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5 maneiras de superar o complexo de rejeição

11 de fevereiro de 2020

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Tempo de leitura: 9 minutos

O complexo de rejeição pode se tornar um grande impedimento para quem sofre com ele. Você já deve
ter ouvido o ditado “não se pode agradar gregos e troianos” por aí. Essa sabedoria popular diz respeito à
impossibilidade de satisfazer a todos. 

Quem se sente rejeitado sem motivo, geralmente procura fazer exatamente isso para se livrar deste
sentimento ruim. O problema é que esse comportamento resulta em grandes decepções. 

Enquanto a pessoa espera um agradecimento e um possível estreitamento do laço de amizade, o outro


nem faz ideia de suas expectativas. Este desencontro acaba gerando frustração. 
Dessa forma, é difícil para a pessoa com sentimentos de rejeição formar laços duradouros. O problema,
infelizmente, é um paradoxo, pois esta dinâmica apenas aumenta a sensação de estar sendo rejeitado. Menu

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O que é complexo de rejeição?


Primeiramente, precisamos esclarecer que esta denominação é popular. O termo ‘complexo’ se refere, na
verdade, a crença de rejeição constante. Em todas as situações sociais, a pessoa ou acredita estar sendo
rejeitada ou especula que logo será rejeitada. 

Uma conduta dúbia ou comentário infeliz é o suficiente para alertar a pessoa complexada. Em outras
palavras, vive em constante medo de sentir as emoções ruins que surgem com um possível abandono.

O complexo de rejeição age como um bloqueio para o desenvolvimento de relações interpessoais sadias.
Pode até mesmo ser um mecanismo de autossabotagem inconsciente. 

A lógica é mais ou menos assim: “Vou terminar/ir embora/desistir/não me apegar antes de ser
rejeitado”. Assim, a pessoa não consegue se entregar totalmente aos seus relacionamentos, prejudicando
a convivência. 

O mesmo se aplica a projetos pessoais, trabalho ou estudo. Como está sempre imaginando um cenário
de possível rejeição, o indivíduo complexado não conclui suas tarefas ou não dá tudo de si. “Por que
tentar já que a minha ideia vai ser negada?”, é a lógica costumeira dessas situações. Neste caso, o medo
da rejeição é um empecilho para que encontre o seu verdadeiro potencial. 

Características do complexo de rejeição


Quando o medo da rejeição é muito forte, a tendência é esperar por uma situação semelhante a do
passado. Isso acontece porque a pessoa complexada já está com uma forte crença que dificilmente
haverá outra forma de tratamento. Consequentemente, não aproveita o presente nem descobre as coisas
boas nos outros ou em sua vida atual.
Quando algo lhe é negado ou percebe um comportamento “estranho” de alguém próximo, o indivíduo
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complexado inconscientemente acredita que o passado está prestes a se repetir. Assim, já se arma contra
a possível ameaça a sua autoestima e saúde-mental. 

Essa reação também revela uma grande necessidade de agradar o outro. A pessoa dá grande importância
para a opinião de terceiros, mesmo se nada tem a ver com a sua vida. Procura fazer de tudo para que os
demais tenham uma opinião positiva sobre ela. Caso contrário, entra em desespero por ter medo de ser
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abandonada. 

Outra consequência comum do complexo de rejeição é o isolamento social. Pessoas solitárias


geralmente acreditam que não são bem-vindas já que foram machucadas diversas vezes pelo
sentimento de rejeição. Desse modo, preferem se manter reclusas.

Como desenvolvemos o complexo de rejeição?


Todo mundo vivencia a rejeição ao longo da vida. O ditado popular lá do começo se encaixa
perfeitamente aqui também. Os troianos podem se satisfazer com uma atitude nossa bem como os
gregos podem detestar a mesma atitude. Logo, é impossível receber uma resposta positiva em todas as
ocasiões.

Porém, raramente somos ensinados a lidar com a frustração de um não.  Os pais e professores podem
ensinar o não para prevenir comportamentos perigosos ou grosseiros. Mas dificilmente encontramos
orientações sobre como agir quando alguém nos rejeita. 

Na infância, quando as crianças do parquinho se recusam a brincar com você, esse acontecimento pode
marcá-lo para sempre. Na adolescência, o bullying, que também é uma forma de rejeitar o próximo,
também deixa marcas profundas em quem sofre. 

No próprio ambiente familiar podemos encontrar muitos casos de rejeição. Pais que desaprovam o sonho
de vida dos filhos, não gostam de um traço de sua personalidade ou rejeitam a sua sexualidade.
Situações como essas se repetem diariamente no Brasil. Dinâmicas familiares negativas podem
impulsionar o aparecimento do complexo de rejeição. 

Os sentimentos negativos que surgem desses acontecimentos machucam. Eles se tornam dores
emocionais que carregamos para o resto da vida. Muitas vezes, sem ter consciência de que aquele
momento específico foi determinante para a nossa condição atual.

Dicas para superar o complexo de rejeição


Para se livrar desse padrão de comportamento nada saudável, você pode seguir as dicas da Vittude!

