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3.

ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA
REDE DEVICENET

3. ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET .............................................................................1

VERSÃO 1.5 01/10/2001


ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.1. INTRODUÇÃO
Use estas instruções de instalação para organizar o laboratório para o curso do
DeviceNet

3.1.1. REQUISITOS PARA O COMPUTADOR


• Software DeviceNet Manager (1787-MGR) , versão 3.001 ( ou maior )
• Software de programação RSLogix 500 , versão 1.5 ( ou maior )
• Microsoft Windows 3.1, Windows 95 ou Windows NT
• Uma porta de comunicação serial desocupada

3.1.1.1. HARDWARE DAS DEMOBOX

Aqui estão as descrições dos principais dispositivos contidos nas Demo Boxes

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Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

♦ Um chassi I/O com um processador SLC 500 e um scanner


1747-SDN
O scanner é o mestre da rede DeviceNet coordenando todo
o tráfego de dados entre os dispositivos .
Estes dados da DeviceNet são transferidos para o processador SLC 500 via
M1 / M0 e transferidos para as I/O discretas . Estes dados então são usados
no programa Ladder do SLC 500 para fazer o controle lógico atual .

• Um 1794-ADN FLEX I/O TM adaptador conectado a um modulo de


saída digital e um módulo de entrada digital .

• Ο software 1787-MGR DeviceNet Manager TM,


versão 3.001 conectado a rede DeviceNet via um
módulo de interface 1770-KFD.
O software DeviceNet Manager configura os
parâmetros dos dispositivos de múltiplos
fabricantes e ainda realiza diagnósticos da rede e
solução de problemas .

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3.2. INSTALANDO O SOFTWARE DEVICENET


MANAGER
Siga estes passos para instalar o Software DeviceNet Manager 1787-MGR

Nota : Telas mostradas e instruções para instalação do Software podem ser ligeiramente
diferentes das mostradas aqui devido a mudança de plataforma Windows 95 , Windows 3.11
e Windows NT .
• Inicialize o Windows 95.
• Insira o disco 1 no drive
• No Menu Inicializar , escolha executar .

• Digite: a:\setup na linha de comando .

Nota : Use a letra apropriada para designar seu drive .

• Escolha

Você vê esta tela


enquanto os arquivos são transferidos para seu disco rígido .
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• Confirme se o scanner que está sendo usado é compatível com Software DeviceNet Manager
versão 3.004.

• Escolha

Você vê esta Tela .

• Escolha
Nota: Você não precisa entrar com informações de registro quando estiver instalando
o software DeviceNet Manager, version 3.004.

• Na tela Registro, escolha

• Na tela Confirmação de Registro, escolha

O software cria um diretório default c:\DNETMGR e um subdiretório para os arquivos EDS


chamado c:\DNETMGR\EDS.
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• Escolha
Você vê esta tela como os arquivos estão sendo descomprimidos e copiados para seu
disco rígido .

• Remova o Disco 1 e insira o Disco 2 quando aparecer esta tela :

• Escolha
Você vê esta tela onde a instalação é completada .

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• Escolha
Um ícone do DeviceNet Manager 3.004 aparece na caixa Windows\Start

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3.3. INTERFACE 1770- KFD PARA COMPUTADOR


PESSOAL RS 232/DEVICENET
O módulo de interface de computador pessoal RS 232 conecta a porta RS 232 do seu
computador , laptop , desktop , notebook ou outro dispositivo serial estabelecendo seu
computador como um nó na rede DeviceNet .

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3.3.1. INFORMAÇÕES DE CONFIGURAÇÃO

CONFIGURAÇÃO OPÇÕES

Endereço de Nó Software DeviceNet Manager

Taxa de Serial 9600 Kbps , 19200 Kbps , 38400 Kbps e 57600 Kbps
Comunicação
DeviceNet 125 Kbps , 250 Kbps e 500 Kbps

Configuração da Conectando o módulo RS 232 para uma rede


Conexão de Rede DeviceNet multi nó .
Típica

Conexão Ponto a ponto Conectando o módulo RS 232 a um dispositivo criando


dois nós na rede DeviceNet .

3.3.2. COMUNICAÇÃO NA REDE DEVICENET

Com o módulo 1770-KFD você pode se comunicar :

❶ Ponto a ponto ( computador servidor diretamente ao dispositivo via módulo 1770-KFD )

❷ Conexão de rede DeviceNet

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3.3.3. INDICADORES DE ESTADO DO MÓDULO DE INTERFACE RS-232

Você deve ter um módulo de interface RS 232 conectado e alimentado para rodar o
programa . Siga as instruções a seguir para alimentar seu módulo de interface RS-232 da
rede ou de uma fonte adaptadora de 9 vdc .

3.3.4. ALIMENTAÇÃO DA REDE


• Selecione a chave de alimentação para I .
• Insira o conector de rede DB9 no módulo de interface RS 232 ( 1770-KFD )
• Insira a outra ponta do conector DB9 na porta serial do seu computador.
• Insira o conector de rede de 5 pinos no topo do módulo de interface RS 232 ( 1770-KFD ).
Isto conecta o módulo de interface RS 232 ( 1770-KFD ) a trunk line habilitando a
comunicação entre dispositivos na rede .

3.3.5. INDICADORES DE DIAGNÓSTICO DO MÓDULO DE INTERFACE


RS 232 1770-KFD

Os três indicadores de status no módulo de interface RS 232 ( 1770-KFD ) dão


informações sobre sua rede e suas conexões . As condições para este laboratório devem ser
as indicadas nas áreas sombreadas nas seguintes tabelas :

Module Status Indicator


Se o indicador Então Indica que Tome esta ação
está
Desligado Não há Não há Conecte a
alimentação alimentação alimentação ao
sendo módulo
disponibilizada
para o módulo
Verde sólido O módulo está O módulo está Não faça nada
operando em linha e a
normalmente taxa de
comunicação
está detectada
Verde piscando O módulo está O módulo está Inicialize o módulo
operando em modo de
normalmente procura
aguardando automática de
inicialização do taxa de
servidor transmissão
Vermelho sólido Há uma falha O módulo possui Troque o módulo
irrecuperável no uma falha crítica
módulo
Vermelho Há uma falha O módulo possui Reconfigure ,
piscando recuperável no uma falha inicialize , e efetue os
módulo recuperável passos de

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recuperação de erros
do módulo

Network Status Indicator

Se o indicador Então Indica que Tome esta ação


está
Desligado O módulo está A rede Coloque o módulo em
fora de linha DeviceNet está linha
fora de linha
Verde sólido O módulo está A rede Não faça nada
em linha e DeviceNet está
comunicando em linha
com outros
dispositivos da
rede
Verde piscando O módulo está A rede Não faça nada
em linha DeviceNet está
em linha mas
sem
comunicação
Vermelho sólido A conexão entre Há uma falha Verifique seu
o módulo e a crítica na endereço de nó e as
rede DeviceNet conexão da rede configurações de
falhou DeviceNet rede

RS-232 Status Indicator


Se o indicador Então Indica que Tome esta ação
está
Desligado Não há atividade Não há Não faça nada
e a conexão de comunicação
rede está OK através da rede
DeviceNet
Verde piscando Há atividade e a Dados estão Não faça nada
conexão de rede sendo
está OK transmitidos ou
recebidos pelo
módulo
Vermelho sólido Há uma falha O dispositivo é Tente colocar em
crítica no módulo incapaz de se linha novamente
comunicar na
rede DeviceNet
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Vermelho Há uma falha O módulo Verifique sua taxa de


piscando recuperável no detectou uma comunicação e
módulo falha não crítica paridade

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3.4. EXERCÍCIO

3.4.1. CRIAR PROJETO NO MODO ON-LINE

Após montar fisicamente sua rede, com todos os componentes previstos, siga estes
passos para colocar a rede em modo ON-LINE com o software Devicenet Manger.

1. Abra o software, duplo clicando o ícone do DeviceNet Manager versão

3.001 ou maior

Você vê esta tela

2. No menu “File”, escolha a opção “New Project”.

3. Configure o Dialog box que aparece conforme figura à seguir:

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Aparecerá a seguinte janela:

4. Do menu Utilities, escolha Set Up Online Connection.

Você vê esta tela.

5. Escolha

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Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

Você vê esta tela.

6. No menu “Utilities”, escolha a opção: “Start On-line Build”. O resultado


aparecerá, conforme figura à seguir.

Obs.: É possível que os endereços mostrados não estejam correspondentes aos


mostrado na figura. Caso deseje mudar os endereços dos dispositivos, utilizar o comando
“Node Comissioning”.

7. Salve o projeto recém criado, com o nome “CURSO”.

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3.4.2. COMISSIONAR OS NÓS DOS DISPOSITIVOS

Os dispositivos do Kit didático a serem utilizados, deverão possuir um endereço, que


deverá ser comissionado antes da sua configuração. Para tal, siga estes passos:

1. No menu UTILITIES, escolha a opção NODE COMISSIONING e aparecerá a seguinte


janela. Obs.: Nenhum projeto deve estar aberto, no momento de efetuar o “Node
Commissioning”

2. Selecione o numero de nó atual “Current Device Settings” e altere-o para o


novo endereço “New Device Settings”, conforme tabela à seguir.

DISPOSITIVO ENDEREÇO ENDEREÇO


DO KIT-1 DO KIT-2
SCANNER SDN-1747 0 10
ADN-1794 PARA FLEX I/O 1 11
SENSOR DE PROXIMIDADE INDUTIVO 2 12
SENSOR FOTOELÉTRICO 3 13
MONITOR DE VÁLVULA 4 -
INTERFACE RS-232 PARA DEVICENET 1770- KFD 62 62

3. Aplique a alteração realizada, clicando sobre o botão “Apply Node


Settings”, para cada alteração.

