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Projeto de Extensão
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“O que é transmitido à maioria da humanidade é, de fato,
uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer,
confunde. Isso tanto é mais grave porque, nas condições
atuais da vida econômica e social, a informação constitui
um dado essencial e imprescindível. Mas na medida em
que o que chega às pessoas, como também às empresas e
instituições hegemonizadas, é, já, o resultado de uma
manipulação, tal informação se apresenta como
ideologia”.
- Milton Santos, Por Uma Outra Globalização: do pensamento
único à consciência universal.
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I. RESUMO
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II. OBJETIVO GERAL
Colaborar, a partir da ocupação de espaços físicos de sala de aula, frequência e consulta ao acervo
da biblioteca do Ceao, na qualificação e formação de lideranças em movimentos sociais, grupos de
participação política, associações de classe e outros, tendo como paradigma as especificidades da
Comunicação Política e das Políticas de Comunicação em um momento que a sociedade brasileira
– na proximidade de mais uma campanha eleitoral– passa por transformações políticas que devem
resultar em maior diversidade e pluralismo democrático.
O curso tem dois focos principais:
a Comunicação, a Política, e a relação intrínseca das dessas duas esferas científicas.
o estudo da formação das sociedades baiana e brasileira, a partir da leitura e discussão de
bibliografia básica para o entendimento da diversidade cultural dessas sociedades.
Na parte prática (“workshops” e atividades em grupo) procuramos capacitar os agentes sociais e
outros militantes de organizações participantes do curso no desempenho da tarefa de formadores
de opinião através da elaboração de produtos de comunicação impressa, radio e videográficos.
Os participantes do curso serão estimulados a produzir e organizar rodas de conversas com atores
políticos, convidados a conhecer na ocasião o espaço do Centro de Estudos Afro-Orientais da
UFBA, potencializado pela virtualidade.
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Estimular os agentes sociais, a partir do conhecimento da matéria, a agirem na busca de
novos paradigmas para a Comunicação enquanto um bem público e político, visando a
democratização e diversidade do seu uso e acesso.
Oferecer a percepção aos alunos da necessidade e da importância do Ceao-UFBA no apoio
que possibilita a realização de projetos como este.
Possibilitar aos agentes sociais a produção de (a) jornal impresso e de (b) telejornal que
reflitam o conteúdo do curso e o seu contexto. Tais produtos contém em seu expediente a
divulgação dos patrocinadores que tornaram o evento possível.
Aproximar os participantes dos espaços e dos sujeitos que tornam viável a existência do
Ceao, chamando a atenção pública para a importância de um centro de estudos com essa
missão.
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III. JUSTIFICATIVA
No momento crítico em que o Brasil vive período de debate pós-eleitoral (de 2020), com olho na
direção do fortalecimento ou do embaralhamento da democracia em construção no país, em vista
das eleições nacionais de 2022, nada mais oportuno para o fortalecimento da consciência crítica
dos agentes incumbidos na construção de uma sociedade mais democrática que proporcionar-lhes
o acesso ao conhecimento científico. O Ceao pode constituir-se em centro gerador de conhecimento
não apenas do campo antropossociológico, mas incorporar a interdisciplinaridade exigida nas
abordagens de uma atividade de extensão como aqui proposta. Por diversos fatores, inclusive a
necessidade de sua maior inserção no cotidiano da Bahia, pode dar espaço institucional na criação
de oportunidades para aqueles agentes de fora da Academia serem incluídos nesse tipo de
formação. O curso de capacitação em Comunicação Política, Cultura e Sociedades aqui proposto
visa suprir uma lacuna. Quer que a busca e a sede do saber por aqueles agentes sociais, sejam
satisfeitas – a partir de uma qualificação rigorosa e séria, de alto nível, assegurada pela equipe de
professores e técnicos coordenada pelo proponente do curso.
Inegável o inestimável papel que a Comunicação, como ciência social aplicada, exerce nas atuais
relações entre as pessoas e os grupos organizados ou não, nas sociedades modernas. Parte da vida
cotidiana dos seres humanos, a Comunicação é não apenas linguagem, mas instrumento e
ferramenta de poder. É constituinte e constituidora dos diversos discursos que se expressam na
esfera pública. Forma e conteúdo, som e silêncio, afirmação e negação, tudo isso ao mesmo tempo:
assim a Comunicação rege todos os campos e domínios da sociedade, desde os espaços mais
privados, perpassando o mundo da educação formal e, cada vez mais, o mundo da Política.
