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Transtornos de Aprendizagem
Transtornos de Aprendizagem
Aprendizagem
A pandemia nos mostrou
essa realidade, e agora como
trabalhar no ensino remoto?
Introdução..........................................................................03
Em meio às muitas mudanças sofridas no ensino, os problemas relacionados ao transtorno de aprendizagem acabaram vindo à
tona, devido ao ensino remoto “on-line” e a mudança brusca na rotina escolar. A dificuldade dos alunos de lidarem com o
ambiente virtual e com as ferramentas tecnológicas gerou uma necessidade maior proximidade e observação dos pais e
responsáveis. Contudo, os transtornos de aprendizagem se intensificaram pais e responsáveis ainda não sabem identifica-los e
muitos professores não sabem analisar comportamentos e dar o apoio psicopedagógico, até pela necessidade de uma
especialização mais completa.
Alguns transtornos são sutis, mas, se não tratados, podem trazer grandes prejuízos no decorrer da vida adulta. De acordo com
psicóloga e psicopedagoga Dra. Cristina Ferreira, é importante compreender todos os aspectos da história da criança,
adolescente e adultos, pois só assim será possível identificar qual a dificuldade de aprendizado que ela possui ou desenvolveu
após a pandemia Covid-19.
Sabe-se que as pessoas não aprendem todas da mesma forma. Essa questão, que já se manifestava durante o ensino presencial,
foi escancarada na pandemia, quando as escolas migraram para o ensino à distância e precisaram experimentar novas formas de
ensinar. Ao contrário do que possa parecer, esse laboratório tem potencial para beneficiar alunos com transtornos de
aprendizagem, diz Dra. Cristina. Para promover uma educação com resultados positivos no ensino remoto, é preciso manter a
mente aberta, observar e aproveitar as oportunidades que o meio oferece, como o docente atuar em meios psicoterapêuticos com
intervenções usando ferramentas da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e a Psicopedagogia.
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O que são transtornos de aprendizagem?
Transtornos de aprendizagem são inabilidades específicas em determinadas áreas,
?
provocam uma grande discrepância entre o potencial do aluno e o desempenho real
dele nos estudos. É importante destacar que alunos com transtornos de
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É normal que um mesmo aluno tenha mais de um transtorno de aprendizagem,
pois existem comorbidades comuns entre alguns deles. Muitas vezes os alunos
com tais dificuldades não têm um diagnóstico, porque os pais e responsáveis não
sabiam que havia motivos para levá-los em profissionais como psicopedagogos,
pais e também buscar maneiras de auxiliar o desenvolvimento dos alunos com tais
específica.
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Principais transtornos de aprendizagem e os sintomas mais comuns:
Dislexia
A dislexia é um transtorno de aprendizagem bastante comum. Caracteriza-se
principalmente pela dificuldade de associar os símbolos gráficos com a
correspondência fonética deles.
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Disgrafia: Déficit de Atenção:
A disgrafia é um transtorno que também permeia o campo Déficit de Atenção (DDA) é um transtorno que tem como
textual, mas a dificuldade está na capacidade de caligrafia. principal característica a dificuldade em manter a concentração
em qualquer atividade, seja ela algo agradável ou não.
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Hiperatividade: Autismo:
A hiperatividade é um transtorno que se manifesta O Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou simplesmente
principalmente por uma agitação incontrolável, pela tagarelice Autismo, é uma condição neurológica que pode apresentar
e pela impulsividade. muitas variações e intensidades. Algumas características
bastante visíveis são o comportamento repetitivo, a dificuldade
de relacionamento interpessoal, de comunicação social verbal e
não verbal, e de identificação e expressão de sentimentos e
Como apresenta relação de comorbidade com o DDA (tornando- emoções.
se então TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade), a falta de concentração também aparece entre
os principais sintomas. Alunos com TDAH também têm mais
facilidade de aprender fazendo do que assistindo. Os autistas têm mais facilidade de aprender de forma visual do
que verbal. Quando as informações são verbais, o ideal é que
venham de forma gradual, e não muitas de uma vez só.
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É importante que os pais fiquem atentos, mas para o diagnóstico correto é necessário a
consulta com um especialista em neuropsiquiatria infantil e depois acompanhamento com
psicopedagogo ou psicoterapeuta especialista em análise do comportamento aplicada
(ABA). Dessa forma, será possível avaliar o caso e, se necessário, aplicar o tratamento certo
e as intervenções necessárias.
