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18/08/2021

PL 5.829/2019
Análise do Marco Legal
da Geração Distribuída
Aprovado na Câmara dos Deputados
A Greener e o seu compromisso com o mercado
Este estudo tem como objetivo a análise dos reflexos e da atratividade de projetos de Micro e Mini Geração Distribuída
(MMGD) no âmbito do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) considerando as propostas atuais do Marco
Legal da MMGD (Congresso Nacional) e da minuta de revisão da Resolução Normativa (REN) Nº 482/2012 (Aneel).

Não vamos focar aqui nos itens que provocam mudanças procedimentais. Também não é a nossa intenção fazer juízo de
valor sobre as propostas. Vamos focar nos itens que impactam a viabilidade econômica de projetos de MMGD,
apresentando uma análise para diferentes modelos de negócio. A missão da Greener é fornecer informação estratégica
para apoiar empreendedores, investidores e o poder público a encontrar os melhores caminhos para impulsionar
oportunidades e resultados de sucesso, de forma a contribuir para a transição energética no Brasil. O nosso papel é trazer
informações com a melhor das intenções, uma vez que todos temos o mesmo objetivo: ajudar o mercado a crescer em
uma direção saudável.

Ficou com alguma dúvida? Quer saber mais como fazemos nossas análises? Entre em contato conosco e fale com
nosso time de assessoria para esclarecermos quaisquer pontos em abertos. Assim podemos também saber melhor
como ajudar você a tomar as melhores decisões para seu negócio.

Tem algum feedback sobre nossas análises? Ficaremos contentes em recebê-los! Entre em contato:

greener.com.br
Nosso muito obrigado a todos!
Equipe Greener contato@greener.com.br
Índice

01. Contexto

02. Comparação das Propostas

03. Análise de Estudos de Caso


Capítulo 1

Contexto e conceitos introdutórios


Contexto
A Resolução Normativa Nº 482, de 17 de abril de 2012 (REN 482/2012) regulamenta o Sistema de Compensação de
Energia Elétrica (SCEE) através da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) de fontes renováveis de energia elétrica,
como solar fotovoltaica, eólica, biomassa e hídrica.

Em 2019, existia uma previsão, por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de se fazer uma avaliação dos
impactos da REN 482/2012 levando à uma possível atualização da resolução.

Entre 2018 e 2019, por meio de consultas públicas envolvendo diferentes segmentos da sociedade, ocorreram diversos
debates sobre a proposta apresentada pela Aneel para a revisão da REN 482/2012.

Como resultado do processo de debate à época, identificou-se a Aneel:


necessidade de assegurar ao mercado de MMGD o seu Congresso Minuta da nova
Nacional: resolução
estabelecimento via uma lei federal, ou seja, pela criação de um Marco Legal da normativa que
Marco Legal para a MMGD no Brasil. MMGD no Brasil altera atual REN
482/2012
Em paralelo à elaboração do Marco Legal da MMGD, a Aneel seguiu
com seus trabalhos internos para a revisão da REN 482/2012 e No dia 18/08/2021, o Marco Legal da MMGD
publicou, no final de março de 2021, uma minuta da nova resolução avançou no Congresso Nacional, passando
normativa que alteraria a atual REN 482/2012. pela aprovação na Câmara dos Deputados.
Por que criar um Marco Legal da MMGD?
Está em discussão a proposta de um Marco Legal da MMGD e do SCEE.

O que isto significa? A criação de um Marco Legal vai consolidar em lei a possibilidade do consumidor de compensar a
energia elétrica na sua conta de luz por meio de sistemas de micro ou mini geração distribuída (MMGD). Ao fazer isso, o
Brasil fortalece e eleva o mercado de MMGD para uma posição mais estratégica na sua política nacional.

E por que isso é necessário para o Brasil? O Marco Legal da MMGD coloca o Brasil um passo à frente no seu processo
de transição energética. Ele representa um avanço fundamental para o desenvolvimento das bases que vão permitir que
o Brasil se insira em um novo patamar de sustentabilidade, competitividade e inovação.

Empoderamento Inovação Novos modelos


Descentralização Eletrificação Descarbonização Digitalização Complementariedade
do consumidor Tecnológica de negócio
de soluções

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Transformação do setor global de energia de carbono


fóssil para carbono zero
A importância do Marco Legal da MMGD para seus negócios
Qual a diferença que o Marco Legal vai trazer?

