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21/06/2019

V - Congresso Nacional de
Segurança e Saúde no
Trabalho Portuário e
Aquaviário

Briefing de Segurança
Emergência

Ramal de emergência 4477

Ramal 7

Temos 48 Brigadistas
Hemerson Braga
Gerente de SSMA

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Gerenciamento de Riscos Ocupacionais


História da Saúde e Segurança do Trabalho
Partindo da atividade predatória, o homem evoluiu para a agricultura e o pastoreio, alcançou a fase do artesanato e enfim,
atingiu a era industrial.

 Segunda metade do século XVIII: Revolução Industrial Inglesa, considerada um marco para a evolução industrial mundial,
através da expansão do uso das máquinas à vapor;

Condições inóspitas nos locais de trabalho e máquinas primitivas da época proporcionaram todos os tipos de riscos aos trabalhadores:

Exposição excessiva ao calor, ruído e poeiras minerais, a falta de ventilação e a umidade eram encontradas em larga escala;
As consequências tornaram-se tão críticas que começaram os clamores, exigindo o mínimo de condição humana, para o trabalho.

História da Legislação  Por volta de 1930, iniciou no Brasil a Revolução Industrial: Embora tivéssemos a experiência de outros países, atravessamos
os mesmos percalços de condições de trabalho;

Fatores que em 1970, tornaram o Brasil campeão de acidentes do trabalho;

A partir deste marco, a preocupação com a segurança e com a saúde do trabalhador se fez presente na legislação brasileira.

Gerenciamento de Riscos Ocupacionais Gerenciamento de Riscos Ocupacionais


História da Saúde e Segurança do Trabalho no Brasil História da Saúde e Segurança do Trabalho
No Brasil, a legislação sobre segurança e saúde no trabalho iniciou com a publicação do Decreto 3.724/1919, posteriormente em 1943, A NR 29, publicada e aprovada pela Portaria SSST N.º 53, de 17 de dezembro de 1997, objetiva;
entrou em vigor, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e subsequente a Constituição Federal Brasileira, publicada em 1988.
 Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e
 O Decreto 3.724/1919 estabeleceu as obrigações de; alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários.
Indenizações e ações judiciais: Resultantes dos acidentes de trabalho;
 Sendo atualizada através da publicação das portarias:
 Em 1978, o Ministério do Trabalho e Emprego publicou a Portaria 3.214/78 que: Portaria SSST n.º 18, de 30 de março de 1998;
Aprovou as 28 Normas Regulamentadoras – NRs, considerada como a “espinha dorsal” da legislação de segurança e saúde brasileira; Portaria SIT n.º 17, de 12 de julho de 2002;
Com o intuito de garantir esse direito constitucional do trabalhador, coube ao Ministério do Trabalho e Emprego criar regulamentos e Portaria SIT n.º 158, de 10 de abril de 2006;
diretrizes a serem observadas por empregadores e empregados, adotando-se as Normas Regulamentadoras do MTE.
Portaria MTE n.º 1.895, de 09 de dezembro de 2013;
 A Constituição Federal Brasileira, publicada em 1988, em seu artigo 7º, inciso XXII determina que: Portaria MTE n.º 1080, de 16 de julho de 2014;
Impõe ao empregador a obrigação de reduzir os “riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”;

Impõe ao empregador a obrigação de reduzir os “riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”;

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Regulação

 NR 09, revisada pela Portaria MT, nº 871, de 06 de julho de 2017: PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

 NR 15, revisada pela Portaria SIT n.º 291, de 08 de dezembro de 2011: LTCAT - Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho;

 NR 07, revisada pela Portaria MTE n.º 1.892, de 09 de dezembro de 2013: PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

 Norma CETESB P4.261, 2ª edição publicada em Dez/2011: EAR – Estudo e Analise de Risco ou PGR – Programa de Gerenciamento de
Risco;

 OHSAS (1999) - ISO 45001, publicada em 2018: PXR – Perigo e Risco;

 NR’s 10; 12; 13; 18, 33, 35: APR – Analise Preliminar de Risco, PTS – Permissão de Trabalho Seguro e PET – Permissão de Entrada e
Trabalho:

 NHO 08, publicada em 2009: PPR - Programa de Proteção Respiratória; Gerenciamento de Riscos
 NHO 01, publicado em 2001: PCA - Programa de Conservação Auditiva. Ocupacionais em Terminais de
Contêineres

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Propósito Como

 Estabelecer sistemática para a identificação contínua de perigos e riscos, demonstrando seus controles sistêmicos  Separando por GHE de exposição, identificando em todas as atividades realizadas pelos funcionários,
e padronizados, para garantir a integridade física dos funcionários. relacionando seus perigos e riscos, identificando o melhor controle disponível para a realização segura da
atividade e cobrando que o funcionário faça o uso deste controle.

