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2ª Edição revisada
2017
AUTORIDADES
2
PRODUÇÃO TÉCNICA DA 2ª EDIÇÃO
ORGANIZADORES DA 2ª EDIÇÃO
REVISORES DA 2ª EDIÇÃO
3
AGRADECIMENTOS
4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 8
MISSÃO DO LACEN-PA......................................................................................................... 9
VISÃO DO LACEN-PA............................................................................................................ 9
POLITICA DA QUALIDADE E BIOSSEGURANÇA DO LACEN-PA....................................... 9
LOCALIZAÇÃO, HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO E ATENDIMENTO AO PÚBLICO........ 9
ORIENTAÇÕES GERAIS....................................................................................................... 10
Cadastro de exames............................................................................................................... 10
Gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL........................................................................ 10
Sistema de Informação de Câncer – SISCAN........................................................................ 10
Documentação obrigatória...................................................................................................... 10
Fase pré-analítica................................................................................................................... 13
O que é a fase pré-analítica laboratorial e sua importância................................................... 13
Cuidados preliminares............................................................................................................ 14
Identificação da amostra......................................................................................................... 14
Higienização das mãos........................................................................................................... 14
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)............................................................. 15
Informações relevantes para uma Coleta de sangue adequada............................................ 15
Sequência de coleta de sangue.............................................................................................. 15
Acondicionamento e transporte de amostras biológicas........................................................ 16
Interferentes nas amostras sanguíneas.................................................................................. 17
Critérios de rejeição................................................................................................................ 17
Descarte seguro de resíduos.................................................................................................. 17
Entrega de resultados de exames.......................................................................................... 17
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS............................................................................................. 18
Seção de Bacteriologia e Micologia........................................................................................ 18
ASPERGILOSE (Pesquisa sorológica)........................................................................................ 18
ASPERGILOSE (Pesquisa de Aspergillus sp.)............................................................................ 18
BRUCELOSE.............................................................................................................................. 19
BOTULISMO (Pesquisa de Toxina Botulínica)........................................................................... 19
CÓLERA (Pesquisa de Vibrio cholerae).................................................................................... 20
COQUELUCHE (Pesquisa de Bordetella pertussis na secreção de nasofaringe)...................... 20
CLAMÍDIA (Chlamydia trachomatis).......................................................................................... 21
DIFTERIA.................................................................................................................................. 21
DOENÇAS DTA (Doenças transmitidas por alimento e água).................................................. 21
DOENÇAS DIARREICAS (Enterobactérias).................................................................................. 22
FEBRE TIFÓIDE – COPROCULTURA............................................................................................. 22
FEBRE TIFÓIDE (Pesquisa de Salmonella sp)........................................................................... 23
GONORRÉIA (Neisseria gonorrhoeae)...................................................................................... 23
HANSENÍASE (Pesquisa do Mycobacterium leprae no raspado intradérmico).......................... 24
HEMOCULTURA (Pesquisa sorológica)...................................................................................... 24
HISTOPLASMOSE (Pesquisa sorológica).................................................................................... 25
HISTOPLASMOSE (Pesquisa de Histoplasma sp)...................................................................... 25
LEPTOSPIROSE......................................................................................................................... 25
MENINGITE BACTERIANA............................................................................................................ 26
MENINGITE – LÍQUOR – CULTURA (Pesquisa de bactérias e fungos no LCR)............................ 26
MICOLOGIA............................................................................................................................... 27
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Pesquisa sorológica)..................................................................... 27
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Pesquisa de Paracoccidioides sp)................................................ 27
RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS – ENVIO DE CEPAS PARA CONFIRMAÇÃO................................... 28
SECREÇÕES (Feridas, Abscessos e Exsudatos)...................................................................... 28
SÍFILIS (Treponema pallidum).................................................................................................. 29
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)
URINA.......................................................................................................................... 29
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) ........................................................................... 30
LÍQUIDO PLEURAL, LÍQUIDO SINOVIAL E LÍQUIDO PERITONEAL........................................... 30
FRAGMENTOS CUTÂNEOS, ÓSSEOS E DE ÓRGÃOS........................................................... 31
SANGUE E ASPIRADO DE MEDULA.................................................................................. 31
PUS E SECREÇÕES....................................................................................................... 32
FEZES......................................................................................................................... 32
33
LAVADO GÁSTRICO.......................................................................................................
5
TUBERCULOSE (Amostra de origem Pulmonar)
ESCARRO ESPONTÂNEO................................................................................................ 33
ESCARRO INDUZIDO...................................................................................................... 34
LAVADO BRÔNQUICO ESCOVADO................................................................................... 34
FRAGMENTOS DE TECIDOS PULMONARES....................................................................... 35
Seção de Citohistopatologia .................................................................................................. 35
CITOLOGIA ONCÓTICA CÉRVICO VAGINAL – PCCU..................................................................... 35
CITOLOGIA DE PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA – PAAF.................................................. 36
CITOLOGIA DE SECREÇÕES, LÍQUIDOS E DESCARGAS.................................................................. 37
EXAMES ANATOMOPATOLÓGICOS DE BIÓPSIA E PEÇAS CIRÚRGICAS............................................ 37
Seção de Imunoendocrinologia e Toxicologia Ocupacional ................................................... 38
CITOMEGALOVÍRUS (IGG E IGM) E TOXOPLASMOSE (IGG E IGM) ................................................. 38
HORMÔNIOS (Βhcg, Luteinizante, Progesterona, Tiroxina Total, Tiroxina Livre, Testosterona,
Prolactina, Estradiol, Folículo Estimulante E Tíreo-Estimulante) ........................................... 39
MARCADORES TUMORAIS (Antígeno Prostático Específico – PSA Total) .................................. 39
COLINESTERASE – TOXICOLOGIA OCUPACIONAL......................................................................... 40
EXAMES DE PRÉ-NATAL (TOXOPLASMOSE IGG, TOXOPLASMOSE IGM, HEPATITE C, ATI – HCV,
HIV, CITOMEGALOVÍRUS IGG, CITOMEGALOVÍRUS IGM, CHAGAS IGG, SÍFILIS TOTAL)................... 40
Seção de Parasitologia ........................................................................................................... 41
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (CALAZAR) ........................................................................... 41
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA.............................................................................................. 41
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA – CONTROLE DE QUALIDADE................................................. 42
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – PARASITOLÓGICO.................................................... 42
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – CONTROLE DE QUALIDADE....................................... 43
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – IMUNOLOGIA............................................................ 43
DOENÇA DE CHAGAS – SOROLOGIA............................................................................................ 44
DOENÇA DE CHAGAS – PESQUISA DE T. CRUZI – PARASITOLÓGICO.............................................. 44
DOENÇA DE CHAGAS – CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS................................................... 45
MALÁRIA – PESQUISA DE PLASMODIUM – PARASITOLÓGICO......................................................... 45
MALÁRIA – CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS..................................................................... 46
Seção de Virologia .................................................................................................................. 46
ARBOVÍRUS (CHIKUNGUNYA, DENGUE, FEBRE AMARELA, ZIKA) – HISTOPATOLÓGICO.................... 46
ARBOVÍRUS (CHIKUNGUNYA, DENGUE, FEBRE AMARELA) – ISOLAMENTO VIRAL............................ 47
CAXUMBA................................................................................................................................. 48
CHIKUNGUNYA – IGM................................................................................................................ 48
CHIKUNGUNYA – RT-PCR......................................................................................................... 49
DENGUE – IGM......................................................................................................................... 49
DENGUE – RT-PCR.................................................................................................................. 50
DOENÇAS PRIÔNICAS (COM ENFOQUE NA DOENÇA DE CREUTZFELDT JACOB – DCJ)..................... 50
EPSTEIN – BARR....................................................................................................................... 51
FEBRE AMARELA – IGM............................................................................................................. 51
FEBRE AMARELA – RT-PCR...................................................................................................... 52
HANTAVÍRUS............................................................................................................................. 52
HERPES VÍRUS 6....................................................................................................................... 53
HERPES VÍRUS (1 E 2)............................................................................................................... 53
HTLV I E II................................................................................................................................ 54
INFLUENZA (SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - SRAG).................................................. 54
OROPOUCHE............................................................................................................................. 55
PARVOVÍRUS B 19..................................................................................................................... 55
PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS - SÍNDROME GRIPAL.......................................................... 56
POLIOVÍRUS.............................................................................................................................. 56
ROTAVÍRUS............................................................................................................................... 57
RAIVA HUMANA (ANTICORPOS ANTIRRÁBICOS).......................................................................... 57
ZIKA VÍRUS – RT-PCR........................................................................................................... 58
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO –
MS 1ª VERSÃO
Recém-nascido até 8º dia de vida (RT-PCR em tempo real).................................... 58
Recém-nascido até 8º dia de vida (Ensaio Imunoenzimático - IgM)......................... 59
Recém-nascido após 8º dia de vida até 3 anos de idade (RT-PCR em tempo real). 59
Recém-nascido após 8º dia de vida até 3 anos de idade (Ensaio Imunoenzimático
- IgM)..........................................................................................................................
