução fisiológica.
Coletar o material purulento localizado na parte mais profunda da ferida,
utilizando-se, de preferência, aspirado com seringa e agulha. Quando a
punção com agulha não for possível, aspirar o material somente com seringa
Amostra tipo insulina.
Para feridas não purulentas, realizar a escarificação das bordas após
assepsia, pode-se produzir material seroso que é adequado para cultura.
Swabs (menos recomendados) serão utilizados quando os procedimentos
acima citados não forem possíveis, nesse caso coletar 02 swabs com
secreção de feridas cirúrgicas, lesões de peles escaras, abscessos e etc..
Colocar um swab em meio de transporte Stuart e com o outro fazer um
esfregaço em lâmina para Gram.

28
Conservação e Conservar a amostra à temperatura ambiente.
Transporte Transportar imediatamente ao LACEN.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências O transporte após 2h impossibilita a análise da amostra
Tempo de
7 dias úteis
Resultado

SÍFILIS (Treponema pallidum)

Preparo do
Realizar jejum mínimo de 4h
Paciente
Amostra 1ml de soro, após 7 a 10 dias do surgimento de lesão única.
Conservar em temperatura de 4ºC a 8ºC até 24h, após esse período manter
Conservação e a amostra à temperatura de -20°C até o envio.
Transporte Transportar em estantes dentro de caixa térmica, sob refrigeração com gelo
reciclável ou gelo seco, e enviar imediatamente ao LACEN.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Imunofluorescência indireta
Interferências Não se aplica
Tempo de
3 dias úteis
Resultado

TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)


URINA
Preparo do Coletar a primeira urina da manhã.
Paciente Coletar todo conteúdo urinário.
Amostra Urina superior a 5ml
Conservação e Conservar em temperatura ambiente por até 2h.
Transporte Transportar imediatamente ao LACEN.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Recomenda-se coletar 3 a 6 amostras em dias consecutivos.
Importantes
Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.


Tempo de
60 dias úteis
Resultado

29
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)

LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR)

Preparo do Paciente Jejum mínimo de 4h

Líquido cefalorraquidiano (coleta realizada por médico).


Amostra
Coletar volume mínimo de 5ml.
Conservação e Conservar o líquor em temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
Transporte LACEN.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.

Tempo de
60 dias úteis
Resultado

TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)

LÍQUIDO PLEURAL, LÍQUIDO SINOVIAL E LÍQUIDO PERITONEAL

Preparo do Paciente Não se aplica


Líquido pleural, líquido sinovial e líquido peritoneal (coleta realizada por
médico).
Amostra
Coletar volume mínimo de 10ml (coletar o maior volume possível em frasco
estéril).
Conservação e Conservar a amostra em temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
Transporte LACEN.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.

Tempo de
60 dias úteis
Resultado

30
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)

FRAGMENTOS CUTÂNEOS, ÓSSEOS E DE ÓRGÃOS

Preparo do Paciente Não se aplica


Fragmentos cutâneos e ósseos imersos em solução fisiológica ou água
Amostra destilada em frasco estéril com água destilada ou solução salina estéril.
NÃO UTILIZAR FORMOL (coleta realizada por médico).
Conservar a amostra em temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
Conservação e
LACEN (preferencialmente em 15 minutos ou até no máximo 24h) em frasco
Transporte
bem fechado
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.

Tempo de
60 dias úteis
Resultado

TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)

SANGUE E ASPIRADO DE MEDULA

Preparo do Paciente Não se aplica

No mínimo 1ml de aspirado de medula em tubo com anticoagulante (SPS).


Amostra 3ml de sangue por punção venosa em frasco de meio de cultura ou frasco
estéril.
Conservação e Conservar a amostra em temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
Transporte LACEN.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações Nunca refrigerar
Importantes Não usar EDTA como anticoagulante

Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.

Tempo de
60 dias úteis
Resultado

31
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)

PUS E SECREÇÕES

Preparo do
Não utilizar cremes, pomadas no local da lesão.
Paciente
Pus e secreções
Para realizar coleta de cavidades fechadas: por punção (realizado por
médico).
Amostra
Para realizar coleta de cavidades abertas: com swab (laboratório).
Armazenar em frasco estéril e swab imerso em solução salina ou água
destilada.
Conservação e Conservar a amostra em temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
Transporte LACEN num período inferior a 2h.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.

Tempo de
60 dias úteis
Resultado

TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)

FEZES

Preparo do Paciente Realizar coleta antes da medicação.

Amostra Fezes 0,5 a 2g. Coletar em pote de boca larga sem conservante.
Transportar em temperatura ambiente até 1h, após esse período refrigerar
Conservação e
a 4ºC por até 24h.
Transporte
Enviar a amostra imediatamente ao LACEN.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.

Tempo de
60 dias úteis
Resultado

32
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)

LAVADO GÁSTRICO
Jejum de 8 a 10h.
Preparo do Paciente Coletar ao acordar, antes de levantar.
Crianças antes de ver a mãe para evitar deglutição pelo estímulo visual
Lavado gástrico realizado com sonda nasogástrica fina, introduzida pela
boca ou nariz, injeta-se 10 a 15ml de solução fisiológica e após 30 minutos
faz-se a lavagem gástrica.
Amostra
Coletar em frasco estéril volume de 50ml e levar imediatamente ao
laboratório ou coletar em frasco estéril contendo solução tampão de
carbonato de sódio a 10% e levar em até 4h ao laboratório.
Conservação e Conservar a amostra em temperatura 4ºC por até 4h e enviar imediatamente
Transporte ao LACEN.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.

Tempo de
60 dias úteis
Resultado

TUBERCULOSE (Amostra de origem Pulmonar)

ESCARRO ESPONTÂNEO

Lavar a boca/bochecho
Preparo do Paciente Em local arejado, forçar a tosse: inspirar profundamente, prender a
respiração e escarrar no pote.
Coletar volume de 5 a 10ml de escarro em frasco de boca larga com tampa
Amostra
rosqueável.
Transportar em temperatura ambiente imediatamente ao LACEN (em até 2h
Conservação e após a coleta).
Transporte Após 2h de coleta, armazenar a 4ºC, por até 7 dias e transportar
imediatamente sob refrigeração.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.


Tempo de
60 dias úteis
Resultado

33
TUBERCULOSE (Amostra de origem Pulmonar)
ESCARRO INDUZIDO
Ingerir bastante líquido no dia anterior.
Preparo do Paciente Nebulizar o paciente com solução salina hipertônica a 3%, durante 5 a 20
minutos; seguir as mesmas instruções do escarro espontâneo.
Escarro induzido: coletar volume de 5 a 10ml de escarro em frasco de boca
Amostra
larga com tampa rosqueável.
Transportar em temperatura ambiente imediatamente ao LACEN (em até 2h
Conservação e após a coleta).
Transporte Após 2h de coleta, armazenar a 4ºC, por até 7dias e transportar
imediatamente sob refrigeração.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Indicado quando o paciente tem pouca secreção ou não consegue expelir
pois a nebulização fluidifica a secreção do pulmão e provoca irritação que
Informações
leva a tosse e expulsão do escarro.
Importantes
A amostra é menos viscosa e semelhante a saliva.
Escrever no pote “escarro induzido”.
Método Cultura
Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.
Tempo de
60 dias úteis
Resultado

TUBERCULOSE (Amostra de origem Pulmonar)