Apesar de o mercado ser regulado pela REN 482/2012, uma resolução normativa da Aneel não é suficiente para trazer a segurança
jurídica necessária para o crescimento sustentável da MMGD. Dessa forma, o Marco Legal representará um arcabouço legal e
regulatório mais robusto trazendo não só mais segurança jurídica, como também mais estabilidade e previsibilidade para o
mercado.

Proporcionar mais Preservar investimentos Garantir o direito do Reconhecer a MMGD


segurança jurídica realizados e dar maior consumidor em gerar a como estratégica
e estabilidade previsibilidade do retorno sua própria energia e para a política
regulatória de investimentos futuros reduzir sua conta de luz energética nacional

Fabricante, distribuidor de equipamentos, integrador, consumidor, financiador, investidor, e muito mais: seja qual for a sua
participação na cadeia de valor da MMGD, a aprovação do Marco Legal tende a trazer benefícios, mas é importante alertar que a
condição de atratividade do mercado poderá ser impactada. Os reflexos do Marco Legal devem ser cuidadosamente
mensurados para que o seu negócio esteja preparado para as mudanças que podem vir.
O Marco Legal da MMGD tem um caminho a percorrer

O Marco Legal da GD está sendo discutindo no âmbito do


Projeto de Lei Nº 5.829 de 2019 (PL).

Trata-se de uma proposta de texto para a lei que


regulamentará a MMGD e o SCEE no Brasil.

Justamente por ser uma proposta, isso significa que


diversas partes interessadas darão a sua opinião sobre
o PL. Desse modo, existem grandes chances do texto
atual ser alterado ao longo do processo.

Mas então, como acontece esse processo? Esse processo se dá pela tramitação do PL na Casas
Legislativas do Congresso Nacional, ou seja, na Câmara dos Deputados e Senado Federal. No final, ele
ainda passa pela validação da Presidência da República.
Quais são as etapas até a aprovação do Marco Legal?

Recebeu
Apresentação do Aprovação no
tratamento de Tramitação no Sanção
PL 5.829/2019 Plenário
urgência Senado Federal Presidencial
1 2 3 4 5

Estou aqui:
05/11/2019 08/12/2020 18/08/2021 Importante! (em 15 dias úteis)
aguardando
tramitação
Caso o Senado faça mudanças
no Senado na proposta, o PL volta para a
Câmara dos Deputados decidir
Análise na Comissão se aprova ou não as mudanças. O Presidente pode propor
de Minas e Energia vetos ao PL. Nesse caso, o
PL pode voltar para que
Câmara dos Deputados e
Câmara dos Deputados
Senado deliberem sobre
os vetos.

Recado importante: não é possível prever o tempo total de aprovação do PL e o nível de


mudanças que o texto pode sofrer. Portanto, a incerteza sobre o resultado deste processo é alta.
Se o Marco Legal e a minuta da Aneel não foram aprovados ainda, por
que você precisa se inteirar disso agora?
Como explicar para o cliente o que está acontecendo? Como a
INTEGRADOR viabilidade dos meus projetos poderá ser impactada? Como me
preparar para a mudança de regra?

Vale mais a pena instalar uma GD agora ou depois? Quais as


CONSUMIDOR mudanças que podem ocorrer no meu payback? Para que você tome as
melhores decisões para
o seu negócio, a Greener
Como a demanda do mercado de GD deverá se comportar? Nas está aqui para ajudar
DISTRIBUIDOR DE novas regras qual peso do custo dos equipamentos na com estas respostas,
EQUIPAMENTOS fazendo a análise,
competitividade do projeto?
trazendo expertise e os
melhores insights sobre
O meu produto ou a minha tecnologia se torna mais ou menos as mudanças que estão
FABRICANTE competitiva nas novas regras? Quais oportunidades é possível por vir.

extrair para me destacar?


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Capítulo 2

Comparação das propostas: Marco Legal e


Minuta da Aneel
Comparação das Propostas

REN 482/2012 PL 5829/2019


Item
(modelo atual) (aprovado pela Câmara 18/08/2021)

Microgeração Distribuída: menor ou igual a 75 kW


Microgeração Distribuída: menor ou igual a 75 kW
Minigeração Distribuída: maior que 75 kW e menor
Potência Instalada
Minigeração Distribuída: maior que 75 kW e menor ou igual a 5MW para as fontes despacháveis* e
ou igual a 5 MW menor ou igual a 3MW para as fontes não
despacháveis**.

