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Ciclo de Refrigeracao Combinado
Ciclo de Refrigeracao Combinado
REFRIGERANTE
Como podemos observar, este ciclo opera com três pressões distintas (de
evaporação, de condensação e intermediária). O evaporador trabalha na baixa
pressão, de modo idêntico ao ciclo teórico, o mesmo acontece com o condensador,
que trabalha com a alta pressão. Todavia, observamos 2 compressores, sendo que
um deles opera entre a baixa pressão e a pressão intermediária, enquanto que o
outro trabalha entre a pressão intermediária e a alta pressão. O sistema
correspondente ao ciclo acima é demonstrado na figura a seguir.
No esquema demonstrado anteriormente, verificamos que o ciclo de
refrigeração opera entre a pressão de evaporação e a pressão intermediária, com o
auxílio do tanque separador. Assim sendo, o fluido que é bombeado pelo
compressor de baixa pressão não vai para o condensador, mas sim para o tanque
separador, onde o fluido superaquecido de refrigerante tem sua temperatura
reduzida para a temperatura de saturação da pressão intermediária, sendo que
nesse processo irá ocorrer a vaporização de parte do líquido refrigerante
armazenado no tanque separador. Por outro lado, o refrigerante que se encontra no
estado líquido, no tanque separador, irá ser direcionado para a válvula de expansão
e posteriormente para o evaporador, fechando assim o ciclo de refrigeração.
ENTRA SAÍ
mA . h6 + mB . h2 = mA . h3 + mB . h7
Simplificando a equação anterior, teremos:
mB . ( h2 - h7 ) = mA . ( h3 - h6 )
Capacidade de refrigeração:
QRF = mB . ( h1 – h8 )
Trabalho de compressão:
WCP alta = mA . ( h4 – h3 )
WCP baixa = mB . ( h2 – h1 )
WCP total = WCP alta + WCP baixa
Capacidade de condensação:
QCD = mA . ( h4 - h5 )
Coeficiente de performance:
Assim sendo, o sistema irá operar com uma pressão de condensação e duas
ou mais pressões de evaporação, com os respectivos tanques separadores para
cada estágio intermediário de pressão.
Como podemos observar, a vazão “m3” que passa pelo evaporador 2, absorve
calor durante o processo de realização de refrigeração, ocorrendo uma alteração no
valor da entalpia do refrigerante de “h7” para “h2”. Já a vazão de refrigerante “m2”
que entra no tanque separador, possui na entrada uma mistura de líquido e vapor,
já na saída encontra-se totalmente em estado de vapor saturado, com título igual a
1 (X = 1), sendo então direcionada para o ponto 3. A vazão “m2”, com entalpia “h6”,
é a quantidade de refrigerante que deve ser enviada ao tanque separador, para
propiciar a realização da capacidade de refrigeração no evaporador 2, numa
condição de equilíbrio, fazendo com que a na saída do tanque separador, a vazão
“m2” esteja totalmente vaporizada (vapor saturado), com entalpia “h3”.
Como a vazão “m1” também chega ao ponto 3 com entalpia “h3”, teremos uma
condição de equilíbrio correspondente a “m = m1 + m2”.
h3 = h4 = h7 = 280,1 kcal/kg
h5 = h6 = 400,2 kcal/kg
h8 = 391,2 kcal/kg
m1 = 83,2639 kg/h
m = m1 + m2 m = 173,2729 kg/h
h S
393,5 1,7448
395,5248 S1 S1 = 1,7524 kcal/kg.K
397,7 1,7606
CICLOS INDIVIDUAIS
SISTEMA 1 SISTEMA 2
Pev 320 180 kPa
Qrf 10.000 10.000 kcal/h
m 83,2639 90,0090 kg/h
h1 400,2 391,2 kcal/kg
S1 1,7265 1,7361 kcal/kg.K
h2 432,3403 435,5757 kcal/kg
h3 280,1 280,1 kcal/kg
Wcp 2.676,1267 3.994,2124 kcal/h
Cef 3,7367 2,5036
Cef (%) 373,67% 250,36%
Coeficiente de eficiência global: 2,9983 = 299,83%
Exercício: Um sistema deve operar com três diferentes temperaturas de evaporação, nas
pressões de 100 kPa, 250 kPa e 400 kPa, com capacidades de refrigeração de 1.000 kcal/h em
cada evaporador. A linha de condensação irá operar a pressão de 1.700 kPa. Determinar o
coeficiente de eficiência do sistema.
Determinação das entalpias:
m3 = m4 + m5
m3 = 11,3876 kg/h
m2 = 19,1387 kgh
m = m1 + m2
m = 27,8117 kg/h
Cef = (Qrf1 + Qrf2 + Qrf3) / (Wcp1 + Wcp2 + Wcp3) Cef = 2,8840 = 288,40%