LAVADO BRÔNQUICO ESCOVADO
Preparo do Paciente Não se aplica
Amostra Lavado brônquico escovado
Transportar em temperatura ambiente imediatamente ao LACEN (em até 2h
Conservação e após a coleta).
Transporte Após 2h de coleta, armazenar a 4ºC, por até 24h e transportar
imediatamente sob refrigeração.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Anestésicos inibem o crescimento bacteriano.
Informações Evitar a contaminação com o trato respiratório superior.
Importantes A sala deve ter cuidados de Biossegurança para evitar contaminação do
meio ambiente.
Método Cultura
Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.
Tempo de
60 dias úteis
Resultado

34
TUBERCULOSE (Amostra de origem Pulmonar)

FRAGMENTOS DE TECIDOS PULMONARES

Preparo do Paciente Não se aplica


Fragmentos de tecidos pulmonares imersos em solução fisiológica ou água
Amostra destilada em frasco estéril com água destilada ou solução salina estéril.
NÃO UTILIZAR FORMOL (coleta sob orientação médica).
Transportar em temperatura ambiente imediatamente ao LACEN (em até 2h
após a coleta).
Conservação e
Após 2h de coleta, armazenar a 4ºC, por até 24h e transportar
Transporte
imediatamente sob refrigeração.
Após 24h, congelar -20ºC e transportar sob refrigeração.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Cultura

Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.

Tempo de
60 dias úteis
Resultado

Seção de Citohistopatologia

CITOLOGIA ONCÓTICA CÉRVICO VAGINAL - PCCU

Não utilizar duchas ou medicamentos vaginais ou exames intravaginais, como


por exemplo a ultrassonografia, durante 48h antes da coleta;
Evitar relações sexuais durante 48h antes da coleta;
Não utilizar anticoncepcionais locais, espermicidas, nas 48h anteriores ao
Preparo do
exame;
Paciente
O exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue
pode prejudicar o diagnóstico citológico;
Aguardar o 5° dia após o término da menstruação. Em algumas situações
particulares, como em um sangramento anormal, a coleta pode ser realizada.
Convencional:
Lâmina com esfregaço cérvico vaginal com identificação do mesmo lado
contendo as iniciais da paciente, número citológico, nome da unidade de
origem e nome do município.
Amostra Meio Líquido:
Raspado cérvico vaginal kit próprio para citologia em meio liquido fornecido
pelo LACEN-PA com identificação contendo nome do município de origem,
nome do estabelecimento de saúde, o número da citologia da usuária e as
iniciais do nome da mesma.

35
Convencional:
Conservar em temperatura ambiente protegidos da luz e calor.
Transportar em tubetes plásticos com tampa rosqueável contendo álcool 96°,
dentro de caixa térmica à temperatura ambiente, no prazo de sete dias.
Conservação e
Meio Líquido:
Transporte
Conservar em solução de Preservcyt (fornecido pelo LACEN)
Transportar em frascos plásticos com tampa rosqueável dentro de caixa
térmica à temperatura ambiente, protegidos da luz e calor no prazo de sete
dias.

Requisição citopatológica de colo do útero preconizada pelo MS com todas as


Documentação informações preenchidas (nome, idade, data do nascimento, endereço, nome
Obrigatória da mãe, cartão SUS, data da coleta, DUM, motivo do exame - anotar resultado
do exame anterior, descrever a acuidade) + Cadastro no SISCAN.
Tanto fichas como lâminas não deverão conter rasuras, porém se isto
acontecer passe um traço sobre a palavra errada e escreva a palavra correta
acima da palavra rasurada, rubricar e datar. Nunca usar corretivo.
Informações Não transportar uma quantidade superior a 200 frascos de citologia em meio
Importantes líquido em uma mesma caixa térmica.
Identificar as caixas de transporte de citologia em meio líquido com “Líquido
inflamável – Metanol” e fazer a orientação “↑↑↑↑” para indicar este lado para
cima.

Método Coloração de Papanicolaou.

Amostras com falta de informação adequada. Amostras mal acondicionadas e


mal conservadas. Duchas ou medicamentos vaginais, exames intravaginais,
Interferências
relações sexuais, anticoncepcionais locais, espermicidas durante 48h antes da
coleta. Período menstrual
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

CITOLOGIA DE PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA - PAAF

Preparo do
Realizado no local da coleta, conforme protocolo de atendimento do paciente
Paciente
Procedimento médico para envio do material:
Realizar a coleta da mama ou tireoide e outros órgãos com seringa, conforme
protocolo clínico, obedecendo aos seguintes critérios de identificação: tipo de
material, topografia puncionada, iniciais do paciente, município de origem e
número da citologia da usuária.
O material obtido pode ser enviado de duas maneiras:
Amostra
a) Na própria seringa devidamente identificada e /ou
b) Distendido em lâminas com bordas foscas, quantas forem necessárias,
previamente fixadas e identificadas.
Topografia exata do material puncionado. Exemplo: mama direita, quadrante
superior externo. Exemplo: tireoide punção de lesão cística ou sólida. Lobos
direito e esquerdo, ou istmo.
Seringa: conservar em temperatura de 2ºC a 8°C.
Lâminas: transportadas em frascos com ranhuras e não quebráveis.
Conservação e
Transportar a amostra em caixa térmica, protegida da luz e calor em
Transporte
temperatura de 0º C a 8ºC.
Não utilizar conservantes.

36
Requisição médica (assinada e carimbada pelo médico solicitante com dados
Documentação
do paciente, tipo de amostra e dados clínicos relevantes, exames de imagem)
Obrigatória
+ Cadastro no SISCAN (quando tratar-se de mama).
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Coloração de Papanicolaou
Excesso de sangue e escassez de células na amostra. Amostras com falta de
Interferências
informações. Amostras mal acondicionadas e mal conservadas.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

CITOLOGIA DE SECREÇÕES, LÍQUIDOS E DESCARGAS


Preparo do
Realizado no local da coleta, conforme protocolo de atendimento do paciente
Paciente
Secreções e descargas: conforme critério clínico, se a amostra for de órgão
bilateral, deve-se informar a lateralidade.
Escarro: coletar em 3 dias diferentes pela manhã, por expectoração profunda
(as vezes assistida por inalação de agente mucolítico) em recipiente estéril
Amostra
com tampa rosqueável, identificar com nome do município de origem,
estabelecimento de saúde, o número da citologia do usuário e as iniciais do
nome do mesmo.
Não fazer "pool" de várias amostras colhidas durante 24h.
Conservar em álcool a 50%, na proporção de 1:1 e manter em temperatura de
Conservação e 0ºC a 8°C.
Transporte Transportar as amostras em caixa térmica, protegidas da luz e calor à
temperatura de 0º C a 8ºC.
Requisição médica (assinada e carimbada pelo médico solicitante com dados
Documentação
do paciente, tipo de amostra e dados clínicos relevantes) + Cadastro no
Obrigatória
SISCAN (quando tratar-se de mama).
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Coloração de Papanicolaou
Saliva em vez de escarro e quantidade insuficiente de amostra. Amostras com
Interferências
falta de informação, mal acondicionadas e mal conservadas.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

EXAMES ANATOMOPATOLÓGICOS DE BIÓPSIA E PEÇAS CIRÚRGICAS

Preparo do
Realizado no local da coleta, conforme protocolo de atendimento do paciente.
Paciente

Peças anatomopatológicas, cirúrgicas ou fragmentos de biópsia coletadas por


profissional médico em ambiente hospitalar imersas em formol a 10% em
recipiente de polietileno, estéril e com dimensões proporcionais ao tamanho da
Amostra
peça cirúrgica e/ou biópsia. Identificar a amostra quanto ao material biológico.
Qualquer material de qualquer dimensão deve estar completamente submerso
no líquido fixador (formol 10%).

