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TEORIA COMPORTAMENTAL I

Aprendizagem e Comportamento

Riviane Borghesi Bravo


APRENDIZAGEM E COMPORTAMENTO
 Aprendizagem = processo de transformação

 Comportamento = hábito e condução

Observação do fenômeno e como ele acontece

Mudança no comportamento

O que gera a experiência


APRENDIZAGEM E COMPORTAMENTO
 Ações X Palavras

 Mudanças fisiológicas, neurológicas e ambientais

 Propriedades comportamentais?

 Como observo o outro?


O HOMEM
 Normalmente utilizamos descrições valorativas.

 Artístico, atlético, social, etc...

 Interesses a traços particulares do indivíduo


devem ser observados e descritos adequadamente

 Cada comportamento tem sua estrutura


COMPORTAMENTO X COGNIÇÃO
 Visão cognitivista

 Acesso à mente = mentalistas e cognitivistas:


ideias, sentimentos ou palpite me levou a agir de
determinada maneira.

 Experiência do outro com o mundo = ideias.

 Elaboração do pensamento e do mundo interno

 Questões de Estrutura
COMPORTAMENTO X COGNIÇÃO
 Visão Comportamental

 Experiências com o ambiente e suas variáveis.

 Modelos no passado

 Origem das ideias e dos sentimentos = nomeação

 Questões de função
“ Historicamente, certas controvérsias surgiram na
psicologia, porque os psicólogos interessados em
problemas funcionais tendiam a falar uma
linguagem comportamental, enquanto os
interessados em problemas estruturais tendiam a
falar uma linguagem estrutural ou mental”
A diferença:
 Behaviorismo  Cognitivismo
- Foco na resposta a - Foco nos processos de
estímulos conhecimento
- Mente “tabula rasa” - Mente organiza a
experiência
- Indivíduo passivo a (característica inata)
responder ao meio - Indivíduo criativo a
“arranjar” a
informação
ERA COMPORTAMENTAL

 Antecedentes = circunstâncias que estabelecem a


ocasião para o comportamento.

 Comportamento = ocorre nessas circunstâncias

 Consequências = produto do comportamento


COMO ANALISAR O COMPORTAMENTO?
 Condição não verbal e observável

 Ambiente controlado do laboratório

 Situação experimental

 Princípios comportamentais
 Antecedentes, comportamento e consequências

 Fenômeno comportamental

 Relação comportamento e ambiente

 Contexto e variáveis

 Frequência dos comportamentos


 Estímulo = o que antecede a resposta comportamental

 Reflexos = uma correlação observada entre um


estímulo específico e uma reposta específica

 S – R – C = Contingência de três termos

 Estímulos = eventos ambientais de complexidade


variada
OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO
 Descrição e controle

 Estímulos e respostas

 Consequências = reforço ou punição

 Estímulos discriminativos

 Sinalizações = operações de controle de estímulos


SITUAÇÕES DE SINALIZAÇÃO
EVOLUÇÃO E COMPORTAMENTO

Desenvolvimento do organismo:

 Filogenia: história evolutiva

 Ontogenia: história de vida do organismo

 Constituição de grupos pela sobrevivência

 Eventos significativos
EVOLUÇÃO E COMPORTAMENTO
 Seleção Natural = Darwin

 Ambiente seleciona indivíduos que transmitem as


suas características de uma geração para outra.

 Processo de caracterização do organismo, muito


comum no meio animal

 Livro: A origem das espécies (1859)

 Combinação genética
EVOLUÇÃO E COMPORTAMENTO
 Darwin e Lamarck
 Ortogênese: forças internas dos organismos, sem
referência às demandas do ambiente.

 Ontogenia: desenvolvimento do organismo


individual

 Filogenia: história evolutiva

 "Um mundo meramente feliz não é suficiente;


deve ser um mundo que tenha alguma chance de
sobrevivência." (Skinner, 1983, p.395)
 A evolução pode selecionar populações, mas
também separar variáveis ou características

 Seleção filogenética envolve mudanças graduais

 Seleção natural = complexidade organizada

 Padrões mais primitivos = estímulos eliciadores


SELEÇÃO FILOGENÉTICA
 Seleção pelo tempo evolucionário

 Modificação genética

 A classificação, identificação e designação dos


organismos.
SELEÇÃO ONTOGENÉTICA
 Seleção pelas consequências

 Responder é selecionado pelo ambiente

 Comportamento adquirido por meio da


aprendizagem

 Modelagem

 Vida do organismo individual


SELEÇÃO CULTURAL
 Padrões comportamentais passados uns aos
outros

 Aprendizagem grupal

 Delineamento social entre os pares e condutas


lideras por regras

 Por exemplo: comportamento verbal


VISÃO COMPORTAMENTAL
 O comportamento em si

 Opõe-se ao mentalismo (introspecção)

 Adere ao evolucionismo biológico e estuda tanto o


comportamento humano quanto o animal

 Adota o determinismo materialístico.