De notar que o país atravessa um momento de crises e confrontos, por vezes de intolerância
estimulada e repercutida por grandes conglomerados dos meios de comunicação social.
Compreender como funcionam e quais interesses – partidários ou religiosos – defendem, é dever
cidadão. Contextualizar a comunicação no ambiente de uma sociedade multifacetada, herdeira do
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sistema escravista discriminatório e opressor, é compromisso de um centro de estudos como Ceao,
cuja razão mesma de existência é difundir um tipo de saber cujo discurso hegemônico escamoteia.
O acervo bibliográfico sob a guarda do Ceao serve de fonte permanente par ao conhecimento da
história e da política em nossas sociedades, cujas matrizes africanas são indeléveis.
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IV. PROPÓSITOS E PÚBLICO-ALVO
Tornar por 12 (doze) meses o Ceao em centro de referência de debates dos movimentos sociais.
Embora com a Covid-19 não seja possível, na primeira metade do período do curso, frequentar o
espaço físico deste Centro, no momento em que as condições de imunização sanitária sobre a
pandemia se ofereça, pretende-se proporcionar aos participantes a ocupação presencial do Ceao.
Na primeira fase essa ocupação será virtual, na perspectiva de que a partir da segunda metade do
período do curso os alunos possam frequentar as salas e biblioteca da instituição. O propósito do
curso é a atração de dezenas de ativistas sociais para atividades de formação, leitura, pesquisa
bibliográfica e sociabilidade.
De modo geral, a sociedade tem pouco acesso ao conhecimento como se organizam as políticas de
Comunicação local, nacional e global. Pouco sabe de onde partiu e quais são as perspectivas dessa
área fundamental nas relações humanas. Como e porque a Comunicação se transformou em
ferramenta política são perguntas cujas respostas devem ser compreendidas, contextualizadas e
adquiridas por todos aqueles que pretendem interferir no destino de nossa sociedade.
As lideranças sociais, desde jovens envolvidos nos movimentos culturais e outros que atuam em
associações de bairros, de mulheres, sindicais, estudantis, ou de combate aos preconceitos raciais,
à intolerância religiosa de denominações neopentencostais, de gênero, de classe, participantes de
ONG’s e de outros grupos organizados política e/ou socialmente devem ser os principais
interessados em apreender os mecanismos de domínio da Comunicação e das relações de poder. É
este o público que o curso aqui proposto quer abrigar.
Estes grupos necessitam interagir constantemente com os setores que geram e administram a
Comunicação no país. Por isso precisam aprender sobre a genealogia n~]ao apenas da formação
das sociedades brasileira e baiana, mas dos próprios meios de difusão das imagens públicas. É de
suspeitar que dificuldades de contato e os obstáculos à possibilidade de interferir nos conteúdos
políticos das mensagens difundidas pelos veículos de comunicação massivos, têm como uma das
razões a falta de conhecimento da estrutura na qual a Comunicação e suas políticas se assentam,
bem como as leis que regulamentam o setor.
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Dividido seis módulos, o curso fará abordagens teóricas – com leitura, análise, interpretação e
debate de textos – e práticas, com exercícios de produção de conteúdo, montagem, edição,
distribuição e difusão de produtos impressos (jornais/murais), digitais (blogs), rádios
“comunitárias” e vídeos.
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V. EMENTA
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VI. METODOLOGIA
A tradução das concepções teóricas que alimentam o projeto numa prática pedagógica libertária é
a senda das estratégias metodológicas propostas pelo curso. Esta exigível conexão oportunizou o
debate com alguns dos principais pensadores da educação, a exemplo de Paulo Freire.
A leitura de suas reflexões sobre o fazer pedagógico revela o caráter político da educação, além de
demonstrar uma latente preocupação com a conciliação entre prática de ensino e opção política, o
que se harmoniza perfeitamente com o nosso principal desafio. Se compreendermos que educação
é política e reafirmamos que a opção política defendida pelo projeto está ancorada numa
perspectiva transformadora, a política feita em classe precisa ser reveladora de práxis pedagógica
também transformadora. Neste sentido, as proposições metodológicas do curso primam, não por
uma sistematização de métodos e técnicas, mas principalmente pelo “estabelecimento de uma
relação diferente com o conhecimento e com a sociedade”, conforme defende o pensamento de
Freire.