Ressignificar a rejeição
Quando o seu chefe nega a sua ideia no trabalho, não significa que você é incompetente. Caso um amigo
rejeite a sua ajuda para algum projeto, pode ser que você não possa contribuir naquela situação Menu
específica. Se o seu parceiro terminar com você, não quer dizer que ninguém nunca vai amá-lo.

Essas pequenas formas de ser rejeitado são comuns no dia a dia de todos nós! Elas não podem deixá-lo
paralisado de medo ou de frustração. É preciso dar um novo significado aos sentimentos ruins
entrelaçados na ideia de rejeição.
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Embora dolorosa, a rejeição pode ser um caminho para uma realidade melhor ou um aprendizado para
não cometer o mesmo erro. Procure encontrar as lições presentes também nestas situações. 

Mudar a perspectiva 
Pare de focar no abandono iminente. 

Saiba que quando você interage com alguém, ele não consegue ver todas as coisas ruins que você julga
possuir. O outro desconhece o seu passado e não tem conhecimento dos segredos que você guarda. E,
mesmo se tivesse, não seria motivo para rejeitá-lo.

Quando vivemos perseguidos pelo medo da rejeição, acreditamos ter todas as razões para merecermos
essa realidade. A verdade é que não, você não tem. Não deixe esses pensamentos ditarem como você
vive. 

Quando vivenciar uma situação de rejeição, procure pontos a serem melhorados para ter um resultado
diferente no futuro ou simplesmente siga adiante. A vida é repleta de recomeços. Combata os
pensamentos degradantes que surgem para deixá-lo para baixo.

Praticar o amor-próprio
Veja quem você é hoje. Certamente, é bem diferente do seu ‘eu’ do passado. Aquela pessoa que sofreu
tanto conquistou feitos incríveis e chegou até onde você está! Independentemente se esta for realidade
desejada ou não, seja grato pelo crescimento pessoal.

Em seguida, analise suas virtudes. O que você mais gosta em você? Liste-as e leia todos os itens
diariamente. As chances de você não acreditar em suas próprias qualidades são grandes. Por isso, este
exercício irá lentamente fazê-lo se acostumar com elas.

Outra forma de cultivar o amor-próprio é utilizar os fracassos para aprender e celebrar as vitórias. Mesmo
se essas forem pequenas, comemore e faça uma reflexão do seu sucesso. Assim, o seu cérebro vai se
acostumar a pensar de forma positiva novamente.
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Reencontrar a vulnerabilidade
É difícil se abrir para o mundo depois de múltiplas rejeições. 

O medo é um poderoso dominador. Viver assim, no entanto, é insustentável. Deixe as suas armas de
lado por um momento e tente se abrir para as pessoas próximas. Pode ser um colega de trabalho ou um
parente que até então era distante.

Se for preciso, comece conversando online em grupos voltados para os seus interesses. É mais fácil
formar laços com pessoas que possuem o mesmo gosto que nós. Além disso, no mundo cibernético a
pressão das interações sociais é muito menor.

Faça isso aos poucos, no seu ritmo e no seu tempo. Respeite as suas limitações, oferecendo apenas o
que consegue cumprir. Se o medo de se tornar vulnerável for muito, não sucumba ao desespero. Procure
ajuda profissional para abrir o seu coração e superar experiências traumáticas.

Perdoar o passado
Este passo também é um pouco complicado, mas possível. O passado está cheio de sentimentos. Ao
revivermos uma memória, esses sentimentos voltam à tona.

O perdão é uma forma de libertação dessas sensações ruins. Por meio de um processo longo de
compreensão e aceitação dos eventos em nossas vidas, é possível se livrar da mágoa. Porém, é
necessário ter muita coragem para revisitar traumas. Vá com calma neste passo também.

Uma técnica eficiente é simplesmente visualizar as pessoas que o rejeitaram e repetir “eu perdoo você”
diversas vezes.

 O caminho para a mudança


 Se a mudança está sendo árdua demais, não se preocupe. A Vittude está aqui para ajudá-lo a
reencontrar o seu valor. A terapia é um caminho de cura para quem carrega as mágoas da rejeição.
Através da análise dos fatores que podem ter contribuído para o surgimento deste sentimento, são
criados métodos para contorná-lo.
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 Como é complicado tocar em assuntos passados, que nos marcaram profundamente, o psicólogo pode
ajudá-lo a superar os desafios do processo de cura. Na Vittude, há muitos profissionais prontos para
atender pacientes com as mais variadas objeções.

É só acessar este link para conhecer cada um deles e marcar uma consulta online. A terapia nesta
modalidade surgiu justamente para dar mais conforto ao paciente. No mundo digital, é possível
encontrar psicólogos com qualificações específicas para cada perturbação emocional. Então, não hesite!

Tatiana Pimenta
CEO e Fundadora da Vittude. É apaixonada por psicologia e comportamento humano, sendo grande
estudiosa de temas como Psicologia Positiva e os impactos da felicidade na saúde física e mental. Cursou
The Science of Happiness pela University of California, Berkeley. É maratonista e praticante de Mindfulness.
Encontrou na corrida de rua e na meditação fontes de disciplina, foco, felicidade e produtividade. Você
também pode me seguir no Instagram @tatianaacpimenta

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