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Como o Método O Método ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das
habilidades necessárias para que o indivíduo possa adquirir
ABA pode auxiliar independência e a melhor qualidade de vida possível. Dentre as
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Durante o tratamento comportamental (ABA), habilidades geralmente são ensinadas em uma situação de um aluno
com um professor através da apresentação de uma instrução ou uma dica, com o professor auxiliando a criança
através de uma hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro). As oportunidades de aprendizagem são
repetidas muitas vezes, até que a criança demonstre a habilidade sem erro em diversos ambientes e situações.
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Para ensinar crianças com autismo, ABA é usado como base para instruções
intensivas e estruturadas em situação de um-para-um. Embora ABA seja um termo
“guarda-chuva” que englobe muitas aplicações, as pessoas usam o termo “ABA”
como abreviação, para referir-se apenas à metodologia de ensino para crianças
com autismo.
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O currículo a ser efetivamente seguido depende de cada criança em particular, mas geralmente é amplo; cobrindo
as habilidades acadêmicas, de linguagem, sociais, de cuidados pessoais, motoras e de brincar. O intenso
envolvimento da família no programa é uma grande contribuição para o seu sucesso.
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O desenvolvimento de novas habilidades ocorre por meio de procedimentos graduais de ensino, em que
comportamentos complexos são divididos em suas partes componentes. Cada parte é ensinada
individualmente e, após o estudante dominar todos os passos de ensino, o comportamento como um
todo é sintetizado e generalizado.
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No Ensino em Ambiente Natural, o estudante é ensinado a se comportar adequadamente em situações naturais. O
ensino é planejado, assim como na tentativa discreta, mas necessariamente mais flexível e contextualizado. Na
Aprendizagem Incidental, o ensino não é planejado. Aproveita-se o interesse imediato da criança para lhe ensinar
habilidades adequadas, garantindo alto nível de motivação.
Além disso, há o encadeamento de Trás para Frente, utilizado para o ensino de habilidades de
autocuidado, como tomar banho, trocar de roupa, escovar os dentes, etc. Consiste em quebrar
comportamentos complexos em pequenos passos e ensiná-los de trás para frente, de modo que
os passos iniciais sirvam de dicas para o último.
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Durante a Terapia, o estudante segue seu próprio ritmo de trabalho e jamais avança para tarefas mais
complexas antes de apresentar domínio nas mais simples; tem pouca probabilidade de cometer erros
devido aos procedimentos de modelagem e de fading out de dicas dadas pelo terapeuta (o terapeuta
inicia ajudando intensamente e retira as dicas conforme o avanço da criança); é constantemente
motivado; e jamais é criticado por seus erros.
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Os Esquemas de Reforçamento de Respostas Incompatíveis são complementares à extinção. Além da suspensão
do reforçador para respostas inadequadas, nos esquemas de reforçamento de respostas incompatíveis, são
programados reforçadores para comportamentos adequados que substituam as respostas indesejadas ou que
as tornem impossíveis de serem emitidas.
Os Quadros de Rotina servem ao propósito de ajudar o estudante a compreender o que fará no dia e iniciar a
compreensão de encadeamento e sequenciamento das tarefas e rotina. O Redirecionamento é utilizado
principalmente com as estereotipias. Consiste em redirecionar o comportamento repetitivo inadequado por
outros semelhantes, mas considerados adequados.
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Impactos da pandemia nos alunos com
dificuldades de aprendizagem
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Para que esse direito fosse assegurado, de forma emergente os espaços de aprendizagem sofreram alterações
bruscas, bem como os horários de estudo e os métodos pedagógicos utilizados até então. O espaço da sala de
aula passou a ser a casa dos alunos, junto com toda a cultura e rotina familiar e social contrária àquela na qual
se estavam habituados à longa década.
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Dentre muitos desafios vividos por esses profissionais, cabe destacar a dificuldade em
lidar com as novas tecnologias que não faziam parte do seu cotidiano e desenvolver as
habilidades relacionadas à ela em um curto espaço de tempo, com a dificuldade em aliar
as tecnologias digitais às novas práticas pedagógicas virtuais, a escassez de recursos
digitais de uma parcela significativa dos estudantes, além da dificuldade em manter uma
comunicação ativa entre escola e família, entre professores e estudantes, sendo essa uma
realidade já vivenciada antes da crise. Tudo isso, aliado ao controle das emoções e do
estresse próprios do momento de Pandemia.
Sobre a relação família escola, Reis (2007) discorre que é preciso diálogo entre escola, pais
e filhos, pois a escola nunca educará sozinha, de modo que a responsabilidade
educacional da família jamais cessará. Consolidando a ideia da comunicação família
escola, Paro (2007), afirma que “o diálogo é um fator importante na relação
família/escola”. Para ele, o entendimento entre família e escola se dá pela comunicação
eficaz, se a comunicação for truncada, não acontece o entendimento pretendido.