37
O recipiente deve estar bem vedado e devidamente identificado de acordo com
os dados da requisição: nome do (a) paciente, data do procedimento, tipo de
material, unidade de procedência e médico solicitante. O material deverá,
Conservação e
sempre que possível, ser enviado imediatamente para o LACEN. Todo material
Transporte
deve vir acompanhado da solicitação devidamente preenchida, sem rasuras e
com letras legíveis, segundo padronização estabelecida. Transportar em caixa
térmica à temperatura ambiente, protegidos da luz e calor.
Solicitação médica (assinada e carimbada pelo médico solicitante com dados
Documentação
do paciente, tipo de amostra e dados clínicos relevantes) + Cadastro no
Obrigatória
SISCAN (quando tratar-se de mama e/ou útero).
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Histopatológico

Amostras com falta de informação adequada. Amostras mal acondicionadas e


Interferências
mal conservadas.
Tempo de
30 dias consecutivos após entrada no LACEN
Resultado

Seção de Imunoendocrinologia e Toxicologia Ocupacional

CITOMEGALOVÍRUS (IGG E IGM) E TOXOPLASMOSE (IGG E IGM)

Preparo do
O paciente deverá estar em jejum de no mínimo 4h
Paciente

Amostra 2 a 5ml de soro.

Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.


Conservação e
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 2ºC a
Transporte
8°C, a esta temperatura a amostra é viável por até 7 dias.
Documentação
Requisição médica + Cadastro Softlab ou GAL + Identificação do local de envio
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Imunoensaio de Micropartículas por Quimioluminescência – CMIA.

Interferências Exercício físico antes da coleta. Amostras lipêmicas e hemolisadas.

Tempo de
05 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

38
HORMÔNIOS
(Βhcg, Luteinizante, Progesterona, Tiroxina Total, Tiroxina Livre, Testosterona, Prolactina,
Estradiol, Folículo Estimulante E Tíreo-Estimulante)
O paciente deverá estar em jejum de no mínimo 4h
Preparo do
Para a dosagem de Prolactina, recomenda-se repouso de 30 minutos antes
Paciente
da coleta.

Amostra 2 a 5ml de soro.

Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.


Conservação e
Transportar em estantes dentro de caixa térmica à temperatura entre 2ºC a
Transporte
8°C, a esta temperatura a amostra é viável por até 7 dias.

Requisição médica assinada e carimbada pelo médico solicitante com dados


Documentação
do paciente, tipo de amostra, dados clínicos relevantes, cartão SUS e
Obrigatória
identificação do local de envio.
Informações
Não se aplica.
Importantes

Método Imunoensaio de Micropartículas por Quimioluminescência – CMIA.

Interferências Exercício físico antes da coleta, amostras lipêmicas e hemolisadas.

Tempo de
05 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

MARCADORES TUMORAIS
(Antígeno Prostático Específico – PSA Total)
O paciente deverá estar em jejum de no mínimo 4h
Preparo do
Manter abstinência sexual por 5 dias e não utilizar bicicleta ou motocicleta no
Paciente
dia da coleta.

Amostra 2 a 5ml de soro

Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.


Conservação e
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 2ºC a
Transporte
8°C, a esta temperatura a amostra é viável por até 7 dias.
Documentação
Requisição médica + Cadastro Softlab + Identificação do local de envio.
Obrigatória
Informações
Não se aplica.
Importantes

Método Imunoensaio de Micropartículas por Quimioluminescência - CMIA

Interferências Exercício físico antes da coleta; amostras lipêmica e/ou hemolisadas.

Tempo de
05 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

39
COLINESTERASE – TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente

Amostra 2 a 5ml de soro

Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.


Conservação e
Transportar em estantes dentro de caixa térmica a temperatura entre 2ºC a
Transporte
8°C, nessas condições a amostra é viável por até 7 dias.
Documentação Requisição médica + Cadastro Softlab ou GAL+ Identificação do local de
Obrigatória envio.
Informações
Para realização desses exames, é necessário contato prévio com o LACEN.
Importantes

Método Cinética de Múltiplos pontos por espectrofotometria de reflectância.

Interferências Amostra hemolisada.

Tempo de
03 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

EXAMES DE PRÉ-NATAL: TOXOPLASMOSE IGG, TOXOPLASMOSE IGM, HEPATITE C, ATI – HCV, HIV,
CITOMEGALOVÍRUS IGG, CITOMEGALOVÍRUS IGM, CHAGAS IGG, SÍFILIS TOTAL

Preparo do
Não se aplica
Paciente

Amostra Sangue total em papel filtro.

Conservação e
Após a coleta o papel filtro deve ser mantido em temperatura 15 a 25ºC
Transporte

Documentação Requisição médica + Cadastro no GAL + Identificação do local de envio +


Obrigatória Controle de cadastro.
- O papel filtro deve ser preservado a temperatura ambiente até o transporte,
Informações NÃO deve ser exposto a altas temperatura para acelerar a secagem.
Importantes - A amostra deve ser encaminhada ao LACEN com o respectivo controle de
cadastro no GAL.
Método ELISA

Papel filtro com presença de extravasamento do local destinado a amostra, ou


Interferências
molhado, caracterizando possível contaminação.
Tempo de
Depende da demanda de amostras recebidas.
Resultado

40
Seção de Parasitologia

LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (CALAZAR)

Preparo do
Não se aplica
Paciente

Amostra 2 a 3ml de soro.


Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 2ºC a
Transporte 8°C, nessas condições a amostra é viável por até 7 dias, após este período
conservar à temperatura de -20°C.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes

Métodos Teste rápido e Imunofluorescência IgG

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
05 dias consecutivos após entrada no LACEN
Resultado

LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra 2 a 3ml de soro

Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.


Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 2ºC a
Transporte 8°C, nessas condições a amostra é viável por até 7 dias, após este período
conservar à temperatura de -20°C.
Documentação
Requisição com informações do cão e do dono + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Teste rápido e Ensaio Imunoenzimático - ELISA.

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
10 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

41
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA – CONTROLE DE QUALIDADE

Preparo do
Não se aplica
Paciente
2ml de soro.
Encaminhar trimestralmente (enviar até o dia 10) todas as amostras positivas
Amostra
especificando o título, todas as amostras indeterminadas (título 1/40) e 10%
das amostras negativas.
Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 2ºC a
Transporte 8°C, nessas condições a amostra é viável por até 7 dias, após este período
conservar à temperatura de -20°C.
Documentação Relação das amostras analisadas no trimestre, com identificação do soro e o
Obrigatória resultado.

Informações Deve ser encaminhado por todos os laboratórios municipais para onde o
Importantes diagnóstico da Leishmaniose Visceral Humana está descentralizado.
Método Imunofluorescência Indireta
Interferências Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras
acondicionadas de forma inadequada
Tempo de
30 dias consecutivos após entrada no LACEN
Resultado

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – PARASITOLÓGICO

Preparo do
Não se aplica
Paciente
Lâmina (borda fosca) com esfregaço da escarificação da lesão (linfa)
Nota: Em situações em que a lesão cutânea apresente infecção secundária, a
Amostra
mesma deverá ser tratada, antes de se proceder a coleta para exame
laboratorial.
Conservar em temperatura ambiente.
Conservação e Transportar as lâminas em tubetes porta lâminas ou em material que garanta
Transporte a integridade da lâmina em temperatura ambiente, preferencialmente em
caixas térmicas.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Diagnóstico diferencial com Hanseníase e exame micológico.
Informações
Orientar o paciente a não utilizar produtos medicamentosos como cremes e
Importantes
pomadas 03 dias antes da coleta.
Exame direto de microscopia para pesquisa de Leishmania spp parasitológico
Método
(pesquisa de parasitos em lâmina corada).

