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Unidade 5
Tema 1
Tema 1
Mata de igapó
Essa composição vegetativa ocorre em
áreas de baixo relevo próximas a rios,
permanecendo, por essa razão, alagada. As
plantas dessas áreas apresentam estatura
máxima de 20 metros, além de cipós e
plantas aquáticas.
Mata de várzea
Vegetação que se estabelece em áreas mais
elevadas em relação às matas de igapó, mesmo
assim sofre inundações, porém somente nos
períodos de cheias. Nelas ocorrem algumas
espécies de grande porte, como o cacaueiro e a
seringueira
Tema 1
Outras formações
vegetais
A Região Norte apresenta outros
tipos de formações vegetais e
também áreas de transição entre um
tipo de vegetação e outro.
Destacam-se os campos, que
ocorrem em Roraima, e o cerrado,
que ocorre em determinadas áreas
de Roraima, Pará, Amapá e em
grande parte de Tocantins.
Já em áreas costeiras dos estados do
Amapá e Pará, as matas de igapó e as
matas de várzea dão lugar aos
mangues da Amazônia, áreas de
grande biodiversidade.
Tema 1
Clima
O clima da região norte engloba dois tipos: Equatorial e o Tropical., mas na maior parte da
Região Norte ocorre o clima equatorial úmido, cujas médias de temperatura são elevadas,
chegando a ultrapassar 27 °C e contribuindo para a alta taxa de evaporação.
A amplitude térmica é baixa, com pouca variação de temperatura entre o dia e a noite. A
Região Norte apresenta os índices pluviométricos mais altos do país, chegando a superar
2.500 mm anuais em algumas áreas.
No estado do Tocantins e em Rondônia há ocorrência de clima tropical, com invernos secos e
verões chuvosos.
Relevo
Na Região Norte predominam as terras baixas. Apenas no norte do estado de Roraima,
onde se inicia o Planalto das Guianas, são encontradas grandes elevações, como o Pico da
Neblina, ponto mais alto do país, e o Monte Roraima. O restante da região apresenta
altitudes inferiores a 500 metros e a maior parte se encontra abaixo dos 100 metros.
Tema 1
Hidrografia
A região Norte apresenta
extensos e volumosos rios,
como o Amazonas e o
Tocantins, que forma a bacia
hidrográfica Tocantins-
Araguaia. A bacia do Rio
Amazonas é a maior do
mundo e ocupa uma extensa
área da América do Sul,
incluindo praticamente toda a
Região Norte e porções da
Região Centro-Oeste do país.
Tema 1
Rios e ocupação
Na Bacia do Rio Amazonas circula cerca de
20% de toda a água doce do planeta e às
margens de seus rios há terras indígenas,
comunidades ribeirinhas, vilas e cidades
de diversos tamanhos.
Na Região Norte há muitas vias fluviais
navegáveis e em muitos casos as
embarcações representam o principal,
senão o único, meio de transporte de
pessoas e de mercadorias. Palafita no rio Piriá no município de
Curralinho no estado do Pará.
O regime de cheias e vazantes influencia
aspectos da vida local, como o transporte
e a agricultura, pois o alagamento das
várzeas durante as cheias resulta em solos
fertilizados, que podem ser explorados
quando o nível das águas está baixo.
Outro aspecto a ser observado é o modo
de construção das casas suspensas da
população ribeirinha, as palafitas.
Transporte Escolar
Tema 2
Extrativismo Vegetal
Tema 2
Extrativismo
Na Amazônia, o extrativismo, a
caça e a pesca é muito
importante para a população
porque destas atividades obtém
sua sobrevivência.
O ciclo da borracha foi um
momento da história econômica
e social do Brasil, relacionado
com a extração de látex da
seringueira e comercialização da
borracha.
Extração de Látex
Tema 2
Indústria
A atividade industrial teve impulso por meio de incentivos
governamentais na criação de um polo industrial.
Zona Franca de Manaus
A Zona Franca de Manaus é uma área
empresarial e industrial criada na
cidade de Manaus, capital do Estado
do Amazonas, cujo objetivo principal é
atrair empresas e promover uma
maior ocupação e integração
territorial com a região Norte do país.
A Zona Franca de Manaus, área isenta
de impostos de importação na qual as
empresas podem comprar peças e
componentes do exterior a custos
baixos, montando eletrodomésticos e
outros bens de consumo para serem
vendidos em todo o país.
Tema 2
Agropecuária
Programas de ocupação da Região Norte criados entre
1950 e 1980 ajudaram a criar polos agropecuários e
atualmente os estados do Pará e Rondônia se destacam
no setor, que além da pecuária bovina inclui a pecuária
bufalina na Ilha de Marajó (PA) e Roraima e diversas
produções agrícolas, como o cacau, a pimenta-do-reino, a
mandioca e a soja.
Turismo
Amazon
Ecopark
Expansão urbana
A Região Norte é a maior do país em extensão territorial, porém sua
população é pequena, supera somente o Centro-Oeste. A população
absoluta da Região Norte responde por cerca de 8% do total do país.