Essa concepção pedagógica promove uma ruptura com a lógica tradicional de ensino,
predominante até o século XIX, pautada essencialmente na transmissão de conhecimentos. Para
uma metodologia problematizadora, a transformação é intrínseca ao conhecimento, haja vista que
conhecer significa construir categorias de pensamento, tarefa impossível, se considerarmos que as
categorias de pensamento existem a priori, independentes do sujeito que conhece. A educação
como prática de liberdade tende a reafirmar que ao conhecer, o sujeito do conhecimento
reconstrói o que conhece.
Pretendemos que o processo de aprendizagem dos alunos esteja calcado na visão apresentada por
Vigotsky, isto é, leve em consideração o histórico de vida de cada um e a interação entre o
simbólico (o imaginário) e o real, também condicionado à estrutura sócia-política e o contexto nos
quais todos estão inseridos.
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As estratégias metodológicas integram exposição participativa, debates e seminários, alguns com
participação de convidados especiais, além da garantia de utilização dos suportes pedagógicos
necessários à construção do ambiente propício à aprendizagem.
O eixo central da metodologia do curso é o princípio pedagógico segundo o qual os saberes são
mutuamente compartilhados, princípio esse tão bem sistematizado por Freire. Evidentemente que
compete ao professor apresentar e desenvolver os temas-aulas, objetivando chegar a um ponto
determinado que resulte na aquisição de conhecimentos novos. Aulas expositivas, debates e
seminários, alguns com a participação de convidados especiais – operadores da Política e
profissionais que atuam no mercado das comunicações serão algumas das ferramentas para
alcançarmos este objetivo.
As aulas práticas contarão com a assistência de especialistas convidados em cada uma das
modalidades produtivas previstas para o curso – impressos, radiofônicos, videográficos, internet.
O curso está dividido em módulos que se relacionam entre si, para atingir a um todo unitário.
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VII. FORMATO
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VIII. PROCESSO DE INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E PRÉ-REQUISITOS:
2/3 (dois terços) das vagas podem ser preenchidas por indicação de entidades do movimento
social, associações de classe, sindicatos etc, que devem selecionar até 3 candidatos por
entidade.
As demais vagas devem ser preenchidas por candidatos avulsos, não envolvidos com
atividades junto às entidades citadas no parágrafo anterior e que tenham tido sua carta de
interesse (anexada ao Formulário de Matrícula) aprovada pela Comissão do Processo
Seletivo.
É necessário que os participantes tenham disposição para leitura e vontade de discutir o
novo. Nível médio de escolaridade formal é recomendável, embora não seja um obstáculo
para quem queira aprender.
VIII. 1. CALENDÁRIO:
A partir de 21/12/2020 – divulgação do curso e abertura das inscrições por cartazes, folders,
releases e posts em redes sociais.
De 2/01 a15/01/2021 – inscrições das candidaturas online, em formulário específico.
De 18 a 21/01/2021 – Seleção dos candidatos.
23/01 – divulgação da 1ª lista de selecionados.
De 25 a 27/01/21 – entrevista com os selecionados.
29/01/21 – Divulgação da lista dos aprovados em 1ª chamada/ Divulgação da 2ª lista de
selecionados.
1º e 2/02/21 – matrícula dos aprovado.
1º e 2/02/21 – entrevistas com selecionados em 2ª lista
3 e 4/02/21 – matrícula da 2ª lista.
8 a 19/02/21 – mentoria e qualificação video-bibliográfica, com visitas virtuais e presenciais
monitoradas ao Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA.
23/02/21 – Início do curso: Aula Magna de início do Curso com representantes do Ceao e
Pró-Reitorias envolvidas no Edital ProCeao.
De 5 a 30 de Novembro/21 (Mês da Consciência Negra): Mostra e exibição de produtos
elaborados pelos participantes do Curso.
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30/11/2021 – Final do curso: Cerimônia festiva de encerramento, com entrega de
Certificados.