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Em contrapartida à dificuldade dos professores em adaptar-se às novas tecnologias, os alunos que já nasceram inseridos na
era digital, sendo chamados de “nativos digitais” e possuem maior desenvoltura no uso das tecnologias, encontram outros
fatores que contribuem para a dificuldade do ensino remoto, a desmotivação. A desmotivação para estarem tanto tempo em
frente à telas de computadores, celulares ou tablet’s para a adesão às aulas não presenciais e realização das atividades
propostas pelos professores.
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As pesquisadoras observaram que o contato presencial com o aluno em sala de aula de maneira
afetiva, possibilita ao professor identificar as dificuldades apresentadas pelos alunos e a abertura de
um leque de possibilidades e mecanismos capaz de amenizá-las e\ou solucioná-las.
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É bastante comum que, uma grande parcela de alunos que apresentam Dificuldades ou Transtornos de aprendizagem,
tenham baixo rendimento escolar, baixa autoestima, e como consequência ansiedade, depressão, dificuldades para se
relacionar. Neste período de confinamento causado pela Pandemia, faz-se ainda mais necessário que estes sujeitos sejam
notados e seus anseios considerados, visto que alguns acompanhamentos específicos, por hora, precisaram ser reduzidos
ou temporariamente interrompidos.
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O psicopedagogo, profissional habilitado para identificar e intervir sobre Dificuldades de Aprendizagem e
Transtornos Específicos de Aprendizagem, desempenha um papel fundamental na Instituição Escolar, trabalhando
em conjunto com a equipe de professores e orientadores, buscando as melhores estratégias para readaptação e
inclusão do aluno em sala de aula, possibilitando o desenvolvimento de suas potencialidades, respeitando as
limitações e ritmos próprios da individualidade de cada ser.
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Diversificação de práticas
pedagógicas no ensino remoto
favorece a inclusão
No artigo do Instituto Unibanco, publicado em 08/07/2020, destaca-se pesquisa
feita na rede de ensino do Piauí, onde a secretaria de educação passa
orientações sobre proporcionar estratégias variadas, capazes de atingir todas as
crianças e todos os adolescentes, independentemente da deficiência.
No caso dos estudantes surdos, a rede estadual conta com intérpretes da Língua
Brasileira de Sinais (Libras), que gravam vídeos com aulas em Libras. “Nossa
preocupação é que o aluno com deficiência, igualmente aos outros, não deixe de
ter o apoio necessário para aprender”, resume a gerente de Educação Especial
da Secretaria de Educação do Piauí, Eleonora Sá.
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O ponto central, explica ela, é promover a articulação entre professores do ensino regular e profissionais do serviço de
Atendimento Educacional Especializado (AEE) − que, antes da pandemia, já faziam acompanhamento individualizado
de alunos com deficiência, no contraturno das aulas.
No caso dos vídeos para surdos, por exemplo, os intérpretes de Libras entram em
contato com os professores do ensino regular e pedem os conteúdos com
antecedência. O passo seguinte é adaptar e traduzir as aulas para a linguagem de
sinais. A estratégia conta com o apoio do Centro de Capacitação de Profissionais da
Educação e de Atendimento às Pessoas Surdas (CAS).
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Após entender um pouco mais sobre os transtornos e sintomas, percebe-se que o
ensino remoto favorece educação inclusiva. O meio digital traz opções de
aprendizagem que geralmente eles não encontram em sala de aula. Muitas vezes o
Ensino a Distância é visto como uma coisa ruim ou de pior qualidade, quando de
fato não é.
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Vamos entender melhor como as aulas remotas “ensino a distância” favorecem a educação
inclusiva, e como você pode trabalhá-la em:
Aulas
As aulas remotas são estruturadas sob bases tecnológicas. Por isso, há uma série de possibilidades
que podem favorecer muito o aprendizado de alunos com transtornos de aprendizagem, veja
algumas:
O meio digital possibilita que as aulas sejam gravadas. Podem ser transmissões ao vivo gravadas ou
até aulas assíncronas enviadas aos estudantes. Algo tão simples como isso pode causar um enorme
impacto positivo no aprendizado, em especial de alunos com algum transtorno de aprendizagem.
O estudante pode pausar as aulas quantas vezes achar necessário, voltar em uma parte que ele não
entendeu e até assisti-las novamente quantas vezes quiser e nos horários em que quiser. Assim, tem a
possibilidade de aprender no ritmo dele, que não necessariamente é o mesmo ritmo da turma.