Gestantes em qualquer período gestacional (RT-PCR em tempo real).................... 60
60
6
Gestantes em qualquer período gestacional (Ensaio Imunoenzimático - IgM).......... 61
Síndromes neurológicas agudas (RT-PCR em tempo real)....................................... 61
Síndromes neurológicas agudas (Ensaio Imunoenzimático - IgM)............................ 62
HEPATITES VIRAIS – SOROLOGIA (ANTI-HAV IGM, ANTI-HBS, ANTI-HBC, ANTI-HBC IGM, ANTI-HBE,
HBEAG, ANTI-HCV, ANTI-HDV) ..................................................................................................... 62
HEPATITE B (PCR QUANTITATIVO) ............................................................................................ 63
HEPATITE C (PCR QUANTITATIVO E GENOTIPAGEM) ................................................................... 63
HIV – SOROLOGIA..................................................................................................................... 64
HIV – CONFIRMATÓRIO.............................................................................................................. 64
HIV – CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4/CD8............................................................................ 65
HIV – GENOTIPAGEM................................................................................................................. 65
HIV – QUANTIFICAÇÃO DE CARGA VIRAL.................................................................................... 66
RUBÉOLA.................................................................................................................................. 66
RUBÉOLA – ISOLAMENTO VIRAL.................................................................................................. 67
SARAMPO – IGG E IGM.............................................................................................................. 67
SARAMPO – ISOLAMENTO VIRAL................................................................................................. 68
ANEXOS................................................................................................................................. 69
ANEXO A................................................................................................................................ 69
ANEXO B................................................................................................................................ 70
ANEXO C................................................................................................................................ 71
ANEXO D................................................................................................................................ 72
ANEXO E................................................................................................................................ 73
ANEXO F................................................................................................................................ 74
ANEXO G................................................................................................................................ 75
REFERÊNCIAS....................................................................................................................... 77
7
APRESENTAÇÃO
8
MISSÃO DO LACEN-PA
VISÃO DO LACEN-PA
9
ORIENTAÇÕES GERAIS
Cadastro de exames
Documentação obrigatória
10
Documentação Obrigatória
Nome do O que é Para que Onde encontrar Observações
documento exame
Requisição Formulário que o Todos os Instrumento Alguns exames
médica / profissional de saúde exames. padronizado pelos possuem
Solicitação (médico ou enfermeiro, serviços de saúde. formulário
de exames conforme resoluções do Também está padrão.
COREN) utiliza para disponível no GAL,
solicitar procedimentos para impressão, na
laboratoriais para os pasta “formulários”
usuários. manuais > formulários
> requisição de exame
> módulo biologia
médica > agravos
gerais.
Exames para Portal do Ministério da Os agravos
Agravos de Saúde: estão contidos
Ficha de
notificação http://portalsaude. na Portaria Nº
investigação/ Registro padronizado
compulsória. saude.gov.br 204 de
notificação pelo Ministério da Saúde.
/index.php/ servicos 17/02/2016 do
(SINAN)
No site do LACEN/PA: Ministério da
www.lacen.pa.gov.br Saúde.
Ficha Registro padronizado pelo Exame para Modelo on-line
Epidemiológi- LACEN-PA para exames Sorologia de disponível no site do
ca para de triagem do HIV. HIV. LACEN/PA: Anexo A.
exame de HIV www.lacen.pa.gov.br
Modelo impresso
disponível na Seção de
Gerenciamento de
Amostras (SGA/DBM)
do LACEN.
Relação das Registro padronizado pelo Exames Modelo impresso
pacientes de LACEN-PA contendo a citopatológicos disponível no Serviço
citologia relação nominal das de colo do de Gerenciamento de
pacientes, por Unidade de útero. Amostras (SGA/DBM) Anexo B.
Saúde, do município do LACEN.
solicitante. Modelo on-line
disponível no site do
LACEN/PA:
www.lacen.pa.gov.br
11
paciente, incluindo o acesso ao
número do protocolo SISCAN por
gerado pelo SISCAN. meio de senha.
Requisição Formulários de Exame http://siscan.saude.gov O formulário é
de Exame Requisição/ resultado dos anatomopatoló .br/formulario disponível no
Histopatológi exames do SISCAN gico do colo de /listarFormulariosUsuar endereço
co de Colo do preenchidos com os útero – biópsia. ioLogado.jsf eletrônico para
Útero dados cadastrais da Exame funcionários com
paciente, incluindo o anatomopatoló acesso ao
número do protocolo gico do colo SISCAN por
gerado pelo SISCAN. uterino – peça meio de senha.
cirúrgica.
Requisição Formulários de Exame http://siscan.saude.gov O formulário é
de Exame Requisição/ resultado dos anatomopatoló .br/formulario disponível no
Histopatológi exames do SISCAN gico de Mama /listarFormulariosUsuar endereço
co da Mama preenchidos com os – Biópsia. ioLogado.jsf eletrônico para
dados cadastrais da Exame funcionários com
paciente, incluindo o anatomopatoló acesso ao
número do protocolo gico de Mama SISCAN por
gerado pelo SISCAN. – Peça meio de senha.
Cirúrgica.
Relatório de Relatório emitido pelo Todos os GAL – pasta biologia
Encaminha- sistema após o exames médica – entrada -
mento de encaminhamento dos cadastrados triagem – encaminhar -
amostras pacientes para o GAL do no GAL exames para rede –
(GAL) LACEN-PA. consultar
encaminhados.
BPA-I para Instrumento de registro Exame para Modelo impresso
Genotipagem padronizado pelo SIGTAP Genotipagem disponível na Seção de
de Vírus da (Sistema de de Vírus da Gerenciamento de
Hepatite C Gerenciamento da tabela Hepatite C Amostras (SGA/DBM) Anexo C
de procedimentos, do LACEN.
medicamentos e OPM do Modelo on-line
SUS) e adaptado pelo disponível no site do
LACEN-PA. LACEN/PA:
www.lacen.pa.gov.br
12
BPA-I para Instrumento de registro Exame para Modelo impresso
Identificação padronizado pelo SIGTAP Identificação disponível no Seção de
do Vírus da (Sistema de do Vírus da Gerenciamento de
Hepatite B por Gerenciamento da tabela Hepatite B por Amostras (SGA/DBM) Anexo F
PCR de procedimentos, PCR do LACEN.
medicamentos e OPM do Modelo on-line
SUS) e adaptado pelo disponível no site do
LACEN-PA. LACEN/PA:
www.lacen.pa.gov.br
Fase pré-analítica
13
Cuidados preliminares
Entende-se por boa amostra aquela obtida em um ambiente favorável, na quantidade
adequada, em recipiente apropriado, identificada, corretamente acondicionada e
transportada, para isso várias ações devem ser tomadas.