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3.5. MÓDULO ADAPTADOR DEVICENET PARA


FLEX I/O “DEVICENET ADAPTER MODULE”

3.5.1. COMUNICAÇÃO ENTRE FLEX I/O E REDE DEVICENET

Um adaptador DeviceNet 1794-ADN pode interfacear até oito de unidades terminais base
com módulos Flex I/O instalados , formando um sistema Flex I/O de até oito slots . O
adaptador comunica com outros componentes da rede ( tipicamente scanners e/ou terminais
de programação ) através da rede DeviceNet . O adaptador comunica com seus módulos de
I/O através de terminais laterais .

O mapa de I/O para o módulo é dividido em palavras de leitura e palavras de escrita .


Palavras de leitura consistem de palavras de entrada e palavras de status , e palavras de
escrita consistem de palavras de saída e palavras de configuração . O número de palavras de
leitura ou palavras de escrita pode ser 0 ou mais . O comprimento de cada palavra de leitura
ou palavra de escrita dos módulos de I/O varia em tamanho dependendo da complexidade do

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módulo . Cada módulo de I/O suportará no mínimo uma palavra de entrada ou uma palavra de
saída . Palavras de status e configuração são opcionais , dependendo do módulo .

Por exemplo , um módulo de entrada discreta de 16 pontos terá até 2 palavras de leitura
e uma palavra de escrita .

3.5.2. ESTRUTURA DE I/O

Dados de saída são recebidos pelo adaptador na ordem de instalação dos módulos de
I/O . Os dados de saída para o Slot 0 são recebidos primeiros , seguidos pelos dados do Slot
1 , sendo assim até o Slot 7 .

A primeira palavra de dados de entrada enviada pelo adaptador é a palavra de Status do


Adaptador . As demais palavras de entrada seguem o mesmo procedimento dos dados de
saída sendo enviados na ordem de instalação dos módulos de I/O .

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3.5.3. “WORD” DE ESTADO (STATUS) DO ADN

A palavra de Status consiste de :


• Bits de falha dos módulos – 1 bit de status para cada slot
• Mudança de endereço de nó – 1 bit
• Estado de I/O – 1 bit

Os bits da palavra de status do adaptador são mostrados na tabela abaixo :

Descrição do Bit Bit Explanação

0 O bit é setado em 1 quando um erro é detectado no slot posição 0

1 O bit é setado em 1 quando um erro é detectado no slot posição 1

2 O bit é setado em 1 quando um erro é detectado no slot posição 2

Falha de Módulo I/O 3 O bit é setado em 1 quando um erro é detectado no slot posição 3

4 O bit é setado em 1 quando um erro é detectado no slot posição 4

5 O bit é setado em 1 quando um erro é detectado no slot posição 5

6 O bit é setado em 1 quando um erro é detectado no slot posição 6

7 O bit é setado em 1 quando um erro é detectado no slot posição 7

Mudança de 8 O bit é setado em 1 quando a chave de selecionamento de


endereço de nó endereçamento de nó é mudada com o adaptador ligado .

Estado de I/O 9 Bit = 0 – Ocioso

Bit = 1 - Rodando

10 Não usado – enviados como zeros


a
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Possíveis causas da Falha de Módulo I/O são :


• Erros de transmissão nos terminais laterais do Flex I/O
• Falha do módulo
• Um módulo removido do terminal base
• Módulo incorreto inserido na posição de slot

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• slot está vazio


O bit de Mudança de endereço de nó é setado quando a chave de selecionamento de
endereçamento de nó é mudada com o adaptador ligado .O novo endereço de nó não tem
efeito até que o adaptador tenha sido desligado e então seja ligado novamente .

3.5.3.1. MAPEAMENTO DE DADOS NA TABELA IMAGEM

Mapeamento da tabela imagem do módulo de entrada discreta de 16 pontos (1794-IB16)

Mapeamento da tabela imagem do módulo de saída discreta de 16 pontos (1794-OB16)

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3.6. SENSOR DE PROXIMIDADE INDUTIVO

3.6.1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


• Tensão de Alimentação : 10 a 30 Vcc
• Consumo de Corrente : < 40 mA
• Classe de Operação : IP 67 pela IEC 144
• Distância sensora nominal : 15 mm
• Método de Comunicação : Strobe
• Formato da Palavra : 1 byte de saída
• Endereçamento : 0 a 63 ( 63 de fábrica )
• Taxa de Transmissão : 125 Kbaud

3.6.2. Leds de Sinalização

Led de Sinalização de Status Situação do Dispositivo


Verde aceso Ativo e alocado
Verde piscando Ativo mas não alocado
Vermelho piscando Baud Rate incorreto ou perda de comunicação
Vermelho aceso Endereço duplicado ou erro de comunicação
Led de Sinalização de Output Situação do Dispositivo
Amarelo aceso Sensor acionado

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3.7. SENSOR DE PROXIMIDADE FOTOELÉTRICO

3.7.1. ESPECIFICAÇÕES Técnicas


• Tipo : Refletivo
• Alvo Padrão : Espelho prismático
• Tipo de luz : Infravermelho
• Tensão de Alimentação : 10 a 30 Vcc
• Consumo de Corrente : < 40 mA
• Classe de Operação : IP 67 pela IEC 144
• Distância sensora nominal : 3 m

• Método de Comunicação : Strobe


• Formato da Palavra : 1 byte de saída
• Endereçamento : 0 a 63 ( 63 de fábrica )
• Taxa de Transmissão : 125 Kbaud

3.7.2. Leds de Sinalização

Led de Sinalização de Status Situação do Dispositivo


Verde aceso Ativo e alocado
Verde piscando Ativo mas não alocado
Vermelho piscando Baud Rate incorreto ou perda de
Vermelho aceso Endereço duplicado ou erro de comunicação
Led de Sinalização de Output Situação do Dispositivo
Amarelo aceso Sensor acionado

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3.8. MONITOR DE VÁLVULA

3.8.1. Características Técnicas

• Tensão de Alimentação : 24 Vcc ± 15 %


• Consumo : < 70 mA
• Entrada
• Tipo : Namur
• Tensão : 8 Vcc ± 5 %
• Corrente : acionado ≤ 1 mA desacionado ≥ 3 mA
• Saída
• Tipo : a relê ( dois independentes )
• Contato : programável por jump para NA ou NF
• Tensão máx. : 220 V ca
• Corrente máx. : 1 A ca

• Método de Comunicação : Polled


• Formato da Palavra : 1 byte TX e 1 byte RX
• Palavra de Entrada : Bit 0 = sensor 1 e Bit 1 = sensor 2
• Palavra de Saída : Bit 0 = relê 1 e Bit 1 = relê 2
• Endereçamento : 0 a 63 ( 63 de fábrica )
• Taxa de Transmissão : 125 Kbaud

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3.8.2. Leds de Sinalização

Led de Sinalização de Status Situação do Dispositivo

Verde aceso Ativo e alocado

Verde piscando Ativo mas não alocado

Vermelho piscando Baud Rate incorreto ou


perda de comunicação

Vermelho aceso Endereço duplicado ou erro


de comunicação

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3.9. MODO DE COMUNICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS


Os dispositivos de uma rede DeviceNet podem trabalhar com os seguintes modos de
comunicação :

3.9.1. POLLED

Dado é enviado pelo dispositivo em resposta a um dado recebido . No modo Polled, o


Master “Scanner”, envia um comando “Poll”, diretamente para um escravo específico (ponto-a-
ponto). O master “Scanner”, deve transmitir um comando Poll, separado para cada um dos
seus escravos que estão sendo solicitados. O escravo solicitado, retornará o dado de entrada.

3.9.2. STROBE

Dado é enviado pelo dispositivo em resposta ao comando strobe . No modo Strobe, Uma
mensagem de “Broadcast” de 8 bytes é enviada para todos os escravos da rede ao mesmo
tempo. Os 8 bytes correspondem 1 bit para cada enderço de escravo possível (End. 0 a 63)

3.9.3. CHANGE OF STATE

Dado é enviado pelo dispositivo baseado na detecção de qualquer mudança de valor dos
dados de entrada . Dado é independentemente recebido baseado na mudança de estado do
dispositivo que envia os dados .

3.9.4. CYCLIC

Dado é enviado ciclicamente pelo dispositivo baseado no valor de tempo configurado. O


dado é independentemente recebido ciclicamente do dispositivo que envia os dados .

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3.10.EXERCÍCIO: CONFIGURAÇÃO DOS


DISPOSITIVOS DA REDE

3.10.1. CONFIGURAR O MÓDULO ADAPTADOR DEVICENET PARA


FLEX I/O “DEVICENET ADAPTER MODULE”

1. Abra o projeto “CURSO ”, criado anteriormente (caso o mesmo não esteja aberto) em
“OFF-LINE” e a janela à seguir, deverá aparecer com os dispositivos existentes na
mesma.

2. Duplo-clicar sobre a figura do ADN-1794-Flex I/O para configurá-lo e a janela à seguir deverá
aparecer.

3. Selecionar o módulo adequado no slot a ser configurado pelo nome ➀ ou número de


catálogo do produto ➁ :

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4. Clicar sobre o botão Slot 0, para configurar o módulo Flex I/O de 16 entradas digitais. A
janela à seguir será mostrada.