* Fontes despacháveis: hidrelétricas (incluindo aquelas a fio d'água que possuam viabilidade de controle variável de sua
geração de energia); cogeração qualificada; biomassa; biogás; e fontes de geração fotovoltaica com baterias cujos
montantes de energia despachada aos consumidores finais apresentam capacidade de modulação de geração através do
armazenamento de energia em baterias, em quantidade de, pelo menos, 20% da capacidade de geração mensal da central
geradora que podem ser despachados através de um controlador local ou remoto.

** Fontes não despacháveis: solar fotovoltaica sem armazenamento, e demais fontes não listadas acima. Ou seja, para
essas fontes, o PL 5829/2019 propõe uma diminuição do limite de potência instalada para minigeração para 3 MW. Por
esse motivo, pode provocar uma redução do mercado potencial e escalabilidade da Mini GD para estas fontes.
Comparação das Propostas
REN 482/2012 PL 5829/2019
Item
(modelo atual) (aprovado pela Câmara 18/08/2021)

Compensação considerando todas as componentes


menos a TUSD Fio B.
Valor da Compensação considerando todas as
Na modalidade de autoconsumo remoto com potência
compensação componentes da tarifa de eletricidade*
maior que 500 kW ou geração compartilhada**,
compensação considerando todas as componentes
menos: a TUSD Fio B, 40% da TUSD Fio A, TFSEE, e P&D.

A proposta reduz o valor da energia elétrica compensada. Em média, considerando as 58 principais distribuidoras e
tarifas Grupo B - Convencional, no PL 5829/2019 a compensação sofre uma redução de 30,8% (representa TUSD Fio B) e
35,6% (representa TUSD Fio B, 40% da TUSD Fio A, TFSEE, e TUSD P&D e TE P&D), dependendo das características da
modalidade de compensação, conforme acima.

*Aqui estamos falando de tarifas sem impostos, porém devemos lembrar que os impostos aplicados às tarifas de eletricidade provocam
diferenças financeiras na compensação.

**Geração compartilhada em que um único titular detenha mais de 25% da participação do excedente de energia elétrica.
Quanto representa cada componente na tarifa de eletricidade?
› COMPONENTES TARIFÁRIAS

(42%) É importante ressaltar que a figura ao lado


P&D TE + P&D TUSD: 0,9% tem caráter ilustrativo e não está em escala
proporcional aos pesos de cada componente
TE Energia: 39%
em relação ao valor total da tarifa de
eletricidade.

As porcentagens apresentadas na figura


(58%) TFSEE: 0,1% representam a média do peso dessas
componentes na tarifa total, considerando as
58 distribuidoras mais relevantes no país e
suas respectivas tarifas Grupo B –
Fio B: 30,8%
Convencional.

Fio A: 9,3%

Fonte: Aneel, Relatório de AIR n° 02/2018-SGT/SRM/ANEEL, de 12/12/2018


Quanto representa cada componente na tarifa de eletricidade?
Peso da TUSD Fio B na Tarifa de Eletricidade
Grupo B Convencional – sem impostos – 2020/2021
Para este estudo, foram selecionadas as
Celesc (SC) 19,4%
distribuidoras com maior potência
Light (RJ) 20,7% instalada de Mini e Micro GD da fonte solar
Copel (PR) 23,8% fotovoltaica, cobrindo todas as regiões do
CPFL Paulista (SP)
país.
24,8%

Enel (GO) 26,9%


Tendo em vista a alta variabilidade nos
RGE (RS) 28,1% valores das componentes tarifárias em
CEMIG-D (MG) 31,1% cada região, reforça-se a necessidade de
análises caso a caso, considerando o perfil
Energisa (MT) 37,3%
do consumidor, modalidade de
Enel (CE) 38,9%
compensação, potência instalada da usina,
Celpa (PA) 40,9% impostos e tarifas de cada área de
Coelba (BA) 44,4% concessão.
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%
% TUSD Fio B
Comparação do modelo atual com PL 5.829/2019
REN 482/2012 PL 5829/2019
Item
(modelo atual) (aprovado pela Câmara 18/08/2021)
O custo de disponibilidade continua com os valores mínimos de referência 30, 50 ou 100
Para consumidores
kWh, com a seguinte regra de aplicação.
do Grupo B, o custo
de disponibilidade
Para projetos com direito adquirido:
representa o mínimo
• Se o consumo medido for maior do que o valor de referência, a compensação ocorre
que o consumidor
somente até o valor de referência e o valor de referência é cobrado na conta.
deve pagar na conta
• Se o consumo medido for menor do que o valor de referência, o consumidor paga o
de luz, com os
custo de disponibilidade.
seguintes valores de
Custo de referência:
Para projetos na regra de transição
disponibilidade
• Se o consumo medido for maior que o valor de referência, ocorre toda a
Ligação Monofásica:
compensação do consumo sem a cobrança do custo de disponibilidade.
30 kWh
• Se o consumo medido for menor do que o valor de referência, o consumidor paga o
custo de disponibilidade.
Ligação Bifásica:
50 kWh
Exceção: o valor mínimo faturável aplicável aos microgeradores de até 1,2 kW com
compensação no mesmo local da geração deve ter uma redução de até 50% em relação ao
Ligação Trifásica:
valor mínimo faturável aplicável aos demais consumidores equivalentes, conforme
100 kWh
regulação da ANEEL.

