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3- A substância ética.
4 – As metas da História.
A história deve ser entendida como direcionada por Deus, com o propósito de realizar o
Espírito, que por sua vez tem como meta o autoconhecimento e tornar o mundo
consciente. Ao levar uma comunidade a plena conformidade com a razão, onde o
Espírito tem a consciência e realização plena da liberdade ela atinge o seu auge.
Porém essa liberdade não é a realização dos caprichos individuais e sim o segmento
da razão, ou seja, a sua verdadeira essência. A história passa por várias fases, uma
sucessão de comunidades, onde provavelmente culminará em sua consciência plena e
a verdade, levada pelos sujeitos históricos e pela contradição que a sua força motriz,
que leva ao colapso de uma primeira forma e ao surgimento de outro, revelando assim
um movimento dialético. A compreensão deste movimento nos leva à filosofia da
história, que quanto mais minuciosas mais dúvidas suscitam, por este motivo algumas
vezes estas minúcias são afastadas, pois assim ela se torna mais persuasiva.
6 – O dilema moderno.
A liberdade absoluta requer homogeneidade. Porém, caso isso não ocorra, ou seja, a
maioria impor sua vontade sobre a minoria, essa liberdade não será universal. A
sociedade moderna procura buscar a homogeneidade, tentando levar os interesses da
maioria para as minorias, tentando convencê-las que tal ato seria a inclusão, o que os
levam à alienação e ao ressentimento. Mas a resposta radical é converter essa
percepção de alienação em liberdade absoluta, ou seja, criar uma sociedade onde
todos, sem exceção, participem das decisões. Entretanto estas propostas parecem
inviáveis a priori, pois a participação de todos numa decisão só será possível caso haja
uma base de acordo, um propósito comum a todos. O nacionalismo tende a levar a
Estados homogêneos e unitários, mas junto com isso também leva ao risco de extinção
extrema das diversidades, ao nacionalismo exacerbado e irracional. Mesmo após
vários estudos de Hegel e outros filósofos esse dilema ainda perdura e podemos ver
que o seu fim não é algo próximo, pois isso só ocorrerá quando os centros de interesse
dos cidadãos se conectem com o todo, de forma única.
● Período colonial, independência do Brasil e teoria hegeliana.