 “Com o advento do modelo de seleção por
consequências, a análise funcional estará
associada a uma noção selecionista, não
mecanicista, de causalidade. No lugar da busca
por um agente originador do comportamento, a
análise estará voltada para o reconhecimento da
múltipla e complexa rede de determinações de
instâncias de comportamento, representada pela
ação me diferentes níveis (filogênese, ontogênese
e cultura) das consequências do comportamento
sobre a probabilidade de respostas futuras da
mesma classe”
(MICHELETTO, 1995)
BEHAVIORISMO

UMA COMPREENSÃO
Behaviorismo

 Início do século XX
 Experimentos de Watson
 Manipulação do comportamento humano
 Modelos animais
História do Pequeno Albert

 Universidade de Hopkins
 Watson e sua aluna
 Condicionamento clássico
 Tipo de estudo como Pavlov
 Fobia em bebê
 Estímulo neutro (pelos) + estímulo aversivo (barulho)
 Medo por animais peludos
Condicionamento Clássico

 Pavlov (1849 – 1936)


 Relação S-R
 Estímulo condicionado produz determinada resposta
 Exemplo:salivação do cão
 Watson aproveitou ideias de Pavlov
 Dados observáveis (1916-1925)
 Comportamento como medida
 Respostas condicionadas
 Existência da mente sem acesso
 Behaviorismo Metodológico

 Thorndike: (1911-1932) – punição e recompensa como fator


primordial na aprendizagem
Skinner (1904 – 1990)

 Doutor em Psicologia (Harvard, 1931)


 Behaviorismo Radical
 Comportamento e suas relações
 Filogenética
 Ontogenética
 Ambiente (cultura)
 História do indivíduo
 Comportamento operante
 Interesse em animais e testes experimentais
Skinner (1904 – 1990)

 Vida subordinada a reforços do passado


 Estudos de inglês
 Interesse em Pavlov e Watson
 Ordem para a conduta do comportamento
 86 anos morreu de leucemia
 Montou a sua própria “caixa de Skinner”
 Crítica ao movimento cognitivo
Skinner (1904 – 1990)

 Muitas obras:

 Walden II (Thoreau)
 O comportamento dos organismos (1938)
 Ciência e comportamento humano (1953)
 Sobre o behaviorismo (1974)
Skinner (1904 – 1990)

 Compreensão do comportamento observável


 Não havia o estudo do funcionamento da mente
 Regras na aprendizagem

Exemplo:
 O comportamento dos alunos em sala de aula é modelado pela
apresentação sequencial de materiais e pelo oferecimento de
recompensas ou reforços apropriados.
Skinner (1904 – 1990)

 Como filosofia:

 Comportamento observável
 Não aceita o mentalismo (introspecção)
 Evolução segundo Darwin
 Determinismo materialístico
Skinner (1904 – 1990)

 Método de trabalho:

 Procedimentos objetivos
 Experimentos controlados com animais
 Hipóteses e grupo controle
 Estudo do organismo como biológico e comportamental
Skinner (1904 – 1990)

 Relação

 E = o que operacionaliza o ambiente


 R = comportamento em si
 X = ação desencadeante ou a causa
Behaviorismo Radical

 Nega a mente, mas aceita eventos internos


 Eventos internos = eventos privados
 Não existe a separação do mundo interno e externo
 Interação entre organismo e ambiente
 Ciência analisar a experiência
 Experiência de uma situação é um evento particular
Behaviorismo Radical

 As variáveis:

 Input: estímulos e contingências de reforço


 Output: respostas (operantes e respondentes)
Behaviorismo Radical

 Comportamento respondente:

 Reflexo
 Involuntário
 Componentes físicos como músculos e glândulas
 Controlado por estímulo antecedente
Behaviorismo Radical