*Consumo medido é o consumo total no medidor ao final do mês antes da aplicação da compensação na conta de luz.
Comparação do modelo atual com PL 5829/2019
REN 482/2012 PL 5829/2019
Item
(modelo atual) (aprovado pela Câmara 18/08/2021)

Para consumidores do Grupo A com Mini GD, a


Para usinas geradoras de Mini GD remotas
demanda contratada representa o mínimo que o
pertencente ao Grupo A, a tarifa de referência para
consumidor deve pagar na conta de luz:
faturamento da demanda contratada (MUSD**)
passa a ser a TUSDgeração (TUSDg):
Demanda contratada (kW) x TUSDdemanda*
Demanda contratada
(R$/kW)
Demanda contratada (kW) x TUSDg (R$/kW)
*TUSDdemanda (TUSDd): Tarifa de Uso do
**MUSD: Montante de Uso do Sistema de
Sistema de Distribuição aplicada à Demanda
Distribuição
Contratada
Qual a diferença entre a TUSDdemanda e a TUSDgeração?
Comparação TUSDd vs. TUSDg A diferença entre a TUSDdemanda e a TUSDgeração
Horária Verde A4 - sem impostos - RS/kW - 2020/2021
depende da concessionária local, podendo chegar a
Light (RJ) 4,47
22,03 uma redução de até 80%.
Celesc (SC) 14,69
3,03
Concessionária Redução
CPFL Paulista (SP) 13,41
4,33
Celpa (PA) 35%
22,87
RGE (RS)
6,09 CEMIG-D (MG) 41%
Enel (GO) 21,36 Enel (CE) 50%
7,09
Energisa (MT) 47%
15,26
Copel (PR)
6,25 Coelba (BA) 59%
Coelba (BA) 32,70 Copel (PR) 59%
13,34
Enel (GO) 67%
Energisa (MT) 20,46
10,77 RGE (RS) 73%
Enel (CE) 19,04 CPFL Paulista (SP) 68%
9,52
Celesc (SC) 79%
CEMIG-D (MG) 14,68
8,71 Light (RJ) 80%
Celpa (PA) 29,75
19,22 Para este estudo, foram selecionadas as distribuidoras com
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 maior potência instalada de MMGD da fonte solar fotovoltaica,
TUSDd TUSDg cobrindo todas as regiões do país. Para saber como vai ficar
na sua área de concessão, entre em contato conosco.
Comparação do modelo atual com PL 5829/2019
PL 5829/2019
Item REN 482/2012
(aprovado pela Câmara 18/08/2021)
Exigência da Garantia de Fiel Cumprimento para Minigeração distribuída para
projetos acima de 500 kW:
• 2,5% do investimento para centrais com potência instalada superior a 500 kW e
inferior a 1.000 kW;
• 5% do investimento para centrais com potência instalada maior ou igual a 1.000
kW
Garantia de Fiel
N/A Projetos com potência instalada superior a 500 kW e que tiverem parecer de acesso
Cumprimento
válido na data de publicação da Lei devem apresentar garantia de fiel cumprimento
em até 90 dias, salvo se dentro deste prazo houver celebração do CUSD.

Projetos isentos da obrigação: mini ou microgeração compartilhada por meio de


consórcio ou cooperativa e enquadradas na modalidade de múltiplas unidades
consumidoras.
Não permite que créditos de
unidade geradora atendida por
permissionária sejam Os excedentes de energia das unidades geradoras atendidas por permissionárias de
Permissionárias compensados na energia elétrica podem ser alocados nas concessionárias de distribuição de energia
concessionária onde a elétrica onde a permissionária se encontra localizada.
permissionária se encontra
localizada.
Comparação do modelo atual com PL 5829/2019

REN PL 5829/2019
Item
482/2012 (aprovado pela Câmara 18/08/2021)
A concessionária ou permissionária de distribuição de energia elétrica poderá contratar
serviços ancilares (por meio de chamada pública) junto à microgeradores e
minigeradores distribuídos, através de fontes despacháveis ou não, para beneficiar suas
Contratação de redes ou microrredes de distribuição, mediante remuneração destes serviços conforme
N/A
serviços ancilares regulação da ANEEL.