A sistematização da fase pré-analítica e, principalmente, do processo de coleta evita
uma série de erros, retrabalhos e desperdícios de amostras e de reagentes, evitando danos
aos pacientes e à imagem da instituição, portanto ao iniciar as atividades, o técnico deverá
organizar o material de acordo com a amostra a ser coletada, utilizar Equipamentos de
Proteção Individual — EPI (luvas, jaleco de manga comprida, sapatos fechados, máscara e
óculos - para coleta de secreções), conferir todos os dados da requisição e preparar a
identificação da amostra.
Identificação da amostra
Identificar os recipientes com etiqueta autocolante contendo: nome do paciente, idade,
sexo, tipo de exame, local de procedência (nome do município e do estabelecimento de
saúde), número de identificação do paciente no local da coleta se for o caso e identificação
em caso de segunda amostra. A etiqueta deve ser colocada de maneira que se possa
visualizar a amostra e não colocar a etiqueta na tampa. Se for amostra líquida (sangue total,
soro, plasma) o nível da amostra não deve ficar coberto.
Para amostras confeccionadas em lâminas, identifica-las a lápis com as Iniciais do
paciente, local de procedência (nome do município e do estabelecimento de saúde) e número
de identificação do paciente no local da coleta.
Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2012/03/02/estao-higienizando-as-maos-
corretamente/
14
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaça à segurança e à saúde no trabalho
como: agentes infecciosos, químicos, calor ou frio excessivo, fogo, entre outros riscos, no
ambiente de trabalho. Serve também, para evitar a contaminação do material em experimento
ou em produção.
O EPI de fabricação nacional ou importado, só poderá ser adquirido e utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego
dentro do prazo de validade, além de atender obrigatoriamente as especificidades do trabalho
realizado.
O uso de EPIs é obrigatório para todos os funcionários que manipulam materiais
biológicos durante suas atividades laborais.
15
Fonte: Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia clínica Medicina Laboratorial
para Coleta de Sangue Venoso, 2010, p. 59.
16
com o nome, telefone e endereço da pessoa que deve ser avisada em caso de acidente com
a(s) amostra(s).
Critérios de rejeição
Os critérios para rejeição de amostras no LACEN-PA estão detalhados nos quadros
específicos para cada agravo deste manual.
17
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
18
BRUCELOSE
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Tempo de
30 dias úteis
Resultado
BOTULISMO
(Pesquisa de Toxina Botulínica)
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Botulismo alimentar, intestinal e por ferimento: 10ml de soro em tubo sem
anticoagulante em até 8 dias após o início dos sintomas.
Botulismo alimentar e intestinal: 15g ou 15ml de fezes em frasco limpo e seco
Amostra de boca larga de tampa rosqueável coletadas em até 3 dias após início dos
sintomas. Se houver constipação intestinal, coletar as fezes em até 6 dias.
Botulismo alimentar: 15g ou 15ml de vômito ou lavado gástrico em frasco
sem vazamento até 3 dias após início dos sintomas.
Conservação e Conservar as amostras à temperatura de 2 a 8º C
Transporte Transportar sob refrigeração e enviar imediatamente ao LACEN
Requisição de exame (com nome do paciente em letra de forma legível, data
de nascimento, nome da mãe, número CNS do paciente, data da coleta,
Documentação
exame solicitado, informações sobre a clínica e epidemiologia, nome do
Obrigatória
profissional que está solicitando e carimbo com número do Conselho
Regional) + Ofício + Cadastro no GAL
Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes Instituto Adolfo Luttz (IAL)
Método Pesquisa de Toxina Botulínica
19
CÓLERA (Pesquisa de Vibrio cholerae)
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra Fezes in natura 0,5 a 2g ou swab fecal
Método Cultura
Tempo de
7 dias úteis
Resultado
COQUELUCHE
(Pesquisa de Bordetella pertussis na secreção de nasofaringe)
Preparo do
Assepsia nasal
Paciente
Swab alginatado com secreção nasal coletada no início dos sintomas
Amostra (período catarral). Depois de semeado a amostra no meio, introduzir o swab
no meio de cultura. Transportar o meio com o swab introduzido.
Transportar em temperatura ambiente imediatamente após coleta. Na
impossibilidade do transporte imediato, conservar o material em caixa
plástica com tampa, contendo recipiente com água e incubar em estufa de
Conservação e
35ºC à 37ºC em um período máximo de 48h, encaminhando a seguir em
Transporte
temperatura ambiente.
Caso o transporte do material pré incubado exceda 4h, recomenda-se
transportar sob refrigeração.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
20
CLAMÍDIA (Chlamydia trachomatis)
Preparo do
Realizar coleta antes do uso de antibióticos
Paciente
Amostra Raspado da endocervice, uretral e conjuntiva tarsal superior
Conservar as lâminas em temperatura entre 4ºC e 8°C por 2 dias, após este
período, conservar em freezer a temperatura –20°C por até 3 meses.
Conservação e
Transportar as lâminas envolvidas com papéis filtro e laminado em frasco
Transporte
porta lâmina dentro de caixa térmica, sob refrigeração, encaminhar
imediatamente.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Imunofluorescência direta
Interferências Uso de medicamento interfere no resultado
Tempo de
2 dias úteis
Resultado
DIFTERIA
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Dois swabs descartáveis estéreis com secreções da nasofaringe, estriados
Amostra
nos meios de transporte PAI ou STUART.
Conservação e Conservar a amostra em temperatura ambiente
Transporte Transportar imediatamente
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Importantes Instituto Evandro Chagas (IEC)
Método Cultura
Interferências Uso de medicamento interfere no resultado
Tempo de
15 dias úteis
Resultado
21
Método Cultura
Preparo do
Não se aplica.
Paciente
Amostra Fezes in natura 0,5 a 2g ou swab fecal
Fezes in natura podem ser conservadas em temperatura ambiente nos
Conservação e frascos no prazo máximo de 2h.
Transporte Conservar o swab em meio de transporte cary-blair em temperatura ambiente
por até 7 dias.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Tempo de
7 dias úteis
Resultado
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra Fezes in natura 0,5 a 2g ou swab fecal
Fezes in natura podem ser conservadas em temperatura ambiente nos frascos
Conservação e no prazo máximo de 2h.
Transporte Conservar o swab em meio de transporte cary-blair em temperatura ambiente
por até 7 dias.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências Uso de antibiótico poderá inibir o crescimento de bactérias patogênicas
Tempo de
7 dias úteis
Resultado
22
FEBRE TIFÓIDE (Pesquisa de Salmonella sp)
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra Fezes in natura 0,5 a 2g ou swab fecal
Fezes in natura podem ser conservadas em temperatura ambiente nos frascos
Conservação e no prazo máximo de 2h.
Transporte Conservar o swab em meio de transporte cary-blair em temperatura ambiente
por até 7 dias.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Tempo de
7 dias úteis
Resultado
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Tipos de amostra: Orofaringe; Uretral; Anal; Endocervice; Ocular.
Coletar 02 swabs alginatados com amostra do sitio real da infecção, 01 swab
Amostra deve ser inoculado no meio de transporte Amies e o outro em Thayer-Martin
(fazendo estria em forma de Z, na superfície dos meios).
Confeccionar uma lâmina para coloração pelo método de gram.
O semeio no meio de Amies deve ser enviado em temperatura ambiente ao
laboratório até 6h após a coleta.
A semeadura em meio de Thayer-Martin modificado em tubos deve ser
Conservação e
acondicionada em atmosfera de CO2 e mantida em posição vertical.
Transporte
As lâminas para coloração, fixadas pelo calor, devem ser acondicionadas em
tubetes porta lâminas, conservadas e transportadas em temperatura
ambiente.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências Uso de antibiótico poderá inibir o crescimento de bactérias patogênicas
Tempo de
7 dias úteis
Resultado
23
HANSENÍASE
(Pesquisa do Mycobacterium leprae no raspado intradérmico)
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Para Diagnóstico:
Os pacientes devem ser encaminhados para a realização da coleta no
LACEN-PA, que serão realizadas da seguinte forma:
1- Pacientes sem lesões ativas visíveis: lâminas com raspado
intradérmico do lóbulo auricular direito (LD), lóbulo auricular esquerdo
(LE), cotovelo direito (CD) e cotovelo esquerdo (CE).
