Você está na página 1de 3

“Ser adulto significa ter estabilidade emocional, financeira, 

definição de identidade
profissional, social e assumir a responsabilidade pelo seu projeto de vida.

Na idade adulta, os relacionamentos afetivos são mais estáveis, há independência,


responsabilidade pelo que faz

jurídica e emocional, encara as próprias escolhas com danos, perdas e lida com isso sem culpar
ninguém.

Os desafios da vida adulta são saber lidar com as frustrações, com os medos, as inseguranças e
o fracasso.

O adulto aprende de maneira diferente das crianças e dos jovens, pois tem a experiência,
como a mais rica fonte

para o aprendizado e aprender pode mexer com conceitos e pré – conceitos.

Na fase adulta, a resistência torna-se maior ao aprendizado, a dúvida e o medo do


desconhecido, chegando

a bloquear totalmente a capacidade de aprender, de mudar comportamento e atitude e


aplicar novos conhecimentos

no dia-a-dia”

(Elise Mello)

• “Quando se trabalha com psicoterapia breve, é esperado que sejam estabelecidos


objetivos específicos a serem atingidos em um tempo delimitado (Yoshida, Coelho
Filho & Enéas, 1997).

• Supõe-se fazer ao menos o mínimo possível ao paciente no momento da procura


(Chermont e cols, 1981), dentro de uma hierarquização de objetivos, de forma que não
necessariamente todos sejam atingidos ao final de um mesmo processo (Enéas, 1999).

• A prioridade é sempre a melhora do funcionamento adaptativo do sujeito (Simon,


1983), sendo que outros processos podem ser propostos posteriormente quando da
realização de entrevistas de acompanhamento”.

• Na fase do ciclo vital que corresponde à passagem da adolescência para a idade


adulta, ocorrem transições traduzidas no desenvolvimento, realização e consolidação
da identidade pessoal e social do sujeito, que culminarão com a aquisição do estatuto
social de adulto. Este último é sustentado pelo alcance de uma posição social
decorrente do desempenho de papéis profissionais e familiares, que simultaneamente
assinalam o final da juventude e caracterizam a idade adulta.

• Contudo, se classicamente, “ser adulto” era definido pelo exercício de uma actividade
profissional e pela constituição de uma família, as mudanças sociais actuais dão novos
contornos tanto à transição para a idade adulta, como ao assumir dos papéis de adulto
por parte dos jovens. Por um lado, surge o prolongamento dos estudos e uma marcada
instabilidade profissional que dificulta a inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Por outro lado, os processos de emancipação residencial em relação à família de
origem tendem a ocorrer mais tardiamente em termos etários, o que se repercute na
idade para a constituição de uma família própria. O papel parental parece, assim,
também ser adiado

• Um dos aspectos que mais tem sido destacado na literatura sobre as novas
configurações de transição para a vida adulta está relacionado com os investimentos
prolongados dos jovens na formação escolar, originados pelo desenvolvimento do
mercado de trabalho

• Queremos mostrar algo a sociedade por veículo da profissão, por isso a prolongação os
estudos

• Na América do norte o numero de jovens que estudam e trabalham simultaneamente


é elevado

• Geralmente, os problemas dos indivíduos adultos referem- Maria Leonor Espinosa


Enéas, Josiani Cristina Faleiros, Ana Carolina Andrade e Sá 22 se ou incluem
dificuldades de ordem afetivo-relacional, sendo este o setor da personalidade
considerado central no sistema adaptativo proposto por Simon (1996).

Os diversos autores propõem maneiras diferentes de trabalhar, de acordo com suas


experiências e modelos teóricos; assim sendo, a psicoterapia breve admite várias
abordagens como a psicanalítica, a comportamental, a cognitiva, a psicodramática, por
exemplo. Prestar menos ou mais atenção aos determinantes psíquicos atuais ou infantis, à
história de vida familiar e pessoal, ao sintoma, ao comportamento, ao funcionamento
consciente ou inconsciente, vai depender também da abordagem escolhida pelo terapeuta.
Em cada abordagem, a psicoterapia breve respeita seus pressupostos teóricos; por
exemplo, a psicoterapia breve psicanalítica respeita o vértice psicanalítico, enquanto a
terapia comportamental segue os parâmetros discriminados por Skinner. Dependendo da
abordagem, o psicoterapeuta será mais diretivo e intervencionista: na terapia
comportamental o terapeuta intervém e direciona mais do que na psicanalítica, por
exemplo. A terapia, mesmo sendo breve não é necessariamente superficial, porque não é
o tempo, menor ou maior que define a profundidade de uma terapia, mas seus desígnios
teóricos e técnicos. O termo ‘breve’, embora consagrado, não seria o melhor para
caracterizar esta forma de psicoterapia porque, por convenção, o tempo máximo para uma
psicoterapia breve é de um ano, o que não é pouco.

Diferentes abordagens[editar | editar código-fonte]


A abordagem psicoanalitica
respeita o vértice psicanalítico, ou seja, a investigação da transferência, a interpretação, a
neutralidade e as associações livres. A resolução de sintomas não é o eixo principal da
terapia, mas a busca da compreensão de sentidos. Seus autores de referência são: Malan,
seguidor de Balint, na Inglaterra e Gilliéron na Suiça.
Na abordagem da terapia psicodinâmica, que tem Fiorini como bom exemplo, a teoria é de
origem psicanalítica, mas o modo de trabalhar difere do vértice psicanalítico descrito
acima, sendo mais diretivo e intervencionista.
A terapia cognitiva baseia-se na premissa da inter-relação entre cognição, emoção e
pensamento no funcionamento do ser humano e salienta a importância do pensamento
sobre o afeto, o comportamento, a biologia e o ambiente. O terapeuta desta abordagem
trabalha com a ideia de que o processamento de informações, ou seja, o ato de atribuir
significado a sentimentos, pessoas, fatos, forma a base do comportamento, influenciando
a visão de futuro e da própria identidade.
A terapia comportamental trabalha com o pressuposto de que o comportamento responde
a estímulos específicos. Um autor importante é Skinner. Conceitos como aprendizagem,
condicionamento com reforço positivo (quando é incluído um estímulo ao ambiente) ou
negativo (quando é retirado um estímulo aversivo do ambiente), dessensibilização
progressiva, mudança de comportamento a partir do treinamento de comportamentos mais
adaptados, compõem parte de seu corpo teórico. A busca da causas dos sintomas do
paciente é analisado seu histórico de vida, sendo levado em consideração todas suas
experiências no passado. Esta terapia é baseada em evidências, sendo sempre utilizado a
análise funcional como busca da raiz do problema e possíveis intervenções são planejadas
baseadas na análise individual.
A hipnoterapia, de Milton Erickson, utiliza a hipnose como ferramenta principal e seu
trabalho é pontual e voltado para a resolução de sintomas.
Na abordagem da PNL – programação neurolinguística – o enfoque se volta para a ideia
de que o modelo de linguagem que um indivíduo possui amplia ou reduz a compreensão
do mundo exterior. Ao acreditar que a linguagem influencia a nós e aos outros, a PNL
busca os padrões que, sem percebermos, utilizamos para nos relacionar com o mundo e
conosco.

Você também pode gostar