Os critérios e quesitos mais específicos sobre a contratação não foram


estabelecidos, e serão regulamentados pela ANEEL.
Comparação do modelo atual com PL 5829/2019
REN PL 5829/2019
Item
482/2012 (aprovado pela Câmara 18/08/2021)

Permanência na Sistemas de MMGD que protocolarem solicitação de acesso antes do início da regra,
N/A
regra atual permanecem na REN 482/2012 até 31 de dezembro de 2045.

Início da regra de
N/A Após 12 meses da publicação da lei.
transição

Quem protocolar solicitação de acesso depois do início da regra, e estiver enquadrado nas
seguintes modalidades de compensação:

• Micro GD
Regra de • Mini GD
N/A
transição • Geração compartilhada
• EMUC
• Autoconsumo remoto limitado até 500 kW de potência instalada

Pagará a TUSD Fio B de forma gradual por 6 anos, até chegar a 100%.
Regra de transição do PL 5829/2019
A transição para a nova regra dependerá de dois fatores principais:

Data da solicitação de acesso Modalidade de compensação


• Micro GD
Quem protocolar permanece na regra • Mini GD
solicitação de acesso → atual até 2045 Entra na regra de
• Geração compartilhada
ANTES da data de início (direito adquirido) transição:
• EMUC → pagamento gradativo
• Autoconsumo remoto
até 100% TUSD Fio B
limitado até 500 kW de
potência instalada
Quem protocolar
vai entrar na regra de
solicitação de acesso → transição Entra na
DEPOIS da data de início • Geração compartilhada* regra de transição:
• Autoconsumo remoto pagamento 100%
acima de 500 kW de → TUSD Fio B; 40% da
potência instalada TUSD Fio A; 100%
Quando é a data início da regra na Lei? TFSEE e P&D.

*Geração compartilhada em que um único titular detenha mais de 25% da


Data de publicação Data de início da participação do excedente de energia elétrica.
da lei regra
+ 12 meses
Transição do PL 5829/2019: pagamento gradual da TUSD Fio B
Após a entrada em vigência da regra (12 meses após a publicação da lei):
2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045

15% 30% 45% 60% 75% 90% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Período de transição: aumento gradativo


do percentual das componentes tarifárias
relativas à TUSD Fio B.

O consumidor que solicitar acesso após a entrada em vigência da regra • Micro GD


• Mini GD
e se enquadrar nas modalidades de compensação listadas à direita, • Geração compartilhada
entram na regra de transição, em que: • EMUC
• Autoconsumo remoto
Aplica-se a nova regra do custo de disponibilidade limitado até 500 kW de
Aplica-se a nova regra para faturamento da demanda contratada de usina potência instalada

remota: paga com a TUSDg


Compensação: pagamento parcial e gradativo da componente TUSD Fio B
pelo período de 6 anos até completar o pagamento integral.
Transição do PL 5829/2019: aplicação das novas regras
Após o período de transição, a partir de 2029, as novas regras tarifárias serão definidas
conforme diretriz do CNPE e valoração dos benefícios da GD de acordo com
regulamentação da ANEEL.

Início da Fim direito adquirido


Início da
Publicação Início da Regra aplicação das e início da aplicação
aplicação das
da Lei de Transição novas regras das novas regras
novas regras

Data* 12 meses da 2029 2031 2045


publicação da lei Para os projetos já
Para projetos Para as unidades que existentes antes da
apresentados após o protocolarem solicitação publicação da Lei e para
18º mês de publicação de acesso entre o 13° e o aqueles que protocolarem
6 meses Até 18 meses para 18° mês a partir da
da Lei. antes do início da regra
para CNPE ANEEL estabelecer
publicação da Lei de transição
estabelecer cálculos da
diretrizes. valoração dos
benefícios

*Após tramitação no Senado e Sanção Presidencial.


Capítulo 3

Análise de Estudos de Caso e Insights da


Greener
Em breve, análises da atratividade de projetos de GD nas
novas condições propostas.

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Atualizado: Aprovado na Câmara dos Deputados


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