2- Pacientes com lesões cutâneas visíveis ou áreas com alteração de
Amostra sensibilidade: lâminas com raspado intradérmico do lóbulo auricular
direito (LD), lóbulo auricular esquerdo (LE), cotovelo direito (CD) e
lesão (L).
Para o Controle de Qualidade:
O LACEN realiza controle de qualidade externo para rede de laboratórios. As
amostras lidas no serviço devem ser encaminhadas e acompanhadas de um
mapa de produção com os dados de cada amostra e seus respectivos
resultados. Enviar 100% das amostras mensalmente.
Preparo do
Preferencialmente a coleta deve ser realizada no período febril.
Paciente
Introduzir o sangue coletado em meio de cultura específico para
Amostra hemocultura. O volume de sangue coletado deve ser de acordo com o
especificado pelo fabricante do meio de cultura.
Conservação e Semeio imediato no meio de cultura e encaminhar imediatamente, em
Transporte temperatura ambiente, ao laboratório.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Tempo de
10 dias úteis
Resultado
24
HISTOPLASMOSE (Pesquisa sorológica)
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra 2ml de soro em tubo sem anticoagulante
Tempo de
30 dias úteis
Resultado
LEPTOSPIROSE
25
Método ELISA
Interferências Soro com hemólise
Tempo de
10 dias úteis
Resultado
MENINGITE BACTERIANA
Preparo do
Não se aplica
Paciente
1ml de Liquor
0,5ml de Soro / Plasma
Amostra
A quantidade solicitada corresponde ao volume ideal para processamento do
teste, volumes inferiores enviados também serão processados.
A amostra deverá ser acondicionada a -20°C ± 5°C até o seu transporte.
A amostra deverá ser acondicionada em frascos novos e devidamente
Conservação e
tampados, preferencialmente em tubos com tampas de rosca e anel de
Transporte
vedação. O transporte da amostra deve ser realizado em caixa térmica com
gelo seco ou reciclável.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método PCR em Tempo Real (qPCR)
26
MICOLOGIA
Preparo do
Não utilizar medicamento antifúngico por 15 dias antes da coleta.
Paciente
Amostra Escarro e outros fluidos
Conservação e Conservar em temperatura ambiente.
Transporte Transportar em caixa térmica à temperatura ambiente em até 2h.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências Amostras com mais de 2h a partir da coleta
Tempo de
30 dias úteis
Resultado
27
RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS – ENVIO DE CEPAS PARA CONFIRMAÇÃO
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Realizar repique do microrganismo isolado em placa ou tubo em meio de
cultura adequado para isolamento deste microrganismo e certificar que as
colônias estão puras. Identificar a placa ou tubo com o nome do paciente, tipo
Amostra
de material do qual a cepa foi isolada. Vedar a placa ou tubo com fita crepe.
Encaminhar o material em temperatura ambiente, com os resultados de
identificação da cepa e teste de sensibilidade.
Conservação e
Manter a temperatura ambiente e enviar em caixa térmica sem gelo
Transporte
Ofício do hospital solicitante com os dados do paciente + cadastro no GAL
Em caso de suspeita de surto a CCIH do serviço de saúde deve enviar a
Documentação
cópia do formulário nacional de notificação de agregado de casos e surtos da
Obrigatória
ANVISA, disponível em:
http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=8934
As cepas enviadas devem ser de repiques recentes (24h), evitando assim o
ressecamento das mesmas. Devem constar na ficha de encaminhamento o
nome, idade, data de nascimento, sexo, data da coleta, sintomas e local de
Informações residência do paciente; além da procedência da amostra (unidade de saúde
Importantes com respectivo número do cadastro CNES e município de notificação).
Amostra enviada ao Laboratório de Referência - Instituto Evandro Chagas
Em caso de surto a amostra será enviada ao laboratório de referência:
LACEN/DF
Método Cultura em meios específicos, identificação e antibiograma.
Preparo do
A coleta deve ser realizada antes da antibioticoterapia
Paciente
Coleta da amostra:
As margens e superfícies da lesão devem ser descontaminadas com solução
de povidine iodine e soro fisiológico (1:1).
Em seguida proceder à limpeza com solução fisiológica.
Coletar o material purulento localizado na parte mais profunda da ferida,
utilizando-se, de preferência, aspirado com seringa e agulha. Quando a
punção com agulha não for possível, aspirar o material somente com seringa
Amostra tipo insulina.
Para feridas não purulentas, realizar a escarificação das bordas após
assepsia, pode-se produzir material seroso que é adequado para cultura.
Swabs (menos recomendados) serão utilizados quando os procedimentos
acima citados não forem possíveis, nesse caso coletar 02 swabs com
secreção de feridas cirúrgicas, lesões de peles escaras, abscessos e etc..
Colocar um swab em meio de transporte Stuart e com o outro fazer um
esfregaço em lâmina para Gram.
28
Conservação e Conservar a amostra à temperatura ambiente.
Transporte Transportar imediatamente ao LACEN.
Documentação
Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Interferências O transporte após 2h impossibilita a análise da amostra
Tempo de
7 dias úteis
Resultado
Preparo do
Realizar jejum mínimo de 4h
Paciente
Amostra 1ml de soro, após 7 a 10 dias do surgimento de lesão única.
Conservar em temperatura de 4ºC a 8ºC até 24h, após esse período manter
Conservação e a amostra à temperatura de -20°C até o envio.
Transporte Transportar em estantes dentro de caixa térmica, sob refrigeração com gelo
reciclável ou gelo seco, e enviar imediatamente ao LACEN.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Imunofluorescência indireta
Interferências Não se aplica
Tempo de
3 dias úteis
Resultado
29
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)
Método Cultura
Tempo de
60 dias úteis
Resultado
Método Cultura
Tempo de
60 dias úteis
Resultado
30
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)
Método Cultura
Tempo de
60 dias úteis
Resultado
Método Cultura
Tempo de
60 dias úteis
Resultado
31
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)
PUS E SECREÇÕES
Preparo do
Não utilizar cremes, pomadas no local da lesão.
Paciente
Pus e secreções
Para realizar coleta de cavidades fechadas: por punção (realizado por
médico).
Amostra
Para realizar coleta de cavidades abertas: com swab (laboratório).
Armazenar em frasco estéril e swab imerso em solução salina ou água
destilada.
Conservação e Conservar a amostra em temperatura ambiente e enviar imediatamente ao
Transporte LACEN num período inferior a 2h.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Tempo de
60 dias úteis
Resultado
FEZES
Amostra Fezes 0,5 a 2g. Coletar em pote de boca larga sem conservante.
Transportar em temperatura ambiente até 1h, após esse período refrigerar
Conservação e
a 4ºC por até 24h.
Transporte
Enviar a amostra imediatamente ao LACEN.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Tempo de
60 dias úteis
Resultado
32
TUBERCULOSE (Amostra de origem Extrapulmonar)
LAVADO GÁSTRICO
Jejum de 8 a 10h.
Preparo do Paciente Coletar ao acordar, antes de levantar.
Crianças antes de ver a mãe para evitar deglutição pelo estímulo visual
Lavado gástrico realizado com sonda nasogástrica fina, introduzida pela
boca ou nariz, injeta-se 10 a 15ml de solução fisiológica e após 30 minutos
faz-se a lavagem gástrica.
Amostra
Coletar em frasco estéril volume de 50ml e levar imediatamente ao
laboratório ou coletar em frasco estéril contendo solução tampão de
carbonato de sódio a 10% e levar em até 4h ao laboratório.
Conservação e Conservar a amostra em temperatura 4ºC por até 4h e enviar imediatamente
Transporte ao LACEN.
Documentação
Requisição médica + Ficha de investigação + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
Tempo de
60 dias úteis
Resultado
ESCARRO ESPONTÂNEO
Lavar a boca/bochecho
Preparo do Paciente Em local arejado, forçar a tosse: inspirar profundamente, prender a
respiração e escarrar no pote.