Confecção e coloração do esfregaço mal feitas, presença de artefatos,


Interferências
infecções da lesão.
Tempo de
02 dias consecutivos após entrada no LACEN
Resultado

42
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – CONTROLE DE QUALIDADE

Preparo do
Não se aplica
Paciente
O laboratório de revisão deve encaminhar mensalmente 50% das lâminas
Orientações
positivas e 30% das lâminas negativas ao LACEN.
Conservar à temperatura ambiente.
Conservação e
Transportar em tubetes porta lâminas ou empacotadas de maneira que
Transporte
garanta a integridade das mesmas, preferencialmente em caixas térmicas.
Boletim com as leituras dos resultados e nome do revisor (em letra legível) que
Documentação
fez o controle do laboratório de base + Resumo mensal das lâminas + Relatório
Obrigatória
mensal do quantitativo de exames realizados de LTA.
Esta atividade se faz necessária a fim de estabelecer procedimentos
padronizados, além de monitorar o desempenho dos microscopistas por meio
Informações
da revisão de lâminas.
Importantes
Deve ser encaminhado pelos Laboratórios de revisão dos 13 Centros
Regionais de Saúde.
Método Método direto de microscopia para pesquisa de Leishmania spp.

Acondicionamento incorreto das lâminas, presença de artefatos, confecção e


Interferências
coloração mal feitas.

Tempo de 30 dias consecutivos após a entrada no LACEN, acompanhando relatório de


Resultado avaliação do diagnóstico para cada revisor.

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – IMUNOLOGIA

Preparo do
Não é necessário
Paciente
Aplicar no antebraço do paciente 0,1ml intradérmico de antígeno de
Amostra
Montenegro e realizar a leitura em 48h.
Conservação e
Não aplicável.
Transporte
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL.
Obrigatória
Informações O paciente deve retornar 48h após a aplicação do antígeno de Montenegro
Importantes para realização da leitura.

Método Intradermorreação de Montenegro (IDRM).

Interferências Evitar atrito no local da aplicação do antígeno.

Tempo de
48h após a aplicação do antígeno
Resultado

43
DOENÇA DE CHAGAS – SOROLOGIA

Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Amostra 2 a 3ml de soro.
Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 2ºC a
Transporte 8°C, nessas condições a amostra é viável por até 7 dias, após este período
conservar à temperatura de -20°C.
Casos Agudos: Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro
Documentação
no GAL.
Obrigatória
Casos Crônicos: Requisição médica + Cadastro no GAL.
Informações
A Ficha de investigação do SINAN somente é necessária nos casos agudos.
Importantes
Ensaio Imunoenzimático (ELISA), Imunofluorescência Indireta IgG,
Método
Imunofluorescência Indireta IgM e Hemaglutinação.

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
07 dias consecutivos após entrada no LACEN para todos os métodos.
Resultado

DOENÇA DE CHAGAS – PESQUISA DE T. CRUZI – PARASITOLÓGICO

Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente

Exame a fresco e gota espessa: Sangue por punção digital ou venosa durante
Amostra a fase aguda da doença e confeccionar a lâmina imediatamente.
Creme leucocitário: 5ml de sangue venoso em tubo com EDTA.
Exame a fresco: Não se aplica, pois o exame deve ser realizado no próprio
local da coleta.
Gota espessa e Creme leucocitário: após confecção da gota espessa,
Conservação e
transportar as lâminas em tubetes porta lâminas ou em recipiente rígido que
Transporte
garanta a integridade das mesmas.
Se as amostras forem encaminhadas ao LACEN, conservar o sangue em
geladeira à temperatura entre 2ºC a 8 ºC por até 5h.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL.
Obrigatória
A lâmina deve ser corada pelo método de Walker para caracterização do
Trypanosoma. Para o método a fresco, quando há suspeita clínica, se negativo
Informações
o primeiro exame, este deve ser repetido por três ou quatro vezes ao dia,
Importantes
durante vários dias, enquanto persistir os sintomas, o que aumenta a chance
de encontrar o parasito.
Método Exame direto à fresco, gota espessa e creme leucocitário.

Amostras de sangue com tempo de coleta superior a 5h serão rejeitadas,


Interferências
assim como amostras coaguladas e hemolisadas.

Tempo de
02 dias consecutivos após entrada no LACEN.
Resultado

44
DOENÇA DE CHAGAS – CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS

Preparo do
Não se aplica
Paciente
Os laboratórios de revisão das regionais devem encaminhar mensalmente
Amostra
100% das lâminas revisadas para o LACEN.
Conservar em temperatura ambiente.
Conservação e Transportar em tubetes porta lâminas ou empacotadas de maneira que
Transporte garanta a integridade das mesmas em temperatura ambiente,
preferencialmente em caixas térmicas.
Esta atividade se faz necessária afim de estabelecer procedimentos
Informações padronizados, além de monitorar o desempenho dos microscopistas por meio
Importantes da revisão de lâminas. Deve ser encaminhado pelos laboratórios de revisão
dos 13 Centros Regionais de Saúde.
Microscopia para pesquisa de T.cruzi em lâmina com gota espessa de sangue
Método
corada pelo método de walker.
Acondicionamento incorreto das lâminas, presença de artefatos, confecção e
Interferências
coloração mal feitas.
Tempo de 30 dias consecutivos após a entrada no LACEN, acompanhando relatório de
Resultado avaliação do diagnóstico para cada revisor.

MALÁRIA – PESQUISA DE PLASMODIUM – PARASITOLÓGICO

Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Lâmina com 02 gotas espessas de sangue por punção digital ou venoso na
Amostra
fase sintomática inicial (calafrio, febre e sudorese).
Conservar à temperatura ambiente.
Conservação e Transportar em tubetes porta lâminas ou empacotadas de maneira que
Transporte garanta a integridade das mesmas em temperatura ambiente,
preferencialmente em caixas térmicas.
Documentação
Ficha de investigação SIVEP + Requisição médica + Cadastro no GAL.
Obrigatória
Informações
Diagnóstico diferencial com Doença de Chagas
Importantes
Pesquisa de Plasmodium spp em lâmina corada pelo método de walker e
Método
determinação da parasitemia em gota espessa.

Interferências Presença de artefatos, confecção e coloração mal feitas.

Tempo de
02 dias consecutivos após entrada no LACEN.
Resultado

45
MALÁRIA – CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS

Preparo do
Não se aplica
Paciente
O laboratório de revisão deve encaminhar mensalmente para o LACEN 10
Amostra
lâminas (positivas + negativas) lidas por microscopista de base.
Conservar em temperatura ambiente.
Conservação e Transportar em tubetes porta lâminas ou empacotadas de maneira que
Transporte garanta a integridade das mesmas em temperatura ambiente,
preferencialmente em caixas térmicas.
Boletins com as leituras dos resultados e nome do revisor (em letra legível)
que fez o controle do laboratório de base + resumo mensais das lâminas.
Documentação Encaminhar também Boletim de acompanhamento das atividades de controle
Obrigatória de qualidade do diagnóstico da malária – treinamentos e supervisões e Boletim
de acompanhamento das atividades de controle de qualidade do diagnóstico
da malária – revisão de lâminas.
Esta atividade se faz necessária a fim de estabelecer procedimentos
Informações padronizados, além de monitorar o desempenho dos microscopistas por meio
Importantes da revisão de lâminas. Deve ser encaminhado pelos laboratórios de revisão
dos 13 Centros Regionais de Saúde.

