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UNIVERSIDADE LICUNGO

DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CELINA ANTÓNIO FERNANDO

GESTÃO DE PROJECTOS - CONCEITO

Beira

2021
CELINA ANTÓNIO FERNANDO

GESTÃO DE PROJECTOS - CONCEITO

Trabalho a ser apresentado à cadeira de


Projectos Educativos, para fins avaliativos.

Docente: Paulo Almeida

Beira

2021
ÍNDICE
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................3
1.1. Introdução...............................................................................................................3
1.2. Metodologia............................................................................................................3
CAPÍTULO II: QUADRO TEÓRICO E REVISÃO DE LITERATURA........................4
2. Gestão de Projecto - conceito.....................................................................................4
2.1. Conceito de porjecto...............................................................................................4
2.2. Gestão de projectos.................................................................................................5
2.3. Estruturas organizacionais para a gestão de projectos...........................................6
CAPITULO III: Conclusão...............................................................................................8
Bibliografia........................................................................................................................9
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Projectos Educativos, tem por objecto de estudo o


desenvolvimento a conceituação de gestão de projecto, dentro do qual iremos falar um
pouco acerca de projectos num sentido mais amplo, trazendo os conceitos que norteiam
um projecto e sua respectiva gestão. Gestão de projectos nada mais é do que a aplicação
de conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração de actividades relacionadas para
atingir um conjunto de objectivos pré-definidos.

As transformações no mundo do trabalho nas últimas décadas levaram as organizações a


enfrentarem altos níveis de competitividade, buscando, assim, encontrar novas formas
de trabalho e inovação. Nesse contexto, exige-se cada vez mais que o trabalho seja feito
com menos recursos, o mais rápido possível e com maior qualidade. Por conta desse
aspecto, importa referir que os gestores de projectos devem procurar adequar aos novos
desafios.

1.2. Metodologia

A análise documental, que foi o cerne da nossa pesquisa, constitui uma técnica
importante na pesquisa qualitativa, seja completando informações obtidas por outras
técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema.
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CAPÍTULO II: QUADRO TEÓRICO E REVISÃO DE LITERATURA


2. Gestão de Projecto - conceito
2.1. Conceito de projecto

Projecto é um termo frequentemente usado, em muitas organizações e instituições, por


muitas pessoas e nos mais variados contextos, inclusive significando intenção. Como
ocorre com outros termos que são amplamente usados, mas raramente definidos, os
significados podem variar bastante e essas diferenças podem, eventualmente, prejudicar
a compreensão e a comunicação.

Projecto é um conjunto de actividades ou medidas planejadas para serem executadas


com responsabilidade de execução definida, objectivos determinados, abrangência (ou
escopo) definida, prazo delimitado, e recursos específicos.

CLELAND et al (2002) apresentam várias definições para projectos:

a) Projectos são empreendimentos com objectivo específico e ciclo de vida


definido;
b) Projectos são blocos de construção no desenho e na execução de estratégias
organizacionais;
c) Projectos são os precursores de produtos, serviços e processos organizacionais
novos e aprimorados;
d) Projectos fornecem uma filosofia e uma estratégia quando se deseja fazer
mudanças nas organizações

SOTILLE et al (2007) dão uma outra abordagem para a interacção entre projectos,
estratégia e objectivos organizacionais. “os projectos são um meio de organizar
actividades que não podem ser abordadas dentro dos limites operacionais normais da
organização e, portanto, frequentemente utilizados como um meio de atingir as metas
definidas no plano estratégico de uma organização”.

Segundo CLEMENTE (1998), “o termo projecto está associado à percepção de


necessidades ou oportunidades de certa organização. O projecto dá forma à ideia de
executar ou realizar algo, no futuro, para atender a necessidades ou aproveitar
oportunidades”.
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2.2. Gestão de projectos

Depois de termos trazido os conceitos de projectos, podemos passar agora à definição


de gestão de projectos que, segundo PMI (2004) pode ser entendida como sendo

a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas


às actividades do projecto a fim de atender aos seus requisitos. O
gerenciamento de projectos é realizado através da aplicação e da
integração dos seguintes processos de gerenciamento de
projectos: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e
controle, e encerramento”.

A gestão de projecto refere-se à gestão individual de cada projecto. É a combinação de


pessoas, técnicas e sistemas necessários à administração dos recursos indispensáveis
para atingir com êxito o final do projecto. Significa fazer o necessário para completar o
projecto dentro dos objectivos estabelecidos.

A gestão de projectos é um instrumento eficiente que permite focar prioridades e


implementar novas oportunidades e melhorias. Além disso, fornece técnicas que
ajudarão às equipes a atingir metas e gerenciar processos relativos à integração, escopo,
custo, recursos humanos, tempo, riscos, comunicação e qualidade nos projectos.