Coletar volume de 5 a 10ml de escarro em frasco de boca larga com tampa
Amostra
rosqueável.
Transportar em temperatura ambiente imediatamente ao LACEN (em até 2h
Conservação e após a coleta).
Transporte Após 2h de coleta, armazenar a 4ºC, por até 7 dias e transportar
imediatamente sob refrigeração.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Cultura
33
TUBERCULOSE (Amostra de origem Pulmonar)
ESCARRO INDUZIDO
Ingerir bastante líquido no dia anterior.
Preparo do Paciente Nebulizar o paciente com solução salina hipertônica a 3%, durante 5 a 20
minutos; seguir as mesmas instruções do escarro espontâneo.
Escarro induzido: coletar volume de 5 a 10ml de escarro em frasco de boca
Amostra
larga com tampa rosqueável.
Transportar em temperatura ambiente imediatamente ao LACEN (em até 2h
Conservação e após a coleta).
Transporte Após 2h de coleta, armazenar a 4ºC, por até 7dias e transportar
imediatamente sob refrigeração.
Documentação Requisição médica com breve histórico do paciente + Ficha de investigação
Obrigatória + Cadastro no GAL
Indicado quando o paciente tem pouca secreção ou não consegue expelir
pois a nebulização fluidifica a secreção do pulmão e provoca irritação que
Informações
leva a tosse e expulsão do escarro.
Importantes
A amostra é menos viscosa e semelhante a saliva.
Escrever no pote “escarro induzido”.
Método Cultura
Interferências Amostras fora do prazo impossibilitam a realização do exame.
Tempo de
60 dias úteis
Resultado
34
TUBERCULOSE (Amostra de origem Pulmonar)
Método Cultura
Tempo de
60 dias úteis
Resultado
Seção de Citohistopatologia
35
Convencional:
Conservar em temperatura ambiente protegidos da luz e calor.
Transportar em tubetes plásticos com tampa rosqueável contendo álcool 96°,
dentro de caixa térmica à temperatura ambiente, no prazo de sete dias.
Conservação e
Meio Líquido:
Transporte
Conservar em solução de Preservcyt (fornecido pelo LACEN)
Transportar em frascos plásticos com tampa rosqueável dentro de caixa
térmica à temperatura ambiente, protegidos da luz e calor no prazo de sete
dias.
Preparo do
Realizado no local da coleta, conforme protocolo de atendimento do paciente
Paciente
Procedimento médico para envio do material:
Realizar a coleta da mama ou tireoide e outros órgãos com seringa, conforme
protocolo clínico, obedecendo aos seguintes critérios de identificação: tipo de
material, topografia puncionada, iniciais do paciente, município de origem e
número da citologia da usuária.
O material obtido pode ser enviado de duas maneiras:
Amostra
a) Na própria seringa devidamente identificada e /ou
b) Distendido em lâminas com bordas foscas, quantas forem necessárias,
previamente fixadas e identificadas.
Topografia exata do material puncionado. Exemplo: mama direita, quadrante
superior externo. Exemplo: tireoide punção de lesão cística ou sólida. Lobos
direito e esquerdo, ou istmo.
Seringa: conservar em temperatura de 2ºC a 8°C.
Lâminas: transportadas em frascos com ranhuras e não quebráveis.
Conservação e
Transportar a amostra em caixa térmica, protegida da luz e calor em
Transporte
temperatura de 0º C a 8ºC.
Não utilizar conservantes.
36
Requisição médica (assinada e carimbada pelo médico solicitante com dados
Documentação
do paciente, tipo de amostra e dados clínicos relevantes, exames de imagem)
Obrigatória
+ Cadastro no SISCAN (quando tratar-se de mama).
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Coloração de Papanicolaou
Excesso de sangue e escassez de células na amostra. Amostras com falta de
Interferências
informações. Amostras mal acondicionadas e mal conservadas.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado
Preparo do
Realizado no local da coleta, conforme protocolo de atendimento do paciente.
Paciente
37
O recipiente deve estar bem vedado e devidamente identificado de acordo com
os dados da requisição: nome do (a) paciente, data do procedimento, tipo de
material, unidade de procedência e médico solicitante. O material deverá,
Conservação e
sempre que possível, ser enviado imediatamente para o LACEN. Todo material
Transporte
deve vir acompanhado da solicitação devidamente preenchida, sem rasuras e
com letras legíveis, segundo padronização estabelecida. Transportar em caixa
térmica à temperatura ambiente, protegidos da luz e calor.
Solicitação médica (assinada e carimbada pelo médico solicitante com dados
Documentação
do paciente, tipo de amostra e dados clínicos relevantes) + Cadastro no
Obrigatória
SISCAN (quando tratar-se de mama e/ou útero).
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Histopatológico
Preparo do
O paciente deverá estar em jejum de no mínimo 4h
Paciente
Tempo de
05 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado
38
HORMÔNIOS
(Βhcg, Luteinizante, Progesterona, Tiroxina Total, Tiroxina Livre, Testosterona, Prolactina,
Estradiol, Folículo Estimulante E Tíreo-Estimulante)
O paciente deverá estar em jejum de no mínimo 4h
Preparo do
Para a dosagem de Prolactina, recomenda-se repouso de 30 minutos antes
Paciente
da coleta.
Tempo de
05 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado
MARCADORES TUMORAIS
(Antígeno Prostático Específico – PSA Total)
O paciente deverá estar em jejum de no mínimo 4h
Preparo do
Manter abstinência sexual por 5 dias e não utilizar bicicleta ou motocicleta no
Paciente
dia da coleta.
Tempo de
05 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado
39
COLINESTERASE – TOXICOLOGIA OCUPACIONAL
Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Tempo de
03 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado
EXAMES DE PRÉ-NATAL: TOXOPLASMOSE IGG, TOXOPLASMOSE IGM, HEPATITE C, ATI – HCV, HIV,
CITOMEGALOVÍRUS IGG, CITOMEGALOVÍRUS IGM, CHAGAS IGG, SÍFILIS TOTAL
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Conservação e
Após a coleta o papel filtro deve ser mantido em temperatura 15 a 25ºC
Transporte
40
Seção de Parasitologia
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Amostra 2 a 3ml de soro
41
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA – CONTROLE DE QUALIDADE
Preparo do
Não se aplica
Paciente
2ml de soro.
Encaminhar trimestralmente (enviar até o dia 10) todas as amostras positivas
Amostra
especificando o título, todas as amostras indeterminadas (título 1/40) e 10%
das amostras negativas.
Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 2ºC a
Transporte 8°C, nessas condições a amostra é viável por até 7 dias, após este período
conservar à temperatura de -20°C.
Documentação Relação das amostras analisadas no trimestre, com identificação do soro e o
Obrigatória resultado.
Informações Deve ser encaminhado por todos os laboratórios municipais para onde o
Importantes diagnóstico da Leishmaniose Visceral Humana está descentralizado.
Método Imunofluorescência Indireta
Interferências Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras
acondicionadas de forma inadequada
Tempo de
30 dias consecutivos após entrada no LACEN
Resultado
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Lâmina (borda fosca) com esfregaço da escarificação da lesão (linfa)
Nota: Em situações em que a lesão cutânea apresente infecção secundária, a
Amostra
mesma deverá ser tratada, antes de se proceder a coleta para exame
laboratorial.
Conservar em temperatura ambiente.
Conservação e Transportar as lâminas em tubetes porta lâminas ou em material que garanta
Transporte a integridade da lâmina em temperatura ambiente, preferencialmente em
caixas térmicas.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Diagnóstico diferencial com Hanseníase e exame micológico.
Informações
Orientar o paciente a não utilizar produtos medicamentosos como cremes e
Importantes
pomadas 03 dias antes da coleta.
Exame direto de microscopia para pesquisa de Leishmania spp parasitológico
Método
(pesquisa de parasitos em lâmina corada).