Um dado interessante sobre a região em questão é a concentração
urbana e rural nas margens de rios, com tal característica temos
cidades como Belém, Manaus, Porto Velho, Santarém, entre outras.
Esse aspecto recebe o nome de população ribeirinha.
Manaus - AM
Tema 2
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/04/29/com-
migracao-agricola-norte-e-regiao-onde-populacao-mais-cresce-no-pais-mostra-
ibge.htm
Tema 2
Principais cidades
As duas principais e mais populosas cidades da Região Norte são
Belém (PA)e Manaus (AM). As outras capitais, Macapá (AP), Rio
Branco, Porto Velho (RO) e Palmas (TO), são cidades de menor
porte, consideradas capitais regionais.
Os maiores centros urbanos são importantes para os habitantes
de pequenos municípios ou da zona rural que para lá se
deslocam em busca de produtos e serviços.
O desmatamento na Amazônia
A desmatamento da Floresta Amazônica é um dos principais
problemas ambientais do mundo atual, em função de sua grande
importância para o meio ambiente. Este desmatamento causa
extinção de espécies vegetais e animais, trazendo danos
irreparáveis para o ecossistema amazônico.
Expansão agropecuária
Problemas
• Podem se transformar em vastos incêndios florestais;
• Causam poluição atmosférica;
• Degradam o solo, matando organismos responsáveis pela
fertilização e expondo-o aos processos erosivos.
Tema 3
Hidrelétricas
Durante as últimas décadas, hidrelétricas foram
construídas nos rios da bacia do Amazonas, visando o
desenvolvimento da região o que ocasionou impactos
ambientais.
O potencial para construção de hidrelétricas é pequeno,
com predomínio de terrenos planos. Assim, para
abastecer as hidrelétricas, é necessário que extensas
áreas sejam alagadas, onde muitas vezes vivem
comunidades ribeirinhas e grupos indígenas. As
populações são removidas e realocadas, mas nem
sempre são consideradas suas reais necessidades,
havendo prejuízos para essas comunidades.
A construção da Usina de Belo Monte e seus impactos ambientais
24 de maio de 2013
Considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a construção da Usina de
Belo Monte será a terceira maior usina do mundo, localizada no rio Xingu, próximo ao município de
Altamira, no norte do Pará. A previsão de sua entrega é para 2015.
A usina deverá gerar 41,6 milhões de megawatts de energia por ano, o suficiente para atender o consumo
de 20 milhões de pessoas no Brasil. Poderá ajudar também no desenvolvimento econômico da região, com
a criação de empregos.
Apesar destes aspectos positivos, a sua construção irá gerar muitos impactos ambientais também, como a
inundação de áreas das cidades de Altamira e Vitória do Xingu em consequência da construção de dois
canais, que irá desviar o leito original do rio e prejudicar os agricultores e a população local, já que a única
forma de transporte desta região, o transporte fluvial, será interrompida, além de acarretar na redução da
oferta de água. A travessia de um local ao outro é de grande importância estes moradores, já que é dessa
forma que eles têm acesso à médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e
castanhas.
A diminuição da vazão do rio Xingu também afetará as terras indígenas de Paquiçamba e Arara da Volta
Grande do Xingu, prejudicando os índios que vivem da pesca feita no rio. Além disso, o desmatamento na
área poderá ser intensificado, além do aumento da ocupação desordenada do território, causando
impacto sobre essas populações indígenas, condenando seus povos e sua cultura que sempre residiram ao
longo de sua bacia.
A construção desta usina não terá reservatório de água e dependerá da sazonalidade das chuvas. Em
época de cheia a usina deverá operar com metade da capacidade, porém, em tempo de seca, a geração de
energia pode ir um pouco abaixo de 4,5 mil MW. Além disso, a instalação da infraestrutura desta obra
afetará também a flora e a fauna local, causando uma perda irreversível de centenas de espécies. Levando
estes dados em consideração, a viabilidade econômica desta construção se torna contraditória.
Por conta destes impactos, a construção desta usina já foi paralisada e retomada muitas vezes. É uma
polêmica que já dura mais de 20 anos, mas que não impediu o andamento da sua construção, que segue
até hoje.
http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/a-construcao-da-usina-de-belo-monte-e-seus-
impactos-ambientais/
Tema 4
Projetos de êxito
Muitas empresas, institutos e organizações não
governamentais estão implantando projetos de
desenvolvimento sustentável que envolvem o
reflorestamento e a agricultura sustentável de
espécies nativas, como o açaí.
As reservas extrativistas
Para preservar os recursos da Floresta Amazônica foram criadas reservas
extrativistas, áreas que pertencem à União e nas quais uma quantidade
determinada de famílias pode explorá-la comercialmente. Nessas reservas
é proibida a transferência de posse e a prática do extrativismo predatório.
A criação das reservas foi o resultado de lutas das comunidades
tradicionais. No Acre, destacou-se Chico Mendes, seringueiro que ficou
conhecido mundialmente pela defesa da floresta. Em 1988, foi
assassinado pelo filho de um seringalista, contrário às posições de
Mendes, que atrapalhavam seus interesses.
Tema 4