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Método Método
 Tempo de Exposição: Relacionado ao período de exposição ao perigo e risco referente jornada de trabalho por mês, bem como, para aspecto e
impacto ambiental está relacionado ao consumo de recursos naturais, emissões atmosféricas, geração de resíduos no mês e ocorrências com
potencial de dano ambiental no ano.

Controle Operacional
Tempo de Exposição

Potencial de Dano

Segurança e Saúde Ocupacional


Requisito Legal

Tempo de Exposição

Risco Residual
Consequência

Consequência
Probabilidade
Classificação

Risco Bruto

Exposição por hora trabalhada


Gravidade

Mitigação
Atividade

Perigos

Risco
Setor
GHE

Eventual 1 menor que 25% da jornada de trabalho por mês;

Intermitente 2 de 25.1% até 50% da jornada de trabalho por mês;

Permanente 3 de 50.1% ate 75% da jornada de trabalho por mês;

Habitual 4 de 75.1% até 100% da jornada de trabalho por mês;

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Método Método
 Risco Bruto: Os aspectos, perigos são avaliados quanto à probabilidade de ocorrência e os respectivos impactos e danos avaliados quanto a sua  Risco Residual: Os aspectos, perigos considerados significativos são reavaliados, considerando a implementação de controles operacionais.
gravidade, recebendo uma pontuação sem considerar os controles operacionais implantados. Exemplo para cálculo de Risco Residual

Exemplo para cálculo de Risco Bruto Probabilidade X Gravidade = Risco Bruto RR = RB x (100 – Mitigação)/100, onde:
Referência de mitigação:
Risco RR – Risco Residual
Probabilidade

Gravidade / Significância
Risco Bruto
Gravidade

Bruto RB – Risco Bruto


Situação

Nº Absoluto
Risco Tempo de Exposição Potencial de Dano 1 2 3 4 CO – Controle Operacional Consequência Mitigação % Residual %
Residual
Probabilidade /
Consequência

1 1 2 3 4
Trivial 85 15 0 - 2,4
Ruído > 70 db(A) a < 2 2 4 6 8
Eventual Leve N 1 1 1
74db(A)
Tolerável 70 30 2,5 - 4,8
Ruído > 74 db(A) a < 3 3 6 9 12
Intermitente Moderado N 2 2 4 Mitigação:
79 db(A)
4 4 8 12 16 Moderado 55 45 4,9 - 7,2
Ruído > 80 db(A) a < 25
Permanente Grave N 3 3 9
85 db(A) 40 Substancial 40 60 7,3- 9,6
Consequência Trivial Tolerável Moderado Substancial Intolerável
55
Intolerável 25 75 9,7 - 12
Ruído > 85 db(A) Habitual Muito Grave N 4 4 16 70
Não Muito Extr.
Significância Irrelevante
Significativo
Significativo
Significativo Significativo 85

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Método Método

Risco Residual
Consequência

Consequência
Probabilidade

Significância
Risco Bruto
Gravidade

Mitigação
Requisito
Legal
Descrição do Risco / Classificaç Tempo de Potencial
GHE Setor Atividade Perigos / Aspectos Controle Operacional
Impacto ão Exposição de Dano
Risco / Impacto

Risco Residual
Probabilidade
Classificação
Descrição do

Operacional
Risco Bruto
Gravidade

Mitigação
Controle

A) Eliminação: Não aplicável;


B) Substituição: Não aplicável;
C) Controles de Engenharia: Isolamento acústico
das instalações e equipamentos;

Significativo
Moderado
Operação de D) Sinalização / alertas e/ou controles
Operação de