5. Parametrizar o tamanho das words de entrada e saída ➃, com os valores mínimos (default):
1⇒ Input e 0⇒ Output , e os valores de filtros através do software DeviceNet Manager. Se
desejarmos parametrizar os valores dos filtros através do CLP , devemos então, clicar sobre
o botão Data Description ➂. A janela à seguir será mostrada.

6. Selecionar o item “palavra de escrita” ➄ para o módulo 1794-IB16, habilitando assim a


parametrização dos valores dos filtros através do CLP. Após isto clique no botão “OK” .

Observe que o campo Output Size ➅ já esta parametrizado com o valor 1 , o que significa dizer ,
que há uma palavra de saída alocada para a definição dos valores do filtro atravás do CLP .

Não esqueça de voltar o campo OutPut Size para 0 words, antes de prosseguir com o
exercício.

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7. Clicar no botão “OK” da janela de configuração do slot 0 do ADN-1794, voltando para a


janela principal da configuração do ADN-1794, igual a mostrada anteriormente no item 3.

8. Clicar sobre o botão Slot 1, para configurar o módulo Flex I/O de 16 saídas digitais. A janela
à seguir será mostrada.

9. Parametrizar o tamanho das words de entrada e saída , com os valores mínimos (default):
0⇒ Input e 1⇒ Output. Alterar o valor do campo DATA em Safe State Data, conforme figura à
seguir:

O valor de “Safe State”, é o valor que a saída do Flex I/O irá assumir caso aconteça o Flex
I/O, não esteja rodando, ou seja, está em falha ou em modo Idle (Ocioso).
10. Clicar sobre o botão “OK”, voltando para a janela principal da configuração do ADN-1794,
igual a mostrada anteriormente no item 3. Altere o campo Run ⇒ Idle da opção I/O
Configuration para: “Use Safe State Output Values”.

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Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

11. Verificar a quantidade de memória que será utilizada pelo nó do ADN-1794 Flex I/O, clicando
sobre o botão “I/O SUMMARY”. A janela à seguir será mostrada.

Existe uma palavra de entrada para diagnóstico e o módulo de entrada digital 1794-IB16 fornece uma
palavra de entrada para os dados.
• Clicar sobre ícone da opção “Output Data” para visualizar a quantidade de palavras de saída.

Existe uma palavra de saída para os dados.


12. Clique sobre Module Summary, para visualizar toda a config. do módulo.

13. Feche todas as janelas de I/O Summary, até voltar a janela “1794-ADN Flex I/O
Configuration” e não esqueça de salvar esta configuração, clicando no botão Save to File .
Salve com o nome de NO1_FLEX

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3.10.2. CONFIGURAR O SENSOR DE PROXIMIDADE INDUTIVO

3.10.2.1. INSTALAR O EDS “ELETRONIC DATA SHEET” DO


SENSOR DE PROX. INDUTIVO
1 . No menu Utilities escolha a opção Install EDS Files

2 . Escolha o diretório fonte e selecione o arquivo EDS correspondente

3 . Após isto , o arquivo EDS estará instalado em sua máquina e você poderá parametrizar o
dispositivo .

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Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.10.2.2. CONFIGURAR O SENSOR DE PROXIMIDADE


INDUTIVO
1 . Com a tela do projeto aberta, a janela à seguir, deverá aparecer.

2 . Duplo-clicar sobre a figura do Sensor de Proximidade Indutivo para configurá-lo e a


janela à seguir deverá aparecer.

3. Alterar o parâmetro “Filter” para 25 ms.

4. Não esqueça de salvar esta configuração, clicando no botão Save to File . Salve
com o nome de NO2_INDU .

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ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.10.3. CONFIGURAR O SENSOR DE PROXIMIDADE FOTOELÉTRICO

3.10.3.1. INSTALAR O EDS “ELETRONIC DATA SHEET”


Siga procedimento anterior .

3.10.3.2. CONFIGURAR O SENSOR DE PROXIMIDADE


FOTOELÉTRICO
1 . Com a tela do projeto aberta, a janela à seguir, deverá aparecer..

2 . Duplo-clicar sobre a figura do Sensor Fotoelétrico NODE_3 ,para configurá-lo e a


janela à seguir deverá aparecer.

3. Alterar o parâmetro “Param1” para DARK OFF.

4. Não esqueça de salvar esta configuração, clicando no botão Save to File . Salve
com o nome de NO3_FOTO .

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Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.10.4. CONFIGURAR O MONITOR DE VÁLVULA

3.10.4.1. INSTALAR O EDS “ELETRONIC DATA SHEET”


Siga Procedimento anterior .

3.10.4.2. CONFIGURAR O MONITOR DE VÁLVULA


Siga Procedimento anterior .

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ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.10.5. DESCARREGAR A CONFIGURAÇÃO DO PROJETO (OFF-LINE)


NOS DISPOSITIVOS

A configuração dos 3 dispositivos escravos da rede DeviceNet, foi realizada em modo


OFF-LINE e salva em 3 arquivos dentro da pasta do projeto “CURSO”. Isto significa dizer, que
a configuração gravada na memória dos dispositivos atualmente, pode ser diferente da
configuração armazenada no arquivo. Para verificarmos, tal situação, vamos inicalmente
identificar o nome dos arquivos gerados pela configuração:

• Abra o Windows Explorer, clicando no menu Iniciar / Programas / Windows


Explorer.

• No Windows Explorer, abra a pasta: Dnetmgr e em seguida a pasta Curso


e CursoNet. Complete a tabela abaixo, com o nome dos arquivos:

DISPOSITIVO NOME DO ARQUIVO TIPO DE ARQUIVO

FLEX I/O Flex Config Files ( *.PRF)

SENSOR INDUTIVO Device Config ( *.DCF)

SENSOR FOTOELETRICO Device Config ( *.DCF)

• No DeviceNet Manager, dentro do menu UTILITIES, escolha a opção: SET


UP ON-LINE CONNECTION, colocando o DeviceNet Manager em modo “ ON-LINE”.

• Duplo-clicar sobre o ícone do ADN-1794-Flex I/O, sendo que a janela que


irá aparecer, corresponde a configuração atual da memória do Flex I/O, diferente da
configuração gravada nos arquivos do projeto. Isto pode ser confirmado, pela
observação do campo: Run ⇒ Idle da opção I/O Configuration que na configuração
OFF-LINE era: “Use Safe State Output Values”, e em ON-LINE está em “Reset
Outputs to Zero”.

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Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

• Clicar sobre o botão “Load from File”, para carregar a configuração do


arquivo (NO1_FLEX) correspondente a configuração OFF-LINE do Flex I/O.

• Clicar em OK, para confirmar carregamento do arquivo e observe que o


campo: Run ⇒ Idle da opção I/O Configuration mudou para: “Use Safe State Output
Values”.

• Clicar sobre o botão “Save to Flex I/O”, para gravar na memória do Flex I/O
a nova configuração.

• Repita o procedimento de alteração dos parâmetros dos dispositivos


escravosda rede para os outros 2 sensores.

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3.11.MÓDULO SCANNER DEVICENET 1747-SDN


Em uma configuração típica , o scanner age como uma interface entre os dispositivos da
rede DeviceNet e o processador SLC . O scanner se comunica com os dispositivos da rede
DeviceNet para :
• Ler entradas de um dispositivo
• Escrever saídas para um dispositivo
• Descarregar dados de configuração
• Monitorar o status operacional do dispositivo
O scanner se comunica com o processador na forma de:
• Arquivos de transferência M1/M0 e/ou
• Leitura/Escrita da tabela imagem do Arquivo de I/O (Arq.1 e Arq.0)
A troca de informações incluem :
• Dados dos dispositivos de I/O
• Informação de status
• Dados de configuração
Um arquivo de transferência M1/M0 é um método de movimentação de grandes
quantidades de dados entre um processador SLC 500 e seu scanner . Ele transfere arquivos
contendo um máximo de 256 words e pode levar mais que um scan do SLC para ser
completado .

Leitura/Escrita do Arquivo de I/O (Arq.1 e Arq.0), chamado de D I/O é a transferência de


uma a trinta e duas words entre processador SLC 500 e seu scanner . Todas as 32 words de
entrada de dados e todas as 32 words de saída de dados são atualizadas a cada scan do
programa do SLC .

A figura a seguir é um exemplo de configuração :

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Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.11.1. ORGANIZAÇÃO DE DADOS DO MÓDULO SDN-1747

O módulo possui quatro áreas para transferência de dados , status e informações de


comando entre o módulo e o processador .
• Tabela Imagem de entrada do SLC
• Tabela Imagem de saída do SLC
• Arquivo M1 do SLC
• Arquivo M0 do SLC

Tabelas Imagem de Entradas e Saídas

A tabela a seguir descreve o mapeamento da tabela de imagem das entradas e saídas do


scanner 1747-SDN e os arquivos M1 e M0 .