IX. AVALIAÇÃO
X. CERTIFICAÇÃO
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XI. PLANEJAMENTO DO CURSO
MÓDULO I TEMA CONTEÚDO MEDOTOLOGIA DOCENTE HORAS
COMUNICAÇÃO 1.1. Comunicação: conceitos. O que é a comunicação, Aulas dialogadas cm
1.2. Discurso, retórica e enquanto ciência social texto e outros (24 horas)
persuasão. com as suas suportes técnicos,
1.3. Comunicação como especificidades. Breve como vídeo,
ciência social. histórico do transparências e
1.4. Ética e legislação dos desenvolvimento do PowerPoint.
meios de Comunicação. campo, a partir dos
1.5. Relações históricas e a-- primórdios da
históricas entre humanidade até a
comunicação, sociedade construção da
e atualidade. democracia ateniense.
Os instrumentos legais
que organizam o campo
da Comunicação no
Brasil e no mundo. O
estado atual da
sociedade baiana e dos
meios de comunicação
locais.
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MÓDULO II TEMA CONTEÚDO METODOLOGIA DOCENTE HORAS
SOCIEDADE 1.1.Revisão crítica da Caminhos e Aulas expositivas, (24 horas)
BRASILEIRA E histórica da formação da descaminhos do Brasil debates com intenso
CULTURAS sociedade brasileira. e suas gentes no estímulo à
1.2.Colônia, Império, contexto global e as participação dos
República e o Brasil relações de interesses alunos.
contemporâneo. econômicos que
1.3.Escravismo, trabalho expressam o lugar do
assalariado e classes país, na América
sociais. Latina, no concerto das
1.4.Síntese de história dos nações.
movimentos negro-
indígenas até o presente.
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MÓDULO III TEMA CONTEÚDO METODOLOGIA DOCENTE HORAS
SOCIEDADE 1.1.Revisão crítica da história Genealogia da Aulas expositivas, (24 horas)
BAIANA E da formação da sociedade sociedade em mutação debates com intenso
CULTURAS baiana. e do Estado na Bahia, estímulo à
1.2.Bahia, uma colônia no marchas, participação dos
Império. contramarchas, alunos.
1.3.Presenças africanas na retrocessos e avanços:
Bahia. o lugar da Bahia no
1.4.Canudos e a República. cenário nacional.
1.5.Oligarquias e noções de
baianidade.
1.6.Elites de cor na Bahia.
1.7.A Universidade na Bahia
e o Centro de Estudos
Afro-Orientais.
1.8.Movimentos de afirmação
e de resistências negras e
indígenas na Bahia.
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MÓDULO IV TEMA CONTEÚDO MEDOTOLOGIA DOCENTE HORAS
POLÍTICA 1.1. Conceito de política. A política como ciência Aulas dialogadas com
1.2. Síntese da formação da e arte de negociação texto e outros (24 horas)
sociedade brasileira. dos conflitos. Estado e suportes técnicos,
1.3. Poder, poder político e sociedade modernos. como vídeo,
microfísica do poder. Relações políticas e de transparências e
1.4. Discurso e discurso poder entre os diversos PowerPoint.
político. atores e classes sociais.
1.5. Estrutura de classes e A legitimidade e a
estratificação social. sintaxe do discurso
político. A publicização
do discurso político.
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MÓDULO V
COMUNICAÇÃO 1. Introdução à De como a Aulas dialogadas com
& POLÍTICA Comunicação e comunicação é texto e outros . (24 horas)
Política: Conceitos. utilizada na conquista, suportes técnicos,
2. A Política como na manutenção e na como vídeo,
espetáculo midiático. desagregação do poder. transparências e
3. A Política dos meios A sociedade da PowerPoint.
de comunicação no “transparência” e do
Brasil e no mundo. espetáculo. Os meios
4. Comunicação e de comunicação como
democracia. partidos políticos. O
5. Comunicação e papel da comunicação
movimentos sociais. na formação e na
6. O racismo no deformação d opinião
discurso da pública. Como se
Comunicação constroem imagens
Política. públicas, inclusive dos
7. “Leituras” analíticas movimentos e grupos
de produtos e sociais. Internet, novas
mensagens técnicas e velhos
comunicacionais. dilemas na nova ordem
8. Novas tecnologias e econômica mundial.
suportes para a Perspectivas para maior
democratização no
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Comunicação e acesso político à
Política. comunicação.
9. Comunicação e
globalização.