 Comportamento operante:

 Voluntário
 Os músculos e glândulas estão sob ação do organismo
 Emitidos espontaneamente e controlados pelos eventos que
ocorrem após a sua apresentação
 Consequências - reforço negativo e positivo - aumento
punição - diminuição
Behaviorismo Radical

 Conhecimento: Experiência planejada como base


É estruturado indutivamente, via experiência

 Educação: transmissão do conhecimento e sua


finalidade é a aquisição ou modificação de
comportamentos existentes.
Behaviorismo Radical

 Aprendizagem = mudança comportamental

 Ensino: Organização das contingência/aquisição de


novos comportamentos

 Objeto+Objetivo
Behaviorismo Radical

 Agências de controle do comportamento:

 Igreja
 Escola
 Governo

 Contingência + Reforçadores
 Controle aversivo (Sidman)
Avaliação para a terapêutica

S ------ R ------- C

Análise Funcional
(SKINNER, 1953)
Conceitos Básicos

Comportamento

Conjunto de ações que o animal realiza ou deixa


de realizar; qualquer mudança observada, em
um organismo, que fosse conseqüência de
algum estímulo ambiental anterior.
Avaliação Comportamental

 O que é o comportamento?
 O que é o comportamento adaptativo?
 Todo comportamento tem uma função?
 Agências de controle?
 Reforçadores sociais?
 Quando modificar o comportamento?

Prejuízo na vida
funcional do indivíduo
Análise Funcional

 Relações entre comportamentos e variáveis ambientais .


 Analisar contingências, tipo:

 1) o que acontece quando um organismo faz a, b, c ou d?


 2)em que condições o organismo faz a,b, c ou d?
 3) o que acontece quando um organismo que fazia a, b, c ou d
passa a fazer m, n, o ou p?

(Teixeira 2003, p. 35)


“... Contingência pode significar qualquer relação de
dependência entre eventos ambientais ou entre eventos
comportamentais e ambientais ... Embora possa ser
encontrado nos dicionários como diferentes significados,
esse termo é empregado, na análise do comportamento,
como termo técnico para enfatizar como a probabilidade
de ocorrência de um evento pode ser afetada ou causada
por outros eventos ...”

(SOUZA, 1999, p. 83)


Exemplos de Tipos de Contingências

1. Tipo estímulo-estímulo(S-S):
“Se o céu estiver repleto de nuvens negras (S1), então vai chover
(S2)”

2. Tipo estímulo-resposta(S-R):
“Se um jato de ar forte for projetado na retina (SI), então eu vou
piscar (RI)”

3. Tipo resposta-estímulo (R-S):


“Se você está na lista de espera (R), então terá que aguardar o
horário limite de embarque (S)”
Contingências não são superstições
Contingências com atraso de reforço

 Trabalhar o mês todo e receber o salário

 Fazer o investimento em uma poupança e gerar

 Preparar uma comida para depois saborear


Comportamentos em análise

 Filogenéticos: espécie sobrevivência e adaptação

 Ontogenéticos: meio social, aprendizagem, hábitos


adquiridos com a história do indivíduo

 Culturais: modificações comportamentais através de


regras impostas pela sociedade
Respondente X Operante

Para a análise comportamental, os


comportamentos adaptados e
dasadaptados são construídos da mesma
forma, sob os mesmos processo de
aprendizagem.
COMPORTAMENTO
RESPONDENTE E
OPERANTE
Comportamento Respondente

 Estudos neurais (inicialmente) = entidade interior


hipotética
 Ação Reflexa = eliciada por estímulos
 Estímulo – resposta = reflexo
 Magnitude da resposta em relação a intensidade do
estímulo.
 Músculos e glândulas
 Reflexos Condicionados – Pavlov
Comportamento Respondente

 Controle dos estímulos


 Controle das Variáveis

 “Pavlov preparou esquemas precisos nos quais os


estímulos controláveis e o alimento eram apresentados
em uma determinada ordem.”(SKINNER, 1979)

 Condicionamento Clássico
Comportamento Respondente

 O condicionamento proporciona novos estímulos


controladores, mas não pode acrescentar novas
respostas.