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Uso de diferentes recursos para o aprendizado
Ensinar por vários caminhos, utilizando vídeo, áudio, texto, debate, atividades práticas, etc., favorece muito o
aprendizado. Primeiro, porque alguns alunos têm mais facilidade de aprender por um desses canais, e alguns
por outros. Então, se só um canal é trabalhado, o aprendizado não chegará a todos. Segundo, porque isso
permite a construção de momentos variados ao longo da aula, o que a torna mais interessante e capta mais a
atenção dos alunos, algo fundamental para quem tem transtornos ligados à concentração.
É claro que no ensino presencial é possível utilizar diferentes recursos, mas a facilidade
do meio digital para isso é incomparável. No EaD os professores estão explorando
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Sala de aula invertida
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Desenvolvimento
educadores, pais e alunos tiveram que passar do ensino presencial para o ensino a distância
(EaD) sem muito tempo de preparação, o que é um desafio bem grande para todos e
principalmente para o professor.
Na prática, o ensino remoto é feito por um professor que ministra aulas, sejam elas ao vivo
ou gravadas, por meio de videoconferência ou recurso similar. A carga horária é a mesma
tempo e em tecnologia.
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Mesmo com os desafios, aulas expositivas e até avaliações têm ocorrido com o suporte de recursos
tecnológicos, em diferentes formatos de conteúdo e ambientes virtuais de aprendizagem (AVA). Tudo
para diversificar e personalizar a experiência dos alunos. Tanto as aulas remotas quanto a modalidade
de ensino a distância (EAD) são realizadas para proporcionar uma rotina de estudo e estabilidade diante
de tantas incertezas.
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Enquanto a aula remota surge como resposta imediata ao momento atual, a modalidade de ensino a distância já é
conhecida por muitos brasileiros há várias décadas.
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Nesse momento assíncrono, os professores enviem materiais em formatos bem variados aos alunos,
atingindo os canais visuais, auditivos e cinestésicos. Assim, os alunos poderão se preparar primeiro, no
tempo deles, e com uma gama de opções para os estudos. Nessa proposta, as aulas ao vivo não
serviriam para entregar conteúdo, mas sim para trabalhar a argumentação e as dúvidas que os alunos
possam ter sobre o assunto que estudaram previamente.
O uso da tecnologia favorece a interação entre alunos. Ao fazerem atividades em pares ou grupos, a
internet permite que todos expressem seus conhecimentos e deem opiniões, o que traz à tona a
experiência prévia dos alunos, o que os motiva ainda mais, pois se sentem parte ativa e importante do
processo de aprendizagem.
No ensino a distância as aulas são gravadas, tutor/monitor como suporte de maneira atemporal,
conteúdo e material didático mais padronizados, normalmente disponibilizados com antecedência,
cronograma padronizado, avaliações padronizadas, atividades síncronas e assíncronas, carga horária
distribuída entre diversos recursos midiáticos e mais autoinstrucional.
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As ferramentas e plataformas para isso são abundantes. Apresentamos a seguir algumas
sugestões de comunicação remota com os alunos:
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Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que
visam a resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa. O
termo tecnologia educacional remete ao emprego de recursos tecnológicos como ferramenta para aprimorar o ensino. É
usar a tecnologia a favor da educação, promovendo mais desenvolvimento socioeducativo e melhor acesso à informação.
O grande aparato que traz inúmeros benefícios sociais e educacionais é o computador.
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Avaliações
As provas tradicionais não costumam ser favoráveis aos alunos com transtornos de aprendizagem, e
frequentemente não refletem as reais capacidades que eles têm. No ensino a distância as escolas tiveram que
repensar a forma de avaliar o conhecimento, tendo em vista que as facilidades para “colar” são maiores se a
prova digital tiver as mesmas características da física.
Toda essa reflexão sobre uma nova maneira de medir o conhecimento pode ser
favorável aos neurodiversos, porque dá a eles a oportunidade de mostrar o que
sabem de outras maneiras. Muitos professores questionam sobre como avaliar no
ensino remoto, já que o estudante está em frente à tela e pode achar a resposta na
internet. A preocupação dos docentes nesse formato, em que o aluno pode copiar
abrindo uma nova janela no Google para pesquisar, é de não estar avaliando a
aprendizagem, mas avaliando o quanto ele memorizou, não a aprendizagem.
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O ensino remoto estimula os professores a buscarem formas de elaborar
as provas de uma outra maneira, lembrando que as avaliações não
precisam ser somente provas, podem também ser trabalhos de pesquisa,
oficinas pedagógicas, gameficações e até argumentações em momentos
de debate, lembrando que o aluno tem que ser avaliado quanto ao seu
desempenho.
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Referências bibliográficas
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