Microscopia para pesquisa de Plasmodium spp em lâmina com gota espessa


Método
corada pelo método de walker e semi quantificação da parasitemia em cruzes.

Acondicionamento incorreto das lâminas, presença de artefatos, confecção e


Interferências
coloração mal feitas.

Tempo de 30 dias, acompanhando relatório de avaliação do diagnóstico para cada


Resultado revisor.

Seção de Virologia

ARBOVÍRUS (CHIKUNGUNYA, DENGUE, FEBRE AMARELA, ZIKA) – HISTOPATOLÓGICO

Preparo do
Até 24 horas após o óbito.
Paciente
Vísceras
Amostra Coletar fragmentos pequenos (2 a 3 cm3) do fígado, baço, pulmão, rim,
coração e cérebro.
Colocar os fragmentos de vísceras em frasco estéril com tampa de rosca
contendo formalina tamponada.

Conservação e Usar formalina tamponada a 10%, com volume 10 vezes maior que o
Transporte volume dos fragmentos.

Colocar os frascos, em caixa de transporte de amostra biológica SEM GELO.


Conservar em temperatura ambiente
Documentação
Ficha de investigação SINAN+ Requisição médica+ Cadastro GAL
Obrigatória

46
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Imunohistoquímica

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.


Tempo de
30 a 45 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

ARBOVÍRUS (CHIKUNGUNYA, DENGUE, FEBRE AMARELA) – ISOLAMENTO VIRAL

Preparo do Não é necessário preparo do paciente.


Paciente No caso de óbito, obter a amostra em até 24 horas após o óbito.
Sangue/ soro
Coletar o sangue sem anticoagulante entre 1º e 5º dias após o início dos
sintomas.
Reservar 1 mL de sangue ou separar 1 mL de soro.

Armazenar em tubo resistente a temperatura ultra baixa (criotubo), capacidade


de 2 mL com tampa de rosca e anel de vedação, devidamente identificado

Amostra No caso de óbito puncionar o sangue direto do coração


Vísceras
Coletar fragmentos pequenos (1 cm3) do fígado, baço, pulmão e cérebro até
24 horas após o óbito.
Armazenar em frasco plástico estéril com tampa de rosca resistente a
temperatura ultra baixa. Capacidade 15mL.

Colocar o fragmento de cérebro em frasco separado dos demais


fragmentos
Conservar em freezer a -70ºC e transportar em gelo seco, ou colocar em saco
Conservação e
plástico individualizado dentro de uma canaleta identificada no botijão de
Transporte
nitrogênio líquido
Documentação
Ficha de investigação SINAN+ Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Inoculação em células C6/C36.
Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 a 45 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

47
CAXUMBA

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente

Amostra 2 mL de soro.
Conservar a amostra à temperatura de 2 a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica à temperatura de 2 a 8°C,
Transporte nestas condições a amostra é viável por até 48 horas, após esse período
conservar em temperatura a -20°C, por até 07 dias.
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

CHIKUNGUNYA - IGM

Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC, após congelar a -20 ou -70ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha de Investigação Dengue e Febre de Chikungunya (SINAN) + Requisição
Obrigatória médica + Cadastro no GAL.
Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).


Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras
Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
08 dias consecutivos após entrada no LACEN.
Resultado

48
CHIKUNGUNYA – RT-PCR

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente

Amostra 2 mL de soro, coletado entre o 1° e o 5º dia após início dos sintomas.

Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);


Conservação e Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Conservar a amostra à temperatura de -20°C.
Documentação Ficha de Investigação Dengue e Febre de Chikungunya (SINAN) + Requisição
Obrigatória médica + Cadastro no GAL.
Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método RT-PCR em tempo real.
Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

DENGUE - IGM

Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente

Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.

Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;


Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha de Investigação Dengue e Febre de Chikungunya (SINAN) + Requisição
Obrigatória médica + Cadastro no GAL.

Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações


Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
08 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

49
DENGUE – RT-PCR
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2 mL de soro, coletado entre o 1° e o 5º dia dos primeiros sintomas da doença.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Conservar a amostra à temperatura de -20°C.
Documentação Ficha de Investigação Dengue e Febre de Chikungunya (SINAN) + Requisição
Obrigatória médica + Cadastro no GAL.
Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método RT-PCR em tempo real.

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.


Tempo de
15 dias consecutivos após entrada no LACEN.
Resultado

DOENÇAS PRIÔNICAS
(COM ENFOQUE NA DOENÇA DE CREUTZFELDT JACOB – DCJ)
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Líquor: 2 mL em tubo estéril.
Amostra
Sangue: 5mL de sangue total em tubo com anticoagulante ( EDTA).
Líquor:
Conservar a amostra em temperatura entre 2 a 8°C.
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com gelo reciclável, por no
Conservação e máximo 24 horas.
Transporte Sangue:
Conservar a amostra em temperatura de 2 a 8ºC.
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com gelo reciclável, por no
máximo 24 horas.
Documentação Laudo do médico (neurologista ou infectologista) + Requisição médica + Ficha
Obrigatória epidemiológica + Cadastro GAL.
Diante de um caso suspeito a Vigilância Epidemiológica/Hospital deve
providenciar Documentação Obrigatória necessária e contato com o LACEN
para que haja programação de dia e horário para realizar coleta das amostras
Informações e entrega das mesmas ao Laboratório Central.
Importantes
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Laboratório de Investigações em Neurologia – USP/SP e Centro Internacional
de Pesquisa e Ensino do Hospital A. C. Camargo - SP
Líquor: Imunoblot Pesquisa de Proteína 14-3-3 LIM
Método Sangue:Pesquisa de polimorfismos e/ou mutações do gene de príon celular
PRNP.
Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras
Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

50
EPSTEIN - BARR
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2 mL de soro.
Conservar a amostra à temperatura de 2 a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica à temperatura de 2 a 8°C,
Transporte nestas condições a amostra é viável em até 48 horas, após esse período
conservar em temperatura a -20°C, por até 07 dias..
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

FEBRE AMARELA - IGM

Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente

Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha de Investigação Febre Amarela (SINAN) + Requisição médica +
Obrigatória Cadastro no GAL.
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).
Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras
Interferências
acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

51
FEBRE AMARELA – RT-PCR

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente

Amostra 2mL de soro, coletar entre o 1° e o 5° dia após início dos sintomas.

Conservar a amostra à temperatura de -20°C.


Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica à temperatura a -20ºC, nestas
Transporte condições a amostra é viável em até 24horas, após esse período conservar à
temperatura a -70°C ou em botijão de nitrogênio líquido, por até 07 dias.
Documentação Ficha de Investigação Febre Amarela (SINAN) + Requisição médica +
Obrigatória Cadastro no GAL.
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Inoculação em células C6/C36 ou RT-PCR em tempo real.

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
30 a 45 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

HANTAVÍRUS

Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente

Amostra coletar 2mL de soro, a partir do 7º dia após início dos sintomas.

Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;


Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação
Ficha de investigação SINAN+ Requisição médica+ Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM / IgG).
Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras
Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

52
HERPES VÍRUS 6

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2 mL de soro.
Conservar em temperatura entre 2 a 8ºC.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2 a 8ºC,
Transporte nestas condições a amostra é viável por até 48 horas, após esse período
conservar a -20ºC.
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio imunoenzimático (IgM)

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

HERPES VÍRUS (1 E 2)

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente

LCR (líquor) ou Swab das lesões (cutâneas ou mucosas),em meio PBS 7,2
Amostra
com antibiótico.
Conservar em temperatura entre 2 a 8ºC.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2 a 8ºC,
Transporte nestas condições a amostra é viável por até 24 horas, após esse período
conservar a -20ºC.
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método PCR - Reação em Cadeia de Polimerase

Interferências Swab fora do meio de transporte.

Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

53
HTLV I E II

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente

Amostra 2 mL de soro.
Conservar em temperatura entre 2 a 8ºC.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2 a 8ºC,
Transporte nestas condições a amostra é viável por até 48 horas, após esse período
conservar a -20ºC.
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio imunoenzimático (IgM)

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

INFLUENZA (SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - SRAG)

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Aspirado de nasofaringe (ANF) ou swab combinado (nasal/oral), coletar até o
Amostra 7º dia do início dos sintomas (fase aguda da doença). Em meio de transporte
viral (Hanks).

Conservação e Conservar à temperatura de 4 - 8º C.


Transporte Transportar em caixa térmica à temperatura de 4 - 8ºC em até 24h após coleta.

Documentação Ficha de investigação SINAN (Síndrome Respiratória Aguda Grave) +


Obrigatória Requisição médica + Cadastro GAL.

Para os casos graves em unidade de terapia intensiva (UTI) e óbitos, a coleta


Informações deve ser realizada independente do dia de início dos sintomas.
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método RT-PCR em tempo real.
Contaminação do meio de transporte viral, temperatura fora do recomendado,
Interferências coleta fora do período oportuno e depois da administração do antiviral
(Oseltamivir).
Tempo de
08 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

54
OROPOUCHE

Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
Amostra coletar 2mL de soro, a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL.
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

PARVOVÍRUS B 19

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente

Amostra 2 mL de soro, coletar entre o 1º e o 28º dia após o início do exantema.


Conservar a amostra à temperatura de 2 a 8°C..
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica em temperatura de 2 a 8°C,
Transporte nestas condições a amostra é viável até 48 horas, após esse períodoconservar
à temperatura de -20°C por até 07 dias.
Documentação
Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) +Requisição médica+ Cadastro no GAL.
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM/IgG).

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

55
PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS - SÍNDROME GRIPAL

Preparo do
Não necessita preparo
Paciente
Secreção de nasofaringe e orofaringe por aspirado ou swab combinado,
Amostra coletar até o 5º dia do início dos sintomas (fase aguda da doença). Em meio
de transporte viral (Hanks).
Conservar à temperatura de 4ºC a 8º C.
Conservação e
Transportar em caixa térmica à temperatura de 4ºC a 8ºC em até 24h após
Transporte
coleta.
Documentação Ficha de Síndrome Gripal (SIVEP Gripe) + Ficha clínico laboratorial, em duas
Obrigatória vias + Requisição médica + Cadastro no GAL.

Exame demandado para o LACEN-PA exclusivamente por unidades


Informações sentinelas da gripe.
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Imunofluorescência indireta.

Contaminação do meio de transporte viral, temperatura fora do recomendado,


Interferências
coleta fora do período oportuno e uso de antiviral (Oseltamivir).
Tempo de
08 dias corridos após entrada no LACEN.
Resultado

POLIOVÍRUS
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
8g de fezes ou 2/3 da capacidade do coletor de fezes universal com tampa
rosqueável, a partir do 1º dia do início da deficiência motora (fase aguda) até
Amostra o 14º dia.
Caso o paciente não evacue em 24 horas pode ser feita a coleta com swab
retal, acondicionando em coletor universal.
Conservar a amostra à temperatura entre 2º e 8ºC.
Conservação e Transportar em caixa térmica com temperatura entre 2º e 8ºC, nestas
Transporte condições a amostra é viável por até 2 dias, após esse período, conservar à
temperatura entre - 20ºC.
Documentação Ficha de investigação SINAN (Paralisia Flácida Aguda) + Requisição médica
Obrigatória + Cadastro GAL.
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Inoculação em células e PCR
Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

56
ROTAVÍRUS
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
5 a 10 mL de fezes líquidas ou 5g (1 colher de chá) de fezes sólidas ou
aproximadamente 2/3 do coletor universal com tampa rosqueada, coletar na
fase aguda entre o 1º ao 5º dia após o início dos sintomas, encaminhar em até
48 horas.

Amostra Fraldas
Fezes sólidas: coletar com espátula e colocar em frasco coletor
Fezes líquidas: utilizar compressa cirúrgica entre a fralda e a criança e após o
episódio de diarreia, coletar a gaze, colocar em coletor universal.
Em caso de óbito, a coleta pode ser feita com swab retal em meio Cary-Blair
ou em água peptonada alcalina.
Transportar em caixa térmica à temperatura ambiente ou 4º a 8°C por até 48h,
Conservação e
após esse período transportar as amostras à temperatura de -20°C para todos
Transporte
os tipos de amostra.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro GAL.
Obrigatória

Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações


Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método Ensaio Imunoenzimático.


Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
08 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

RAIVA HUMANA
ANTICORPOS ANTIRRÁBICOS

Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
2 mL de soro, coletado 10 a 14 dias após a última dose da vacinação ou após
Amostra
administração do reforço.
Conservar a amostra à temperatura de 2 a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica à temperatura de 2 a 8°C,
Transporte nestas condições a amostra é viável em até48 horas, após esse
períodoconservar em temperatura a -20°C, por até 07 dias.

Documentação REQUISIÇÃO DE SOROLOGIA PARA RAIVA DE AMOSTRA HUMANA +


Obrigatória Requisição médica + Cadastro GAL.
Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes Instituto Pasteur - SP

Método Titulação de Anticorpos Neutralizantes.


Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

57
ZIKA VÍRUS – RT-PCR

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente

2 mL de soro, coletado entre o 1° e o 5º dia dos primeiros sintomas da doença.


Amostra

Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);


Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Conservar a amostra à temperatura de -20°C.
Documentação
Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) +Requisição médica+ Cadastro no GAL.
Obrigatória

Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações


Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método RT-PCR em tempo real.

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª


VERSÃO

Recém-nascido até 8º dia de vida (RT-PCR em tempo real)


Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
2mL de soro, coletar nas primeiras 48h após nascimento, preferencialmente.
Amostra
5mL de urina, coletar nas primeiras 48h após nascimento, preferencialmente.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Tubo plástico com tampa de rosca e anel de vedação (urina);
Conservação e
Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação
Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) +Requisição médica+ Cadastro no GAL
Obrigatória

Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações


Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método RT-PCR em tempo real.

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

58
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª
VERSÃO

Recém-nascido até 8º dia de vida (Ensaio Imunoenzimático - IgM)

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente

Amostra 2mL de soro, coletar nas primeiras 48h após nascimento, preferencialmente.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Conservação e Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL

Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações


Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.


Tempo de
30 dias corridos após entrada no LACEN.
Resultado

ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª


VERSÃO

Recém-nascido após 8º dia de vida até 3 anos de idade (RT-PCR em tempo real)
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
2mL de soro, coletar até o 5º dia após início dos sintomas;
Amostra 5mL de urina, coletar até o 14º dia após início dos sintomas,
preferencialmente.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Tubo plástico com tampa de rosca e anel de vedação (urina);
Conservação e
Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL

Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações


Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método RT-PCR em tempo real.


Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

59
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª
VERSÃO

Recém-nascido após 8º dia de vida até 3 anos de idade (Ensaio Imunoenzimático - IgM)

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Conservação e Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL

Informações
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.