42
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – CONTROLE DE QUALIDADE
Preparo do
Não se aplica
Paciente
O laboratório de revisão deve encaminhar mensalmente 50% das lâminas
Orientações
positivas e 30% das lâminas negativas ao LACEN.
Conservar à temperatura ambiente.
Conservação e
Transportar em tubetes porta lâminas ou empacotadas de maneira que
Transporte
garanta a integridade das mesmas, preferencialmente em caixas térmicas.
Boletim com as leituras dos resultados e nome do revisor (em letra legível) que
Documentação
fez o controle do laboratório de base + Resumo mensal das lâminas + Relatório
Obrigatória
mensal do quantitativo de exames realizados de LTA.
Esta atividade se faz necessária a fim de estabelecer procedimentos
padronizados, além de monitorar o desempenho dos microscopistas por meio
Informações
da revisão de lâminas.
Importantes
Deve ser encaminhado pelos Laboratórios de revisão dos 13 Centros
Regionais de Saúde.
Método Método direto de microscopia para pesquisa de Leishmania spp.
Preparo do
Não é necessário
Paciente
Aplicar no antebraço do paciente 0,1ml intradérmico de antígeno de
Amostra
Montenegro e realizar a leitura em 48h.
Conservação e
Não aplicável.
Transporte
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL.
Obrigatória
Informações O paciente deve retornar 48h após a aplicação do antígeno de Montenegro
Importantes para realização da leitura.
Tempo de
48h após a aplicação do antígeno
Resultado
43
DOENÇA DE CHAGAS – SOROLOGIA
Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Amostra 2 a 3ml de soro.
Conservar a amostra em temperatura entre 2ºC a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 2ºC a
Transporte 8°C, nessas condições a amostra é viável por até 7 dias, após este período
conservar à temperatura de -20°C.
Casos Agudos: Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro
Documentação
no GAL.
Obrigatória
Casos Crônicos: Requisição médica + Cadastro no GAL.
Informações
A Ficha de investigação do SINAN somente é necessária nos casos agudos.
Importantes
Ensaio Imunoenzimático (ELISA), Imunofluorescência Indireta IgG,
Método
Imunofluorescência Indireta IgM e Hemaglutinação.
Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Exame a fresco e gota espessa: Sangue por punção digital ou venosa durante
Amostra a fase aguda da doença e confeccionar a lâmina imediatamente.
Creme leucocitário: 5ml de sangue venoso em tubo com EDTA.
Exame a fresco: Não se aplica, pois o exame deve ser realizado no próprio
local da coleta.
Gota espessa e Creme leucocitário: após confecção da gota espessa,
Conservação e
transportar as lâminas em tubetes porta lâminas ou em recipiente rígido que
Transporte
garanta a integridade das mesmas.
Se as amostras forem encaminhadas ao LACEN, conservar o sangue em
geladeira à temperatura entre 2ºC a 8 ºC por até 5h.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL.
Obrigatória
A lâmina deve ser corada pelo método de Walker para caracterização do
Trypanosoma. Para o método a fresco, quando há suspeita clínica, se negativo
Informações
o primeiro exame, este deve ser repetido por três ou quatro vezes ao dia,
Importantes
durante vários dias, enquanto persistir os sintomas, o que aumenta a chance
de encontrar o parasito.
Método Exame direto à fresco, gota espessa e creme leucocitário.
Tempo de
02 dias consecutivos após entrada no LACEN.
Resultado
44
DOENÇA DE CHAGAS – CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS
Preparo do
Não se aplica
Paciente
Os laboratórios de revisão das regionais devem encaminhar mensalmente
Amostra
100% das lâminas revisadas para o LACEN.
Conservar em temperatura ambiente.
Conservação e Transportar em tubetes porta lâminas ou empacotadas de maneira que
Transporte garanta a integridade das mesmas em temperatura ambiente,
preferencialmente em caixas térmicas.
Esta atividade se faz necessária afim de estabelecer procedimentos
Informações padronizados, além de monitorar o desempenho dos microscopistas por meio
Importantes da revisão de lâminas. Deve ser encaminhado pelos laboratórios de revisão
dos 13 Centros Regionais de Saúde.
Microscopia para pesquisa de T.cruzi em lâmina com gota espessa de sangue
Método
corada pelo método de walker.
Acondicionamento incorreto das lâminas, presença de artefatos, confecção e
Interferências
coloração mal feitas.
Tempo de 30 dias consecutivos após a entrada no LACEN, acompanhando relatório de
Resultado avaliação do diagnóstico para cada revisor.
Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Lâmina com 02 gotas espessas de sangue por punção digital ou venoso na
Amostra
fase sintomática inicial (calafrio, febre e sudorese).
Conservar à temperatura ambiente.
Conservação e Transportar em tubetes porta lâminas ou empacotadas de maneira que
Transporte garanta a integridade das mesmas em temperatura ambiente,
preferencialmente em caixas térmicas.
Documentação
Ficha de investigação SIVEP + Requisição médica + Cadastro no GAL.
Obrigatória
Informações
Diagnóstico diferencial com Doença de Chagas
Importantes
Pesquisa de Plasmodium spp em lâmina corada pelo método de walker e
Método
determinação da parasitemia em gota espessa.
Tempo de
02 dias consecutivos após entrada no LACEN.
Resultado
45
MALÁRIA – CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS
Preparo do
Não se aplica
Paciente
O laboratório de revisão deve encaminhar mensalmente para o LACEN 10
Amostra
lâminas (positivas + negativas) lidas por microscopista de base.
Conservar em temperatura ambiente.
Conservação e Transportar em tubetes porta lâminas ou empacotadas de maneira que
Transporte garanta a integridade das mesmas em temperatura ambiente,
preferencialmente em caixas térmicas.
Boletins com as leituras dos resultados e nome do revisor (em letra legível)
que fez o controle do laboratório de base + resumo mensais das lâminas.
Documentação Encaminhar também Boletim de acompanhamento das atividades de controle
Obrigatória de qualidade do diagnóstico da malária – treinamentos e supervisões e Boletim
de acompanhamento das atividades de controle de qualidade do diagnóstico
da malária – revisão de lâminas.
Esta atividade se faz necessária a fim de estabelecer procedimentos
Informações padronizados, além de monitorar o desempenho dos microscopistas por meio
Importantes da revisão de lâminas. Deve ser encaminhado pelos laboratórios de revisão
dos 13 Centros Regionais de Saúde.
Seção de Virologia
Preparo do
Até 24 horas após o óbito.
Paciente
Vísceras
Amostra Coletar fragmentos pequenos (2 a 3 cm3) do fígado, baço, pulmão, rim,
coração e cérebro.
Colocar os fragmentos de vísceras em frasco estéril com tampa de rosca
contendo formalina tamponada.
Conservação e Usar formalina tamponada a 10%, com volume 10 vezes maior que o
Transporte volume dos fragmentos.
46
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Imunohistoquímica
47
CAXUMBA
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2 mL de soro.
Conservar a amostra à temperatura de 2 a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica à temperatura de 2 a 8°C,
Transporte nestas condições a amostra é viável por até 48 horas, após esse período
conservar em temperatura a -20°C, por até 07 dias.
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
CHIKUNGUNYA - IGM
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC, após congelar a -20 ou -70ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha de Investigação Dengue e Febre de Chikungunya (SINAN) + Requisição
Obrigatória médica + Cadastro no GAL.
Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
48
CHIKUNGUNYA – RT-PCR
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
DENGUE - IGM
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tempo de
08 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
49
DENGUE – RT-PCR
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2 mL de soro, coletado entre o 1° e o 5º dia dos primeiros sintomas da doença.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Conservar a amostra à temperatura de -20°C.
Documentação Ficha de Investigação Dengue e Febre de Chikungunya (SINAN) + Requisição
Obrigatória médica + Cadastro no GAL.
Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
DOENÇAS PRIÔNICAS
(COM ENFOQUE NA DOENÇA DE CREUTZFELDT JACOB – DCJ)
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Líquor: 2 mL em tubo estéril.