Trivial
G_43 ESTIVADORES peação e Ruído > 80 db(A) a Permane Moderad administrativos: Treinamento de Integração;
Maquinas e Físico 3 2 6 Sim 85 1,35
_T.S VINCULADOS despeação de < 84 db(A) nte o Treinamento dos procedimentos aplicáveis; Alerta de
equipamentos
Ruído < 78 dB(A) Físico 3 1 3 1. Laudo ambiental de conforto acústico; 85 0,45 contêiner Segurança; Inclusão no PCA e respectivo treinamento;
Exame audiométrico;
E) Equipamento de proteção individual - EPI:
Ruído < 78 dB(A) Físico 3 1 3 1. Laudo ambiental de conforto acústico; 85 0,45 Utilizar protetor auricular, com atenuação mínima de
10 db(A);
A) Eliminação: Não aplicável;
Ruído < 78 dB(A) Físico 3 1 3 1. Laudo ambiental de conforto acústico; 85 0,45
B) Substituição: Não aplicável;
C) Controles de Engenharia: Isolamento acústico
1. Laudo ambiental de conforto acústico; das instalações e equipamentos;

Significativo
Moderado
2. Curto período de exposição; Operação de Posicionamento, D) Sinalização / alertas e/ou controles

Trivial
G_43 ESTIVADORES peação e Travamento e Ruído > 80 db(A) a Permane Moderad administrativos: Treinamento de Integração;
Ruído > 80 dB(A) e < 85 dB(A) Físico 2 2 4 3. Treinamento de integração; 85 0,6 Físico 3 2 6 Sim 85 0,9
_T.S VINCULADOS despeação de destravamento do < 84 db(A) nte o Treinamento dos procedimentos aplicáveis; Alerta de
4. Manutenção preventiva de maquinas e equipamentos; contêiner varão e castanha Segurança; Inclusão no PCA e respectivo treinamento;
5. Manutenção preventiva do piso de circulação dos veículos; Exame audiométrico;
E) Equipamento de proteção individual - EPI:
Utilizar protetor auricular, com atenuação mínima de
10 db(A);

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Método Método
Risco Bruto
Consequênci

Consequênci

Significânci
Significância

Probabilida

Consequên

Consequên
Probabilidad

Risco Bruto

Gravidade

Mitigação
Requisito
Gravidade

Residual
Mitigação
Requisito

Residual

Risco
Legal

Descrição do Classificaçã Tempo de Potencial


Risco
Legal

Descrição do Classificaçã Tempo de Potencial


cia

cia
de

GHE Setor Atividade Perigos / Aspectos Controle Operacional


a

GHE Setor Atividade Perigos / Aspectos Controle Operacional


a

a
e

Risco / Impacto o Exposição de Dano Risco / Impacto o Exposição de Dano

A) Eliminação: Não aplicável;


A) Eliminação: Não aplicável; B) Substituição: Não aplicável;
B) Substituição: Não aplicável; C) Controles de Engenharia: Utilização de castanhas
C) Controles de Engenharia: Isolamento e sinalização inteligentes; Travamento e organização das
Extr. Significativo
Muito Significativo

área antes do içamento; Planejamento para amarração ferramentas; Manutenção preventiva dos equipamentos
Intolerável

Operação de Posicionamento,
Substancial

Tolerável

Operação de da carga; e maquinas;


G_43 ESTIVADORES peação e Travamento e Queda de peça Permane
Trivial

G_43 ESTIVADORES peação e Içamento de carga Queda de carga Intermite Muito D) Sinalização / alertas e/ou controles Incidente Grave 4 4 16 Sim D) Sinalização / alertas e/ou controles 70 4,8
Incidente 2 4 8 Sim 85 1,2 _T.S VINCULADOS despeação de destravamento do ou ferramenta nte
_T.S VINCULADOS despeação de por cabos de aço geral nte Grave administrativos: Treinamento de Integração; administrativos: Treinamento de Integração;
contêiner Treinamento dos procedimentos aplicáveis; Alerta de contêiner varão
Treinamento dos procedimentos aplicáveis; Alerta de
Segurança; Inspeção dos acessórios de içamento antes Segurança; Proibição de atividade simultânea;
do uso; Avaliação de risco através do formulário APR; E) Equipamento de proteção individual - EPI:
E) Equipamento de proteção individual - EPI: Utilizar Calçado de segurança; Uniforme com faixa refletiva;
capacete com jugular; Capacete de segurança com jugular; Luva de Vaqueta;
A) Eliminação: Não aplicável; A) Eliminação: Não aplicável;
B) Substituição: Não aplicável; B) Substituição: Não aplicável;
C) Controles de Engenharia: Isolamento e sinalização C) Controles de Engenharia: Utilização de castanhas
Extr. Significativo
Muito Significativo