Words Tabela Imagem de Entrada do Words Tabela Imagem de Saída do


SLC SLC

0 Status 0 Comando

1-31 Dados de entrada DeviceNet 1-31 Dados de saída DeviceNet


(31words ) (31words )

Words Arquivo M1 do SLC Words Arquivo M0 do SLC

0-149 Dados de entrada DeviceNet 0-149 Dados de saída DeviceNet


(150 words ) (150 words)

150-209 Reservada ( 60 words )

210 Endereço de Nó / Indicador de


Status ( 1 word )

211 Contador de Scan ( 1 word )


150-223 Reservada ( 74 words )
212-215 Tabela de Dispositivos ociosos
(4 words )

216-219 Tabela de Dispositivos em falha


(4 words )

220-223 Tabela de auto verificação de


falhas ( 4 words )

224-255 Controle de programa de 224-255 Controle de programa de


mensagens explícitas (32 words) mensagens explícitas ( 32 words)

37
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.11.2. LEITURA DOS DADOS DE ENTRADA DO MÓDULO (SDN) PARA


PROCESSADOR (SLC)

O processador do SLC 500 lê os dados de entrada do módulo usando dois métodos :


• Tabela Imagem de Entrada
• Arquivo de Transferência M1

TABELA IMAGEM DE ENTRADA DO SLC/500

A tabela de imagem de entrada é uma tabela de 32 words para os slots do módulo que é
atualizada a cada scan do programa .A primeira word ( word 0 ) é reservada para o registro de
status do módulo . As 31 words restantes podem ser usadas para transferir os dados de
entrada da DeviceNet para a tabela imagem de entrada do SLC . O formato de
endereçamento é : I : S . w / b

Onde :
S = Slot
w = elemento ( 0 – 31 )
b = bit ( 0 – 15 )

“WORD” DE STATUS DO MÓDULO

O registrador “word” do status do módulo é localizado na word 0 na area imagem de


entrada para o slot. Os bits 0-5 retornam ao processador, o estado atual dos bits 0-5 do do
registro de comando do módulo. Os ecos verificam que comandos estão sendo executados. O
módulo ajusta os bits restantes do registro quando o módulo detecta um problema. Os bits
“setam” no estado ligado até que o problema esteja terminado. Bits 6 e 8 indicam que você
deve lêr a tabela de falha para mais informações sobre qual dispositivo falhou.

Pode-se usar bit 6 para manter a porta de comunicação em modo ocioso até o bit zerar.
Quando o bit zera, isto indica que todos dispositivos na lista do “Scanner” estão ativos e
disponíveis. Quando os dispositivos estão disponíveis, pode-se colocar a porat em modo “run”.
Se um dispositivo em falha é detectado, pode-se colocar a porta em modo “ocioso” , levando
todos dispositivos para o estado de segurança.

O programa do SLC pode monitorar os bits no registrador de status do módulo e


parametrizar os bits adequados do registrador de comando do módulo para controlar
automaticamente o modo de operação do módulo caso ocorra uma falha no dispositivo.

38
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

“WORD” DE “STATUS” I:s.0


BIT MODO DE OPERAÇÃO DESCRIÇÃO DO MODO DE OPERAÇÃO
0 Modo “run”=1, RUN
Modo ocioso “Idle”=0 O módulo “Scanner” mapea dados de saída da tabela de saída M0 e
(Este bit de ”status” é a saída discreta para cada dispositivo na rede. Entradas são recebidas e
imagem do registro de mapeadas dentro da tabela de entradas do “Scanner” (M1) e area de
comando do módulo word 0 entradas discreta. Os sinais das saídas dos dispositivos da rede
da área imagem de saída) estarão sobre controle do programa do SLC.
1 Falha de rede (Este bit de Colocando a chave de modo do SLC na posição “PROG”, leva o
”status” é a imagem do “Scanner” ao modo “Idle”, independente do estado lógico dos bits da
registro de comando do palavra de comando do módulo. Colocando a chave de modo do SLC
módulo word 0 da área na posição “REM” ou “RUN”, permite que a palavra de comando do
imagem de saída)=1 módulo, determine o modo do “Scanner”.
2 Reservado IDLE” (OCIOSO)
3 Reservado O “Scanner” não mapea dados de saída para os dispositivos, mas
mantém conexões de rede com os dispositivos permitindo a detecção
4 Rede desabilitada (Este bit de falhas. Os dados de entrada são lidos dos dispositivos e mapeados
de ”status” é a imagem do no “Scanner” na tabela (M1) e entradas discretas. Os sinais das saídas
registro de comando do dos dispositivos da rede não estarão sobre controle do programa do
módulo word 0 da área SLC e estarão com seu estado de acordo com o valor configurado no
imagem de saída)=1 parâmetro “Idle State”. O “Scanner” deve ser colocado no modo
5 Reservada (“Idle”), para desenvolver-se configurações “OfF-line” da tabela de
Falha de dispositivo (pelo Base de Dados do “Scanner”.
6
menos um dispositivo FALHA DE REDE
falhou)=1 O “Scanner” parou de comunicar com dispositivos na rede. Nenhuma
7 Reservada entrada ou saída é mapeada. Os sinais das saídas dos dispositivos da
rede não estarão sobre controle do programa do SLC. Se o “Scanner”
8 Falha de auto-verificação
estava em modo “run”, os dispositivos irão para o seu estado de falha.
(pelo menos um dispositivo
falhou na auti-verificação)=1 REDE DESABILITADA
9 Reservada O canal Devicenet está desabilitado para comunicação. Nenhuma
comunicação pode ocorrer neste canal. Os sinais das saídas dos
10 Falha de comunicação=1 dispositivos da rede não estarão sobre controle do programa do SLC.
11 Reservada Se o “Scanner” estava em modo “run”, os dispositivos irão para o seu
12 Falha de endereço de nó estado de falha.
duplicado=1 FALHA DE DISPOSITIVO
13 Reservada Um ou mais dos dispositivos da lista de varredura (“Scan List”) do
“Scanner” falhou ao tentar comunicar-se com o “Scanner”.
14 Reservada
FALHA DE AUTO-VERIFICAÇÃO
15 Bit de controle de mensagem
explícita Um ou mais dos dispositivos da lista de varredura (“Scan List”) do
“Scanner” retornou um número incorreto de bytes de dados, em
1=Resposta da mensagem referência as informações armazenadas na lista de varredura (“Scan
explícita disponível no List”) do “Scanner”.
Arquivo M1
FALHA DE COMUNICAÇÃO
0=Buffer vazio no Arquivo
M1 Não existe comunicação na porta.
FALHA DE ENDEREÇO DE NÓ DUPLICADO
Existe um outro nó com o mesmo endereço do “Scanner” na rede.

39
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

Arquivo SLC M1

O arquivo M1 do SLC é um arquivo de 256 words que pode ser usado para transferir uma
grande quantidade de informação para o módulo com uma única instrução do SLC . Transferir
dados usando este arquivo, leva mais tempo do que usando a tabela imagem de entrada .

Os arquivos M0 e M1 são arquivos de dados que existem somente nos módulos de I/O
especiais. Não existe memória imagem para estes arquivos na memória do processador. A
aplicação destes arquivos, dependem da função particular que o módulo de I/O possue. Por
exemplo: um cartão de interface para rede DeviceNet.

Os arquivos M0 e M1 podem ser endereçados no programa Ladder e podem também ser


atuados pelo módulo de I/O (por exemplo: um cartão de interface para rede DeviceNet),
independente do Scan do processador.

É importante entender o seguinte no desenvolvimento de um programa:

Durante a varredura de programa, dados do arquivo M0 e M1 podem ser alterados pelo


processador em função das instruções do ladder endereçadas nos arquivos M0 e M1. Durante
o mesmo Scan, o cartão de interface de rede DeviceNet pode mudar este dado,
independente da lógica aplicada durante o scan.

O formato do endereçamento dos arquivos M0 e M1 é o seguinte:

Mf : e . s / b

Onde :
f= tipo do arquivo (0 ou 1)
e = Slot (1 a 30)
s = elemento word ( 0 ao máximo correspondente ao módulo)
b = bit ( 0 – 15 )

3.11.3. ESCRITA DOS DADOS DE SAÍDA DO PROCESSADOR (SLC) PARA


O MÓDULO (SDN)

O processador do SLC 500 escreve os dados de entrada do módulo usando dois


métodos:
• Tabela Imagem de Saída
• Arquivo de Transferência M0

TABELA IMAGEM DE SAÍDA

A tabela de imagem de saída é uma tabela de 32 words para os slots do módulo que é
atualizada a cada scan do programa .A primeira word ( word 0 ) é reservada para o registro de
comando do módulo . As 31 words restantes podem ser usadas para transferir os dados de
saída da DeviceNet para a tabela imagem de entrada do SLC .

40
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

REGISTRO “WORD” DE COMANDO DO MÓDULO

O registro de comando do módulo está localizado na word 0 na área imagem de saída


para o slot . Para executar o comando , parametrize os bits adequados na word de comando
do módulo usando instruções Ladder do SLC .

41
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

“WORD” DE COMANDO O:s.0


BIT MODO DE OPERAÇÃO DESCRIÇÃO DO MODO DE OPERAÇÃO
0 Modo “run”=1, RUN
Modo ocioso “Idle”=0 O módulo “Scanner” mapea dados de saída da tabela de saída M0 e
saída discreta para cada dispositivo na rede. Entradas são recebidas e
1 Falha de rede=1
mapeadas dentro da tabela de entradas do “Scanner” (M1) e area de
2 Reservado entradas discreta. Os sinais das saídas dos dispositivos da rede
3 Reservado estarão sobre controle do programa do SLC.
4 Rede desabilitada=1 IDLE” (OCIOSO)
O “Scanner” não mapea dados de saída para os dispositivos, mas
5 Reservada mantém conexões de rede com os dispositivos permitindo a detecção
6 “Scanner” parado=1 de falhas. Os dados de entrada são lidos dos dispositivos e mapeados
7 Reboot=1 no “Scanner” na tabela (M1) e entradas discretas. Os sinais das saídas
dos dispositivos da rede não estarão sobre controle do programa do
8 Reservado (Devem SLC e estarão com seu estado de acordo com o valor configurado no
permanecer em zero) parâmetro “Idle State”. O “Scanner” deve ser colocado no modo
(“Idle”), para desenvolver-se configurações “OfF-line” da tabela de
Base de Dados do “Scanner”.
FALHA DE REDE
O “Scanner” parou de comunicar com dispositivos na rede. Nenhuma
entrada ou saída é mapeada. Os sinais das saídas dos dispositivos da
rede não estarão sobre controle do programa do SLC. Se o “Scanner”
estava em modo “run”, os dispositivos irão para o seu estado de falha.
REDE DESABILITADA
O canal Devicenet está desabilitado para comunicação. Nenhuma
comunicação pode ocorrer neste canal. Os sinais das saídas dos
dispositivos da rede não estarão sobre controle do programa do SLC.
Se o “Scanner” estava em modo “run”, os dispositivos irão para o seu
estado de falha.
“SCANNER” PARADO
Toda operação do “Scanner” pára quando este comando é ativado.
Nenhuma comunicação ocorre sobre a porta DeviceNet. Os sinais das
saídas dos dispositivos da rede não estarão sobre controle do
programa do SLC.
“REBOOT”
Este comando causa ao reset do “Scanner”. Quando este comando é
ativado, toda a comunicação do “Scanner” pára durante a sequência de
inicialização do “Scanner”. Se o “Scanner” estava em modo “run”, os
dispositivos irão para o seu estado de falha.

