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1º CHECK DO PAPER

CURSO DE FARMÁCIA – 4º PERÍODO


DISCIPLINA: FITOFÁRMACOS E FARMACOBOTÂNICA
PROF JONAS SANCHES

TEMA: USO IRRACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS NO COMBATE À COVID-19


(SARS-COV-2).

NOME:
Elline Sarah Nunes Costa.
Elyine Samira Nunes Costa.

DELIMITAÇÃO DO TEMA/TÍTULO

IMPACTOS DAS FAKES NEWS NO USO IRRACIONAL DE PLANTAS


MEDICINAIS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 (SARS-COV-2) NO BRASIL.

CONSTRUÇÃO DO PROBLEMA

A pandemia do novo Coronavírus trouxe consigo muita propagação de


medo e desinformação, visto que foi tudo rápido e de grande impacto. Desse modo,
vários foram os métodos de prevenção e tratamento da doença disseminados
virtualmente, porém muitas dessas informações não são verídicas, podendo ser
inúteis ou prejudiciais à população. Além disso, no Brasil, têm-se a cultura de utilizar
remédios naturais sem restrição, assim, diversas plantas medicinais se
popularizaram nas mídias como capazes de prevenir ou combater a doença. Nesse
contexto, quais os impactos das fake news no uso irracional de plantas medicinais
durante a pandemia da COVID-19 (SARS-CoV-2) no Brasil?
HIPÓTESES

H1: As fake news não tiveram influência sobre o uso de plantas medicinais
durante a pandemia da Covid-19 no Brasil.
H2: As fake news influenciaram, de forma negativa, o uso de plantas medicinais
durante a pandemia da Covid-19 no Brasil.

JUSTIFICATIVA

Durante a pandemia, uma alta gama de informações foram divulgadas


para o público sobre a precaução e o tratamento da covid-19, e assim, foram
constatados significativos aumentos na dispensação de fármacos que nem ao
menos tiveram comprovação clínica para este fim. Concomitante a isso, também
foram registrados em pesquisas o aumento no uso de tratamentos mais caseiros,
como é o caso de chás de plantas medicinais. (BRITO et al., 2020).
Ressalta-se que a literatura brasileira é escassa com relação ao novo
Coronavírus, e somando-se isso à alta rapidez e variedade com que as fake news se
apresentam nas mídias sociais, tem-se um quadro bastante problemático de
disseminação de informações falsas. Desse modo, nota-se a necessidade de
debates e pesquisas sobre o tema, a fim de promover a educação em saúde de
forma unânime. (NETO et al., 2020).
Nesse contexto, mediante a hábitos brasileiros de
automedicação, de utilização de chás caseiros sem restrição e da alta propagação
de fake news, nota-se a relevância da discussão do tema, a fim de tentar encontrar
meios de contornar essa situação, melhorando a saúde dos brasileiros.

OBJETIVO GERAL

Analisar qual a influência e os impactos das fake news sobre o uso


irracional de plantas medicinais durante a pandemia da Covid-19 no Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar o crescimento das fake news durante a pandemia da Covid-19 no


Brasil.
 Explicar os perigos causados pelo consumo irracional de plantas medicinais.
 Apresentar o papel do profissional farmacêutico no combate à
automedicação.

REFERENCIAL TEÓRICO

Fake news, em português, notícias falsas são informações que tentam


alertar o público sobre alguma situação ou manifestar um ponto de vista sobre algum
acontecimento. Contudo, como o próprio nome revela, parte ou todo o seu conteúdo
é composto por informações não verídicas. A expressão se popularizou durante as
eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2016, entre os candidatos Donald
Trump e Hillary Clinton. (BLANCO et al., 2018)
Planta medicinal é qualquer espécie vegetal utilizada com o objetivo de
prevenir, tratar enfermidades e aliviar sintomas de doenças. De acordo com a OMS
(organização Mundial da Saúde), cerca de 85% das pessoas do mundo fazem uso
dessas substâncias. Além disso, o uso de fármacos derivados de plantas medicinais
movimenta um importante mercado. (PIRES; ARAÚJO, 2012)
A expressão automedicação pode ser definida como uma iniciativa do
indivíduo ou seu responsável em utilizar um produto que traz benefícios no
tratamento da doença ou alívio de sintomas, sem uma prescrição médica ou
odontológica. Essa prática é comum, principalmente entre idosos e pode ser
considerada potencialmente nociva à saúde, devido às reações adversas que
podem piorar o quadro clínico do paciente. (CORONA et al., 2019)

METODOLOGIA
Este estudo será uma pesquisa descritiva realizado através de pesquisa
bibliográfica do período de 2012 a 2021 utilizando as bases dados Google
Acadêmico e Scielo através dos descritores de busca “fake news”, “plantas
medicinais”, “covid-19” e “automedicação”.
REFERÊNCIAS

BLANCO, Yuri Augusto et al. Pós-verdade e Fontes de Informação: um estudo sobre


fake news. Revista Conhecimento em Ação, [s. l.], v. 2, n. 1, jan/junh 2018.
Disponível em: file:///C:/Users/Positivo/Downloads/16764-44479-1-PB%20(2).pdf.
Acesso em: 14 set. 2021.

BRITO, Júlio César Moreira et al. Uso irracional de medicamentos e plantas


medicinais contra a COVID-19 (SARS-CoV-2): Um problema emergente. Brazilian
journal of health and pharmacy, [s. l.], ano 2020, v. 2, ed. 3, 26 nov. 2020.
Disponível em: http://www.bjhp.crfmg.org.br/crfmg/article/view/102. Acesso em: 10
set. 2021.

CORONA, Ligiana Pires et al. Tendência da prática de automedicação entre idosos


brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE. Revista Brasileira de Epidemiologia,
[s. l.], 4 fev. 2019. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/rbepid/2018.v21suppl2/e180007/pt/. Acesso em: 14
set. 2021.

NETO, Mercedes et al. FAKE NEWS NO CENÁRIO DA PANDEMIA DE COVID-


19. Cogitare enfermagem, Rio de janeiro, 2020. Disponível em:
file:///C:/Users/esnc/Downloads/72627-287392-2-PB.pdf. Acesso em: 13 Set. 2020.

PIRES, Andrea Macêdo; ARAÚJO, Patrícia Sodré. PERCEPÇÃO DE RISCO E


CONCEITOS SOBRE PLANTAS MEDICINAIS, FITOTERÁPICOS E
MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS ENTRE GESTANTES. Revista Baiana de Saúde
Pública, [s. l.], v. 35, ed. 2, 1 set. 2012. Disponível em:
https://doi.org/10.22278/2318-2660.2011.v35.N2. Acesso em: 14 set. 2021.

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