Tempo de
30 dias corridos após entrada no LACEN.
Resultado

ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª


VERSÃO

Gestantes em qualquer período gestacional (RT-PCR em tempo real)


Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
2mL de soro, coletar até o 5º dia após início dos sintomas;
Amostra 5mL de urina, coletar até o 14º dia após início dos sintomas,
preferencialmente.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Tubo plástico com tampa de rosca e anel de vedação (urina);
Conservação e
Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL
Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método RT-PCR em tempo real.

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
15 dias corridos após entrada no LACEN.
Resultado

60
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª
VERSÃO

Gestantes em qualquer período gestacional (Ensaio Imunoenzimático - IgM)

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20 ou -70ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL
Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.


Tempo de
30 dias corridos após entrada no LACEN.
Resultado

ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª


VERSÃO

Síndromes neurológicas agudas (RT-PCR em tempo real)

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
2mL de soro, coletar até o 5º dia após início dos sintomas;
Amostra 5mL de urina, coletar até o 14º dia após início dos sintomas,
preferencialmente.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Tubo plástico com tampa de rosca e anel de vedação (urina);
Conservação e
Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL

Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações


Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método RT-PCR em tempo real.

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.


Tempo de
15 dias corridos após entrada no LACEN.
Resultado

61
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª
VERSÃO

Síndromes neurológicas agudas (Ensaio Imunoenzimático - IgM)

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20 ou -70ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL

Informações
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.

Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.


Tempo de
30 dias corridos após entrada no LACEN.
Resultado

HEPATITES VIRAIS - SOROLOGIA


(ANTI-HAV IGM, ANTI-HBS, ANTI-HBC, ANTI-HBC IGM, ANTI-HBE, HBEAG, ANTI-HCV, ANTI-HDV)
Preparo do
Necessita jejum de 4h.
Paciente

Amostra 3 a 5ml de soro.

Conservar a amostra à temperatura de 2ºC a 8°C.


Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica à temperatura de 2ºC a 8°C,
Transporte nestas condições a amostra é viável por até 3 dias, após esse período
conservar à temperatura entre -20°C e -70°C.

Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória

Informações
Enviar somente o SORO, em tubos, sem gel separador e sem anticoagulante.
Importantes

Método Eletroquimioluminescência e Ensaio imunoenzimático - ELISA.

Amostras com lipemia ou com hemólise, amostras não centrifugadas e


Interferências
amostras acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
20 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

62
HEPATITE B
(PCR QUANTITATIVO)
Preparo do
Necessita de, no mínimo, jejum de 4h.
Paciente
2 tubos de polipropileno estéril rosqueável com 2ml de plasma com EDTA em
cada tubo.
Amostra
NOTA: para a obtenção do plasma, centrifugar a 1500 RPM por 20 minutos
dentro de 4h após a coleta.
Conservar em temperatura de 2ºC a 8ºC.
Conservação e
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2ºC a
Transporte
8ºC, nestas condições a amostra é viável por até 72h.
Documentação Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL +
Obrigatória Formulário BPA-I específico.
Informações As amostras não devem ser congeladas após a coleta.
Importantes As amostras devem ser coletadas em tubos com EDTA.

Reação Transversa da Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real- RT


Método
PCR.

Amostras com lipemia ou com hemólise, amostras não centrifugadas e


Interferências
amostras acondicionadas de forma inadequada

Tempo de
20 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

HEPATITE C
(PCR QUANTITATIVO E GENOTIPAGEM)
Preparo do
Necessita de jejum de 8h.
Paciente
2 tubos de polipropileno estéril rosqueável com 2mL de plasma em cada
tubo.
Amostra
Nota: para obtenção do plasma, centrifugar a 1500 rpm por 20 min dentro de
4 horas após a coleta.
Conservar o plasma em temperatura 15ºC a 30°C por até 24 horas ou entre
Conservação e 2ºC a 8°C por até 72 horas ou a -70°C por período prolongado.
Transporte Transportar em estantes dentro de caixas térmica com temperatura entre 2ºC
a 8°C, nestas condições a amostra é viável por até 72 horas.
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL +
Documentação
Formulário BPA-I específico.
Obrigatória
As amostras devem ser coletadas em tubos com EDTA.
Informações Evitar múltiplos ciclos de congelamento/descongelamento.
Importantes Amostras de Genotipagem enviadas pelo Lacen para serem realizados em
São Paulo pelo Centro de Análise e Triagem de Genoma Ltda - CATG.
Reação Transversa da Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real- RT
Método
PCR.

Amostras com lipemia ou com hemólise, amostras não centrifugadas e


Interferências
amostras acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
20 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

63
HIV - SOROLOGIA

Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente

Amostra 8,5ml de sangue total em tubo a vácuo com gel separador.

Conservar temperatura de 2ºC a 8°C por até 5h, após esse período conservar
Conservação e em temperatura a -20ºC.
Transporte Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2ºC a
8°C por até 5h e após esse período transportar a -20ºC.
Documentação Ficha epidemiológica SINAN + Ficha para HIV + Requisição médica +
Obrigatória Cadastro no GAL ou SOFT LAB
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Quimioluminescência.

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
10 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

HIV - CONFIRMATÓRIO

Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente

Amostra 8,5ml de sangue total em tubos a vácuo com gel separador.

Conservar temperatura de 2ºC a 8°C por até 5h, após esse período conservar
Conservação e em temperatura a -20ºC.
Transporte Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2ºC a
8°C por até 5h e após esse período transportar a -20ºC.

Documentação Ficha epidemiológica SINAN+ Requisição médica + Cadastro no GAL ou


Obrigatória SOFT LAB
Informações
Não se aplica
Importantes

Método Imunoblot rápido dpp HIV ½ e Western blot.

Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

64
HIV – CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4/CD8

Preparo do
Não necessita jejum
Paciente
Amostra 5ml de sangue total em tubo com EDTA.

Conservar a amostra à temperatura ambiente entre 20ºC a 25oC.


Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica em temperatura ambiente
Transporte entre 20ºC a 25oC por até 24h.
Transportar separadamente de amostras refrigeradas.

Documentação
BPA-I com preenchimento completo CNS, CPF e CEP.
Obrigatória

Informações
Transportar separadamente de amostras refrigeradas.
Importantes

Método Citometria de fluxo: anticorpos monoclonais para CD4 e CD8.

Amostras com hemólise ou com coágulos, amostras acondicionadas de forma


Interferências inadequada e amostras colhidas há mais de 24 horas, amostras com volume
insuficiente em relação ao EDTA.

Tempo de
10 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

HIV – GENOTIPAGEM

Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Amostra 2 tubos com 5ml de plasma cada

Conservar em temperatura 15°C a 30°C por até 24h ou entre 2ºC a 8°C por
até 05 dias (PLASMA) ou a -70°C por período prolongado.
Conservação e
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura 15°C a
Transporte
30°C por até 24h ou entre 2°C a 8° C por até 05 dias ou a -70°C por período
prolongado.

Documentação BPA-I para Carga Viral com preenchimento completo CNS, CPF e CEP +
Obrigatória Formulário A para Genotipagem (MS)

Transportar separadamente de amostras refrigeradas.


Informações
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes
Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado – Manaus/AM.

Método Sequenciamento.

Amostras com hemólise, amostra em tubos com gel ou tubos reciclados,


Interferências
amostras com volume insuficiente em relação ao EDTA.

Tempo de
60 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

65
HIV – QUANTIFICAÇÃO DE CARGA VIRAL

Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente

Amostra 1 tubo com 5ml de sangue total ou plasma.