ARQUIVO SLC M0

O arquivo M0 do SLC é um arquivo de 256 words podem ser usados para transferir uma
grande quantidade de informação para o módulo com uma única instrução do SLC .
Transferindo dados usando este arquivo pode levar vários scans e mais tempo do que usando
a tabela imagem de saída . As primeiras 150 words são usadas para enviar dados para os nós
da rede DeviceNet . As próximas 74 words são reservadas para uso futuro e as últimas 32
words são usadas para o controle do programa de mensagens explícitas .

42
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.11.4. COMUNICAÇÃO ENTRE “SCANNER” E OS DISPOSITIVOS

Seu scanner se comunica com os dispositivos da rede via modo strobe , poll , change of
state and cyclic . Ele usa estas mensagens para solicitar dados de um dispostivo ou entregar
dados para cada dispositivo . Dados recebidos de um dispositivo , ou dados de entrada , são
organizados pelo scanner e feito disponível para seu processador . Dados recebidos de seu
processador SLC , ou dados de saída , são organizados no scanner e enviados aos seus
dispositivos .

3.11.5. COMUNICAÇÃO ENTRE “SCANNER” E O PROCESSADOR SLC


500

Seu processador se comunica com o scanner via arquivo de transferência de leitura M1 ,


arquivo de transferência de escrita M0 , e transferência de tabela imagem de I/O . Dados de
entrada , colhidos dos dispositivos da rede , sâo organizados dentro scanner e feito
disponíveis para o processador leia dos arquivos M1 .

O scanner não envia dados para seu processador . Dados transferidos entre seu scanner
e o processador devem ser inicializados pelo processador . Dados de saída são enviados , ou
escritos , para o scanner pelo seu processador pelo posicionamento dos dados no arquivo
M0 . Estes dados são organizados no scanner , que passa estes dados para seus dispositivos
da rede via mensagens strobe, poll , change of state ou cyclic .

43
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

A figura à seguir, mostra o mapeamento de dados de entrada, de um único dispositivo de


uma rede DeviceNet, no caso, este dispositivo com endereço=1, utilizará 4 bytes de memória
de entrada.

Na figura à seguir, tem-se o mapeamento de dados de saída, de um único dispositivo de


uma rede DeviceNet. No caso, este dispositivo com endereço=1, utilizará 2 bytes de memória
de saída.

44
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

É importante informar, que este mesmo dispositivo, poderia ter sido mapeado na área de
arquivos M1 e M0, resultado no seguinte mapeamento de entrada e saída:

45
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.11.6. TABELAS DE DADOS DO SCANNER

Para gerenciar o fluxo de dados entre seu processador e os dispositivos da rede , o


scanner usa as seguintes tabelas :
• Tabela de Configuração do Scanner
• Tabela de Lista de Scan
• Tabela de dados de dispositivos de entrada
• Tabela de dados de dispositivos de saída
• Tabela de dispositivos ativos
• Tabela de dispositivos em falha
• Tabelas de transação Cliente / Servidor
Você pode configurar duas destas tabelas através do software DeviceNet Manager .
Estas tabelas estão armazenadas na memória não volátil do scanner e usado para construir
todas as outras tabelas de dados :
• Tabela de Configuração do Scanner
• Tabela de Lista de Scan

Tabela de Configuração do Scanner

A tabela de configuração do scanner controla as informações básicas que seu scanner


necessita para funcionar em uma rede DeviceNet . Ela relata ao scanner :
• Se ele pode transmitir e receber dados de entrada e saída
• Quanto tempo ele espera a cada scan antes que ele faça o scan novamente dos
dispositivos
• Quando enviar suas mensagens poll

Tabela de Lista de Scan

A tabela de lista de scan suporta a atualização de I/O de cada um de seus dispositivos na


rede . Ela também torna possível para seu scanner tornar disponíveis dados dos dispositivos
para seu processador SLC . Ela relata ao scanner :
• Que dispositivos devem fazer parte do scan ( endereço de nó )
• Como fazer o scan de cada dispositivo ( strobe , poll , change of state , cyclic ou qualquer
combinação válida )
• Com que frequência fazer o scan dos seus dispositivos
• Exatamente onde em cada memória do dispositivo procurar os dados desejados
• O tamanho dos dados de entrada / saída
• Exatamente onde mapear os dados de entrada / saída para seu processador lê-los
• Como seu processador le cada entrada de dados dos dispositivos (M1,M0 ou DIO)

46
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.11.7. INDICADORES DE ESTADO DO MÓDULO SCANNER 1747-SDN

INDICADOR “MODULE”

O indicador bicolor (verde/vermelho) “MODULE” indica em que estado está o módulo. Ele
indica se o módulo foi energizado e está funcionando apropriadamente.

INDICADOR “MODULE” ENTÃO AÇÃO


DESLIGADO Não existe energia aplicada ao Energize o módulo
módulo
VERDE O módulo está em operação Nenhuma ação
normal
PISCANDO VERDE O módulo não está Configure o módulo
configurado
PISCANDO VERMELHO A configuração atual está Cheque a configuração
inválida
VERMELHO O módulo tem uma falha Substitua o módulo.
irrecuperável

47
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

INDICADOR “NET”

O canal DeviceNet tem um indicador de estado da rede bicolor (verde / vermelho)


identificado como “NET”. A tabela à seguir fornece informações sobre o link de comunicação
do canal DeviceNet, em função deste indicador.

SE O ENTÃO QUE INDICA AÇÃO


INDICADOR
“NET” ESTÁ
DESLIGADO O dispositivo não tem energia ou O canal está Energize o módulo,
o canal está desabilitado para desabilitado para forneça energia da
comunicação devido a comunicação rede ao canal, e tenha
desligamento da rede, perda de DeviceNet certeza de que o canal
energia na rede ou ter sido está habilitado tanto
intencionalmente desabilitado. na tabela de
configuração do
módulo quanto na
word de comando do
módulo.
VERDE O módulo está em operação Todos dispositivos Nenhuma ação
normal escravos da lista de
varredura “scan”
estão em
comunicação normal
com o módulo.
PISCANDO O indicador numérico de dois O canal está Configure a lista de
VERDE dígitos indica um código de erro habilitado mas varredura “scan” para
que fornece mais informações nenhuma o canal adicionar
sobre as condições do canal. comunicação está dispositivos.
ocorrendo.
PISCANDO O indicador numérico de dois Pelo menos um dos Examine o dispositivo
VERMELHO dígitos indica um código de erro dispositivos escravo que falhou e o
que fornece mais informações mapeado pelo mapeamento do
sobre as condições do canal. “Scanner” falhou ao “Scanner” com
comunicar com o precisão.
módulo “Scanner”
VERMELHO A comunicação do canal falhou. O O módulo pode estar Ressete o módulo. Se
indicador numérico de dois dígitos com defeito a falha continuar,
indica um código de erro que substitua o módulo.
fornece mais informações sobre
as condições do canal

48
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

INDICADOR DE DOIS DÍGITOS DE DIAGNÓSTICO

O “Scanner” SDN-1747, utiliza um indicador numérico de dois dígitos para indicar


diagnóstico sobre o estado do módulo. O indicador pisca em intervalos de 1 segundo. A tabela
à seguir, resume o significado dos códigos numéricos do diagnóstico.

CÓDIGO DESCRIÇÃO AÇÃO


ENDEREÇO Operação normal. O número mostrado Nenhuma.
DE REDE significa o endereço de nó do Scanner na
0 – 63 rede DeviceNet.
70 Módulo falhou. Endereço de nó duplicado Altere o endereço do Scanner para
um outro vago.
71 Dados ilegais no mapeamento do Scanner Reconfigure o mapeamento e
(Número do nó pisca alternadamente com remova qualquer dado ilegal.
este código)
72 Dispositivo escravo parou a comunicação. Inspecione o dispositivo de campo
(Número do nó pisca alternadamente com e verifique suas conexões.
este código).
73 Parâmetros chave do dispositivo escravo Tenha certeza que no dispositivo o
não estão iguais ao mapeamento do qual endereço está piscando, os
Scanner parâmetros chave correspondem
ao desejado (fabricante, código do
produto, tipo do produto).
74 Excesso de dados na porta. Modifique sua configuração e
cheque por dados inválidos.
75 Nenhum mapeamento está ativo. Crie um mapeamento no Scanner
76 Nenhum tráfego direto na rede para o Nenhuma. O módulo ouve outra
módulo foi detectado. comunicação na rede.