10. Alternativas contra-
hegemônicas na
Comunicação.
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MÓDULO VI TEMA CONTEÚDO MEDOTOLOGIA DOCENTE HORAS
ATIVIDADES PRÁTICAS E LABORATORIAIS NA PRODUÇÃO E ELABORAÇÃO DE PRODUTOS COMUNICACIONAIS
1.Texto Noções práticas de Aulas práticas, a
OFICINAS DE jornalístico. produção de um partir de discussões Participação (120 horas)
COMUNICAÇÃO 2. Estrutura do produto de teóricas, com uso de adicional de
IMPRESSA, DE texto para jornal comunicação de massa equipamentos como 4 Monitores-
RADIOJORNALISMO, DE impresso. para impresso, rádio, computador, bolsistas, um
VIDEOJORNALISMO E 3. Estrutura do internet e de máquinas para cada
DE WEBBLOGS texto para teledifusão. fotográficas, especialidade.
telejornal. gravador, filmadoras,
4. Planejamento celulares com
editorial. câmeras e estúdio de
5. Pauta: o que é. gravação.
6. Apuração
jornalística para a PowerPoint e
comunidade. apresentação de
7. Pesquisa e vídeos / telejornais
trabalho de
campo.
8. Redação do
texto jornalístico
para plataformas
convergentes.
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9. Processo
editorial
(editoração
eletrônica,
impressão,
gravação, edição
etc.)
10. Veiculação
na internet dos
produtos.
11. Distribuição.
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CALENDÁRIO DO CURSO
2020 Novembro Organização da Equipe
Dezembro Divulgação massiva e Inscrições
2021 Janeiro Seleção, Matrícula
Fevereiro Início das Aulas
Março Aulas
Abril Aulas
Maio Aulas
Junho Aulas
Julho Produção de DEBATES
Agosto Oficinas DEBATES
Setembro Oficinas DEBATES
Outubro Oficinas de Produção final
Novembro Mês da Consciência Negra no
Ceao: Exibição e lançamento dos
produtos
Novembro Encerramento festivo do curso
XII. EQUIPE
1. Proponente: Fernando Conceição, líder dos grupos de pesquisa Etnomídia e Permanecer
Milton Santos, docente na Faculdade de Comunicação e no Programa Multidisciplinar de
Pós-graduação em Cultura e Sociedade IHAC. No projeto desempenhará o papel de
coordedor-geral, responsável ainda pela produção e oferta de conteúdo bibliográficos de
área interdisciplinar.
XII-I) EQUIPE A ENVOLVER
1. Pessoal técnico-administrativo lotado no CEAO, especialmente a equipe atuante na
Biblioteca, com a função de assessoria e fornecimento de material de conteúdo específico.
2. Bolsistas vinculados à discência na UFBA e voluntários da UFBA e de outras instituições
de ensino externas e do mercado, com as quais pretende-se efetivar parcerias para a
execução do curso, no uso de seus equipamentos e know-how específicos.
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Bibliografia básica:
AMARAL, Clarissa. “Controle e uso da informação: Estratégia de poder e dominação do grupo liderado por Antonio
Carlos Magalhães”. Salvador: ICI/UFBA (mimeo), 2007.
ANDRADE, OSWALD. MANIFESTO ANTROPÓFAGO.
AZEVEDO, FERNANDO. A CULTURA BRASILEIRA. (7ª ED). SÃO PAULO, EDUSP. 2010.
BOAS, FRANZ. ANTROPOLOGIA CULTURAL. RIO DE JANEIRO: JORGE ZAHAR EDITOR, 2004.
BOBBIO, N; Matteucci; Pasquino, G. (orgs). Dicionário de Política. (2ª ed.) Brasília: Editora Universidade de Brasília,
1986.
CAMINHA, PERO VAZ. CARTA A EL- REI SOBRE O DESCOBRIMENTO DO BRASIL.
CHAUÍ, MARILENE. CULTURA E DEMOCRACIA: O DISCURSO COMPETENTE E OUTRAS FALAS.SÃO PAULO: CORTEZ, 2007.
CASTELLS, M. A Galáxia da Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
CONCEIÇÃO, F. NOSSA ESCRAVOLÂNDIA – SOCIEDADE, CULTURA E VIOLÊNCIA: DO PITORESCO AO PERVERSO. SÃO PAULO: TERCEIRA
MARGEM, 2015.