área antes do içamento; Planejamento para amarração inteligentes; Travamento dos contêineres; Manutenção
Substancial

Intolerável

Operação de da carga; Operação de Posicionamento, preventiva dos equipamentos e maquinas;


Trivial
Trivial

G_43 ESTIVADORES peação e Içamento de carga Queda de carga Intermite Muito D) Sinalização / alertas e/ou controles G_43 ESTIVADORES peação e Travamento e Queda de Permane Muito D) Sinalização / alertas e/ou controles
Incidente 2 4 8 Sim 85 1,2 Incidente 4 4 16 Sim 85 2,4
_T.S VINCULADOS despeação de por cintas geral nte Grave administrativos: Treinamento de Integração; _T.S VINCULADOS despeação de destravamento do contêiner nte Grave administrativos: Treinamento de Integração;
contêiner Treinamento dos procedimentos aplicáveis; Alerta de contêiner varão Treinamento dos procedimentos aplicáveis; Alerta de
Segurança; Inspeção dos acessórios de içamento antes Segurança; Proibição de atividade simultânea;
do uso; Avaliação de risco através do formulário APR; E) Equipamento de proteção individual - EPI:
E) Equipamento de proteção individual - EPI: Utilizar Calçado de segurança; Uniforme com faixa refletiva;
capacete com jugular; Capacete de segurança com jugular

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Método Revisão

Consequênci

Consequênci
Significância
Probabilidad

Risco Bruto
Gravidade

Mitigação
Requisito

Residual
Risco
GHE Setor Atividade Perigos / Aspectos
Descrição do Classificaçã Tempo de Potencial Legal Controle Operacional

a
e

Risco / Impacto o Exposição de Dano


 Será realizada revisão de classificação de riscos para a identificação de novos riscos a serem considerados para no
A) Eliminação: Não aplicável; estabelecimento de Objetivos e Metas do SGI, nas seguintes situações:
B) Substituição: Não aplicável;
C) Controles de Engenharia: Utilizar gaiola de peação;
Disponibilizar ponto ancoragem para o cinto de  Ocorrência de acidentes e incidentes;
segurança;
D) Sinalização / alertas e/ou controles
 Ocorrência de danos patrimoniais;
Extr. Significativo

administrativos: Alerta de segurança; Treinamento dos


Intolerável

Operação de procedimentos aplicáveis; Treinamento de integração;


Queda de nível

Trivial
G_43 ESTIVADORES peação e Trabalho em altura
diferente Incidentes
Permane
Grave 3 4 12 Sim
Realizar inspeção nos equipamentos de acesso antes
85 1,8 Inspeções;
_T.S VINCULADOS despeação de superior a 2 m nte do uso; Realizar exames médicos, comprovando
superior a 2 m
contêiner aptidão para o trabalho; Realizar APR/PTS para
realização da atividade, quando necessário; Sinalização  Alterações de layout;
e isolamento da área;
E) Equipamento de proteção individual - EPI/EPC:
Calçado de segurança; Uniforme com faixa refletiva;  Alterações de rota ou novas rotas nos serviços logísticos;
Capacete de segurança; Luvas de látex ou vaqueta;
Utilizar EPI - cinto de segurança tipo paraquedista,
atrelado ao ponto de ancoragem;
 Ampliações;

 Aquisição e/ou reforma de máquinas e equipamentos;

 Mudanças de processos.

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Resultado Resultado

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Aprendizado – William Glasser

William Glasser

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Prevenção

REATIVA

Heinrich

PROATIVA

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Porto

Cultura
prevencionista

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Porto Porto

ATITUDE POSITIVA EXEMPLO POSITIVA

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Obrigado.
Maslow

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Necessidades

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