49
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

CÓDIGO DESCRIÇÃO AÇÃO


77 Tamanho dos dados retornado não Reconfigure seu módulo e altere o
corresponde ao que foi mapeado endereçamento.
(Número do nó pisca alternadamente com
este código).
78 Dispositivo escravo no mapeamento não Acrescente o dispositivo na rede ou
existe (Número do nó pisca remova-o do mapeamento.
alternadamente com este código).
79 Módulo falhou na transmissão de uma Certifique-se que o módulo está
mensagem. conectado a rede. Cheque por cabos
desconectados. Verifique o baud
rate.
80 Módulo está em modo “IDLE” (ocioso) Nenhuma.
81 Módulo está em modo “FAULT” (falha) Nenhuma
82 Erro detectado na seqüência da Confira o mapeamento do dispositivo
mensagem fragmentada de I/O do escravo, certificando-se que o
dispositivo (número do nó pisca comprimento dos dados de entradas
alternadamente com este código). e saídas estão correto. Cheque a
configuração do dispositivo escravo.
83 Dispositivo escravo está retornando Confira o mapeamento. Cheque a
resposta com erro quando o módulo tenta configuração do dispositivo escravo.
comunicar-se com ele (número do nó
pisca alternadamente com este código).
84 Módulo está inicializando o canal Nenhuma. Este código apagará
DeviceNet. sozinho após a inicialização de todos
os dispositivos escravo.
85 Tamanho dos dados retornado é maior Confira o mapeamento. Cheque a
que o esperado. configuração do dispositivo escravo.
86 Dispositivo está produzindo dados ociosos Confira a configuração do dispositivo
enquanto o Scanner está em modo “RUN” e o estado no nó escravo.
87 Disponível para alocação . O scanner Monitore o scanner para determinar
ainda não foi detectado pelo mestre , ou o se o código de erro limpa quando o
modo escravo está habilitado mas não mestre detecta o scanner . Se o erro
está alocado a um mestre. permanecer , verifique a
configuração do modo escravo do
scanner .
88 Isto não é um erro. Na energização e Nenhuma.
reset, o módulo mostra todos os 14
segmentos do display tipo Led
90 Usuário desabilitou porta de comunicação. Reconfigure seu módulo. Cheque o
bit de desabilitação no registro de
comando do módulo.

50
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

CÓDIGO DESCRIÇÃO AÇÃO


91 Detectada condição de perda do Confira as conexões DeviceNet e a
barramento na porta de comunicação. integridade do meio físico.
Módulo está detectando erros de
comunicação.
92 Falta de alimentação da rede detectada na Alimente a rede.
porta de comunicação.
95 Atualização da aplicação em progresso. Nenhuma. Não desconecte o módulo
durante esta operação. Qualquer
dado existente na memória do
módulo será perdido.
97 Módulo parado pelo usuário. Nenhuma
98 Falha de firmware irrecuperável. Substitua o módulo.
99 Falha de hardware irrecuperável. Substitua o módulo.
E9 Configuração não volátil corrompida. Descarregue a configuração no
módulo.

51
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.12.EXERCÍCIO: CONFIGURAR O SCANNER


1. Dada a figura abaixo, defina o mapeamento de entrada que o seu Scanner utilizará:

52
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

2. Dada a figura abaixo, defina o mapeamento de saída que o seu Scanner utilizará:

3. Abra o projeto criado anteriormente (caso o mesmo não esteja aberto) ou clique na
opção “Network Who” do menu “Who” e a janela à seguir, deverá aparecer com os
dispositivos existentes na mesma. Obs.: O DeviceNet Manager deverá estar em modo
ON-LINE, a partir de agora neste exercício.

53
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

2 . Duplo-clicar sobre a figura do Scanner para configurá-lo e a janela à seguir deverá


aparecer.

2a. Selecione a opção Edit Scan List.

54
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3 . Para mapear os dispositivos selecione Add Devices From Proj

4 . A tela a seguir mostra os dispositivos que podem ser mapeados . Para mapeá-los ,
clique no dispositivo a ser mapeado e arraste para cima do scanner . Clique e arraste para
cima do Scanner o Flex I/O, em seguida o Sensor Fotoelétrico e após o Sensor Indutivo.

55
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

5 . Após isto aparecerá a tela à seguir, que mostra quais dispositivos pretendem ser
mapeados ao scanner . Clique em OK.

6 . A tela à seguir, mostrará os nós a serem mapeados . Observe os campos Rx Size e


Tx Size, pois eles deverão conter o tamanho em bytes, dos dados a serem enviados e
recebidos pelo Scanner. Caso estes campos, não estejam com os valores mostrados na
figura, clique em cada um dos nós (um por vez), para ativar o nó desejado e em seguida
clique em Edit I/O Parameter e acerte o tamanho, para cada um dos nós.

6a. A figura à seguir, mostra a parametrização do escravo Flex I/O (endereço=1)

56
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

6b. Após acertar o tamanho de Rx e Tx, selecione a opção Select All e após selecione a
opção Auto Map

6c. Conforme figura à seguir, escolha a região onde serão mapeados os escravos. Neste
exercício, defina Discrete Input e Discrete Output. Após isto, selecione a opção Auto Map.

57
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

7 . Conforme figura à seguir, os nós aparecerão mapeados. Nesta tela você deve salvar
esta configuração através da opção Save To SDN

8 . Podemos verificar em que posição da memória o scanner mapeou os nós no Mapa de


Dados de Entrada através da opção Datatable Map

58
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

9 . Podemos verificar em que posição da memória o scanner mapeou os nós no Mapa de


Dados de Saída, clicando na opção Data Map Output da figura anterior.

10 . Não esqueça de salvar toda a configuração para o scanner através da opção Save to
SDN

59
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.12.1. CRIAR PROGRAMA LADDER PARA TESTAR DISPOSITIVOS


DEVICENET

60
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.13.MÓDULO DE COMUNICAÇÃO DEVICENET


PARA IHM DAKOL
A I.H.M. DAKOL, também conhecida como UniOP, será sempre um escravo na rede
DeviceNet e somente trocará dados com um Master via mensagens tipo “Poll”.

A figura à seguir, mostra o modelo de IHM que estaremos utilizando, a ERT-16 que é uma
IHM gráfica do tipo “TOUCH-SCREEN”.

Normalmente, as IHM´s da DAKOL, possuem até 3 portas de comunicação, sâo elas:

• PC/Printer PORT: Porta para comunicação com um PC para programação


da interface ou conexão a uma impressora.

• PLC PORT: Porta para conexão a um CLP.

• AUX PORT (Fieldbus Interface): Porta para conexão a uma rede (por ex.
DeviceNet)

Vista trazeira da IHM

61
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

A princípio, qualquer IHM DAKOL, poderá ser conectada a uma rede DeviceNet,
bastando para tal, ser acoplado a IHM, o módulo de comunicação TCM-03, o que tornará a
porta AUX PORT, uma porta para conexão na rede DeviceNet. Vale a pena dizer, que existem
vários outros módulos de comunicação para outras redes, porém iremos focar somente o
módulo TCM-03 DeviceNet.

3.13.1. COMUNICAÇÃO DA IHM DAKOL COM O SCANNER

O módulo de comunicação TCM-03, permite que sejam trocados dados entre a IHM
conectada na rede DeviceNet e o Scanner DeviceNet. Os dados (até 254 bytes) podem ser
enviados e/ou recebidos pelo Scanner.

Para configurar a IHM, deve-se obedecer o seguinte procedimento:

• Clicar no menu PROJECT, opção CHANGE CONTROLLER DRIVER e


escolher a opção mostrada à seguir, confirmando na opção OK

62
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

• Clicar no menu PROJECT, opção CONTROLLER SETUP e escolher a


opção mostrada à seguir, confirmando na opção OK

Panel Node Number: Endereço de rede DeviceNet da IHM (0 a 63)

Connection Produced Size: Número de bytes que a IHM disponibilizará para


a rede Devicenet. (0 a 254).

Connection Consumed Size: Número de bytes que a IHM poderá receber da


rede DeviceNet. (0 a 254).

Baud Rate: Velocidade da IHM na rede DeviceNet (125; 250 ou 500 Kbps)

• Criar algumas telas, como por exemplo:

Configuração da referência do indicador luminoso ao lado texto SENSOR


INDUTIVO: Neste indicador, a luminosidade será alterada pelo bit 0 do byte 6, vindo da rede
DeviceNet

63
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

Configuração do valor do campo VELOCIDADE REAL =“999”: Neste


campo será mostrado o valor inteiro (2º e 3º bytes), vindos da rede DeviceNet

Configuração do valor do campo BIT2 =“9”: Neste campo a IHM irá atuar no
bit 2 do byte 01 que será enviado da IHM para a rede DeviceNet.

O anexo sobre a IHM DAKOL, completa as informações sobre a configuração.

64
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.14.EXERCÍCIO: CONFIGURAR E IMPLEMENTAR


PROJETO COM I.H.M. EM REDE DEVICENET

3.14.1. CONFIGURAR MÓDULO DE COMUNICAÇÃO TCM-03 PARA IHM


DAKOL NA REDE DEVICENET

• Abra o projeto criado anteriormente (caso o mesmo não esteja aberto),


deverá aparecer os dispositivos existentes na mesma.

Insira no projeto um novo dispositivo que será a IHM DAKOL com o módulo de
comunicação TCM-03, utilizando o endereço previamente configurado pelo software de
configuração da IHM (utilizar end. 04 ou 14, dependdendo da bancada de trabalho).
Obs.: Não esqueça de que será necessário, instalar o EDS correspondente a este novo
dispositivo. Para inserir este “device” na sua rede, será necessário abrir a opção
“GENERIC” da “DEVICE LIST” do DeviceNet Manager, clicar em cima do ícone UniOP e
arrastar para área de trabalho.