 Reflexos condicionados = campo de ação

 Sintomas X Causas

 Exemplo: Tratamento do fumo e propagandas


Comportamento Operante

 Mudanças comportamentais que derivam da experiência


e da prática

 Processo de aprendizagem em determinadas situações

 A aprendizagem é essencial para a conduta


comportamental e o estabelecimento de regras no
individuo em seu ambiente
Comportamento Operante

 O que é o comportamento operante?

 Processo através do qual associa-se um comportamento


às suas consequências e efeitos, ou seja, o sujeito adapta
as suas atitudes respostas ao estimulo conforme as
consequências dos seus atos.
Comportamento Operante

Associação de um comportamento às suas consequências e efeitos.


Isto é, as respostas são aprendidas de acordo com um carácter:

 Satisfatório a resposta ao comportamento aumenta;

 Desagradável a resposta ao comportamento diminui.


Condicionamento Operante e Clássico

Condicionamento Clássico Condicionamento Operante

O Condicionamento clássico O condicionamento


antecipa fenómenos do operante modifica o próprio
meio. meio.
 Na aprendizagem por condicionamento clássico o
sujeito é passivo, pois automaticamente a um estímulo
condicionado.
 Na aprendizagem por condicionamento operante, o
sujeito é ativo, realizando ajustamentos ao
comportamento em função dos seus efeitos.

Assim, enquanto no condicionamento clássico se aprende


por associação de estímulos, no condicionamento
operante a aprendizagem faz-se com associação entre o
comportamento e o seu efeito.
 Aprendizagem pelas consequências, base do Behaviorismo
Radical

 Consequência reforçadora = aumenta a probabilidade da resposta

 Avaliação da pressão a barra antes e após a modelagem =


processo de aprendizagem

 Contingência de reforço

 Outros processo de aprendizagem = Controle aversivo


COMPORTAMENTO
OPERANTE E O
REFORÇO
 Consequências = modificações no ambiente

 Aquisição de conhecimento e habilidades

 Aprendizagem individual = personalidade

Aprendizagem

Condicionamento Condicionamento
Respodnente Operante
 Vários comportamentos com a mesma consequência

 Comportamento é o que indivíduo faz, sente, fala

Dizer Oi Ouvir um Olá

Dizer palavras de amor Ganhar um beijo


 Consequências determinam a ocorrência do
comportamento no futuro

 Atitudes são delineadas por um objetivo reforçador

 Outras atitudes são abandonadas por um


comportamento que deixou de ocorrer em dado
ambiente

 Tanto para comportamento adequados quanto para


comportamento inadequados
Comportamento pela consequência

Rato pressiona a barra para obter a água


É reforçado com a água
A frequência do comportamento de pressionar a barra aumentará
 Reforço = mantêm a resposta comportamental

 Consequências reforçadoras aumentam a


probabilidade da frequência do comportamento
aumentar
Reforço Natural e Arbitrário

 Reforço Natural = Consequência reforçadora é


produto direto do comportamento.

 Reforço Arbitrário – Consequência reforçadora é


produto indireto do comportamento.
Reforçador Intrínseco e Extrínseco

 Intrínseco - comportamento reforça-se por si mesmo

 Extrínseco - recompensas não fazem parte do


comportamento

 Primário – comportamento espontâneos

 Secundário ou Social – comportamentos aprendidos


Para manter ou aumentar a frequência de um
comportamento:

 Reforço Positivo: Ganhos obtidos com o comportamento.


Arbitrário (não é produto do próprio comportamento).
Natural ou auto-reforçamento (produto do próprio
comportamento)
Ex. Se estudar ganhará mais conhecimento
 Reforço Negativo: Evita-se algo aversivo (ruim) com o
comportamento. Processo de fuga e esquiva
Ex. Se respeitar a sinalização evitará uma multa
Reforço Negativo

Esquiva

Estímulos aversivos condicionados e incondicionados


Prevenir a ocorrência ou reduzir a magnitude
Exemplo: Saber que alguém que não gosto irá em uma
festa, eu não vou.

Conexão com o estímulo reforçador negativo


condicionado (aprendido) e a ação que o reduz é
reforçada pelo condicionamento operante.
Reforço Negativo

Fuga

Estímulo aversivo presente


Ocorrências passadas de reforçadores negativos

Exemplo: Eu vejo a pessoa que não gosto na festa e


logo vou embora.
 Diminuição da resposta

 Diminuição da variabilidade da resposta

 Linha de base pelas consequências

 Topografia da resposta
Seleção da Reposta
Outras Consequências

 Extinção = diminui a frequência da resposta

 Através da suspensão do reforço

 Reforços mais temporários


Resistência à extinção:

 Número de reforços anteriores

 Custo da resposta

 Esquemas de reforçamento
Outros efeitos da extinção:

 Aumento na frequência da reposta no início do


processo de extinção.