_______.“POWER AND BLACK ORGANIZING IN BRAZIL”. IN REITER AND MITCHELL (ORGS). BRAZIL´S NEW RACIAL POLITICS. BOULDER,
COLORADO, USA: LYNNE RIENNER PUBLISHERS, INC, 2010. VERSÃO EM PORTUGUÊS: “CULTURA COMO ALIENAÇÃO”. IN REVISTA USP,
SÃO PAULO, 2007.
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CONTI, M. S. Notícias do Planalto. São Paulo, Companhia das Letras, 1999.
CORREIA, J.C. “Ideologia e hegemonia”. In: Rubim, A. Comunicação e Política: conceitos e abordagens.
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CUNHA, E. Os Sertões. São Paulo: Ateliê Editorial/Imprensa Oficial /Arquivo do Estado, 2002.
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ELLIS, J. M. “AS ORIGENS DO POLITICAMENTE CORRETO” IN LITERATURE LOST: SOCIAL AGENDAS ANT HE CORRUPTION OF THE
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FANON, F. Os Condenados da Terra. 2ª ed., Rio, Civilização Brasileira, 1979.
FAORO, R. OS DONOS DO PODER. SÃO PAULO: PUBLIFOLHA, 2001.
FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. Recife, UFR, 1959. Edição Cortez/IPF 2001.
FREIRE, G. CASA-GRANDE & SENZALA: INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA SOCIEDADE PATRIARCAL NO BRASIL-1. 34ª ED. RIO DE JANEIRO:
RECORD, 1992.
HOLANDA. S. B. Raízes do Brasil. (26ª ed.) São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
KUCINSKI, B. Jornalistas e Revolucionários: nos tempos da imprensa alternativa. (2ª ed.) São Paulo: Edusp. 2004.
KURZ, R. “CULTURA DEGRADA”. IN FOLHA DE S. PAULO (MAIS!), 15/03/98.
LAGE, N. A Reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. (5ª ed.) Record: Rio de Janeiro, 2005.
LEVI-STRAUSS, CLAUDE. TRISTES TRÓPICOS. LISBOA, EDIÇÕES 70, 1986.
LIMA, OLIVEIRA. D JOÃO VI NO BRASIL. (4ª ED); RIO DE JANEIRO, TOPBOOK, 2006.
ORTIZ, RENATO. A MODERNA TRADIÇÃO BRASILEIRA: CULTURA BRASILEIRA E INDÚSTRIA CULTURAL. SÃO PAULO, BRASILIENSE, 1989.
PANG, E-S. Coronelismo e Oligarquias 1889-1934: A Bahia na primeira república brasileira. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1979.
RAMOS, ARTUR. AS CULTURAS NEGRAS NO NOVO MUNDO. 4ª ED. SÃO PAULO: CIA.EDITORA NACIONAL, 1979.
RODRIGUES, NINA. OS AFRICANOS NO BRASIL. SÃO PULO: COMPANHIA EDITORA NACIONAL, 1976.
RUBIM, Albino. Comunicação & Política. São Paulo, Hackers, 2002.
SANTOS, MILTON. POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO. 6ª ED., RIO DE JANEIRO: RECORD, 2001.
SODRÉ, MUNIZ. CLAROS E ESCUROS. PETRÓPOLIS: VOZES, 1999.
SODRÉ, NELSON W. SÍNTESE DE HISTÓRIA DA CULTURA BRASILEIRA. RIO DE JANEIRO: CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA, 1976.
SKIDMORE, T. PRETO NO BRANCO: RAÇA E NACIONALIDADE NO PENSAMENTO BRASILEIRO. 2ª ED. RIO DE JANEIRO: PAZ E TERRA, 1989.
VIGOTSKY, L. Pensamento e linguagem. SP, Martins Fontes, 1988.
YÚDICE, G. A CONVENIÊNCIA DA CULTURA. BELO HORIZONTE: EDITORA UFMG, 2005.
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Estratificação Social. (6ª ed.) Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
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Sites:
https://ceao.ufba.br/
http://doxa.iuperj.br (Laboratório de Pesquisas em Comunicação Política e Opinião Pública).
http://www.unb.br/fac/mporto/hpk.html#Institutos (links sobre comunicação política).
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