• Inserir na lista de Scan, todos os dispositivos, incluindo a IHM DAKOL.


Utilizar o procedimento de inserção de dispositivos na Lista de Scan, realizado no
exercício anterior.

• Execute o mapeamento da IHM DAKOL, utilizando a área de arquivos M1 e


M0 para os 8 bytes de dados de entrada e 8 bytes de dados de saída . Obs.: O
endereço inicial destas áreas deverá ser 2, tanto para M1, quanto para M0.

65
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

Após esta operação, a IHM DAKOL, já está configurada para trabalhar na rede DEVICENET,
podendo-se trocar até 8 bytes de entrada e 8 bytes de saída.
• Desenvolva um programa no SLC/500, baseado no programa realizado no
exercício anterior, de tal forma que a tela programada na IHM, possam ler os dados
dos sensores, via rede DeviceNet.

66
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.15.MÓDULO DE COMUNICAÇÃO DEVICENET


PARA DRIVER DANFOSS
O módulo de
comunicação para Driver
da “DANFOSS” é um
cartão opcional que fica
instalado no Driver,
conforme figura à seguir:

Neste cartão se faz possível configurar o endereço de nó e o “baud-rate”, através de DIP-


SWITCH.

O driver VLT5000 da DANFOSS é um equipamento que possui centenas de parâmetros


que podem ser configurados e/ou ajustados via rede DEVICENET, porém, todos estes
parâmetros não tem necessidade de serem lidos constantemente, sendo assim, o módulo de
comunicação DEVICENET para driver VLT5000, permite que a comunicação entre o mesmo e
a rede DEVICENET, seja realizada de duas maneiras, a primeira seria diretamente
configurando-se no SCANNER da rede uma tabela de Scan, com o driver VLT5000,
devidamente configurado e mapeado, sendo que nesta maneira a quantidade de informações
fica limiitada (2 valores e 2 conjuntos de status/comando) e a segunda maneira seria utilizar
programa de controle de mensagem explícita, o qual permite lêr e/ou ajustar qualquer
parâmetro do driver. À seguir, será explanado os dois métodos.

67
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.15.1. COMUNICAÇÃO DO DRIVER DANFOSS COM O SCANNER


DEVICENET , USANDO TABELA DE SCAN (MAPEAMENTO)

O cartão de comunicação DEVICENET para Driver VLT5000 da DANFOSS, possue um


parâmetro em sua configuração definido como “PARAMETER 904 = PPO TYPE” que define o
tamanho em bytes dos dados que serão enviados e recebidos da rede DEVICENET
diretamente, ou seja, usando a tabela de scan do Scanner. Normalmente, este parâmetro é
configurado com o código PPO TYPE 1 = 900, o que significa dizer, que ficaram disponíveis 4
bytes (2 words) para leitura e 4 bytes (2 words) para escrita de dados na/da rede
DEVICENET.

A estrutura destes 4 bytes tanto para escrita quanto para leitura é a seguinte:

ESCRITA LEITURA
CONTROL WORD BUS REFERENCE STATUS WORD OUTPUT FREQ.
1 WORD 1 WORD 1WORD 1 WORD

3.15.1.1. PALAVRA DE CONTROLE


A palavra de controle é usada para um Master (por exemplo: um PLC) enviar dados de
comando ao VLT5000 que será um escravo nesta rede.

ESCRITA LEITURA
CONTROL WORD BUS REFERENCE STATUS WORD OUTPUT FREQ.
1 WORD 1 WORD 1WORD 1 WORD

BIT 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

BIT = 0 BIT = 1
00 Preset reference choice LSB
01 Preset reference choice MSB
02 DC Brake Ramp
03 Coasting Enable
04 Quick-stop Ramp
05 Hold Ramp enable
06 Ramp stop Start
07 NO function Reset
08 No function Jog
09 Ramp 1 Ramp 2
10 Data not valid Valid
11 No function Relay 01 activated
12 No function Relay 04 activated
13 Choice of setup LSB
14 Choice of setup MSB
15 No Function Reversing

68
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.15.1.2. PALAVRA DE STATUS


A palavra de “Status” é usada para informar o Master (por exemplo: um PLC) sobre as
condições do escravo VLT5000 que está nesta rede DEVICENET.

ESCRITA LEITURA

CONTROL WORD BUS REFERENCE STATUS WORD OUTPUT FREQ.

1 WORD 1 WORD 1WORD 1 WORD

BIT 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

BIT = 0 BIT = 1
00 Control not ready Ready
01 VLT not ready Ready
02 Coasting Enable
03 No fault Trip
04 Reserved
05 Reserved
06 Reserved
07 No warning Warning
08 Speed * Reference Speed + Reference
09 Local control Bus control
10 Out of range Frequency OK
11 Not running Running
12 VLT OK Stalling, auto-start
13 Voltage OK Above limit
14 Torque OK Above limit
15 Timer OK Above limit

69
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.15.1.3. PALAVRA DE REFERÊNCIA DE VELOCIDADE “SET-


POINT”
A palavra de controle é usada para um Master (por exemplo: um PLC) enviar dados de
comando ao VLT5000 que será um escravo nesta rede.

ESCRITA LEITURA

CONTROL WORD BUS REFERENCE STATUS WORD OUTPUT FREQ.

1 WORD 1 WORD 1WORD 1 WORD

BIT 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

O valor de referência da frequência “BUS REFERENCE” (Set-point de velocidade) é


transmitido de um Master (por ex.: PLC) para o VLT na forma de uma word 16 bit. O valor é
transmitido como um número inteiro e possue como faixa de trabalho:

100% ⇒ 16384 (4000 HEX)

3.15.1.4. PALAVRA DE FREQUÊNCIA ATUAL “OUTPUT


FREQUENCY”
A palavra de frequência atual fornece a um Master (por exemplo: um PLC) o valor da
frequência instantânea.

ESCRITA LEITURA

CONTROL WORD BUS REFERENCE STATUS WORD OUTPUT FREQ.

1 WORD 1 WORD 1WORD 1 WORD

BIT 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

O valor atual da frequência “OUTPUT FREQ” (Velocidade atual) é transmitido de um


Master (por ex.: PLC) para o VLT na forma de uma word 16 bit. O valor é transmitido como um
número inteiro e possue como faixa de trabalho:

100% ⇒ 16384 (4000 HEX)

70
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.16.EXERCÍCIO: CONFIGURAR E IMPLEMENTAR


PROJETO COM DRIVER AC EM REDE
DEVICENET

3.16.1. CONFIGURAR DRIVER DANFOSS mod. VLT5000 NA REDE


DEVICENET

• Abra o projeto criado anteriormente (caso o mesmo não esteja aberto),


deverá aparecer os dispositivos existentes na mesma.

Insira no projeto um novo dispositivo que será o Inversor DANFOSS VLT5000,


utilizando o endereço previamente configurado pela DIP da placa de comunicação
(utilizar end. 05 ou 15, dependdendo da bancada de trabalho). Obs.: Não esqueça de
que será necessário, instalar o EDS correspondente a este novo dispositivo. Para
inserir este “device” na sua rede, será necessário abrir a opção “DRIVER AC” da
“DEVICE LIST” do DeviceNet Manager, clicar em cima do ícone VLT5000 e arrastar
para área de trabalho.

• Inserir na lista de Scan, o Inversor VLT5000. Utilizar o procedimento de


inserção de dispositivos na Lista de Scan, realizado no exercício anterior.

• Execute o mapeamento do Inversor, utilizando a área de arquivos M1 e M0


para os 4 bytes de dados de entrada e 4 bytes de dados de saída . Obs.: O endereço
inicial destas áreas deverá ser 0, tanto para M1, quanto para M0.

71
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

Após esta operação, o Inversor de Frequência DANFOSS, já está configurado para


trabalhar na rede DEVICENET, podendo-se trocar dados de: STATUS;
COMANDO; VALOR DE REFERÊNCIA e VELOCIDADE ATUAL diretamente.

• Desenvolva um programa no SLC/500, de tal forma que a tela


programadas na IHM, possam ler e escrever os dados do VLT5000 e da I.H.M. via
rede DeviceNet.

• Analise o Ladder e preencha a tabela abaixo

ENDEREÇO END. NO FUNÇÃO DESTE VALOR NA


NO SLC ARQUIVO “M” COMUNICAÇÃO

N7: M0:3.0

M0:3.1

N7: M1:3.0

72
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

3.17.LEITURA/ESCRITA COM MENSAGENS


EXPLÍCITAS
Use o controle de programa de controle de mensagens explícitas para configurar
parâmetros dos dispositivos da rede DeviceNet através dos arquivos M0 e M1 no processador
SLC que está controlando estes dispositivos .

Você pode usar o programa de controle de mensagens explícitas somente com


dispositivos que são escravos do seu Scanner 1747-SDN . Estes dispositivos escravos devem
ser mapeados na lista de scan do módulo scanner .

O programa de controle de mensagens explícitas serve para :


• Transmitir dados de configuração do seu módulo scanner para seus dispositivos escravos
na rede DeviceNet .
• Receber o status e diagnóstico destes dispositivos .
• Fazer ajustes com a rede em funcionamento para os parâmetros dos dispositivos de
acordo com as mudanças detectadas pelo seu processador .
A mensagem explícita é uma mensagem usada para transmitir comandos , dados ,
requisições por dados ou respostas . A mensagem é enviada do cliente da rede DeviceNet
para o servidor na mesma rede .