 Aumento da variabilidade da topografia

 Eliciação de respostas emocionais


Esquemas de Reforçamento

 Esquema de reforçamento contínuo (CRF)

 Toda vez que acontece o comportamento ocorre a


gratificação.

 Aprendizagem mais rápida; Provoca mais


rapidamente a saciação;

 Qualquer falha pode levar a extinção


Esquemas de Reforçamento

 Esquemas de reforçamento Intermitentes

 Somente algumas vezes acontece o reforçamento

 Mais resistente a extinção e a saciação. Mais


persistência do sujeito. O sujeito não sabe quando
terá o reforço
Esquemas de Reforçamento

 Reforçamento Intermitente Razão Fixa ou Variável


 Número de vezes do comportamento para obter uma
gratificação.
Ex. Nem toda vez que se maquia ganha elogio.

 Reforçamento Intermitente de Intervalo Fixo ou Variável


 Depende do momento (minutos, horas ou dias) do
comportamento para que ocorra a gratificação.
Ex. Se chegar às 10:00 horas encontrará com ele
Modelagem

 Repertório comportamental do sujeito

 Novos comportamentos são aprendidos a partir do


que já temos
Aprendizagem na vida
A modelagem é um procedimento é um
procedimento de reforçamento diferencial de
aproximações sucessivas de um comportamento.

 Reforço diferencial é aquele que selecionamos


repostas a serem mantidas, mesmo que tenham as
mesmas consequências envolvidas.
 Técnica de Esvanecimento – (Fading)
 Mudança gradual de estímulos para ocorrer o
comportamento
 Introdução inicial de um estímulo mais fácil (fading-in) que
favorece o comportamento. Mudança gradual para um
estímulo mais sutil (fading-out) para o comportamento
continuar ocorrendo por conta dos estímulos mais sutis.

Ex. Ao exercer um trabalho. Ganha-se habilidade e favorece a


generalização
Aprendizagem por Regras ou por Contingências

 Aprendizagem por Regras: Aprendemos por


antecipação verbal de uma contingência
Se Então

 Aprendizagem por Contingências: Aprendemos pela


experiência direta com a situação, vivenciado
diretamente a relação
Se Então
 Características da Aprendizagem por Regras
 Mais fácil de transmitir, mais rápida, mais lógica,
evita erros, racional, mecânica, princípio da
realidade

 Características da aprendizagem por contingências


 Mais lenta, mais flexível, cunho emocional, conheci
mento intuitivo, mais difícil falar, mais sujeito a
erros, princípio do prazer.
CONDICIONAMENTO CONDICIONAMENTO
CLÁSSICO OPERANTE

PROCESSO DE -Os actos são desencadeados por - Os comportamentos são mantidos pelas
APRENDIZAGEM acontecimentos imediatamente suas consequências.
antecedentes.
REFORÇO - Precede o acto. - Acompanha ou segue-se ao acto.
MÉTODO - O acto é reforçado combinando-se - O acto é reforçado pelas consequências
inicialmente estímulos neutros e que se lhe seguem.
incondicionados.
AQUISIÇÃO - Aparecimento da resposta condicionada - Aparecimento do comportamento devido
por combinações do estímulo ao reforço representado pelas
incondicionado com o estímulo consequências do comportamento.
condicionado.
EXTINÇÃO - O comportamento decresce ou desaparece - O comportamento decresce ou
por deixar de se relacionar o estímulo desaparece por ser retirada a
incondicionado com o estímulo consequência que se lhe seguia.
condicionado.
GENERALIZAÇÃO - Produção da resposta condicionada em - Produção do comportamento em
situações semelhantes à do estímulo situações semelhantes àquela em que se
condicionado. deu o condicionamento operante.

DISCRIMINAÇÃO - Distinção entre estímulos (mesmo que - Distinção entre situações em que os
semelhantes) reagindo apenas aos comportamentos são reforçados e
estímulos presentes durante o situações em que o não são.
condicionamento. 30

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