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As explicações de Muftar para o que se está a passar têm a ver com a forma como se via e
entendia o mundo na Idade Média. Para estes homens a explicação dos factos e dos
fenómenos com base na magia e no fantástico não tinha nada de irracional. Eles acreditavam
que o mundo estava cheio de seres mágicos e os milagres aconteciam a todo o momento.
Ainda não era comum o pensamento racional e científico como o conhecemos agora, por isso
as explicações de Muftar, parecendo-nos estranhas hoje, são adequadas a um homem daquele
tempo. Ele coloca várias hipóteses, todas do lado fantástico, mágico ou transcendente (para
além da realidade concreta).
O polícia Manuel Reis Tobias é uma personagem secundária, introduzida pelo autor para
criticar, através da ironia como descreve a sua atitude perante esta situação, a atuação de
algumas forças policiais ou de autoridade.
O polícia é membro de uma força que deve cuidar da segurança da população e não de multar.
Estando ele de serviço junto de um semáforo, a sua preocupação base seria impedir que as
pessoas passassem no vermelho e isso conseguir-se-ia com a sua presença, mostrando-se ele
poderia dar segurança e fazer com que as pessoas não tomassem atitudes irrefletidas. Mas ele
está escondido. A sua única preocupação é passar multas, é esperar que as pessoas não
cumpram para depois passar uma multa. Ora esta atitude não é sábia e muito menos louvável.
Por isso é que temos aqui a ironia.
Neste caso, o polícia representa as figuras de autoridade que estão mais interessadas em
penalizar do que em garantir a segurança das pessoas. A crítica aqui presente é dirigida a este
polícia em particular enquanto representante da maneira de agir e de pensar de um
determinado grupo de polícias ou de autoridade.
Neste polícia também é criticada a sua linguagem pouco clara, o artificialismo, o excesso de
elementos, o uso de uma linguagem “cifrada”, isto é quase em código. Reparem que o que
temos é um resumo.
Tempos compostos:
Os tempos compostos formam-se com um verbo auxiliar e o verbo principal. O verbo auxiliar é
Ter ou Haver e o verbo principal aparece no particípio passado.
1) No modo indicativo:
Ex.
Ex.
Ex.
Ex.
Ex.
Nota: O verbo intervir conjuga-se como o verbo vir, isto é, por exemplo o presente do verbo vir
é:
Assim, se o particípio passado do verbo vir é vindo, o do verbo intervir será intervindo.