As requisições sâo mensagens explícitas enviadas pelo cliente ao servidor requisitando o


servidor para realizar uma função .

As respostas são mensagens explícitas enviadas pelo servidor para um cliente em


resposta a uma requisição de um cliente . Para toda requisição feita , existe uma resposta .

73
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

Requisição Explícita da Mensagem

Resposta
Explícita
De Escravo

COMO O PROCESSADOR E O MÓDULO SCANNER GERENCIAM AS MENSAGENS

Operações de transferência de arquivos entre o processador e o scanner sempre


acontecem no processador . O módulo scanner pode somente aguardar pelo processador
para descarregar o bloco de transação para o módulo ou requisitar uma carga do bloco de
transação do módulo .

Uma vez descarregado o bloco de transação de requisição de mensagens explícitas para


o módulo scanner , a lógica do programa Ladder do processador pesquisa o módulo scanner
por blocos de transação contendo as respostas das mensagens explícitas que foram
requisitadas . Isto é feito pelo processador com um arquivo de transferência M1 no módulo
scanner . Dependendo da carga da rede , o scanner pode levar alguns segundos para
completar esta operação . Quando a resposta é carregada , o bit 15 do registro de módulo de
status vai a 1. O programa pode ter que sondar o módulo scanner um número de vezes antes
do scanner retornar um bloco de transação de resposta .

O módulo scanner reconhece os dados de I/O e controle com mais alta prioridade que as
mensagens explícitas no DeviceNet .

74
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

Este processo pode ser exemplicado pela figura a seguir :

75
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.17.1. COMUNICAÇÃO DO DRIVER DANFOSS COM O SCANNER


DEVICENET , USANDO MENSAGEM EXPLÍCITA

Para realizar a leitura e escrita de parâmetros do driver VLT5000 tem-se que utilizar o
método do programa de controle de mensagem explícita via programa LADDER. Para
executar uma chamada explícita, o usuário deve utilizar o bloco de dados M0 e M1 na área de
memória de dados do DEVICENET SCANNER SDN1747.

A área reservada pelo Scanner SDN-1747, para mensagem explícitas vai da word M0:224
até M0:256 (32 words), sendo estruturada da seguinte maneira:

ENDEREÇO PARÂMETRO
M0:224 TXD COMMAND
M0:225 PORT SIZE
M0:226 SERVICE MAC ID
M0:227 CLASS
M0:228 INSTANCE
M0:229 ATTRIBUTE
M0:230 VARIABLE 1
. . .
. . .
M0:256 VARIABLE 26

PARÂMETRO FORMATO DESCRIÇÃO


TXD BYTE ID de transmissão (selecionar 1 ou 2)
COMMAND BYTE COMANDO PARA O SCANNER⇒
Para executar o bloco=1
Para limpar o bloco=4
PORT BYTE PORTA DO SCANNER A=0, B=1
(SDN-1747 SEMPRE = 0)
SIZE BYTE QUANTIDADE DE BYTES a partir do
parâmetro CLASS (incluido)
SERVICE BYTE SERVIÇO DA MENSAGEM⇒
Leitura=14; Escrita=16
MAC ID BYTE ENDEREÇO DO ESCRAVO
CLASS WORD CLASSE do Parâmetro no VLT5000
INSTANCE WORD INSTANCE do Parâmetro no VLT500
(sempre=1)
ATTRIBUTE WORD ATRIBUTO do Parâmetro no VLT5000
VARIABLE 1... VARIABLE 26 BYTE/WORD Área de variáveis (dados) dos parâmetros

76
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

• ESTRUTURA DO “CLASS”

A descrição do parâmetro CLASS para o driver VLT5000, permite agrupar os diversos


parâmetros do inversor, da seguinte forma:

GRUPO 0= LANGUAGE PARÂMETRO 001 ATÉ 099 CLASS 100


GRUPO 1= LOAD & MOTOR PARÂMETRO 101 ATÉ 199 CLASS 101
GRUPO 2= REF. & LIMITS PARÂMETRO 201 ATÉ 299 CLASS 102
GRUPO 3= INPUTS & OUTPUTS PARÂMETRO 301 ATÉ 399 CLASS 103
GRUPO 4= SETTINGS PARÂMETRO 401 ATÉ 499 CLASS 104
GRUPO 5= SERIAL COMMUNICATION PARÂMETRO 501 ATÉ 599 CLASS 105
GRUPO 6= TECHNICAL FUNCTIONS PARÂMETRO 601 ATÉ 699 CLASS 106
GRUPO 7= OPTIONS SPECIFIC PARÂMETRO 701 ATÉ 799 CLASS 107
GRUPO 8= DEVICENET PROFILE PARÂMETRO 801 ATÉ 899 CLASS 108
GRUPO 9= DEVICENET PARÂMETRO 901 ATÉ 999 CLASS 109

• ESTRUTURA DO “CLASS”

O “ATTRIBUTE” para o VLT5000, define os dois últimos dígitos do parâmetro que se


deseja ler/escrever dados.

Por exemplo: o parâmetro 624 deverá ter o “ATTRIBUTE”= 124 e o “CLASS”=106

3.17.1.1. EXEMPLO PARA LEITURA DE PARÂMETRO COM


MENSAGEM EXPLÍCITA

Quando deseja-se lêr o valor do parâmetro 207, de um driver VLT5000 com endereço 04,
deve-se criar um bloco com o seguinte conteúdo:

ENDEREÇO PARÂMETRO
M0:224 01 01
M0:225 00 06
M0:226 14 04
M0:227 0 102
M0:228 0 1
M0:229 0 107
M0:230 NÃO USADO

77
ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET Senai-Santos/SP

3.18.EXERCÍCIO: UTILIZAÇÃO DE MENSAGENS


EXPLÍCITAS

3.18.1. CONFIGURAR DRIVER DANFOSS mod. VLT5000 NA REDE


DEVICENET, UTILIZANDO MENSAGENS EXPLÍCITAS

1. Desenvolva o programa do SLC/500 mostrado em anexo.

2. Analise o programa e preencha a tabela abaixo

ENDEREÇO END. NO FUNÇÃO DESTE VALOR NA

NO SLC ARQUIVO“M” COMUNICAÇÃO

M1:3.1

M0:3.224

M0:3.225

M0:3.226

M0:3.227

M0:3.228

M0:3.229

M1:3.224

M1:3.225

M1:3.226

M1:3.227

3. Na folha à seguir, é mostrada uma figura para visualização da troca de dados entre o
Inversor VLT-5000, o Scanner, a IHM e a CPU do SLC/500.

78
Senai-Santos/SP ESTRUTURA E CONFIGURAÇÃO DA REDE DEVICENET

M1:3.0 ⇒ STATUS DO VLT

M1:3.1 ⇒ FREQ. ATUAL VLT VLT

M1:3.2 ⇒COMANDO IHM P/ VLT

M1:3.3 ⇒REF. DA IHM P/ VLT


N7:0 ⇒ STATUS VLT
IH
M1:3.4 ⇒CLASS DA IHM P/ VLT M
N7:1 ⇒ FREQ. ATUAL
ARQUIVO N7
M1:3.5 ⇒ATTRIBUTE P/ VLT

N7:10 ⇒ COMANDO VLT ARQUIVO M1


M1:3.224 ⇒BLOCO MSG.EXP
N7:11 ⇒ REF. VELOC. VLT

M1:3.225 ⇒BLOCO MSG.EXP

M1:3.226 ⇒BLOCO MSG.EXP.

N10:0 ⇒ 1ª WORD MSG. EXP. M1:3.227 ⇒BLOCO MSG.EXP.


VLT
N10:1 ⇒ 2ª WORD MSG. EXP. M1:3.228 ⇒BLOCO MSG.EXP.

N10:2 ⇒ 3ª WORD MSG. EXP.

N10:3 ⇒ 4ª WORD MSG. EXP. M1:3.255 ⇒BLOCO MSG.EXP.

ARQUIVO ªN10
N10:4 ⇒ 5 WORD MSG. EXP.

N10:5 ⇒ 6ª WORD MSG. EXP.

M0:3.0 ⇒ COMANDO P/ VLT


N10:30 ⇒ 31ª WORD MSG EX VLT
M0:3.1 ⇒ REFER. P/ VLT

N10:31 ⇒ 32ª WORD MSG. EX


M0:3.2 ⇒STATUS DO VLT P/ IHM

M0:3.3 ⇒FREQ. DO VLT P/ IHM

IHM
M0:3.4 ⇒PARÂM. LIDO P/ IHM

N11:0 ⇒ 1ª WORD MSG. EXP.


M0:3.5 ⇒SENSORES P/ IHM
N11:1 ⇒ 2ª WORD MSG. EXP.

ARQUIVO M0
N11:2 ⇒ 3ª WORD MSG. EXP.
M0:3.224 ⇒BLOCO MSG. EXP
N11:3 ⇒ 4ª WORD MSG. EXP.
M0:3.225 ⇒BLOCO MSG EXP
ARQUIVO ªN11
N11:4 ⇒ 5 WORD MSG. EXP.
M0:3.226 ⇒BLOCO MSG. EXP

N11:5 ⇒ 6 WORD MSG. EXP.


ª

M0:3.227 ⇒BLOCO MSG. EXP


VLT
M0:3.228 ⇒BLOCO MSG.EXP

N11:30 ⇒ 31 WORD MSG EX


ª

N11:31 ⇒ 32ª WORD MSG. EX M0:3.255 ⇒BLOCO MSG.EXP

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