Amostra
Sangue: 5mL de sangue total em tubo com anticoagulante ( EDTA).
Líquor:
Conservar a amostra em temperatura entre 2 a 8°C.
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com gelo reciclável, por no
Conservação e máximo 24 horas.
Transporte Sangue:
Conservar a amostra em temperatura de 2 a 8ºC.
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com gelo reciclável, por no
máximo 24 horas.
Documentação Laudo do médico (neurologista ou infectologista) + Requisição médica + Ficha
Obrigatória epidemiológica + Cadastro GAL.
Diante de um caso suspeito a Vigilância Epidemiológica/Hospital deve
providenciar Documentação Obrigatória necessária e contato com o LACEN
para que haja programação de dia e horário para realizar coleta das amostras
Informações e entrega das mesmas ao Laboratório Central.
Importantes
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Laboratório de Investigações em Neurologia – USP/SP e Centro Internacional
de Pesquisa e Ensino do Hospital A. C. Camargo - SP
Líquor: Imunoblot Pesquisa de Proteína 14-3-3 LIM
Método Sangue:Pesquisa de polimorfismos e/ou mutações do gene de príon celular
PRNP.
Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras
Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
50
EPSTEIN - BARR
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2 mL de soro.
Conservar a amostra à temperatura de 2 a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica à temperatura de 2 a 8°C,
Transporte nestas condições a amostra é viável em até 48 horas, após esse período
conservar em temperatura a -20°C, por até 07 dias..
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha de Investigação Febre Amarela (SINAN) + Requisição médica +
Obrigatória Cadastro no GAL.
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).
Amostras com hemólise, amostras não centrifugadas e amostras
Interferências
acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
51
FEBRE AMARELA – RT-PCR
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar entre o 1° e o 5° dia após início dos sintomas.
Tempo de
30 a 45 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
HANTAVÍRUS
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
Amostra coletar 2mL de soro, a partir do 7º dia após início dos sintomas.
52
HERPES VÍRUS 6
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2 mL de soro.
Conservar em temperatura entre 2 a 8ºC.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2 a 8ºC,
Transporte nestas condições a amostra é viável por até 48 horas, após esse período
conservar a -20ºC.
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio imunoenzimático (IgM)
HERPES VÍRUS (1 E 2)
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
LCR (líquor) ou Swab das lesões (cutâneas ou mucosas),em meio PBS 7,2
Amostra
com antibiótico.
Conservar em temperatura entre 2 a 8ºC.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2 a 8ºC,
Transporte nestas condições a amostra é viável por até 24 horas, após esse período
conservar a -20ºC.
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Informações Instituto Evandro Chagas (IEC).
Importantes Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método PCR - Reação em Cadeia de Polimerase
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
53
HTLV I E II
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2 mL de soro.
Conservar em temperatura entre 2 a 8ºC.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2 a 8ºC,
Transporte nestas condições a amostra é viável por até 48 horas, após esse período
conservar a -20ºC.
Documentação
Ficha de Requisição do Gal + Requisição médica + Cadastro GAL
Obrigatória
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio imunoenzimático (IgM)
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Aspirado de nasofaringe (ANF) ou swab combinado (nasal/oral), coletar até o
Amostra 7º dia do início dos sintomas (fase aguda da doença). Em meio de transporte
viral (Hanks).
54
OROPOUCHE
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
Amostra coletar 2mL de soro, a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL.
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).
PARVOVÍRUS B 19
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
55
PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS - SÍNDROME GRIPAL
Preparo do
Não necessita preparo
Paciente
Secreção de nasofaringe e orofaringe por aspirado ou swab combinado,
Amostra coletar até o 5º dia do início dos sintomas (fase aguda da doença). Em meio
de transporte viral (Hanks).
Conservar à temperatura de 4ºC a 8º C.
Conservação e
Transportar em caixa térmica à temperatura de 4ºC a 8ºC em até 24h após
Transporte
coleta.
Documentação Ficha de Síndrome Gripal (SIVEP Gripe) + Ficha clínico laboratorial, em duas
Obrigatória vias + Requisição médica + Cadastro no GAL.
POLIOVÍRUS
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
8g de fezes ou 2/3 da capacidade do coletor de fezes universal com tampa
rosqueável, a partir do 1º dia do início da deficiência motora (fase aguda) até
Amostra o 14º dia.
Caso o paciente não evacue em 24 horas pode ser feita a coleta com swab
retal, acondicionando em coletor universal.
Conservar a amostra à temperatura entre 2º e 8ºC.
Conservação e Transportar em caixa térmica com temperatura entre 2º e 8ºC, nestas
Transporte condições a amostra é viável por até 2 dias, após esse período, conservar à
temperatura entre - 20ºC.
Documentação Ficha de investigação SINAN (Paralisia Flácida Aguda) + Requisição médica
Obrigatória + Cadastro GAL.
Enviado pelo LACEN para ser realizado no Laboratório de Referência –
Instituto Evandro Chagas (IEC).
Informações
Importantes
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Inoculação em células e PCR
Interferências Amostras acondicionadas de forma inadequada.
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
56
ROTAVÍRUS
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
5 a 10 mL de fezes líquidas ou 5g (1 colher de chá) de fezes sólidas ou
aproximadamente 2/3 do coletor universal com tampa rosqueada, coletar na
fase aguda entre o 1º ao 5º dia após o início dos sintomas, encaminhar em até
48 horas.
Amostra Fraldas
Fezes sólidas: coletar com espátula e colocar em frasco coletor
Fezes líquidas: utilizar compressa cirúrgica entre a fralda e a criança e após o
episódio de diarreia, coletar a gaze, colocar em coletor universal.
Em caso de óbito, a coleta pode ser feita com swab retal em meio Cary-Blair
ou em água peptonada alcalina.
Transportar em caixa térmica à temperatura ambiente ou 4º a 8°C por até 48h,
Conservação e
após esse período transportar as amostras à temperatura de -20°C para todos
Transporte
os tipos de amostra.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro GAL.
Obrigatória
RAIVA HUMANA
ANTICORPOS ANTIRRÁBICOS
Preparo do
Não necessita preparo.
Paciente
2 mL de soro, coletado 10 a 14 dias após a última dose da vacinação ou após
Amostra
administração do reforço.
Conservar a amostra à temperatura de 2 a 8°C.
Conservação e Transportar em estantes dentro de caixa térmica à temperatura de 2 a 8°C,
Transporte nestas condições a amostra é viável em até48 horas, após esse
períodoconservar em temperatura a -20°C, por até 07 dias.
57
ZIKA VÍRUS – RT-PCR
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
Tempo de
15 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
58
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª
VERSÃO
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar nas primeiras 48h após nascimento, preferencialmente.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Conservação e Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL
Recém-nascido após 8º dia de vida até 3 anos de idade (RT-PCR em tempo real)
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
2mL de soro, coletar até o 5º dia após início dos sintomas;
Amostra 5mL de urina, coletar até o 14º dia após início dos sintomas,
preferencialmente.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Tubo plástico com tampa de rosca e anel de vedação (urina);
Conservação e
Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL
59
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª
VERSÃO
Recém-nascido após 8º dia de vida até 3 anos de idade (Ensaio Imunoenzimático - IgM)
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Conservação e Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL
Informações
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Método Ensaio Imunoenzimático (IgM).
Tempo de
15 dias corridos após entrada no LACEN.
Resultado
60
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª
VERSÃO
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20 ou -70ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL
Informações Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
2mL de soro, coletar até o 5º dia após início dos sintomas;
Amostra 5mL de urina, coletar até o 14º dia após início dos sintomas,
preferencialmente.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos (soro);
Tubo plástico com tampa de rosca e anel de vedação (urina);
Conservação e
Até 2 semanas refrigerar 2-8ºC após congelar -20 ou -70ºC;
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL
61
ZIKA VÍRUS – MONITORAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – MS 1ª
VERSÃO
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Amostra 2mL de soro, coletar a partir do 7º dia após início dos sintomas.