Conservar em temperatura 15°C a 30°C por até 24h ou no caso de plasma


entre 2ºC a 8°C por até 05 dias ou a -70°C por período prolongado.
Conservação e
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura 15°C a
Transporte
30°C por até 24h ou entre 2°C a 8° C por até 05 dias ou a -70°C por período
prolongado.

Documentação
BPA-I para Carga Viral com preenchimento completo CNS, CPF e CEP
Obrigatória

Informações Sempre que possível separar o plasma imediatamente após a coleta,


Importantes principalmente municípios distantes do local da realização do exame.

Método PCR em Tempo Real.

Interferências Amostras hemolisadas e lipêmicas e temperatura fora da recomendada.

Tempo de
10 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

RUBÉOLA

Preparo do Não necessita de preparo, a amostra de sangue deve ser coletada para
Paciente sorologia no primeiro contato com o paciente.

Amostra 3 -5ml de soro, coletar entre o 5º e o 28º dia após o início do exantema.

Conservar a amostra à temperatura entre 4ºC e 8°C.


Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 4ºC e
Conservação e
8°C, nestas condições a amostra é viável por até 48h caso não possa ser
Transporte
enviado neste prazo, conserva-lo no freezer em temperatura de -20 °C até o
momento do transporte.

Documentação Ficha de investigação SINAN ou Ficha de Síndrome rubéola congênita +


Obrigatória Requisição médica + Cadastro no GAL.

Para o exame de Rubéola IgM, caso o resultado seja positivo ou inconclusivo,


Informações
faz-se necessária uma segunda coleta após duas a três semanas da primeira
Importantes
coleta.

Método Ensaio Imunoenzimático – ELISA (IgG e IgM).

Amostras com hemólise ou lipemia, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada

Tempo de
04 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

66
RUBÉOLA – ISOLAMENTO VIRAL

Preparo do
Não necessita preparo
Paciente
Coletar até o 5° dia a partir do aparecimento do exantema, preferencialmente
nos primeiros três dias.
Urina: 15 a 100ml de preferência a 1° urina em frasco estéril.
Sangue total: 4 a 10ml de sangue total venoso em tubo com EDTA; em
Amostra
crianças muito pequenas colher no mínimo 3ml.
Secreções Nasofaríngeas: 3 amostras com swab, uma amostra de cada narina
e uma da garganta em um tubo contendo 3ml do meio fornecido pelo LACEN-
PA (Hanks).

Conservar em temperatura ambiente ou entre 4ºC e 8°C dentro de 24h.


Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 4ºC e
Transporte 8°C em até 24h.
Nota: Não congelar o material.

Documentação Ficha de investigação SINAN/Ficha rubéola congênita + Requisição médica +


Obrigatória Cadastro no GAL

Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –


Importantes Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) – RJ.
Método PCR em Tempo Real.
Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 dias corridos após entrada no LACEN
Resultado

SARAMPO – IGG E IGM

Preparo do Não necessita de preparo, a amostra de sangue deve ser coletada para
Paciente sorologia no primeiro contato com o paciente.
Amostra 3 a 5ml de soro, coletar entre o 5º e o 28º dia após o início do exantema.
Conservar a amostra à temperatura entre 4ºC e 8°C.
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 4ºC e
Conservação e
8°C, nestas condições a amostra é viável por até 48h caso não possa ser
Transporte
enviado neste prazo, conserva-lo no freezer em temperatura de -20 °C até o
momento do transporte.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL.
Obrigatória
Para o exame de Sarampo IgM, caso o resultado seja positivo ou inconclusivo,
Informações
faz-se necessária uma segunda coleta após duas a três semanas da primeira
Importantes
coleta.

Método Ensaio Imunoenzimático - ELISA.

Amostras com hemólise ou lipemia, amostras não centrifugadas e amostras


Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
05 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado

67
SARAMPO – ISOLAMENTO VIRAL

Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Coletar até o 5° dia do aparecimento do exantema, preferencialmente nos
primeiros três dias.
Urina: 15 a 100ml de preferência a 1° urina em frasco estéril.
Sangue total: 4 a 10ml de sangue total venoso em tubo com EDTA; em
Amostra
crianças muito pequenas colher no mínimo 3ml.
Secreções Nasofaríngeas: 3 amostras com swab, uma amostra de cada narina
e uma da garganta em um tubo contendo 3ml do meio fornecido pelo LACEN-
PA (Hanks).

Conservar em temperatura ambiente ou entre 4ºC e 8°C dentro de 24h.


Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 4ºC e
Transporte 8°C em até 24h.
Nota: Não congelar o material.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL.
Obrigatória

Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –


Importantes Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) – RJ.

Método PCR em Tempo Real.

Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.

Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado

68
ANEXOS

ANEXO A

69
ANEXO B

70
ANEXO C

71
ANEXO D

72
ANEXO E

73
ANEXO F

74
ANEXO G

75
76
REFERÊNCIAS

 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Microbiologia Clínica


para o Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Módulo 8:
Detecção e identificação de fungos de importância médica. Brasília: Anvisa,
2013.47p.: il.9 volumes.
 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Microbiologia Clínica para o
Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde. Modulo 6: Detecção e
identificação de bactérias de importância medica. Brasília, 2013.150p.: il.9
volumes.
 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Microbiologia Clínica para o
Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde. Modulo 1: principais
síndromes infecciosas. Brasília: Anvisa, 2013. 150p.: il.9 volumes.
 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa Nacional de Controle de
Infecção Hospitalar. Manual de procedimentos básicos em microbiologia clínica
para o controle de infecção hospitalar: Módulo I, Brasília, 2000.
 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada
– RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004.
 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica, Brasília, 7ª ed.
Ministério da Saúde, 2009. Caderno 6, Hepatites virais.
 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Manual Nacional de Vigilância Laboratorial da
Tuberculose e outras Micobactérias, Brasília, 2008.
 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de tratamento de Influenza,
Brasília, 2014.
 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de
Gestão. Dengue: Diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança, 4ª ed., Brasília,
2013.
 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de
epidemias de dengue, Brasília, 2009.
 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância
em Saúde, Brasília, 2014.
 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância
Epidemiológica das Doenças Exantemáticas – Sarampo, Rubéola e Síndrome da
Rubéola Congênita (SRC), Brasília, 2013.
 Brasil. Ministério da Saúde. Caderno 13 – Atenção básica.
 Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Gestão da Qualidade para laboratório de
citopatologia.
 Brasil. Ministério da Saúde. Manual técnico para diagnóstico da infecção pelo HIV,
Brasília, 2013.
 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016.
 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 334, de 08 de junho de 2007.
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Programa Nacional de
DST e Aids. Manual de Controle das doenças sexualmente transmissíveis DST.
Coordenação nacional de DST/aids 3ª edição – 1999.
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde Programa Nacional de
DST e Aids Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Técnica
para coleta de secreções. 2. ed. Brasília, 2001.
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em

77
hanseníase. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 54 p.: il. – (Série A.
Normas e Manuais Técnicos)
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Leptospirose: diagnóstico e manejo
clínico. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 44 p.: il.
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Programa
Nacional de Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids. Manual para
controle das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília, 1993.
 http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2012/03/02/estao-higienizando-as-
maos-corretamente/, acessado em 11/12/2015 às 13:40h.
 http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf, acessado em
08/12/2015 às 09:05h.
 Norma Regulamentadora 06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI de 08 de
junho de 1978.
 Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para Coleta de
Sangue Venoso, 2º ed., São Paulo, 2010.
 Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial. Gestão da Fase Pré
Analítica, 2010.

78

Você também pode gostar