Segundo o PMBOK (Project Management Body of Knowledge), uma das abordagens


para conceituar a gestão de projecto considera os processos que ocorrem no ciclo de
vida do projecto visando à organização do trabalho. Nesse aspecto, a gestão divide-se
em cinco grupos de processos conforme figura abaixo:

a) processos de iniciação – reconhecem formalmente a existência de um projecto


ou de início de uma fase e compromete-se com a sua execução;
b) processos de planejamento – planejam e mantém um esquema de trabalho viável
para o alcance dos objectivos que determinaram a existência do projecto;
c) processos de execução – coordenam pessoas e outros recursos para a realização
do plano do projecto;
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d) processos de controle – garantem que os objectivos do projecto estão sendo


atingidos. Isso envolve monitoração, avaliação de progresso e realização de
acções correctivas quando pertinentes;
e) processos de encerramento – organizam o encerramento e formalizam a
aceitação do projecto.

Gestão de Projectos também tem por objectivo auxiliar os gestores e gerentes de


projecto na elaboração de suas propostas, assim como orientá-los na condução de todas
as etapas do trabalho nos projectos.

Actualmente, a gestão de projectos e programas é utilizada por organizações dos mais


diversos ramos de actividade, inclusive na área pública, e tem sido de fundamental
importância para transformar o planejamento em resultados, optimizar a alocação de
recursos, diminuir as surpresas, trazendo maior eficiência, eficácia, visibilidade,
transparência e atendimento aos objectivos estratégicos.

A gestão de projectos é frequentemente a responsabilidade de um indivíduo intitulado


gestor de Projecto. Idealmente, esse indivíduo raramente participa directamente nas
actividades que produzem o resultado final. Ao invés disso, o gestor de Projecto
trabalha para manter o progresso e a interacção mútua progressiva dos diversos
participantes do empreendimento, de modo a reduzir o risco de fracasso do Projecto.

2.3. Estruturas organizacionais para a gestão de projectos

A boa organização é um dos principais factores que contribuem para o êxito de um


Projecto. O estabelecimento da estrutura é uma parte do processo de gerenciamento de
projectos, mas é uma parte crucial, e dela pode depender o sucesso ou o fracasso na
condução dos mesmos.

Tais estruturas são descritas a seguir:

a) Organização funcional ou hierárquica

Ainda é o tipo de organização mais comum no mundo. A estrutura hierárquica tem


formato piramidal, com níveis de gerência estratificados, subordinados por camadas
horizontais distintas. As actividades de trabalho são divididas funcionalmente por
especialidades e disciplinas.
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b) Organização força-tarefa ou projetizada

Nesta forma de organização, os recursos humanos que irão compor a equipe do projecto
são separados de outros grupos de pessoas da empresa. Uma gerência centralizada
dirige esforços do Projecto.

c) Organização matricial ou horizontal

A organização matricial é uma estrutura híbrida que visa otimizar os pontos fortes e
minimizar os pontos fracos das estruturas funcionais e força-tarefa. Sua base é uma
estrutura funcional onde existe ampla mobilidade lateral.
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CAPITULO III: Conclusão

Terminado o trabalho, cujo objectivo principal era retractar os conceitos que estão por
detrás da gestão de projecto, pudemos constatar que a gestão de projectos e programas é
utilizada por organizações dos mais diversos ramos de actividade, inclusive na área
pública, e tem sido de fundamental importância para transformar o planejamento em
resultados, optimizar a alocação de recursos, diminuir as surpresas, trazendo maior
eficiência, visibilidade, transparência e atendimento aos objectivos estratégicos.

Verificamos ainda que o gerenciamento de projectos inclui o planejamento,


organização, supervisão e controle de todos os aspectos do Projecto, em um processo
contínuo, para alcançar seus objectivos. Os processos e objectivos da gestão da
qualidade são aplicados a todos os processos de gerenciamento de projectos.
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Bibliografia

Assessoria de Gestão Estratégica, Manual de Gestão de Projectos TRT 13ª Região.


Versão I, 2011.

CLELAND, D. I., Gerência de projetos. 1 ed. São Paulo: R&A Editores, 2002.

CLEMENTE, Ademir. Projetos empresariais e públicos. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

Project Management Institute, A guide to the project management body of knowledge,


3 ed. Newtown Square, PA, USA: Project Management Institute, 2004.

SOTILLE, Mauro Afonso et al, Gerenciamento do escopo em projetos. 1 ed. Rio de


Janeiro: Editora FGV, 2007.

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