Tubo plástico estéril sem anticoagulante ou aditivos;
Até 2 semanas refrigerar a 2-8ºC após congelar a -20 ou -70ºC;
Conservação e
Transporte
Transportar em caixa de transporte de amostra biológica com gelo reciclável
ou seco, dependendo do período de conservação.
Documentação Ficha SINAN (Notificação/Conclusão) + Requisição médica + Cadastro no
Obrigatória GAL
Informações
Imprescindível: data dos primeiros sintomas, data da coleta, informações
Importantes
demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL
Obrigatória
Informações
Enviar somente o SORO, em tubos, sem gel separador e sem anticoagulante.
Importantes
Tempo de
20 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
62
HEPATITE B
(PCR QUANTITATIVO)
Preparo do
Necessita de, no mínimo, jejum de 4h.
Paciente
2 tubos de polipropileno estéril rosqueável com 2ml de plasma com EDTA em
cada tubo.
Amostra
NOTA: para a obtenção do plasma, centrifugar a 1500 RPM por 20 minutos
dentro de 4h após a coleta.
Conservar em temperatura de 2ºC a 8ºC.
Conservação e
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2ºC a
Transporte
8ºC, nestas condições a amostra é viável por até 72h.
Documentação Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL +
Obrigatória Formulário BPA-I específico.
Informações As amostras não devem ser congeladas após a coleta.
Importantes As amostras devem ser coletadas em tubos com EDTA.
Tempo de
20 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
HEPATITE C
(PCR QUANTITATIVO E GENOTIPAGEM)
Preparo do
Necessita de jejum de 8h.
Paciente
2 tubos de polipropileno estéril rosqueável com 2mL de plasma em cada
tubo.
Amostra
Nota: para obtenção do plasma, centrifugar a 1500 rpm por 20 min dentro de
4 horas após a coleta.
Conservar o plasma em temperatura 15ºC a 30°C por até 24 horas ou entre
Conservação e 2ºC a 8°C por até 72 horas ou a -70°C por período prolongado.
Transporte Transportar em estantes dentro de caixas térmica com temperatura entre 2ºC
a 8°C, nestas condições a amostra é viável por até 72 horas.
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL +
Documentação
Formulário BPA-I específico.
Obrigatória
As amostras devem ser coletadas em tubos com EDTA.
Informações Evitar múltiplos ciclos de congelamento/descongelamento.
Importantes Amostras de Genotipagem enviadas pelo Lacen para serem realizados em
São Paulo pelo Centro de Análise e Triagem de Genoma Ltda - CATG.
Reação Transversa da Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real- RT
Método
PCR.
Tempo de
20 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
63
HIV - SOROLOGIA
Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Conservar temperatura de 2ºC a 8°C por até 5h, após esse período conservar
Conservação e em temperatura a -20ºC.
Transporte Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2ºC a
8°C por até 5h e após esse período transportar a -20ºC.
Documentação Ficha epidemiológica SINAN + Ficha para HIV + Requisição médica +
Obrigatória Cadastro no GAL ou SOFT LAB
Informações
Não se aplica
Importantes
Método Quimioluminescência.
Tempo de
10 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
HIV - CONFIRMATÓRIO
Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Conservar temperatura de 2ºC a 8°C por até 5h, após esse período conservar
Conservação e em temperatura a -20ºC.
Transporte Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura de 2ºC a
8°C por até 5h e após esse período transportar a -20ºC.
64
HIV – CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4/CD8
Preparo do
Não necessita jejum
Paciente
Amostra 5ml de sangue total em tubo com EDTA.
Documentação
BPA-I com preenchimento completo CNS, CPF e CEP.
Obrigatória
Informações
Transportar separadamente de amostras refrigeradas.
Importantes
Tempo de
10 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
HIV – GENOTIPAGEM
Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Amostra 2 tubos com 5ml de plasma cada
Conservar em temperatura 15°C a 30°C por até 24h ou entre 2ºC a 8°C por
até 05 dias (PLASMA) ou a -70°C por período prolongado.
Conservação e
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura 15°C a
Transporte
30°C por até 24h ou entre 2°C a 8° C por até 05 dias ou a -70°C por período
prolongado.
Documentação BPA-I para Carga Viral com preenchimento completo CNS, CPF e CEP +
Obrigatória Formulário A para Genotipagem (MS)
Método Sequenciamento.
Tempo de
60 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
65
HIV – QUANTIFICAÇÃO DE CARGA VIRAL
Preparo do
Não é necessário preparo
Paciente
Documentação
BPA-I para Carga Viral com preenchimento completo CNS, CPF e CEP
Obrigatória
Tempo de
10 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado
RUBÉOLA
Preparo do Não necessita de preparo, a amostra de sangue deve ser coletada para
Paciente sorologia no primeiro contato com o paciente.
Amostra 3 -5ml de soro, coletar entre o 5º e o 28º dia após o início do exantema.
Tempo de
04 dias consecutivos após a entrada no LACEN.
Resultado
66
RUBÉOLA – ISOLAMENTO VIRAL
Preparo do
Não necessita preparo
Paciente
Coletar até o 5° dia a partir do aparecimento do exantema, preferencialmente
nos primeiros três dias.
Urina: 15 a 100ml de preferência a 1° urina em frasco estéril.
Sangue total: 4 a 10ml de sangue total venoso em tubo com EDTA; em
Amostra
crianças muito pequenas colher no mínimo 3ml.
Secreções Nasofaríngeas: 3 amostras com swab, uma amostra de cada narina
e uma da garganta em um tubo contendo 3ml do meio fornecido pelo LACEN-
PA (Hanks).
Preparo do Não necessita de preparo, a amostra de sangue deve ser coletada para
Paciente sorologia no primeiro contato com o paciente.
Amostra 3 a 5ml de soro, coletar entre o 5º e o 28º dia após o início do exantema.
Conservar a amostra à temperatura entre 4ºC e 8°C.
Transportar em estantes dentro de caixa térmica com temperatura entre 4ºC e
Conservação e
8°C, nestas condições a amostra é viável por até 48h caso não possa ser
Transporte
enviado neste prazo, conserva-lo no freezer em temperatura de -20 °C até o
momento do transporte.
Documentação
Ficha de investigação SINAN + Requisição médica + Cadastro no GAL.
Obrigatória
Para o exame de Sarampo IgM, caso o resultado seja positivo ou inconclusivo,
Informações
faz-se necessária uma segunda coleta após duas a três semanas da primeira
Importantes
coleta.
67
SARAMPO – ISOLAMENTO VIRAL
Preparo do
Não é necessário preparo.
Paciente
Coletar até o 5° dia do aparecimento do exantema, preferencialmente nos
primeiros três dias.
Urina: 15 a 100ml de preferência a 1° urina em frasco estéril.
Sangue total: 4 a 10ml de sangue total venoso em tubo com EDTA; em
Amostra
crianças muito pequenas colher no mínimo 3ml.
Secreções Nasofaríngeas: 3 amostras com swab, uma amostra de cada narina
e uma da garganta em um tubo contendo 3ml do meio fornecido pelo LACEN-
PA (Hanks).
Tempo de
30 dias consecutivos após a entrada no LACEN
Resultado
68
ANEXOS
ANEXO A
69
ANEXO B
70
ANEXO C
71
ANEXO D
72
ANEXO E
73
ANEXO F
74
ANEXO G
75
76
REFERÊNCIAS
77
hanseníase. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 54 p.: il. – (Série A.
Normas e Manuais Técnicos)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Leptospirose: diagnóstico e manejo
clínico. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 44 p.: il.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Programa
Nacional de Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids. Manual para
controle das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília, 1993.
http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2012/03/02/estao-higienizando-as-
maos-corretamente/, acessado em 11/12/2015 às 13:40h.
http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf, acessado em
08/12/2015 às 09:05h.
Norma Regulamentadora 06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI de 08 de
junho de 1978.
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para Coleta de
Sangue Venoso, 2º ed., São Paulo, 2010.
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial. Gestão da Fase Pré
Analítica, 2010.
78